TeleSéries
Grimm – Ring Of Fire
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“O demônio voltou para casa e declarou que o ar não estava puro. ‘Sinto cheiro de carne humana’”.
Quando a receita básica de Grimm – wesen + crime + Nick, Monroe e Hank solucionam – começou a ficar batida, a série da NBC apresenta uma nova criatura no mundo mitológico da série. Segundo o capitão Renard, Volcanalis é o sacerdote de Vulcano, o deus romano do fogo. É uma criatura que não é Grimm, nem wesen, como fez questão de explicar Markus, o taureus-armenta que tentou evitar mais mortes. O Volcanalis é uma força da natureza e “protege” as montanhas, as rochas e os vulcões. Quem pegar uma rocha da montanha fica sujeito a receber uma visita indesejada da criatura que muitos chamam de “demônio”.
Apesar de ser um problemão, o Volcanalis chegou na hora certa para ocupar a mente de Nick. O plot de Juliette ainda não desenrolou, mas a moça agora parece ter achado o caminho para a cura e a recuperação da sua memória sobre Nick. Depois de quase enlouquecer com tantas lembranças voltando ao mesmo tempo, e tantos “Nicks” aparecendo na sua vida, Juliette buscou ajuda com a cigana que conheceu no episódio La Llorona. Já era hora de uma solução para a amnésia da moça. Em Ring Of Fire, Nick ficou ainda mais abalado com a rejeição de Juliette após o acidente de carro, e nem Monroe, Bud, futebol e algumas cervejas conseguiram animar o “sensível Grimm”.
Enquanto isso, em Ring Of Fire, quem acabou tirando umas férias foi Hank, mas nem por isso Nick ficou sem parceiro. Além do sargento Wu, que está bem mais participativo nessa temporada, Renard foi a dupla de Nick no campo de trabalho. Nada mais conveniente nesse caso, já que o Volcanalis exigiu um conhecimento mais avançado desse mundo mitológico, e até traduções em latim.
O episódio também gastou um bom tempo mostrando o desenrolar dos planos de Adalind Schade. O propósito da moça em ficar grávida foi revelado. Ela pretende obter de volta os poderes que lhe foram tirados pelo Grimm. Agora, com um filho da realeza sendo concebido em seu ventre, Adalind está disposta a negociar. No entanto, nem só de enjoos vive uma ex-hexenbiest grávida. A moça foi levada a conhecer Stefania Vaduva Popescu, uma ebirgeleutewortfuhrerin, a rainha dos Schwarzwald Romas. Seja lá o que essa mulher signifique, depois do que ela fez para ter certeza de que Adalind carregava sangue real, é possível acreditar que talvez ela consiga dar o que a moça tanto deseja.
Ring Of Fire foi um episódio redondinho. Não trouxe nada de surpreendente, mas foi um bom episódio. Analisando um pouco melhor o desenrolar dos plots, dá para afirmar que a série tem história para queimar nesses últimos episódios da temporada e tende a fechar bem seu segundo ano.
Na última sexta-feira, a série teve sua renovação confirmada pela NBC, com 22 episódios encomendados para a terceira temporada. A história dos irmãos Grimm ainda vai dar muito o que falar na televisão. Vale a pena ressaltar, também, que a série mudou de dia na programação da NBC. A partir do próximo dia 30 de abril, Grimm vai começar a ser exibida nas terças-feiras, às 22 horas.
The Following – Havenport
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Uma das coisas que mais gosto em The Following é que a série não faz os espectadores esperarem. O seriado também não prende os personagens em inúmeras coincidências, que fazem com que uma situação já conhecida da audiência, demore para vir à tona e ser de conhecimento para todos os envolvidos na trama.
Quando Roderick e Mike participam da primeira cena de Havenport e não se cruzam, a série chega a dar uma irritada. Deu para pensar: “vai dizer que eles vão passar o episódio todo trabalhando no mesmo caso e não vão se ver?” Mas como The Following é The Following e não poupa tramas nem personagens, na cena seguinte Mike escutou a voz do xerife Tim Nelson e a associou na hora ao seu carrasco e pupilo de Carroll, Roderick.
Na review do último episódio, The Curse, falei que Carroll tinha perdido muito, mas precisava perder ainda mais para que a série novamente nivelasse as chances de vilão e mocinho. Por muitas vezes o público pode sentir pena e até raiva de Ryan. Para que isso não se tornasse uma constante e cansasse o herói do seriado, era necessário que Carroll, mesmo encantador, perdesse um pouco de sua sorte e saísse dos trilhos na sua história. Por isso, em Havenport acontece a grande virada de The Following.
Os roteiristas chamam de “twist”, a grande mudança de rumo na história de um roteiro, normalmente perto da resolução final da temporada. Em Havenport, a série da Fox também aponta para os momentos finais da primeira temporada e eleva ainda mais as expectativas com a season finale.
Além de todas essas credenciais, Havenport teve uma ótima cena no cerco ao esconderijo de Roderick e no resgate de Joey. A psicologia de mãe, utilizada por Claire, deu certo com Jacob e, na hora decisiva, ele deixou Joey aos cuidados de Ryan e fugiu do FBI. Carroll perdeu o filho para Hardy e mais dois de seus homens. Ryan obteve a maior das suas vitórias até agora e apareceu na televisão para todo mundo ver carregando Joey nos braços. Bonitinho foi a fala do garoto: “Você é Ryan Hardy? Minha mãe disse que você é um dos mocinhos”.
A ação do FBI no resgate de Joey finalmente foi boa e resultou em sucesso. No entanto, confesso que fiquei em dúvida. A escapada de Ryan com Roderick foi tudo uma encenação? Ou Donovan, Mike e Debra armaram isso já imaginando que Ryan quebraria as regras? Se The Following deixasse mais clara a primeira alternativa seria um ótimo ganho para a série, já que surpreenderia pela própria mudança de atitude de Ryan e pela concordância de Donovan em realizar essa “manobra”.
