TeleSéries
Revolution – Children of Men
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Esperava-se muito mais da explosão da bomba de Rachel, mas não foi dessa vez. Além do plano da moça ter dado muito errado… ou não, ela ainda foi responsável por abrir as portas da Torre à Milícia Monroe. Rachel queria matar Sebastian, mas não estava tão disposta a morrer como tentava aparentar e o próprio tenente foi o responsável por “jogar tudo isso na cara da sociedade”. Rachel precisou assumir que Monroe tinha razão sobre ela e ainda teve que se valer de um acordo de trégua com o general da Milícia para tentar sobreviver à Torre e salvar Charlie.
Ah, a Torre. Local de tantas surpresas para os fãs de Revolution. Confesso que eu já aguardava coisas muito mais assustadoras escondidas sobre aqueles doze andares abaixo do solo. No entanto, as pessoas que se dispuseram a guardar a Torre são curiosas e o armamento que elas utilizam é mais interessante ainda. As armas, que não precisam mais do que um tiro para literalmente acabar com uma pessoa, são só o começo do que o 12º pode esconder.
Enquanto isso, Jason e Tom acabam ficando para trás na hora da equipe de Miles dar o ar da graça e invadir a Torre comandada por Aaron. No entanto, o que parecia o fim para os dois antigos membros da Milícia acabou virando uma oportunidade de criar uma rebelião contra Monroe. Confesso que achei difícil acreditar que a Milícia realmente deixaria os dois vivos assim tão facilmente. Mas o comando do grupo foi desmontado por Monroe e os atuais comandantes não são tão confiantes de suas ações. Uma prova disso é que o plano de Tom mostrou estar no caminho certo. Resta saber se ele voltar ao comando da Milícia, se ficará ao lado de Miles ou se voltará contra tudo e contra todos.
Independente de que lado se está, as armas de Revolution aparecem cada vez mais poderosas e a energia já não é um artigo tão em falta assim. O que falta na série é um pouco de chamego, e nos aproximando do dia dos namorados vale lembrar que Children of Men mostrou que Miles não consegue mais esconder o que sente por Rachel. Até Tom e Nora já perceberam isso. Falta descobrir a opinião de Charlie sobre o assunto.
Enquanto a moça não descobre sobre o passado da mãe com o tio, ela acaba mesmo tendo a vida salva por Monroe. Já Miles e seu antigo amigo de infância acabam frente a frente novamente, bem melhor armados dessa vez e com poucas chances de errar o alvo. Mas o que deve nos reservar a Season Finale da primeira temporada de Revolution? Vamos conhecer o que se esconde no 12º andar? Apesar dessas dúvidas talvez não resultarem em boas surpresas, a série da NBC conseguiu construir uma boa história na sua estreia. O seriado começou fraco, mas construiu um ritmo bom de roteiro, seus personagens cresceram e a série já está entre as boas estreias do ano. Já vale acompanhar a segunda temporada.
Grimm – Goodnight, Sweet Grimm
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“Revoadas de anjos cantam e te acompanham em teu repouso”.
A onda zumbi continua solta em Grimm e pelo visto não vai acabar tão cedo. Apesar de Rosalee ter o antídoto para o veneno do wesen Cracher-Mortel – assim como ela tem antídoto para quase tudo que já apareceu de estranho em Portland – o encerramento da história ficou para a próxima temporada. Mesmo com a presença da família real na cidade e o sucesso que as histórias de zumbis sempre conseguem alcançar, a Season Finale de Grimm ficou fraca, pela metade, apesar do ótimo cliffhanger. Acredito nisso porque pouca coisa aconteceu no último episódio da temporada.
Uma boa Season Finale pode deixar o ápice dos acontecimentos para a próxima temporada, usando o recurso de roteiro chamado cliffhanger para que a audiência fique angustiada até a nova estreia. No entanto, para que o recurso possa ser usado sem medo, é necessário que o episódio final forneça outros atrativos para que seus 40 minutos façam valer a pena, como uma Season Finale digna precisa ser. Infelizmente, Goodnight, Sweet Grimm não teve muito sucesso nessa parte, apesar de ter sido um episódio que teve seus pontos positivos.
Um dos pontos mais interessantes do episódio é, obviamente, os zumbis. Apesar de já serem personagens batidos no cinema e na televisão, os zumbis de Grimm tem um diferencial: eles não andam se arrastando como se estivessem bêbados, eles são ágeis, rápidos e espertos. O que, vamos combinar, dificulta muito na hora de enfrentar essas criaturas. Principalmente quando várias se juntam no mesmo espaço e, como muito bem lembrou Nick, são pessoas inocentes, envenenadas pelo Cracher-Mortel. Por esse motivo não dá para simplesmente acabar com ela em grupo, é preciso capturar uma por vez e aplicar o antídoto individualmente.
Essa organização toda não foi possível no final do episódio, mesmo com Rosalee tendo o auxílio de Juliette pela primeira vez. Como a moça é veterinária, acabou caindo como uma luva na equipe de Nick, que cresce cada vez mais. Ainda bem que o grupo do Grimm andou aumentando, porque é somente com a ajuda dos amigos que ele vai conseguir se livrar do Cracher-Mortel. Aposto que quem vai entrar forte na próxima temporada salvando Nick, é Renard, vamos torcer por ele. Enquanto isso, só achei meio fraco o fato de Nick ter sido pego pelo Cracher-Mortel, sendo que ele superou outros wesen que pareciam muito mais perigosos como o dois ceifadores, o Mauvais Dentes e o Nuckelavee. Por outro lado, vale lembrar que a armadilha que foi montada é realmente respeitável.
