TeleSéries
As primeiras impressões de ‘Political Animals’
21/07/2012, 16:11. Beto Carlomagno
Opinião, Reviews
Political Animals
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A vida da ex-primeira-dama e atual Secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton é no mínimo curiosa. Quem não se interessa por tudo que ela passou quando os escândalos envolvendo seu marido Bill Clinton, presidente dos EUA na época, chegaram a mídia? Quem não gostaria de saber o que passava pela cabeça dela naquele momento e quais seus motivos para tomar as decisões que tomou? E quem não gosta de uma boa história sobre os bastidores da política? Se você concorda com estes apontamentos, não irá se decepcionar com Political Animals, minissérie norte-america do canal USA com seis episódios que estreou no último domingo por lá.
Political Animals conta a história de Elaine Barrish (Sigourney Weaver), uma ex-primeira-dama e ex-governadora do Illinois – o estado onde Hillary nasceu, coincidência? – que perdeu nas primárias e acabou no cargo de Secretária de Estado dos EUA. Agora, além de lidar com as situações complicadas do seu trabalho, ela ainda precisa lutar para manter a sua família junta e nos eixos.
A série começa com Elaine discursando sobre sua derrota nas primárias. É neste momento que conhecemos sua família, que é apresentada por um locutor durante a entrada individual e que serve também para apresentar cada um para o público, uma forma um pouco explicativa demais para o meu gosto, mas que até que funciona no contexto. Conhecemos então o marido Bud Hammond (Ciarán Hinds), ex-presidente e mulherengo; o filho Douglas Hammond (James Wolk), descrito como o filho perfeito que trabalha com a mãe e tem pretensões políticas; o outro filho Thomas (T J) Hammond (Sebastian Stan), abertamente gay e problemático; e por último a mãe de Elaine, Margaret Barrish (Ellen Burstyn), espirituosa e que fala o que pensa sem medo.
É neste início do episódio piloto que mais nos lembramos dos Clintons. Descobrimos que Elaine também foi traída durante o casamento, que as traições também foram descobertas enquanto seu marido era presidente, e que, assim como Hillary, ela também ficou ao lado dele naquele momento. Mas as maiores similaridades terminam por aqui, já que, assim que perde a corrida pela presidência, Elaine consegue a força necessária para pedir o divórcio.
Dois anos se passam desde a campanha e agora Elaine é a Secretária de Estado e está prestes a casar seu filho Douglas. Neste momento também conhecemos uma figura que será importante para o desenvolvimento da série, a jornalista Susan Berg (Carla Gugino), que acompanha a carreira e a vida de Elaine desde o começo e foi uma das principais jornalistas a expor o caso da traição de seu marido. O embate entre as duas fica claro logo na primeira cena em que dividem. Susan está ali para passar uma semana com Elaine, acompanhando seu dia a dia para fazer uma matéria. A dinâmica entre as duas atrizes é boa e segura o momento, Gugino se sai bem no embate com Weaver e consegue se destacar. Neste momento também já percebemos que há algo além da relação profissional, que Susan possui algum sentimento mais forte em relação a Elaine que a faz agir de forma mais agressiva. Como a série não tem muito tempo para esconder as motivações dos personagens, logo descobrimos que Susan é uma feminista radical e que sua decepção com Elaine surge quando ela resolveu ficar ao lado do marido.
E como desgraça pouca é bobagem, Elaine ainda precisa lidar com uma crise diplomática enquanto resolve os últimos detalhes do noivado de Douglas e lida com os problemas constantes de TJ, que desta vez são ainda mais sérios. Além disso, não é porque ela está divorciada que seu ex-marido também não estará presente e trazendo ainda mais complicações para a sua vida.
Political Animals não é uma das melhores minisséries já feitas, mas tem qualidade acima da média e é diversão pura. O elenco também faz um bom trabalho, com exceção de Ciarán Hinds, que não me convence como o garanhão sedutor. Sua trama também não é a mais original da televisão, afinal se apoia em diversos clichês de famílias problemáticas já vistos na televisão, mas traz para o espectador discussões que entretêm e seu criador Greg Berlanti sabe bem como tratar este tipo de família, afinal foi produtor de Brothers & Sisters, cuja dinâmica é parecida. Além disso, este universo dos bastidores da política chama a atenção. Agora, só uma coisa me deixa com um pouco com o pé atrás, será que vão conseguir abordar e encerrar de forma satisfatória as tantas histórias que tiveram início neste piloto com apenas seis episódios?
p.s. Adrian Pasdar, de Heroes, faz o presidente dos EUA e Dylan Baker, de The Good Wife, o vice.