Ao final de Havenport, quando as emoções pareciam se encerrar, veio Claire. Não parecia que a personagem seria capaz de alguma reação, mas com o filho já em segurança, Claire resolveu arriscar. Ainda é impreciso dizer se a moça vai obter êxito total, mas que ela conseguiu irritar e atrapalhar os planos de Carroll como ninguém ainda tinha conseguido, ah, isso ela conseguiu.
Agora com a decisão de Joe de matar Claire, e o pior, de ter avisado isso a Ryan, é de se esperar muita movimentação no próximo episódio, The End is Near. Principalmente porque se refere ao penúltimo episódio da temporada. A season finale foi sutilmente intitulada de The Final Chapter.
Outra situação que ficou para o próximo episódio foi a louca seguidora de Carroll que fingiu se entregar para enfiar uma agulha – sabe lá Deus com o quê dentro – em Donovan. Isso mostra outra mancada do FBI, como eles viram de costas para a criminosa e saem caminhando normalmente como se estivessem passeando com um convidado? Havenport, mantendo uma sina de The Following, não poderia terminar sem uma mancada do FBI.
Apesar dessa derrapada, a série, que pode ser considerada tranquilamente uma das melhores estreias da temporada, encerra seu primeiro ano daqui a dois episódios. Podemos esperar muito dessa season finale? Sim, devemos. No entanto, tanta adrenalina pede um pouco de cautela. Muitas séries impressionaram durante toda uma temporada e não conseguiram fazer muito mais do que manter o nível no episódio final. Com o que The Following já apresentou até aqui, ela já tem todos os créditos para terminar essa temporada como bem quiser, pode até decepcionar alguns fãs, mas ninguém vai ousar deixar de seguir Ryan e Carroll.
Revolution – The Song Remains the Same
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Já nos primeiros minutos de The Song Remains the Same, Revolution apresenta o que o público queria saber desde a estreia da série: o que realmente causou o apagão, 15 anos atrás. Uma “coisa”, que talvez possamos chamar aqui de “partícula”, foi criada por Rachel e sua equipe e tem dois comandos: absorver eletricidade e replicá-la. A coisa tem o tamanho de um vírus e se reproduziu freneticamente pelo mundo de uma forma inexplicável. “Algo deu errado na Torre”, disse Rachel. “Nós acabamos com o mundo”, finalizou a mãe e cientista, que no início do episódio desistiu da parte cientista para ser só mãe.
Depois de voltar de um hiato de quatro meses e exibir dois episódios não muito animadores, Revolution deu a volta por cima com The Song Remains the Same. Além da descoberta do que causou o apagão, o beijo de Miles e Rachel fez o lado pessoal da série pegar fogo. A cena de Miles se despedindo de Rachel e achando que pode nunca mais vê-la, fez ele, mesmo relutante, beijá-la depois de um bom tempo em que os dois mantiveram esse sentimento adormecido. A cena ainda deu a entender que alguém pode ter visto o beijo escondido. Nora terá seu coração partido e Charlie vai ver o tio envolvido com a mãe. Por outro lado, desde o início da série, Charlie muitas vezes parece ver em Miles, um pai.
Outro personagem que está ficando interessante na série é Jason. Agora ele desertou da Milícia Monroe e se aliou aos rebeldes. Como Charlie não deixou que ele ficasse no mesmo grupo que ela, ele achou outra unidade rebelde para se alistar. A cena em que ele finge libertar o pai, Tom Neville, para conseguir uma informação sobre a localização da milícia foi uma sacada muito boa e um dos melhores momentos do episódio. Tom ainda consegue fugir depois – não sei como não deixaram mais guardas cuidando da cela – mas enfim.
Agora Tom está fugindo com a sua esposa, que já não aguenta mais ficar longe do filho e nem apoiar os planos de Neville. Além disso, Tom não vai mais fazer parte da milícia, mas também não será aceito entre os rebeldes. O que pode acontecer é um acordo entre Miles e Tom, para que ele conte os segredos de Monroe em troca de abrigo e de poder ficar perto do filho. Difícil vai ser os rebeldes suportarem Tom entre eles, depois de tudo que Neville fez para a família Matheson.
Entre os “crimes” de Tom, está a morte de Ben Matheson e o sequestro de Danny. Como bem lembrou Flynn no início do episódio, Neville tem dois erros graves para a milícia no seu currículo: matar Ben e perder Miles entre seus dedos. Agora, Danny é um herói para os rebeldes e isso é mais um motivo para que Neville não seja nem um pouco bem-vindo entre o grupo revolucionário de Charlie e Miles. Por outro lado, vamos combinar que mesmo que Rachel ande um pouco fora de si e revoltada, de uma coisa ela estava certa: os rebeldes deveriam ter matado Neville assim que tiveram a oportunidade.
Todos esses acontecimentos do episódio fizeram com que Rachel mudasse de ideia. Desistisse do papel de mãe e incorporasse seu lado cientista. O lado que pode garantir alguma chance aos rebeldes contra a milícia. Aaron apoiou seu plano e segue com ela em uma missão que tem tudo para dar errado. No entanto, acredito que não teremos surpresas nesse plot. Rachel e Aaron devem ter sucesso na sua missão e devem sobreviver. Miles e Charlie têm outra tarefa pela frente: tentar eliminar a ogiva nuclear que Monroe conseguiu adquirir através de Flynn – como se a situação rebelde não pudesse ficar pior.
The Song Remains the Same deu uma boa reviravolta em Revolution e pode ser o ponto chave para que a história tome um caminho mais emocionante até o final da temporada. A produção da série continua de alta qualidade, o enredo e a força dos personagens que demoraram a cativar o público e ainda precisam se esforçar mais para isso. Se o seriado vai apresentar um ritmo melhor daqui para frente, só os próximos episódios vão dizer, mas em The Song Remains the Same, Revolution conseguiu trabalhar bem, com plots interessantes, que podem sim fazer a diferença na temporada de estreia da série.