Enquanto em Portland os zumbis se divertem, muito longe dali Adalind segue seu plano e parece que finalmente a moça deu sorte. Com a ajuda da cigana estranha, Adalind parece que vai conseguir recuperar seus poderes. A que preço? O bebê com sangue real que cresce em sua barriga. Resta saber se Renard ou as famílias reais vão deixar que o plano se concretize. Muita coisa ainda pode rolar nesse plot, mas finalmente ele deu uma guinada interessante na série e foi uma das maiores surpresas da Season Finale da segunda temporada.
“Ué, vamos lá! Você sabia que isso aconteceria!” A ironia de Grimm mostra como o cliffhanger foi planejado e se tornou um recurso de sucesso. Nick terminou a temporada dentro de um caixão e nas mãos da família real. Monroe, Juliette e Rosalee estão cercados por uma horda de zumbis e Renard e Hank não fazem ideia do que está acontecendo. No entanto, é justamente nesses dois que reside toda a esperança dos fãs de Grimm. A Season Finale da série poderia ter sido muito melhor, é verdade, mas conseguiu encerrar relativamente bem a temporada e manter o público fiel para o próximo ano. Aguardemos o retorno dos zumbis então, e claro, de Nick, Juliette, Rosalee, Monroe, Hank e Renard.
Revolution – Clue
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Na medida em que Revolution vai chegando aos episódios finais da temporada, a série também vai justificando sua renovação. Clue foi um dos melhores episódios do seriado até agora. Finalmente “A Torre” entrou no mapa da série e Monroe, Rachel e Miles se focaram em um mesmo objetivo: chegar ao local. Enquanto isso, Clue mostra a jornada de cada um deles e também apresenta um aperitivo do que os espera dentro da tal Torre. A surpresa que ficou reservada para o final da temporada tem tudo para que seja possível a construção de um roteiro muito rico, principalmente para quem é fã de ficção científica.
O episódio também trouxe reviravoltas sequenciais. Como a decisão de Sanborn de levar Nora até Miles e a ótima parada para abastecer o helicóptero. As cenas me lembraram o jogo Detetive e aqueles filmes de suspense, onde acontece uma morte em uma mansão e todos os presentes no local viram potenciais suspeitos de uma hora para outra. A desconfiança pairou sobre todos os que estavam presentes e até Nora achou que poderia ser a assassina, isso devido às drogas que recebeu na Milícia. O roteiro foi bem construído, jogando a suspeita de um personagem a outro, até um desfecho bem surpreendente. Ótimo jogo de roteiro em Revolution.
Enquanto isso a vida pessoal dos personagens continua de mal a pior. A desgraça é tanta na vida de Miles que quase já dá pra começar a ficar com pena dele. Tom Neville é outro, primeiro era um personagem a ser odiado e agora seu jeito sarcástico faz dele até divertido. Já é agradável tê-lo entre os acontecimentos principais da série e acredito que um embate direto entre Monroe e Miles tem muito a crescer com a presença de Tom.
Sorte que Revolution tem um elenco encorpado. Clue teve uma perda significante de personagens e achei uma pena a morte de Sanborn, simpatizava muito com o personagem e gostaria que ele ficasse mais tempo na série. Jim fez um estrago na equipe de Miles, sua traição foi uma surpresa, mas sua atitude tem sentido. Jim não queria ter se juntado novamente a Miles, foi praticamente obrigado. Sua atuação ao lado de Miles na Milícia Monroe não trazia boas lembranças e, além de tudo, Miles fez os soldados da Milícia encontrarem a localidade onde Jim vinha se escondendo e levando uma vida pacata. Essa nova vida que Jim estava levando também foi a causa da traição. A Milícia Monroe capturou a esposa de Jim, Sophie, e dessa forma obrigou ele a tentar matar Miles, Sanborn, Tom e Ramsey.
Miles levou a pior no enfrentamento direto com Jim. Quem acabou salvando o dia foi Jason, bem magoadinho por ter sofrido a desconfiança dos colegas de indiada, principalmente de Charlie. Miles foi buscar Jim porque ele era bom para treinar o seu exército. No entanto, foi com essas habilidades que Jim desfalcou a equipe de Miles e quase o matou.
Depois de algumas baixas e com o mistério resolvido, Nora assumiu o conserto do helicóptero e Miles se responsabilizou por fazê-lo voar. Destino? A Torre. Miles pode até achar que já teve problemas suficientes, mas isso só porque ele não sabe do plano de Rachel. A ideia dela pode não ter sido brilhante, já que é muito difícil que Rachel consiga sair viva do acampamento da Milícia, mas ela protagonizou uma cena que deixou os fãs da série sedentos pelo próximo episódio.
Grimm – The Waking Dead
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“Papa Ghede é um cara bonito com seu chapéu e casaco preto. Papa Ghede vai ao palácio! Deixarei que ele coma e beba quando ele voltar!”
Em 1968 o filme A Noite dos Mortos Vivos, de George Romero, marcou época e garantiu um espaço no coração de muitos fãs do gênero de terror. O filme não foi o primeiro a trazer para as telas o apocalipse zumbi, mas foi o que mais difundiu a lenda dos mortos que voltam à vida com sede de sangue. Depois de Romero, a televisão e o cinema não deram muita folga aos mortos-vivos e a série The Walking Dead foi o grande estouro zumbi dos últimos anos.
Na carona do seriado da AMC, diversas outras séries se divertiram com roteiros com zumbis de diversos tipos diferentes. Grimm não poderia ficar de fora dessa, e é lógico que na série os zumbis estão ligados diretamente ao mundo wesen. The Waking Dead tratou da história de Papa Ghede. A lenda em torno desse nome diz que ele foi o primeiro homem que morreu e tem o controle do que acontece no mundo dos vivos e dos mortos. Papa Ghede é conhecido por ser um homem baixo, moreno, com uma cartola na cabeça, um charuto na boca e uma maçã na mão esquerda.
