TeleSéries
As primeiras impressões de Terra Nova
30/09/2011, 11:28. Eddie Tertuliano
Opinião, Preview
Terra Nova
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Série: Terra Nova
Episódio: Genesis
Temporada: 1ª
Número dos Episódios: 1×01/02
Data de Exibição nos EUA: 26/09/2011
O ano é 2149, os recursos naturais do planeta praticamente se extinguiram, o próprio ar torna-se mais venenoso a cada dia e um controle populacional extremo precisa ser aplicado, para evitar o caos completo. Diante desse quadro nada animador, a única esperança de um futuro melhor para a humanidade pode estar em seu próprio passado.
Essa é a premissa de Terra Nova, mais uma série produzida por Steven Spielberg e que já chega com uma inevitável comparação com um de seus trabalhos mais famosos, o filme Jurassic Park, além de flertar com a possibilidade de ser considerada o novo “novo Lost” do momento.
A história nos é apresentada pelos olhos da família Shannon, formada pelos patriarcas Jim e Elizabeth e por seus três filhos, Josh, Maddy e a pequena Zoe. O problema? Nesse futuro caótico ter mais de dois filhos é ilegal, o que obriga o casal a esconder sua caçula. Infelizmente uma batida revela a existência de Zoe e agredir os policiais complica a vida de Jim, que acaba preso.
Aqui eu já vejo um pequeno problema de roteiro, pois Jim é um policial e Elizabeth é uma médica. Qual a justificativa lógica para um casal com esse perfil, e que já tinha dois filhos, arriscar-se tanto com mais uma criança? Fora que uma sociedade com controle populacional tão rígido com certeza teria métodos contraceptivos muito eficientes. Se bem que em determinado momento Jim evita responder qual seria a razão da terceira gravidez, então pode ter uma explicação. É aguardar.
Seja como for, Jim é preso e, depois de dois anos, Elizabeth recebe o convite para participar da 10ª peregrinação para a colônia de Terra Nova. O que seria isso? Cientistas descobriram uma brecha no espaço-tempo que permitem viagens para 85 milhões de anos no passado, para uma versão alternativa da Terra, onde a humanidade poderia recomeçar.
Isso seria motivo de comemoração, se Jim não fosse ficar para trás, além de Zoe, a filha ilegal do casal. Felizmente, Elizabeth tinha um plano, ela deixa uma espécie de laser cortante escondido na máscara respiratória que dá ao marido, o que lhe permitiria fugir da prisão. Se isso já não fosse o bastante, fora da prisão tinha escondido armamento, uma fortuna em dinheiro para subornar um dos funcionários da estação de embarque que ia “traficar” Zoe em uma mochila, fora a identidade falsa de Jim. Plano um tanto mirabolante, não?
Acabou dando certo e a família chegou em Terra Nova, sendo recepcionada, junto com os outros peregrinos, pelo Comandante Nathaniel Taylor. Aqui cabe um comentário, ele é interpretado pelo ator Stephen Lang, o coronel Miles Quaritch do filme Avatar. Pelo jeito, tipos militares durões em ambientes um tanto alienígenas são a especialidade dele.
Taylor dá uma pequena bronca no casal, mas diz não se importar com as leis populacionais do futuro, querendo apenas saber do que é útil para Terra Nova. Elizabeth exerce sua função de médica, enquanto Jim é colocado no trabalho agrícola.
Nesse ponto, conhecemos um pouco mais de Terra Nova e dos personagens. Por enquanto, são tipos um tanto clichês. Maddy é a nerd que sabe tudo sobre os dinossauros, a pré-história e alguns dados sobre a origem da viagem para a colônia. Dela veio algo bem sutil, mas interessante, que é a importância deles estarem em outra realidade, já que se fosse na mesma linha de tempo poderia comprometer o futuro.
Josh é o adolescente revoltado, que irritado com seu pai, acaba fazendo amizade com a jovem Skye e topa ir para regiões proibidas além da cerca. Apesar desse personagem possuir a tendência de irritar o público, veio dele as principais sequências de ação, já que o grupo de adolescentes acabou isolado na floresta e cercado por agressivos dinossauros, além de terem topado com misteriosas inscrições, feitas há tempos, e que possuem alguma ligação com o filho desaparecido de Taylor.
Por fim, temos a criança feliz em Zoe, a médica dedicada em Elizabeth e o típico pai herói em Jim, que logo é transferido para a segurança, assim que salva a vida de Taylor, que sofreria um atentado dos Sextos.
Obviamente, Jim também está presente no resgate do filho. Já os Sextos, quem seriam? São os membros da 6ª peregrinação para Terra Nova, que claramente possuíam segundas intenções, chegando até mesmo a roubar armamentos, e hoje possuem uma colônia própria. O grupo é liderado por Mira e faz oposição à Terra Nova, o que incomoda Taylor, que não sabe a origem desse levante.
Bem, isso encerra o piloto da série. É boa? Bem, tem alguns personagens clichês, algumas situações de roteiro um tanto forçadas, além dos efeitos serem um tanto pobres e pouco convincentes. No entanto, a premissa é bem interessante e chamou minha atenção, levantando a questão das inscrições, dos Sextos e a própria origem de Terra Nova (passado ou realidade paralela?).