The Following – The Curse
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Carrollismo. A religião de Carroll ganhou um nome, escolhido por Debra, enquanto a agente fazia uma avaliação minuciosa dos vestígios deixados pelos seguidores de Carroll, no local de treinamento descoberto pelo FBI. Segundo Debra, o nível mais alto de Carrollismo é o suicídio, como aconteceu com Charlie. Segundo a agente, a religião, se é que podemos chamar a adoração a Carroll de religião, tem referências em diversas outras religiões, diferentes versões de pós-vida e níveis de paraíso, crenças islâmicas, mórmons e até cientologia.
Independente da força das crenças envolvendo a religião de Carroll, The Following se encontrava em um momento de sua história em que Ryan Hardy precisava reagir e Carroll devia cometer um erro. Não chegou a ser um equilíbrio de forças, mas depois de The Curse, Ryan está mais confiante e Joe enfraqueceu. Outro fator importante para Hardy, e que ele ainda nem descobriu, é que Roderick está mais perto dele que de Carroll, e isso elevou as expectativas do público para o próximo episódio, Havenport.
Enquanto isso, The Curse foi muito eficiente em manter a audiência ligada no episódio. Foi engraçadíssimo acompanhar Joe “empacado” ao escrever o perfil emocional de seu herói e ter que ligar para Ryan como se estivesse ligando para um amigo, para pedir ajuda na sua história. Mais tarde, Joe consegue arrancar de Hardy a verdade sobre como aconteceu a morte de seu pai. No final do episódio, ainda descobrimos que foi Ryan o responsável pela overdose que matou o assassino de seu pai, pouco tempo depois.
The Curse também teve ótimos desdobramentos individuais dos personagens coadjuvantes. Mike finalmente voltou à ativa, após ter parado no hospital no ataque que sofreu no oitavo episódio da temporada, Welcome Home. Mike voltou diferente, após quase ter sido morto, e chegou a preocupar Ryan e Debra. Foi violento, além do necessário em alguns momentos, e ainda sim acabou novamente quase morrendo, dessa vez pelas mãos do próprio Joe. Não podemos culpá-lo por estar um pouco traumatizado.
Jacob assumiu seu lado “quero ser um assassino” e virou um dos homens da linha de frente de Carroll. No entanto, no final do episódio, talvez um pouco tocado pela conversa com Debra, acaba ligando para seu pai. Já Roderick anda cada vez mais desprestigiado e seria muito interessante ver ele abandonar o barco e entregar Joe nas mãos de Ryan. Claire já tentou persuadi-lo e no próximo episódio Roderick vai trabalhar com Hardy, a poucos metros de Mike reconhecê-lo. Emma e Claire finalmente se pegaram no tapa, literalmente. Joe foi ignorado pela ex-mulher e acabou caindo nos braços de Emma novamente. Já temos quase um distorcido retângulo amoroso na série.
The Following vai ao ar nos Estados Unidos nas segundas-feiras, às 21h, pela Fox americana. No mesmo dia, uma hora mais tarde, a NBC exibe a série de ficção científica Revolution. Coincidentemente eu faço as reviews para os dois seriados aqui no TeleSéries. Em uma coincidência maior ainda, em The Curse o FBI descobre uma parceria que Joe firmou com um homem ligado à milícia e amigo de Roderick. O engraçado é que o homem responsável pelos reforços advindos da milícia no grupo de Joe se chama Daniel Monroe. Em Revolution, existe a Milícia Monroe, que tomou conta de parte dos Estados Unidos, depois que a energia elétrica desapareceu do planeta. Coincidência?
Curiosidades à parte, The Following vai apontando para seus últimos episódios na temporada. São 15, de acordo com o anúncio logo na estreia da série. Assim sendo, temos mais três episódios para conhecer o final da primeira temporada da melhor estreia do ano na televisão americana. Pelo menos vai ser difícil alguma série bater a sequência de ótimos episódios que The Following conseguiu construir. No início de março, a série já teve garantida a sua segunda temporada pela Fox. Agora resta aguardar ansiosamente os últimos episódios e torcer que Ryan e Joe proporcionem uma season finale apoteótica. Alguém tem dúvida de que eles conseguem?
Grimm – One Angry Fuchsbau
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“Ele cantava uma doce música em tons tão suaves, que nenhum humano podia resistir ou detectar a origem…”
One Angry Fuchsbau apresentou um wesen já conhecido dos fãs de Grimm. O ziegevolk foi uma das primeiras criaturas estranhas a aparecerem na vida de Nick, no quarto episódio da primeira temporada, Lonelyhearts. O episódio em questão se inspirou no conto do Barba Azul e tratava de um homem que hiptonizava várias mulheres e trancava elas em seu porão. Lembro que até o Monroe acabou hipnotizado pelo ziegevolk. No entanto, em One Angry Fuchsbau, o wesen em questão está utilizando o poder de seus feromônios não somente para encantar as mulheres, mas principalmente para livrar criminosos da prisão.
O ziegevolk Barry Kellog está tentando inocentar um homem que assassinou a própria mulher, o fuchsbau irritado do título do episódio. Comendo um sapo raro e nojento ele vem conseguindo multiplicar seu poder de encantamento e fazer com que as testemunhas revejam seus depoimentos. O júri também está sendo hipnotizado, só que desta vez quem faz parte dele é Rosalee. Dessa forma, não demorou muito até Monroe perceber que alguma coisa estava muito estranha naquele caso e assim Hank e Nick entraram no jogo.
Monroe e Nick lembraram do caso anterior do ziegevolk, mas Hank foi apresentado neste episódio ao wesen com feromônios poderosos. Grimm parece que está perdendo o gás também na criação de novos tipos de wesen. Em outras oportunidades, mesmo que a história do episódio não empolgasse, as características do novo wesen despertavam curiosidade. Em One Angry Fuchsbau nem os sapos como amplificadores de feromônios foram novidade.
O episódio foi um tanto sonolento e previsível, mas teve como ponto forte a participação de vários personagens regulares de Grimm. Além de Rosalee e Monroe ajudarem Nick e Hank, até o Bud participou do caso do ziegevolk. Entre as melhores cenas do episódio, estiveram a que Monroe tenta injetar o antídoto no sapo de Barry e depois quando o ziegevolk procura ajuda na loja de Rosalee e encontra toda a turma comemorando o sucesso do caso.