Na história do episódio, Hank e Nick vasculham os livros do trailer e acham a história de um wesen ligado ao vodu. Conhecido como Baron, a criatura já recebeu diversos nomes como Samedi, Cimitiere, LA Croix e Kriminel. Baron é líder da família Guede de Loa, uma das divindades vodu que aceita aqueles que morreram no reino dos mortos. Um antepassado de Nick se confrontou com o wesen, conhecido como Cracher-Mortel, e descobriu que a criatura tem um cuspe que induz a vítima para um transe como a morte.
Enquanto coisas muito estranhas continuam acontecendo em Portland, outras vão voltando ao normal. O casal Nick e Juliette, agora ambos com as memórias em dia e longe de encantamentos, voltaram a conquistar a minha simpatia. O plot da amnésia da moça se arrastou demais e o público esperou praticamente toda a segunda temporada para conhecer o desfecho do problema ocasionado pela hexenbiest Adalind. Durante este período, a personagem de Juliette ficou muito sem graça e isso também atrapalhou a química entre ela e Nick. No entanto, agora que Juliette tem conhecimento sobre o mundo wesen, as coisas parecem melhorar. Já foi muito divertido acompanhar Juliette conhecendo as verdadeiras feições de Rosalee, Bud e Monroe.
Um plot que está bem chatinho e não vem rendendo muita coisa é a gravidez negociada de Adalind. A moça pode ter sido uma hexenbiest, mas não é preciso ser um Grimm para perceber que ela não é muito esperta. Adalind se envolveu com duas mulheres muito perigosas e com os dois irmãos da realeza. Ela pode estar achando que vai fazer um bom negócio e conseguir seus poderes de volta, mas o plano dela não parece nada bom e nem próximo de dar certo. De qualquer forma o desenrolar dessa história não deve passar dessa temporada.
Com tantas coisas se afunilando em Grimm não podíamos estar mais próximos da Season Finale da série. O estranho wesen Cracher-Mortel está na cidade e já tratou de montar seu exército de zumbis. Toda essa organização não parece ser à toa, já que a família real também está em Portland. O irmão de Renard, Eric, chegou na cidade e, quem diria, é muito amigo do wesen fazedor de zumbis. Algo me diz que a Nick e sua equipe terão muito trabalho pela frente. Como diria Wo, “isso está ficando estranho demais, mesmo para Portland”.
Revolution – The Longest Day
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Quando Miles mudou? A cada episódio que passa, Revolution faz o espectador levantar esse questionamento. O que fez Miles largar a Milícia Monroe? Que o melhor amigo dele pirou na batatinha e queria matar todo mundo nós já sabemos, mas Miles pareceu, pelo menos por um tempo, ser tão malvado quanto Monroe. No entanto, de uma hora para outra, ele resolve deixar de ser o “açougueiro de Baltimore”, abandonar a Milícia e se esconder atrás de um balcão de um bar.
Miles mudou, e muito. O fato, em específico, que o fez mudar e abandonar a Milícia ainda não foi revelado, mas Miles segue mudando. Miles muda a cada dia que seu amor por Charlie faz ele ser mais humano e abdicar de qualquer segurança para salvá-la. Soubemos em The Longest Day que o relacionamento mal resolvido entre Miles e Rachel vem desde antes de Ben, e é mesmo possível que no final das contas Charlie seja filha de Miles, e ele até já saiba disso. Seria um grande desenrolar para o seriado.
Miles acabou até contagiando Tom Neville, quem diria. O amor estava no ar em The Longest Day e Tom se juntou a Nora e Miles na procura por Charlie e Jason. Tom acabou dando a vida para salvar o filho e… continuou vivo. Neville não morre tão fácil em Revolution, vamos combinar. O amor também contagiou Jason e Charlie que estavam há tempos devendo um beijo ao público. Foi sem graça e sem emoção, mas a empacação do casal estava merecendo um desdobramento. A emoção ficou por conta de Tom, que derrubou quatro soldados da Milícia, mesmo carregando Jason e posicionado de costas para os inimigos. Baita cena.
Enquanto isso, no outro lado da história, Aaron e Rachel seguem com o dilema do “me abandona” e do “eu não vou te abandonar”. Como os dois não entraram em acordo, milagrosamente a dupla encontrou uma loja de equipamentos de informática, e mais milagrosamente ainda, Aaron conseguiu reprogramar aquela cápsula que estava no corpo de Danny. A cápsula assustadoramente “consertou” a perna de Rachel. Aí vamos combinar que a desgraça acompanha a vida de Aaron. Além de perder a mulher, ele descobre que está envolvido no esquema da falta de energia, ele e Rachel são capturados por um grupo de pessoas armadas, Aaron tenta ajudar a família, mas Rachel ataca um deles e ameaça ir embora deixando o gordinho do Google para trás. Ninguém merece, nem mesmo o azarado do Aaron.
Outro que anda cada vez pior de amigos é Monroe, mas como percebemos, ele é o problema e não seus amigos, ou a falta deles. Depois de sua obsessão por matar Miles, Monroe também adquiriu uma desconfiança por todos que o rodeiam. Por fim, acabou desconfiando de uma das poucas pessoas que ainda se importavam com ele, Jeremy Baker. Além de um personagem muito interessante, Revolution também perdeu a participação de um dos melhores atores da série, o sempre presente na sua televisão, e em praticamente qualquer seriado, Mark Pellegrino.