E sobre o rótulo de ser um novo “novo Lost“, que apontei mais acima? Bem, apesar de algumas semelhanças serem um tanto gritantes (ruídos na floresta, seu próprio grupo de Outros), já disse em outro review que não gosto muito de rotular ou comparar. Prefiro torcer para que a série encontre um caminho próprio, trazendo bons roteiros e bons personagens.
Talento e potencial para isso existe.
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Parece tão clichê…
E depois da decepção com Falling Skies ficou tão difícil dar uma chance…
Os numeros da estréia nos EUA foram apenas medianos pra uma série que é uma grande aposta da FOX e teve enorme divulgação, além de ser uma produção de elevado custo e trazer o nome de Spielberg nos créditos.
Eu só espero que não tenha o ritmo frouxo e o clima morno de Falling Skies porque o enredo até possui algumas semelhanças novamente trazendo um reduzido grupo de humanos que vive numa situação extrema, enredo que aliás remete também a The Walking Dead,Jericho e tantas outras séries que de diferentes formas exploraram o tema tentando repetir o sucesso de Lost.
Bem lembrado, Fernando. The Walking Dead também é nesse estilo, embora tenha tido um piloto bem melhor.
Os únicos dinos que eu gosto são a Família Dinossauro.
Alguns dos grandes méritos de Lost eram o carisma dos personagens, a química, o bom humor eventual. Mas parece que os produtores só querem reproduzir o ambiente de ficção científica…. Desse jeito vão continuar fracassando…
Nao achei TN em nada parecido com LOST. Com AVATAR talvez, mas nao com LOST. Tirando o mirabolante plano e a estoria da 3a filha, o piloto em si foi bom, consegue prender a atenção, não teve partes “barriga” e explicou bem o ambiente.
O unico porém é o danado do “nucleo aborrescente” que parece estar se tornando padrão em seriados americanos. Se eu quisesse assistir isso iria para Gossip Girl ou qualquer coisa do genero, nunca numa serie (pretensamente) de sci-fi. Alias foi o motivo que me levou a desistir de Caprica antes mesmo do cancelamento…
É, bem clichê. Bem Spilberg. Vamos dar um tempo para ver se eles deixam mais criativo. Tem também que a mãe parece mais jovem que a filha adolescente, é esquisito; e bem apelam demais para a emoção exagerada (I love you / papai vai conseguir / etc., elevando a música dramática: menos, vai gente.); e os animais pré-históricos… em Primeval até que funcionou, mas será que vai dar certo em Terra Nova?
Seja como for, efeitos especiais e sonoros excelentes. Nisso os americanos atingiram a excelência. Eu vou continuar assistindo para ver no que vai dar.
[…] Na Fox, às 22h, estreia no Brasil a série de sci fi Terra Nova. Com a assinatura de Steven Spielberg, orçamento de 20 milhões de dólares e o galã Jason O’Mara (Men in Trees, Life on Mars US) como protagonista, a série chega com um episódio piloto de duas horas de duração. Para saber mais sobre o show, leia o nosso preview. […]
Vou na contramão de todos aqui. Também me decepcionei e muito com Falling Skies. Mas assisti ontem a Terra Nova pela FOX e gostei. Só não sei se a série se segura, vamos ver. E, como o Bruno, não achei nada parecido com Lost (série que abandonei na 3ª temporada).
Realmente … como muitas séries estreantes Terra Nova sofre do mal de ser comparada e de ter semelhanças com outras séries como Lost / The Walking Dead / Falling Skies e até com o filme Avatar, mas na minha opinião a série se aproxima demais de Outcast (série inglesa)
– colonizadores em um lugar desconhecido e selvagem
– os sextos equivalem aos clones
– até a febre mencionada aconteceu em Outcasts
Os efeitos ficaram a desejar, pois com o nome de Spielberg nós esperávamos uma qualidade bem superior, Eureka mesmo dá de 10×0
Mas o que pra mim não funcionou bem foi a atriz que faz a Liz Shannon, ela não me convenceu, além do que para uma mãe de 3 filhos e médica cheia de qualificações médicas avançadas ela ter a mesma aparência da filha é no mínimo bizarro
Contudo a série me prendeu pois tem os mesmos requisitos que Outcasts tinha, história e muitos mistérios além da própria curiosidade do que Terra Nova tem a oferecer … então semana que vem continuarei ligada
e para quem torceu o nariz achando que a Fox-Br fosse exibir dublado erraram , foi som original e legenda de dar inveja a Sony e ao AXN … isso é legenda das boas !!!
Eddie gostei muito como vc fez seu review, virei fã, parabéns
Assisti ao terceiro episódio e… desisti. Previsibilidade tem limite. O resfriado (só a cientista especialista consagradíssima é que não sacou que era a cura… ),Ah, nem vou perder meu tempo apontando os defeitos: a série reúne os piores lugares-comuns do cinema americano – o qual, ressalte-se, tem muita coisa boa.
Faz tempo Steven Spielberg não cria nada novo. Terra Nova é um Jurassic em forma de série. Muito cliché…Os adolescentes chatos, o super pai, a mãe bonitona, o chefão, a mulher guerreira, etc…. Muito chato e previsível. Spielber tem que se reciclar. É sempre dinosauro ou E.T..Nem vou assistir o segundo episódio.