Grimm esteve bem melhor no início da sua segunda temporada e chegou a surpreender os fãs da série. Agora, rumando para os últimos episódios da temporada, o seriado mantém um nível médio e pouco animador. O plot da amnésia da Juliet melhorou um pouco, mas ainda assim já se tornou cansativo. O que pode melhorar os próximos episódios é o envolvimento da família real em Portland e quem sabe o retorno da mãe de Nick, que depois de muito tempo e muitos episódios, deu sinal de vida através de um misterioso e-mail.
Revolution – Ghosts
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Em Ghosts tivemos outra dose da Charlie birrenta. No início da temporada, a moça era arredia com Miles, seu tio. Agora Charlie ficou brabinha com a mãe, e somos nós novamente que temos que aguentar um episódio inteiro da moça bancando a adolescente rebelde. Assim como nos primeiros episódios da série, essa postura da personagem foi um pouco irritante. Apesar de que, devemos um desconto para Charlie depois de tudo que ela passou em Revolution. A moça também ganhou uns pontinhos valiosos quando conseguiu livrar Rachel dos capangas de Randall e Monroe.
Com ou sem desconto para Charlie, Miles continua sendo o melhor personagem da série. No entanto, não tem esse cacife todo e nem poderia segurar o seriado sozinho. Revolution está chegando na metade da temporada e fica cada vez mais difícil acreditar em uma reviravolta na série. Acredito que nessa altura do campeonato, o seriado da NBC é um fortíssimo candidato ao cancelamento e também a maior decepção da temporada.
Voltando ao episódio, Ghosts também mostrou as consequências da parceria, que não parece ser muito duradoura, entre Randall e Monroe. No lado rebelde, Miles se engaja em ajudar os que lutam pela volta dos Estados Unidos da América. O ex-general da milícia resolve recrutar antigos companheiros, que também se revoltaram contra Monroe e podem emparelhar a guerra. O primeiro recrutado começou dando trabalho, mas aceitou a proposta de Miles.
Mais algum rato de biblioteca adorou a “Library” de Culpeper, Virgínia? Adorei a sessão de Stephen King em destaque. Isso já me fez simpatizar com o Jim Hudson (Malik Yoba, o Bill Harken de Alphas), novo candidato a personagem recorrente em Revolution.
Conhecemos novos personagens e também descobrimos mais sobre antigos conhecidos. Randall Flynn foi secretário adjunto do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, mas isso até não era mais um mistério. No entanto, descobrimos o que move suas ações. Randall foi surpreendido pela morte do seu filho Edward a serviço do governo, em Cabul, no Afeganistão. A partir daí que Randall passou a trabalhar com o intuito de destruir o responsável pela morte do seu filho. Não foi à toa que para isso ele achou que precisava destruir quase o mundo todo. Randall também foi chefe de Rachel e agora pretende novamente usar das habilidades da moça para completar seu plano e “construir um novo mundo”.
Além de todas as lutas naturais da série, agora Revolution vai partir para a briga direta contra o cancelamento. Se essa luta se basear nas brigas coreografadas por Jeff Wolf (Piratas do Caribe, Capitão América) para a série, Revolution tem boas chances de continuar em uma segunda temporada. No entanto, de qualquer forma, a narrativa vai precisar ajudar. As boas perspectivas daqui pra frente são o embate entre o grupo de Miles – com o aditivo de Jim – e Randall e Monroe (juntos ou separados). Rachel também prometeu contar para Aaron tudo o que realmente aconteceu por trás do apagão e inclusive disse que vai revelar o que é a tal torre. Oremos.
PS: Revolution anda caprichando nas imagens, gostei das feitas em perspectiva nesse episódio, como a do frame escolhido para imagem destaque desta review.
The Following – Whips and Regret
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Entre velhos clichês, ressaca e telefonemas Carroll tentou impedir que seu herói desistisse de sua missão. Ryan perdeu todas as forças depois que Joey e Claire acabaram nas mãos de Carroll. A vida de herói não é fácil em The Following, as poucas vitórias de Hardy até aqui não se comparam com os sucessos de Carroll, que, além de formar um exército e recuperar a sua família, fugiu da pena de morte e da prisão, e vive confortavelmente livre em uma linda casa que o FBI não faz ideia da onde se localiza.
Mas nem tudo é desgraça na vida de Ryan. Por enquanto. Hardy ganhou uma grande amiga nos últimos episódios: Debra. A agente do FBI, que quase pareceu ser uma seguidora de Carroll durante as suas primeiras aparições, agora já se virou contra o sistema e o inútil do Donovan, e se tornou uma grande aliada de Ryan. Tanto para solucionar o caso, quanto para ser uma amiga pessoal para o ex-agente do FBI. Ri muito de Ryan atendendo a porta do apartamento de camisa e cueca e Debra se obrigando a mandar ele colocar uma calça.
Enquanto Ryan ganha uma amiga que se importa com ele, a desgraça também segue aumentando. A ex-namorada e vizinha de Hardy – e que tem até a chave do apartamento dele – Molly, volta a assombrar a vida de Ryan e mal sabe ele que a moça na realidade é uma seguidora de Carroll. Whips and Regret apresenta, através de flashbacks, que Molly pediu a Joe para ser a responsável pela morte de Ryan, provavelmente o ato final do livro pensado por Carroll.
Whips and Regret também mostrou que os seguidores de Carroll foram treinados e passaram por testes, pelo que parece, antes mesmo de se encontrarem com Joe na prisão. Molly era uma enfermeira e aproveitava sua posição para aumentar o número de mortes em seu currículo. Ela afirma que é uma assassina obstinada e já matou mais pessoas que o próprio Carroll. No entanto, duvido que Joe abra mão de ser ele o responsável pela morte de seu herói.