The Longest Day terminou e mudou mais um pouco os personagens. Miles mudou ainda mais depois do abraço apertado de Charlie e da dor de perder Nora. Monroe descobriu que Jeremy estava certo e talvez seja ele mesmo destinado a ficar sozinho. Aaron e Rachel mudaram também, mudaram até o sentimento de um para com o outro. Jason e Charlie se aproximaram. Tom mudou, e muito. Até fica envergonhado ao ver o filho beijando a menina por quem está apaixonado. Revolution vem dando razão ao seu nome e causando uma revolução, até mesmo dentro de seus personagens.
Grimm – Kiss Of The Muse
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“Me diga oh Musa, a partir de qualquer fonte, você pode conhecê-los”.
Kiss Of The Muse contou, entre outras coisas, com o ilustre retorno do parceiro de Nick, Hank Griffin. Sua volta deixou mais óbvia o motivo da saída estratégica do ator Russell Hornsby há dois episódios atrás. Uma perna quebrada fez com que os roteiristas se esforçassem para garantir um tempinho de recuperação para Russell, e fizeram um bom trabalho.
Em Ring Of Fire o ator saiu de férias no início do episódio – estrategicamente empurrado pelos colegas para fora da Delegacia com a cadeira de rodas do escritório. Russell ainda ficou de fora da série no episódio Endangered e voltou em Kiss Of The Muse, de muletas, mas pronto para enfrentar todos os percalços, que ser amigo de um Grimm oferece.
De cara, Hank já presenciou a resolução de uma história que estava esperando há muito tempo para ser solucionada. Apesar do plot que contou a perda da amnésia de Juliette ter durado tempo demais e desgastado a paciência, ele foi lindamente encerrado neste episódio, ou parcialmente encerrado. Ainda precisamos acompanhar o andamento do relacionamento de Nick e Juliette depois que ela se lembrou que é apaixonada por ele.
A lembrança do amor que Juliette tem por Nick foi fundamental para solucionar o caso de Kiss Of The Muse. Nick foi vítima de uma Musai, uma wesen que tem nos lábios uma substância psicotrópica capaz de enlouquecer a pessoa que é beijada por eles. O encantamento não tem antídoto. A aposta de Rosalee para a cura de Nick, foi no amor entre ele e Juliette. A cena final foi mais que bonitinha, até eu que já estava enjoada do casal preciso admitir.
Enquanto Nick ficava se encantando pela Musai Khloe Sedgwick, foi muito engraçado ver Monroe e Juliette preparando um jantar para o Grimm na mesma hora. O encantamento que atingiu Nick foi tão forte que ele marcou os dois jantares e esqueceu de comparecer aos dois. Mas ficar com fome não era a maior preocupação do Grimm. Se não fosse pelo ótimo time que o acompanha, seria muito difícil ele ter se livrado dessa, e olha que nesse caso entraram em campo Rosalee, Monroe, Hank, Renard, Juliette e até o Wu, mesmo sem saber o que realmente estava acontecendo.
Uma das melhores cenas de Kiss Of The Muse foi quando Hank e Monroe levam Rosalee pela primeira vez para conhecer o trailer da tia Marie. Além de visitar o “museu de Wesenologia”, Rosalee pode ouvir Monroe traduzir a história de um dos livros do trailer, escrita por um antepassado de Nick, sobre uma Musai. O wesen tem como principais vítimas grandes artistas e na história contada no livro da tia Marie, Gauguin e Van Gogh tiveram grandes problemas com uma em 1888.
Kiss Of The Muse foi um ótimo episódio, um dos melhores da temporada e encaminha o encerramento de mais um ano da série. Já renovada, Grimm termina a segunda temporada bem mais encorpada do que encerrou seu primeiro ano e tem todas as credenciais para construir uma ótima continuidade da sua história. Os personagens estão cada vez mais carismáticos e agora até Juliette vai ficar por dentro do mundo wesen. No próximo episódio, os zumbis vão invadir Portland.
Revolution – The Love Boat
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A grande novidade de The Love Boat é o retorno de Tom Neville ao primeiro escalão da série, dessa vez ao lado dos rebeldes e da Federação da Geórgia. Tom foi mandado pela presidente para trabalhar ao lado de Miles e a reação de Matheson foi um esperado “ – só pode ser brincadeira”. Neville é chato mesmo, o ótimo trabalho de Giancarlo Esposito deixa o personagem muito irritante, daqueles que a gente torce contra o seriado inteiro. A história que vai guiar o episódio começa quando Tom se junta a Miles com a missão de capturar o cientista Ethan Camp, que está desenvolvendo uma arma com antraz para a Milícia Monroe.
O episódio também mostrou um Miles mais parecido com o General Matheson, do que com o Miles, tio de Charlie. A primeira cena já apresenta Miles autorizando a execução de um soldado da Milícia. Em The Love Boat, Tom e Miles arquitetam o sequestro do cientista responsável pela arma de antraz, e também de sua família. Enquanto é muito ruim ver Miles pendendo para o ladro negro da força, foi bom ver ele defendendo Charlie de Neville.
No entanto, proteção nenhuma de Miles garante a ele o apreço de Charlie. Ela não gostou nada de ver o tio fazendo com o cientista a mesma coisa que Monroe fez com sua mãe. Miles sabe disso, mas está tão desesperado em parar Monroe, que não quer mais correr riscos de ver sua família, sua cidade e as pessoas que ama, serem destruídas pela Milícia. Charlie, Nora e Jason tiveram que mostrar com as próprias mãos que estão muito engajados em mostrar que é possível enfrentar essa guerra sem destruir outras famílias.