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Ah miniserie, que chato pensei que fosse série mesmo…mais vou conferir sim adoro a
Sigourney Weaver!
É, leva jeito de ser boa. Também adoro a Sigourney – classuda, refinada.
Pelo título, jamais imaginaria este roteiro. Surpreendida agradavelmente.
A critica americana reclamou do tom novelesco, quase soap opera usado para abordar a trama.
Já era de se esperar mesmo um clima de novelão numa série do Berlanti.
Eu preferia que tivessem focado a trama no drama politico, igual a West Wing.
Teve inclusive um critico americano que falou que pegaram uma historia que poderia render um novo West Wing e fizeram um Dallas.
Realmente Fernando, ela está mais para novelão, só que eu, como fã de Dallas, não vejo nenhum problema, como eu disse, é entretenimento puro. Agora, para quem não gosta do formato e esperava um novo West Wing, a série vai decepcionar.
é que eu acho meio frustrante juntar um super elenco como esse pra fazer apenas uma trama novelesca.
Yeah! A gente não pode assistir Spilberg querendo que seja Bergman…
ou assistir Berlanti esperando que seja Sorkin
Fernando, quer saber? Em muitos aspectos, esta série é mais realista que West Wing. Por exemplo, Elaine dizendo (com outras palavras, é claro) que não acredita no sistema, que não gosta de ficar abraçando crianças remelentas que os pais jogam nos braços dos políticos. O presidente e o pessoalzinho de um modo geral de West Wing são mais idealizados, e em PA os personagens se parecem mais com os que a gente conhece.
Dallas (que eu também gosto um pouco) é estilo novelão: as vinganças, os irmão puxando o tapete, um romance desfeito por causa de um e-mail enviado por terceiros, etc. PA é de outro gênero. Mas não é legal ficar fazendo comparação. Gostei de West Wing, estou gostando de PA. Cada um em seu estilo.
Na verdade é a critica americana que vem dizendo que PA é novelesca, quase uma soap opera e até comparando com Dallas.
O que se espera de um filme ou série/seriado? Que ele tenha qualidades interpretativas e de roteiro e que seja sua trama seja bem conduzida e desenvolvida pelo diretor. E foi isso que encontrei neste episódio “Piloto” de ‘Political Animals’. De fato Ciarán Hinds não pode ser considerado um “garanhão sedutor”, mas sua posição política o faz com certeza. Exigir originalidade hoje em dia é algo muito complicado, o importante mesmo é saber trabalhar com os clichês, tornando seu relato interessante e envolvente, e como você mesmo disse Greg Berlanti sabe fazer isso. Achei muito bom este primeiro episódio e adorei todas as vezes que a sensacional Ellen Burstyn entrou em cena. E pela competência deste primeiro episódio, eu acredito sim, que a série sera finalizada de forma satisfatória. Bom, assim espero.
Uau, acabei de assistir. Gostei muito. Muito mesmo. O tema foi tratado com a complexidade que ele exige, mas na forma requerida por um programa que, no limite, é de entretenimento. )(Porque, tratamento sério mesmo, só na universidade – o que não é isso que as pessoas procuram quando assistem às séries, certo?)
Gostei especialmente da atitude em público da família da Elaine – afinal em públicos eles estão representando um cargo, e não a vida privada. Isso – lavar roupa suja – é em particular. Os atores fizeram isso maravilhosamente. Todos aqueles dramas- bulimia, vícios, relações familiares – bem escondidinho atrás do sorriso educado.
As farpas trocadas com a jornalista (tanto da Elaine como de sua mãe) foram ótimas.
Curiosidade: o Ciarán Hinds foi o Julio Cesar em Rome. Considerando que ele é britânico, fiquei impressionada: como é que ele consegue fazer aquele accent tão marcadamente americando!
Enfim: não podia ser melhor. Exceto a questão do feminismo, que ficou bem explícita no final, Elaine falando da vida dos elefantes, matriarcado, etc. Mas as outras qualidades superam essa bobeira.
Eu sou apaixonada pelo Ciarán Hinds (adorava o seu ‘Cesar sexy’, como eu costumava chamá-lo). Geralmente eu não gosto de homens mais velhos (a casa dos 40 já é tiozão na minha opinião), mas algo no Ciarán Hinds eu acho incrivelmente atraente.
Gostei muito da mini-serie. O roteiro não é lá essas coisas, mas as atuações são muito boas e eu sou maluca pela Sigourney Weaver desde novinha.
[…] Aqui você confere as nossas primeiras impressões sobre Political Animals. […]
gostei bastante da serie mas realmente o Hinds faz um ex presidente repulsivo