Molly já mostrou que é uma peça muito importante para Joe. Por outro lado, quem está perdendo a sua importância no grupo é Roderick. São cada vez mais frequentes e fortes as birras entre ele e Carroll. Roderick está cada vez mais instável e Emma e Jacob são uma bomba prestes a explodir. O condomínio de seguidores de Joe não está com uma vizinhança tão contente assim.
Não é uma surpresa que o ninho de Carroll seja cheio de pessoas instáveis, principalmente quando se conhece as coisas que cada uma delas já fez. A novidade de Whips and Regret foi a apresentação do local de treinamento dos seguidores de Carroll. As salas frias do antigo armazém já apareceram em cenas de flashback em alguns episódios, mas até então não sabíamos que lugar era esse em que Carroll “dava aulas” e nem que era um prédio grande e específico para treinamento de assassinos. O mais aterrorizante – até lembrei por um momento de The Walking Dead – foi a cela com os seguidores confinamos, fazendo a tal privação, que consiste em duas semanas de encarceramento.
Whips and Regret foi um dos episódios mais fracos da temporada de estreia de The Following. A chegada de Claire no ambiente de Joe não foi muito surpreendente e a cena de mais emoção foi o reencontro dela com Joey. A descoberta do “centro de treinamento” de Carroll foi o que de mais positivo aconteceu para a história do seriado. A chegada de Molly também deve movimentar os próximos episódios, e a parceria de Ryan e Debra deve render ótimos momentos para a série. Acredito que está na hora do FBI e Ryan assustarem um pouco Joe, a tranquilidade dele em seu esconderijo está deixando até o seriado mais tranquilo. Assim, The Following perde um pouco do que tem de melhor: seu ritmo eletrizante.
PS: Alguém tem uma teoria sobre o interesse de Carroll nas imagens de Molly fazendo sexo com Ryan? Aceito sugestões.
The Walking Dead – Welcome to the Tombs
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“E sairão; os que fizeram o bem ressuscitarão para a vida, e, os que fizeram o mal, para serem condenados…”
Pirou na batatinha. O que faltava pirar na cabeça do Governador foi pro saco em Welcome to the Tombs. A season finale de The Walking Dead inicia apresentando calorosamente um dos enigmas dos dois últimos episódios: o responsável pelo incêndio nas tumbas dos errantes. Não chegou a surpreender a revelação de Milton como o culpado, mas foi interessante o desenrolar da cena com o trabalho de câmera realizado.
O espectador ficou com a visão do olhar de Milton, a câmera se localizou como se estivesse no seu lugar e acompanhou o movimento de Milton até quando ele não tinha mais forças de manter a cabeça em pé. Fora isso, Welcome to the Tombs foi um episódio envolvente e cumpriu com sua função de season finale, apesar de muitos fãs terem aguardado algo mais arrasador para o final da temporada.
A trilha sonora de The Walking Dead preencheu momentos arrastados do episódio, como a birra do #carlchateado e a conversa de Carol e Daryl sobre Merle. Como bem foi lembrado por Carol, a atitude de Merle no episódio anterior, This Sorrowful Life, deu uma chance para a turma do presídio. Outro papo cabeça, digno de final de festa, foi a conversa entre Rick e Michonne, finalmente a moça resolveu abrir o coraçãozinho e dizer muito obrigada. Mal sabia Michonne que Welcome to the Tombs forneceria situações muito mais emotivas pela frente.
Alguns trechos e relacionamentos são importantes na construção do enredo de um seriado, mas a relação da loucura de Rick, com as visões de Lori e o provável sumiço das visões após a entrada em Woodbury e o recrutamento da população da cidade, não fazem muito sentido na construção do personagem e na sequência da história. Rick já parece ter voltado a sua sanidade mental há alguns episódios atrás e as visões de Lori poderiam ter ido embora muito antes, ou poderiam nem terem sido cogitadas. Como mencionei em reviews anteriores, a personagem conseguiu continuar assombrando a série com a sua chatice também depois de morta.
Já o Governador conseguiu convencer uma boa parte de Woodbury a atacar o presídio, mas a missão mais organizada pela raiva do que pela sensatez, levou o grupo de Philip para uma emboscada. O mais curioso é que o resultado final foi que a maioria das perdas do grupo foram fruto da própria loucura do Governador e não da mira e estratégia de guerra do grupo de Rick. Merle ajudou, Philip facilitou o trabalho e o próprio povo de Woodbury se voltou contra seu comandante. Seja onde estiver o Governador, ele não tem mais nada a governar.
Welcome to the Tombs conseguiu ser angustiante do início ao fim, principalmente nas cenas que envolveram Andrea e Milton. A positividade de Andrea chega a beirar a burrice. Ela chegou a acreditar que se soltaria e ainda salvaria a vida de Milton e – no meio do processo de conseguir pegar a ferramenta e se soltar – a moça ainda começa a dialogar sobre os motivos que a fizeram não fugir de Woodbury antes e ficar com seus amigos. Andrea acreditava que tudo poderia ser resolvido sem mortes. Em um mundo de mortos vivos esse pensamento chega a ser quase infantil.
Por outro lado, a morte da personagem não foi previsível e se transformou no ponto mais forte do episódio, surpreendeu e emocionou seus verdadeiros amigos. Andrea tinha um forte apelo para continuar na próxima temporada, mas perdê-la dessa forma enriqueceu a season finale, de uma maneira que outros pontos do episódio não conseguiram alcançar. A única “falha” na morte de Andrea é que a cena tinha tudo para que ela conseguisse sobreviver ao ataque de Milton. Ela estava com os pés soltos, já tinha livrado uma mão das algemas e ainda tinha a ferramenta ao alcance. Por outro lado, foi essa situação que intensificou a surpresa com o sucesso da mordida de Milton.
Para Rick e sua turma, o lado bom do ataque ao presídio é que o grupo de Philip fez uma boa limpa nos errantes que cercavam o lugar. A cena da fuga do grupo do Governador após o ataque chegou a ser engraçada e a loucura dele em matar todo mundo foi o ápice da insanidade total. Em todo o episódio o Governador conseguiu estar certo de uma coisa: nessa vida atual (no mundo da série) ou se mata ou se morre, ou morre e se mata.