O plano de Charlie não deu exatamente certo e eles só foram salvos – ironicamente ou devido às coincidências que só acontecem na televisão – pelo ataque da Milícia Monroe. Como vaso ruim não quebra tão fácil, apesar de ter sido deixado para trás, Neville sobreviveu ao ataque da Milícia e voltou para enfrentar Miles. No entanto, o tio de Charlie estava mais para o Miles que conhecemos do que para o General Matheson e não restou muito mais para Tom, do que ouvir que Miles é muito mais esperto que ele. Ri muito.
Enquanto isso na Nação das Planícies, Aaron e Rachel vão se virando, apesar dos inúmeros contratempos. O caminho até a Torre se mostrou muito complicado, principalmente pela falta de suprimentos. Em The Love Boat, Aaron se mostrou mais que um ótimo amigo ao cuidar do ferimento de Rachel, mas a situação deve ficar complicada para os dois continuarem sua trajetória. A saga da dupla deixou o melhor mistério para o próximo episódio: porque Aaron estava nas anotações do caderno da Dra. Warren?
The Love Boat começou um pouco sonolento, mas trouxe vários mistérios para o enredo de Revolution. Ainda antes de terminar o episódio, uma cena na Torre mostrou que assim como Sebastian Monroe e Randall Flynn não andam se dando bem, os encarregados de Randall também não seguem a risca suas instruções. Depois que Grace conseguiu que o elevador voltasse a funcionar o soldado que ficou supervisionando o seu trabalho resolver acessar o 12º andar sem ter permissão para isso. O resultado foi algo muito parecido com o visto nos ataques nas vítimas dos filmes da saga Jurassic Park. A última cena valeu muitos pontos para The Love Boat.
Vale lembrar que no último dia 12 de maio a NBC anunciou a programação da sua Fall Season, e Revolution vai mudar de horário. A série vai passar a ser transmitida nas quartas-feiras, às 20h. Outra novidade na programação da emissora mostra que um dos produtores executivos mais badalados da série, J.J. Abrams, está realmente em alta na NBC. Depois da renovação de Revolution, J.J. garantiu mais um piloto aprovado pela emissora. A série Believe trata da história de uma menina que desde criança tem dons que não é capaz de compreender. O seriado vai ir ao ar aos domingos, às 21h. Muito mais J.J. pra você na próxima temporada.
Grimm – Endangered
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“Eles vão matar você, e eu vou ficar aqui na floresta completamente sozinho e abandonado”.
Com o Hank ainda em férias, Monroe fica cada vez mais importante na vida solitária e depressiva de Nick. Se não fosse a quantidade de acontecimentos estranhos em Portland, ser rejeitado por Juliette seria ainda mais doloroso para o Grimm, mas nós sabemos que coisas estranhas é o que não faltam em Portland e elas tem mantido Nick bem ocupado. No entanto, tudo indica que os dias de coração partido do Grimm estão prestes a acabar, mesmo com a Juliette ainda evitando contar a ele que a memória dela está voltando.
Enquanto – que Deus no ajude – o plot da memória de Juliette não tem um fim, Monroe segue sendo o melhor amigo de Nick, e que amigo. Além do blutbad, o Grimm tem aproveitado a proximidade com Renard para conhecer melhor o mistério por trás da chave que ganhou da sua tia Marie. Segundo o capitão, muito sangue foi derramado pela família real para conseguir quatro das sete chaves pertencentes aos descendentes de Grimms. De acordo com Renard, o mapa pode esconder a localização do segredo da alquimia, a vida eterna, a espada de Maomé – que aparentemente possui muita energia – e até os pregos que seguraram Jesus Cristo na cruz, ou alguns pedaços da própria cruz. Tudo isso depende de qual lenda se acredita.
Renard e Nick já dividem casos e histórias do mundo de Grimm, mas a confiança entre os dois ainda está longe de ser a mesma que Nick tem em Hank e Monroe, por exemplo. Por isso, quando Renard pergunta se Nick confia nele, o Grimm responde da forma mais sincera possível: “Creio que da mesma forma que você confia em mim”. O papo cabeça não vai muito além disso. Lembram das coisas estranhas que acontecem em Portland? A conversa dos dois logo é interrompida por Wu: “temos um caso esquisito”.
O sargento se referia nada mais, nada menos, que um alienígena. Isso segundo o depoimento da testemunha do ataque. No entanto, na realidade tudo não passada de mais um wesen diferente na área de Nick. Depois do Volcanalis – presente no último episódio Ring Of Fire – em Endangered, o público conheceu o Gluhenvolk, um wesen raro, as últimas informações sobre ele davam a raça como extinta.
O Gluhenvolk tem uma pele que brilha, emite uma cor azul e é caçado mundo afora para que sua pele seja comercializada. Rosalee lembra, que quando era criança, dizia-se que encontrar um Gluhenvolk também trazia sorte a quem o via. O wesen realmente parece com um alien e o mais engraçado é que os ufologistas – caçadores de aliens – aparecem aqui como wesens a procura do Gluhenvolk para que possam comercializar a pele. Adorei a referência explícita ao clássico seriado americano de ficção científica Arquivo X: “a verdade está lá fora”.
Os Gluhenvolk são realmente criaturas muito impressionantes, mas o negócio de precisar se alimentar de ovários de vacas durante a gestação foi pra revirar o estômago da audiência.Por outro lado, a gravidez acabou se tornando muito engraçada, principalmente pela participação de Nick e Monroe no parto. Se não fosse Rosalee a situação ia ficar muito feia para a coitada da mamãe Gluhenvolk.
Endangered foi um episódio divertido, um dos mais agradáveis da temporada. Na média, o segundo ano de Grimm conseguiu ser melhor que a primeira temporada da série. O seriado da NBC já está renovado para um terceiro ano, o que garante que os mistérios que têm se desenvolvido durante a segunda temporada tenham tempo suficiente para contar suas histórias, sejam elas de fadas ou wesens.
Revolution – Home
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Em Home, Miles e Monroe novamente têm seus passados cruzados. Depois que os rebeldes começam a atacar, junto com as forças da Geórgia, a Milícia Monroe sofre muitas perdas e Sebastian é obrigado a colocar em prática uma estratégia. A ideia é matar Miles – como se fosse simples. Monroe obriga o amigo de infância a se apresentar sozinho na cidade natal dos dois, do contrário a Milícia matará toda a comunidade do local.
A estratégia até não seria tão equivocada se o alvo não fosse Miles, que mesmo sozinho é capaz de acabar com um exército inteiro. Se não sozinho, pelo menos ele sempre tem pessoas que se importam com a sua causa e podem aparecer a qualquer momento. Aqui, lê-se Nora, Charlie e Jim Hudson (Malik Yoba), especialmente. A chegada de Miles na cidade foi muito fácil, dá dó de ver os coitados da Milícia Monroe. Não deveriam ter sido treinados por Miles? Pareceu que não. Não conseguiram nem manter Miles dentro do prédio em chamas e, além disso, ele conseguiu tirar de lá toda a população da comunidade. Virou herói local.
A situação de Monroe ficou ainda pior depois desse episódio. Além de não ter conseguido matar Miles, nunca mais será bem recebido na sua cidade natal e nem poderá visitar o túmulo de sua família sem um exército na retaguarda. Monroe ainda foi atingido por um disparo de Dixon (Joe Knezevich), descobriu que tem um filho solto por aí e Emma morreu antes que pudesse revelar onde a criança se encontra.
Monroe afirma que aquele Sebastian que Emma conheceu não existe mais. No entanto, a informação de que ele tem um filho mexeu muito com o general da Milícia e agora suas prioridades podem mudar. Quem também foi afetado pelos acontecimentos do episódio foi Miles, sua raiva de Monroe cresceu consideravelmente depois da morte de Emma. Quem o diga o capitão Dixon.
Todo esse triângulo amoroso adolescente foi um pouco chato demais, mas os atores que fizeram as versões jovens foram ainda pior. Revolution é a série que pior recruta atores para fazerem versões mais jovens dos personagens do seu elenco. No momento, não lembro de ninguém menos parecido com o Billy Burke que o jovem Miles, interpretado aqui por Casey Jon Deidrick. O jovem Sebastian Monroe (Patrick Johnson) até passa por primo do ator David Lyons, mas os dois atores que fizeram Miles e Emma jovens não chegariam a ser parentes de terceiro grau de Billy Burke e Annie Wersching.
Além de Monroe, quem se deu muito mal em Home foi Aaron. Depois de ficar anos pensando em reencontrar a esposa, ele achou Priscilla acompanhada do marido na Nação das Planícies. Aaron acabou descobrindo que o marido na realidade era um caçador de recompensas e assim ele acabou conseguindo salvar a esposa das garras de Steve. No entanto, quando tudo parecia feliz, Priscilla conta que tem uma filha de onze anos e precisa voltar para a família. Tragédia total. Bonito foi ver Rachel bancando a amiga compreensiva, mas com vergonha alheia.
Home foi um episódio que trouxe muitos elementos que serão trabalhados ainda ao longo da primeira temporada de Revolution. Além do filho desconhecido de Monroe, Tom Neville vai voltar à ativa. Dssa vez como homem de confiança da presidente da Geórgia, Tom vai a campo ao lado de Miles, e nem é preciso pensar muito para imaginar no que vai dar essa “parceria”.
A série apocalíptica da NBC começou a sua primeira temporada de forma duvidosa, mas desde a volta do seu hiato Revolution mostrou um ganho no trabalho de roteiro e crescimento de seus personagens. Não dá para imaginar que a série fique entre as melhores estreias do ano, mas além de escapar do cancelamento, Revolution conseguiu dar corpo para seu enredo.
The Following – The Final Chapter
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Edgar Allan Poe morreu no dia 7 de outubro de 1849, aos 40 anos, na cidade de Baltimore, Estado de Maryland. A causa da sua morte é desconhecida e já foi atribuída ao álcool, congestão cerebral, cólera, drogas, doenças do coração, raiva, suicídio, tuberculose, entre tantas outras. Joe Carroll baseou a história de seu novo livro na obra de Poe e, também muito jovem, acabou morto, também no Estado de Maryland.
Enquanto a causa da morte de Poe é um mistério, a morte de Carroll está sob suspeita. Apesar do teste da arcada dentária ter dado resultado compatível e The Following ser uma série imprevisível é difícil acreditar na morte do melhor personagem da série logo na primeira temporada.
Carroll pode estar morto ou ter sobrevivido e assim retornar na segunda temporada, em uma coisa meio Jason na sexta-feira 13. O fato é que The Final Chapter foi feito para agradar o público, e bem feito. Apesar da morte de Debra ter machucado alguns corações solitários, alguns que ainda se recuperavam da perda de Jacob, The Following ficou marcada por ser uma série com morte de personagens importantes e significativos. Agora, falta a audiência se acostumar com esse ritmo.
Essa característica deixa o seriado da Fox muito diferente da maioria das séries de televisão e torna a história mais surpreendente. Por esse motivo, a morte de Debra parece se encaixar perfeitamente no seriado. A história de enterrar uma pessoa viva não é nova, C.S.I. Las Vegas já fez um episódio ótimo com essa situação. Assinado por Quentin Tarantino, a season finale dupla da quinta temporada da série, Grave Danger, mostrou o resgate do C.S.I. Nick e foi ao ar em 2005. O diferencial em The Following foi exatamente o fato de que a vítima não sobreviveu.