A terceira temporada de The Walking Dead foi a melhor da série até agora. Apesar do seriado da AMC ter diminuído o ritmo após o retorno do seu hiato no início de fevereiro, os zumbis continuaram trilhando um caminho que põe a série como as mais assistidas e comentadas da temporada. Por mais que alguns pontos da season finale tenham desagradado, a próxima temporada do sucesso zumbi vai ser uma das mais esperadas na televisão mundial. O grupo de Rick cresceu, o Governador perdeu seus governados e está solto nesse mundo errante. A morte de personagens importantes também indica que novas caras devem surgir na quarta temporada e personagens pouco recorrentes serão regulares. Até lá… keep calm and shoot them at the head.
Grimm – Nameless
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“Então ele segurou o pé esquerdo com as duas mãos, mas a fúria era tanta que o dividiu em dois”.
Grimm adentrou no mundo nerd em Nameless. As cenas de preview novamente não empolgaram o suficiente, mas o episódio até que surpreendeu um pouco. Nick teve que lidar com um wesen, que além de ter garras ácidas, também era um rato de computador. A parte interessante foi ver, em uma das primeiras vezes, Hank, Nick e Renard discutindo o caso e podendo considerar abertamente a participação de uma criatura wesen na história.
Em Nameless, o caso teve ligação direta com histórias infantis e literatura. Na primeira cena do episódio uma edição antiga do livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll abre a história que será apresentada. Nas cenas dos crimes as páginas rasgadas, deixadas pelo assassino, são um enigma a ser desvendado e apresentam três autores que utilizavam nomes falsos – cada um tinha um “nom de plume”. Apesar de Nick ser um Grimm, a única semelhança que ele viu nas três páginas é que todas eram “papéis”. Ri muito.
Sorte da Polícia de Portland que o sargento Wu tem uma vida triste e solitária com seu gato, onde nas horas vagas ele devora histórias e videogames. Assim, tivemos uma aula de literatura e descobrimos que Mark Twain é Samuel Clemens, Richard Bachman é Stephen King e Lewis Carroll era Charles Dodgson. Aliás, vocês perceberam como Wu foi o grande responsável por solucionar quase todos os enigmas do episódio? Hank e Nick ficaram por fora do mundo nerd.
Fuchsteufelwild em alemão quer dizer algo como “fora de si” e realmente é o que o wesen parece, completamente maluco. A fisionomia do Fuchsteufelwild também lembrou inúmeros personagens de filmes, como duendes de diversas histórias pela criatividade afora. No entanto, pouco deu para conhecer sobre o duende de garras ácidas. Quando perdeu o pulo, o Fuchsteufelwild, que “odeia perder”, acabou perdendo a razão e também se suicidando.
Nameless foi bem sem sal, como a maioria dos episódios da segunda temporada de Grimm. Além do caso da vez, Renard recebeu uma visita de seu informante de Viena e os dois foram alvos de um atentado a bomba que deve ter despertado a atenção em Portland. A mãe de Nick nunca mais deu sinal de vida e nem o Grimm parece lembrar dela. Adalind também ficou de fora desse episódio, mas deve mostrar suas garras novamente na sequência.
O plot da amnésia de Juliette segue caminhando para uma resolução óbvia. Por outro lado, a personagem mudou a atitude, está mais participativa e tentando entender seu problema e as imagens que vê de Nick. Monroe e Rosalee toparam ajudá-la, mas o blutbad acabou falando da existência do trailer da tia Marie e despertando a curiosidade de Juliette. Descobrir a verdade sobre o mundo Grimm pode ser um choque, mas depois de tudo que Juliette tem passado nesta temporada é possível que a moça aceite com mais facilidade a realidade da fantasia… ou a fantasia da realidade? De qualquer forma preciso admitir que não fiquei muito triste com a possibilidade dela deixar Portland e quem sabe até a série, apesar de achar difícil que isso realmente aconteça.
Grimm vem perdendo o pique que teve no início da temporada e nos últimos episódios a calmaria na série se intensificou. Os casos foram de rápida solução e as histórias paralelas não desenvolveram muito. Sem falar que Nick anda pendendo para o lado do cachorro abandonado. A série pode até melhorar sem isso, mas Grimm era muito mais interessante no início da segunda temporada quando Nick andava muito mais com cara de mau.
PS: Perceberam que a Jenna era o sucesso de todos os nerds do episódio? Por pouco não encantou o sargento Wu. Formariam um belo par.
Revolution – The Stand
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Foram quatro meses de hiato depois de uma summer finale que superou as expectativas. Lembrando que, desde a estreia de Revolution, as expectativas ficaram bem abaixo do imaginado antes da exibição do primeiro episódio da série. Falo dessas expectativas, as bem baixas, essas foram superadas. Apesar de ter ficado devendo, o seriado de ficção científica da NBC tem se destacado nas cenas de ação. Seguindo o baile com a segunda fase da temporada de estreia de Revolution, explosão foi o que não faltou nos primeiros momentos de The Stand.
“A” explosão foi causada pelo helicóptero da Milícia Monroe. Sim, como acompanhamos no final do episódio anterior, Nobody’s Fault But Mine, Monroe conseguiu fazer o amplificador de energia funcionar e levantou voo com seus helicópteros que, devido ao logo da milícia, lembram muito os carros da Volkswagem. Vai dizer? Mas voltando a explosão, pareceu quase milagroso o fato de ninguém ter ao menos se machucado no ataque do helicóptero, milagroso até para os padrões hollywoodianos.
Como todo mundo sobreviveu e ninguém se arranhou – depois de libertar Danny e Rachel – Miles, Charlie e Aaron precisavam de uma outra missão em suas vidas. E essa missão veio na sequência, estimulada por uma decisão quase óbvia de Monroe. Agora que ele tem uma frota de helicópteros à disposição sua primeira atitude foi exterminar os núcleos rebeldes, que tentam restabelecer os Estados Unidos da América. Foi um massacre. Um massacre que só foi interrompido pelo grupo de Charlie e Miles, que se uniu de novo, dessa vez com outro objetivo. Aaron, o medroso oficial, tentou desestimular o pessoal e convencer todos a voltarem para casa, mas Rachel lembrou: “que casa?” A existência da Milícia Monroe impede que os americanos tenham uma casa no mundo de Revolution, principalmente quando esses americanos são da família Matheson.