A morte de Debra foi um dos melhores momentos do episódio, principalmente na parte em que ela se despede de todos e fala de Ryan e Mike. Um relacionamento que começou frio e cheio de desconfianças, culminou na cumplicidade que se viu naquele momento que envolveu os três personagens do FBI. Por esse motivo, a morte da agente foi muito sentida no episódio.
Uma reflexão sobre o resgate de Debra é necessário também. Eu, por exemplo, estou até agora tentando entender a demora do resto do time do FBI em chegar ao local onde a agente estava enterrada. Mike e Ryan chegaram antes de todo mundo, desenterraram ela, Ryan fugiu de Mike e o resto do povo ainda não tinha chegado no local. O FBI de The Following força a inteligência do público em muitos momentos, ou a polícia americana é mais falha do que aparenta.
Todo esse acontecimento da busca de Debra foi descrito previamente nas páginas do livro de Carroll, que foram encontradas por Ryan no caixão onde estava a agente. A única falha dos seguidores de Joe foi em relação à Mike. No roteiro, ele deveria ter sido morto por Alex quando o FBI chegou para vistoriar o carro abandonado. De resto, a precisão dos acontecimentos do plano de Carroll foi assustadora.
No que se refere aos momentos finais do livro, e do episódio, o trabalho psicológico que Ryan teve com Joe foi interessante. A própria Claire, no início de The Final Chapter, mexe com o ex-marido dizendo que sua história é muito previsível, e por isso ele sempre foi melhor professor do que escritor. Ryan também usa esse ponto fraco de Joe para mexer com o ego dele e transtorná-lo. Apesar de toda a tentativa de se controlar, Carroll já está muito fora de si para não se sentir afetado. Precisei rir quando ele disse a Claire que ela “não estava sendo uma boa companhia”, ela estava sendo “irritante” e “provocativa”.
Ryan acabou derrotando Carroll e, como herói, teve como prêmio levar a mocinha para casa. No entanto, o ataque de Molly foi óbvio. Acredito que se a série não tivesse mostrado a moça como seguidora de Carroll em nenhum episódio anterior, a surpresa seria mais interessante. No momento em que Ryan decidiu levar Claire para casa dele, mesmo com proteção policial, ficou evidente que Molly ia atacar. A dúvida ficou por conta de quem seria a vítima, Ryan ou Claire. Nesse ponto, The Final Chapter surpreendeu e Molly atacou o herói e a mocinha. O estrago feito pela moça só será sentido no retorno da série na sua segunda temporada, já confirmada pela Fox.
O final do livro de Joe acabou não passando nem perto do que ele planejava. Talvez Carroll tenha pecado pelo excesso de confiança. Podia ter deixado Emma ou outro seguidor maluco na retaguarda. No entanto – como Claire e Ryan não cansaram de enfatizar – Joe não é bom escritor, é previsível, e ninguém quer ler histórias previsíveis. A vitória de Ryan e a interferência no rumo da história do livro de Carroll, The Curse, fez com que, contra a sua vontade, Joe escrevesse um ótimo Final Chapter.
PS: Que acharam do novo visual da Emma?
Revolution – The Night the Lights Went Out in Georgia
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O título desse episódio chega a ser irônico quando se trata de uma série em que a energia elétrica desapareceu há muito tempo atrás. The Night the Lights Went Out in Georgia, ou “A noite em que as luzes se apagaram na Georgia”, continua uma sequência muito boa de episódios de Revolution. Depois que o objetivo principal da série deixou de ser o resgate de Danny e passou a ser algo muito maior, como a destruição da Milícia Monroe, a vitória dos rebeldes e o restabelecimento dos Estados Unidos, a série ganhou um melhor desenvolvimento da sua história.
Miles, o nosso anti-herói, também entrou em uma fase conflitante, mas que estava sendo necessária já há muito tempo para o personagem. Quanto mais ele se envolve com os rebeldes e se engaja na destruição da Milícia Monroe, mais ele se depara com quem foi no passado, na época em que fazia parte da Milícia. Miles está sendo obrigado a enfrentar seus atos do passado, quando era uma pessoa muito diferente do que aparenta ser agora. No entanto, isso, cada vez mais, faz Miles acreditar que ele não é uma pessoa boa e não merece que os outros se importem com ele, porque ele sempre “machuca as pessoas”. Por isso Miles está tentando, e muito, não ser aquele General Matheson de anos atrás.
Também é bom lembrar que Charlie, na medida em que cresceu como pessoa e personagem, não é mais tão irritante como era no início da temporada. Pode-se dizer que ela precisou dessa passagem para mostrar amadurecimento, mas foi uma fase muito irritante da adolescente rebelde. Por outro lado, quem está um pouco apagada e ficando para trás é Nora, ainda mais agora que o clima entre Miles e Rachel esquentou. Não me surpreenderia se a personagem aparecesse com algo novo nos próximos episódios.
Falando em personagens, em The Night the Lights Went Out in Georgia conhecemos a Dra. Jane Warren (Kate Burton, que fez Ellis Grey, em Grey’s Anatomy e a Tia Marie, de Grimm). Jane é casada com Beth, que tem câncer avançado – sobrevive com a doença no seu 16º ano de um câncer no estágio quatro. É um milagre que permanece vivo, devido ao mesmo dispositivo que Rachel tirou do abdômen de Danny, depois que ele foi morto. No entanto, o que mantém o dispositivo funcionando são as “nanites”, equipamentos que Rachel pretende destruir para que todos voltem a ter acesso à energia.