The Stand foi um episódio infeliz para as famílias. Jason Neville finalmente se rebelou, discordou das ordens de seu pai e acabou expulso da Milícia. Ainda assim ficou no lucro, pois pelas ordens de Monroe, ele deveria ter sido morto pelo próprio pai, Major Neville. Não foi agora, mas acredito que em breve – e é quase uma obviedade – que Jason se junte ao grupo da resistência rebelde ao lado de Charlie.
Já a família Matheson teve uma perda mais significativa no episódio. Danny sempre foi um dos personagens mais sem graça da série, mas aos poucos, e bem aos poucos, foi crescendo nos últimos episódios. A sua morte foi heróica e isso eleva o peso do personagem na série, mas não podemos acreditar que Danny fará muita falta. O personagem foi significativo, caracterizou o objetivo principal dos protagonistas da série nos dez primeiros episódios e no décimo primeiro foi o responsável pela destruição do amplificador de energia de Monroe. O equipamento responsável por todo o exagero de força que a Milícia impunha. Danny, embora ter cativado pouco, foi um personagem significativo.
O que pode dar um plus a mais nessa segunda parte de Revolution é… senti um climinha pegando entre o Miles e a Rachel? Babado. Adorei, até porque do jeito que a história se desenvolveu é bem possível que eles tenham tido algo quando estavam os dois juntos nas dependências da Milícia Monroe. Também não empolgou nada o romance dele com Nora, na última vez que ela o beijou – e na frente de Rachel – ele até abriu os olhos! Outro adendo interessante nesse episódio de Revolution é a primeira aparição de Leland Orser (de E.R.) como John Sanborn, um cientista especialista em armas – adorei o tal canhão sônico. Gosto muito do ator, espero que o seu personagem se torne recorrente. Aliás, o que não falta em Revolution são grandes atores, vamos torcer para que os personagens cheguem mais a altura de quem os interpreta.
Como aconteceu com Danny, às vezes os personagens não são grandes, mas são significativos. Danny representou um objetivo inicial e quando esse objetivo foi alcançado ele foi o responsável pelo estabelecimento de outra meta: matar Monroe e acabar com a Milícia. Agora é esse o objetivo de Charlie, Rachel, Miles e Aaron. Por Danny.
Do outro lado de Revolution, Monroe recebe o reforço do visitante que dirige o Cutlass Ciera, Randall Flynn. Personagem que ainda tem muitos segredos a serem revelados na série. No entanto, nenhum deles deve ser mais misterioso do que aquela luzinha que Rachel tirou da barriga de Danny. Revolution ainda tem muita história para contar e precisar contá-la bem. A série acaba de partir para o caminho que leva até o final da temporada e nesse período a guerra é entre renovação e cancelamento.
The Following – Guilt
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Culpa. De quem é a culpa? Guilt não mostrou o mesmo envolvimento que todos os outros episódios da série até aqui, mas a quem vamos culpar? Talvez ao fato de que o episódio não conseguiu surpreender muito. Desde o final do último episódio, Love Hurts, ficou evidente que Claire seria pega em Guilt. E não pega por Ryan no sentido bom da coisa, o que também aconteceu, enfim. Apesar de eu ter torcido durante todo o episódio para que The Following me surpreendesse, dessa vez isso não aconteceu.
Outra situação que foi repetitiva foi o fato de não deixarem Ryan entrevistar o seguidor preso de Carroll, nesse caso, Amanda Porter. Pelo menos foi engraçadíssimo acompanhar as informações que ela estava passando ao FBI: “ela é de peixes, o filme preferido é Diário de uma Paixão, ela defende a pena de morte, é criacionista, gosta de soft rock dos anos 70 e odeia manteiga de amendoim, leite integral e Anne Hathaway…”. Ri muito.
Ryan ainda precisou convencer Donovan a deixar ele ir até o encontro de Claire. Foi ridículo Donavan sugerir que Hardy ligasse para Claire logo depois deles descobrirem que a segurança das ligações não era tão segura assim. Desse jeito vai ficar difícil o FBI virar o jogo para cima de Carroll, principalmente porque deixam Ryan de lado. Não foi à toa que no final de Guilt, Hardy diz a Carroll que desiste. Talvez essa decisão tenha algo a ver com o fato de que doeu em Ryan ver Claire optando a se entregar a Joe. A desistência de Hardy também pode ter algo a ver com tentar atrapalhar a história de Carroll, já que Joe precisa de seu herói. De todas essas alternativas acredito que a mais sensata é que Ryan perdeu suas forças em Guilt. Perdeu a última força que o fazia continuar e agora resta esperar que Whips and Regret traga alguma coisa que faça a história do novo livro de Joe, equilibrar o enredo para o lado de Hardy.
Guilt mostrou também que Carroll está de olhos abertos com Roderick, e não aceita mais erros. O andar da carruagem mostrou que Joe estava certo. Não foi nada fácil capturar Claire e provavelmente o grupo de Carroll só conseguiu a façanha porque a moça resolveu cooperar. Enquanto isso, mais amigos de Ryan entram na dança, pessoas com as quais ele se importa e tem medo que elas entrem na sua maldição da morte.
Gostei muito do Tyson, torço que ele se recupere e ganhe espaço na série. Também estava gostando do agente Ferguson, que estava de guarda costas de Claire, só não entendi porque ele ficou esperando os bad guys bem atrás da porta, é… não deu muito certo. Enquanto a coisa para o lado do FBI só piora, Carroll descobre que tem dois seguidores que eram da milícia, e eles possuem mais conhecimentos que militares ou os próprios policiais do FBI. Que maravilha.
Guilt também apresentou Molly, uma ex-namorada de Ryan que é amiguíssima de Carroll. Às vezes parece que a situação de Hardy não tem como piorar. Por outro lado, não entendi no episódio porque Ryan não pediu reforços depois que descobriu que eles haviam sido rastreados pela equipe de Joe. Que mal haveria em chamar o FBI – por mais desastrados que fossem – para ajudar, sendo que o esconderijo já não era tão escondido assim. Poderia não ter dado tempo para a chegada do reforço, mas poderia ter sido uma ajuda de grande valia.
Apesar de não ter se dado bem na parte tática, finalmente Ryan se deu bem com Claire. Claro que foi bem comum ele ter conseguido se declarar para ela, e vice e versa, um pouco antes de perdê-la. No entanto, isso também garante mais emoção no contexto da história. Agora Ryan perdeu Claire e Joey. Este último, em um ótimo trabalho do ator Kyle Catlett, vem cada vez mais encantando em The Following. Agora Joey começou a cair no encantamento de Carroll, da mesma forma que acontece com seus seguidores, Joe sabe como cativar.
Enquanto isso, como se não fosse possível pirar mais na batatinha, Jacob está vendo a assombração de Paul e mostrou para Emma que não é mais aquele homem praticamente inofensivo que ela conheceu: “eu já matei agora. Matei meu melhor amigo por causa de você. Eu tomaria cuidado se eu fosse você”. Ferrou Emma.
Guilt termina dando mais um show de trilha sonora e mostrando que a desistência de Ryan fez Carroll lembrar que Hardy ainda não se tornou o homem que precisa ser, segundo Joe. Mas que homem é esse que Joe acredita que Ryan precise ser? Hardy acaba passando mais uma noite com um amigo no hospital, Mike ainda não se recuperou, e Joe está sentado, à luz da lareira, tomando um vinho e aguardando por Claire. A história de The Following, a história de Carroll, não se baseia em heróis felizes.
The Walking Dead – This Sorrowful Life
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Depois do hiato no meio da terceira temporada, This Sorrowful Life foi o melhor episódio apresentado por The Walking Dead até agora. Merle foi a figura central do episódio, ele e Michonne. Mas ainda assim o irmão mais velho de Daryl roubou a cena. A série deixou para mostrar a saga de Andrea nas mãos do governador para a season finale, Welcome To The Tombs, que vai ser apresentada hoje nos Estados Unidos.
A morte de Merle entra para a lista das mais marcantes da série, talvez ele e Lori fiquem entre as duas mortes mais impressionantes. Merle era um personagem odiado, mas o carinho de Daryl por ele e a tentativa de Merle, em alguns momentos, de ser uma pessoa melhor para Daryl, fazia o público desconfiar se ainda existia uma esperança no homem de uma mão só.
This Sorrowful Life apresentou a vida dolorosa de Merle e sua saga durante o episódio mostrou várias pessoas tentando entender o que ele era, de que lado ele estava e do que seria capaz. O ponto mais interessante foi como vários personagens serviram de espelho para que Merle repensasse quem era, quem queria ser e o que podia fazer para recuperar o respeito do irmão e seu lugar no grupo de Rick.
Daryl tenta conversar com Glenn para que este perdoe o seu irmão, mas Daryl acaba percebendo como é difícil para alguém conviver com as maldades que Merle fez. Já a conversa de Rick e Merle é uma das mais intrigantes. Rick questiona Merle se ele pensa nas coisas que faz, nas atitudes que toma, mas logo depois conta para ele o plano de entregar Michonne ao Governador. No mínimo, algo controverso. O próprio Merle ri da situação e faz Rick pensar melhor na sua decisão.
Assim como Merle, o público não esperava que Rick seguisse em frente com o plano e a maior surpresa foi que o fantasma de Lori voltou para assombrar o marido e lembrá-lo de que ele não faria o que achava que estava prestes a fazer. Mesmo com a desistência de Rick, Merle adiantou seu plano, mas inúmeras interferências de personagens como Carol, Daryl, Rick e Michonne fizeram diferença na sua cabeça. Depois de tentar ligar um carro e ativar o alarme do automóvel – que chamou a atenção de inúmeros errantes que quase mataram ele e Michonne – Merle teve uma ideia.
Calafrios. Foi o que deu para sentir quando o big brother de Daryl se trancou dentro do carro e usou o som do automóvel para juntar inúmeros errantes e levá-los até Woodbury. Foi uma pena que Merle não conseguiu atingir mais inimigos antes de ser achado pelo Governador. Apesar de ter sido um dos personagens mais irritantes da série – pela maldade e não por ser um personagem ruim – foi triste ver Merle como um zumbi e muito mais triste ver Daryl tendo que matar o irmão. Com certeza, uma das cenas mais tristes e marcantes de The Walking Dead. Pelo menos Merle conseguiu garantir o tão desejado uísque nos seus últimos minutos de participação na série.
A season finale de hoje promete vários desdobramentos. Se Merle sozinho conseguiu abater oito homens de Woodbury, porque não acreditar que Rick e sua turma têm maiores chances. Ainda mais agora que o ódio em relação ao Governador aumentou bastante. O que vai acontecer com Andrea na sala de tortura de Philip? De que lado ficarão Tyreese e Sasha? Quem foi o responsável pelo incêndio nas tumbas de errantes do Governador? Como ficará o relacionamento de Michonne com Rick?
Todas essas questões esperam respostas em Welcome To The Tombs e The Walking Dead promete mais uma ótima season finale. Rick deu um discurso no final de This Sorrowful Life que lembrou o velho Rick e mostrou quem é o herói e quem é o vilão da série. O líder da turma do presídio afirmou que ele não é um governador, ele não é o motivo de todos ali ainda estarem vivos, o verdadeiro motivo é a união do grupo. Rick disse que todos permanecerão juntos e juntos irão decidir se fogem ou lutam. A votação também ficou para o próximo episódio, mas quem tem dúvidas sobre o resultado? Finalmente chegou a hora, Rick X O Governador. Que The Walking Dead não nos decepcione. Boa season finale para todos.
Nuvem de Séries
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