Fugindo um pouco da história do episódio, é importante lembrar como, cada vez mais, casais homossexuais aparecem naturalmente no cinema e na televisão. Não como algo excêntrico, mas em situações comuns que normalmente são retratadas com casais heterossexuais. E para isso, Revolution mantém o alto nível de participações especiais, com Jane sendo representada por Kate Burton. Outro ponto interessante da personagem, foi a arma que carbonizou os soldados da Milícia Monroe. Aaron deve estar até agora com medo da Jane.
The Night the Lights Went Out in Georgia também mostrou como funciona uma outra organização, que não a Milícia Monroe, e foi interessante conhecer as diferenças de governos e administração de recursos. A história envolvendo Alec e Miles foi bem desenvolvida e culminou na morte do soldado da Milícia. A melhor parte foi ver Monroe irritado enquanto chamava Alec no rádio e não obtinha resposta, sinalizando que sua ação dera errado.
Revolution evoluiu muito e, junto com a série, os personagens se desenvolveram bem e talvez sejam os grandes responsáveis por episódios mais significativos e histórias mais relevantes. O que também deve elevar o nível da série são os novos acontecimentos. Depois da tentativa de atentado da Milícia Monroe, a Georgia vai revidar, com muito mais poder de fogo e sem energia. Para ampliar o poder de alcance, a presidente Kelly pediu a ajuda de Miles e vai inflar os rebeldes com mais 200 soldados e mil armas. Os próximos episódios de Revolution estão bem equipados para manterem a série em um bom nível. Mesmo que a falta de energia esteja deixando o mundo às escuras, a série da NBC tem tudo para brilhar no final da temporada.
The Following – The End is Near
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The Following chega aos seus dois últimos episódios da temporada e, depois de uma estreia fora de série, nada mais natural do que as expectativas dos fãs subirem ainda mais com o final do primeiro ano do seriado. Já mencionei diversas vezes aqui, mas não custa reafirmar que a série é sim uma das melhores estreias da temporada americana. No entanto, expectativas altas podem acabar em frustrações. Por outro lado, depois de The End is Near, vai ser difícil The Following conseguir terminar a temporada de qualquer outra forma, que não seja simplesmente espetacular.
Tanta emoção no episódio começou com o fato de que Carroll precisou sair da segurança da sua casa, e pior, ferido pelo golpe de Claire. Joe e seus seguidores precisavam continuar a história do livro, e para isso tiveram que fugir do cerco montado pelo FBI ao redor de Havenport. Joey – que já nos mostrou ser uma criança de verdade e não um fantoche de televisão – foi esperto e conseguiu descrever com detalhes a casa onde estava sendo mantido como refém. Assim, já nos primeiros minutos de The End is Near, Ryan já tinha a localização da casa em que a seita de Carroll se refugiava.
Agora que a história do livro de Joe tomou um novo rumo, a personagem de Claire virou uma mártir. No entanto, ela ainda é mantida viva, isso porque a ideia de Carroll é matá-la na frente de Ryan. Enquanto o encontro final não acontece, os seguidores de Joe vão aterrorizando a vizinhança de Havenport. O ataque ao Centro de Evacuação não deu o retorno esperado. Apesar de facilitar a fuga de Carroll, as baixas foram grandes para o lado a seita, nove serial killers, contra cinco civis morreram no incidente. Acredito que a ideia de homicídio em massa computava números bem maiores nas mortes de inocentes. Em relação às mortes dos seguidores de Joe, elas não devem fazer muita diferença. Quando Carroll pareceu se importar com as pessoas que morrem por ele? Nunca.
O grupo de serial killers também conseguiu capturar Debra e ao invés de simplesmente matá-la, os seguidores de Joe fizeram muito pior. A agente do FBI, e uma das melhores amigas de Ryan, foi enterrada viva e deve ocupar um bom tempo da sua equipe na season finale da série. Agora Hardy vai precisar salvar a amiga, ao mesmo tempo que precisa encontrar Claire e Joe.
Enquanto a cidade de Havenport entrava em pânico com o ataque ao Centro de Evacuação, Carroll levou a ex-esposa e mártir da sua história para o alto mar. Tudo para organizar o final de seu livro, sempre baseado na obra de Edgar Allan Poe. Em The End is Near, Claire foi mais esperta que no episódio anterior, Havenport. A mártir de Joe também virou heroína e conseguiu ferir novamente Carroll. Claire atingiu o ex-marido com uma garrafa de vinho e também abriu novamente a ferida no abdômen de Joe. Tudo isso possibilitou que ela salvasse as vidas do casal Phil e Vicky Gray.
No entanto, como nem tudo poderia ser perfeito na estratégia de Claire, ela conseguiu salvar o casal, mas foi pega novamente por Jacob e a vadia da Emma. Mas vamos combinar que Claire podia ter pensado, por um segundo que fosse, que em um lugar pouco movimentado – como parecia ser o local da casa dos Gray – o primeiro carro que apareceria na estrada fosse exatamente o que estivessem Jacob e Emma.
The End is Near também ficou marcado pela morte de Jacob, um dos personagens mais marcantes da primeira temporada de The Following. Jacob era o seguidor mais controverso de Joe. Ele demorou até conseguir matar alguém e não era uma pessoa com problemas sociais, como a maioria dos seguidores de Carroll aparentava ser. Jacob veio de uma família abastada, filho de médico e estudante de medicina. Largou tudo para seguir Emma e os ensinamentos de Joe. Talvez por esses motivos Jacob tenha “fraquejado” no final. Deixou Joey escapar para as mãos de Ryan e acabou perdoando e acreditando novamente no amor de Emma. Acabou morto pelas mãos do amor.
Amor e morte, duas palavras que são constantes na seita de Carroll. A reza do grupo no início do episódio foi assustadora. “Na morte, há vida. Na morte, há amor. Na morte, há tudo”. Que venha a season finale.
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