TeleSéries
As gostosuras e travessuras do Halloween com ‘Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira’
26/10/2013, 10:47. Mariana Cervi Soares
Colunas e Seções, Gastronomia
Sabrina - Aprendiz de Feiticeira
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O universo das festas de Halloween (Dia das Bruxas), com seus poderes mágicos e sobrenaturais, sempre foi muito explorado pelas séries de televisão. Ao longo dos anos, versatilmente a fantasia embalou inesquecíveis histórias, com momentos alegres, engraçados, surpreendentes e assustadores. Uma série marcada por essa influência foi Sabrina, the Teenage Witch, conhecida no Brasil como Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira. Produzida entre os anos 1996 e 2003, há 10 anos a atração se despediu de muitos fãs ligados nas aventuras de uma adolescente que descobria a sua vida entre o mundo normal e o da magia. E já que o Dia das Bruxas está chegando, a cozinha do Teleséries transporta você para o ambiente de Sabrina, com uma festa típica embalada pela divertida família Spellman.
Para matar a saudade da série, no início de outubro a coluna Memória, aqui do Teleséries, recordou a história de Sabrina. O show, produzido pela ABC, tinha como personagem principal Sabrina Spellman (Melissa Joan Hart), que, ao completar 16 anos, descobriu ser uma feiticeira e que, dali por diante, não seria mais uma simples adolescente. Na companhia de suas tias Hilda (Caroline Rhea) e Zelda (Beth Broderick) e do divertido gato preto falante Salem Saberhagen (Nick Bakay), os sete anos de seriado apresentaram diversas fases da vida jovem-adulta de Sabrina, desde seus primeiros passos no mundo da magia até os desafios da vida normal, com o início da faculdade, os novos amigos, a profissão e, até mesmo, a fuga de seu casamento para ter um final feliz com o namorado de escola, Harvey Kinkle (Nate Richert).
Em meio a todas essas descobertas e histórias, um aspecto bastante evidente na construção do roteiro de Sabrina é a tentativa de explicar o funcionamento do mundo mágico de forma lúdica e divertida. Distribuídos em 163 episódios, estão vários feitiços, segredos de família, livros de magia, dimensões intergalácticas e planetárias e as instituições criadas para o mundo mágico, dando um sentido ao universo apresentado pelas tias para a nova bruxinha. Ressaltando um aspecto cultural bastante marcante da cultura norte-americana, nessa troca entre a realidade e o universo fantástico, uma comemoração bastante presente é a do Halloween, que tem destaque em diversos episódios da série. Já no início da primeira temporada, aparece uma referência em A Halloween Story (s1xe5), quando Sabrina é forçada a comparecer em uma festa tradicional de família em outro plano e, para não dar furo na festa do amigo Harvey (então seu amor platônico), dá vida a uma sósia que só fala três coisas: “Adoraria”, “Isso é bem verdade!” e “O Sr. Poll é tão chato”.
Depois de muitos anos e certo desânimo com as festas de Halloween – para o pesar de Hilda e Zelda – já na faculdade, Sabrina decide que é a hora de assumir a sua tradição bruxa. Assim, ela tenta contagiar os amigos, que dizem que Dia das Bruxas é coisa de criança. Para isso, em The Halloween Scene (s5e6), Sabrina aceita a provocação de Salem e planeja uma festa às pressas na casa das tias, aproveitando que elas estarão em um encontro super badalado em outra galáxia. Fantasiada de pastorinha de ovelhas e com uma decoração típica, Sabrina contrata um grupo de monstros com Joyce (Tisha Campbell Martin), a organizadora de festas do outro plano, para mostrar aos amigos como o Halloween pode ser divertido e assustador. O que ela não imaginava era que a festa estivesse tão boa, que foi novidade até no outro plano, trazendo monstros além dos que tinham sido convidados e, também, o retorno das tias para a casa em pleno alvoroço.
Sabrina:
Esse lugar é um desastre! Quem não usou o porta copos?
Zelda:
Uma marca de água no piano é o menor dos seus problemas.
Sabrina:
Mas é o único que eu sei resolver!
Hilda:
Muito bem, todo mundo para fora, a festa acabou!
No Youtube, você pode assistir todo esse episódio dublado. Basta clicar aqui.
Agora, voltando à coluna, fora as confusões de Sabrina, em uma coisa ela acertou: a decoração da noite de Halloween. Nas festas contemporâneas norte-americanas (leia mais sobre as origens da comemoração aqui), bastante popularizadas, são ícones as famosas lanternas de abóbora, as fantasias e, claro, os doces e petiscos. Ainda, um acompanhamento muito comum é o tradicional ponche, bebida presente em várias celebrações norte-americanas. Na festa de Sabrina, vemos um recipiente cheio de ponche vermelho, um dos mais comuns nas produções cenográficas. Então, para você curtir o Halloween com um segredinho bruxo dos Spellman, vamos desvendar o mundo do delicioso ponche.
O que é ponche? Do que é feito?
O ponche tem origem na Índia. Essa bebida chegou à Inglaterra no século XVII, sob o nome de panch, que significa cinco. A alcunha encontra seu significado nos ingredientes básicos da receita que, são, exatamente, cinco: açúcar, limão, água, alguma bebida alcoólica e chá (ou especiarias). No idioma inglês, a bebida ficou conhecida como punch. A partir da Inglaterra, a bebida se tornou conhecida, também, em outras partes da Europa e se difundiu em vários países, sendo muito comuns as variações da receita. Dentre algumas das bebidas alcoólicas tradicionalmente utilizadas como base dos ponches estão o vinho, o brandy e o rum (influência jamaicana). Hoje, em especial nas festas infantis, há muitos ponches bastante artificiais, com misturas à base e extratos e sucos concentrados, glicose de milho, sucos em pó e gelatinas, tudo para conferir a coloração e o sabor frutado. Essa pode ser, inclusive, uma das razões para que muitas pessoas tenham a visão do ponche como uma bebida para crianças. Se você quiser saber um pouco mais sobre os ponches, há textos interessantes em Food Timeline e em The Esquire Tavern.
E, agora, depois dessa breve introdução, que tal a gente testar um ponche? Que a magia comece!
Ponche de Halloween de Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira
Ingredientes:
Suco de duas laranjas (tipo pêra)
Suco de três limões (tipo taiti)
1 litro de chá de morango (ou frutas vermelhas) gelado
1 xícara (chá) de açúcar
Modo de fazer:
1. Misture bem todos os ingredientes em um recipiente.
2. Sirva gelado (se preferir, adicione gelo).
E está pronta a sua receita, é muito rápida! Quanto mais gelado esse ponche, melhor ele será. Como você viu, não adicionei álcool na receita, justamente para que as crianças também possam aproveitar essa delícia geladinha. Mas, se a pedida é algo mais adulto, deixo a sugestão de adicionar uma boa vodka, que vai dar um toque arrojado, ou, até mesmo, o rum, que combina bem com os sabores frutados. Se você quiser, também pode experimentar adicionar água com gás ou alguma bebida gaseificada com sabor cítrico, que deixarão a bebida mais efervescente. Em relação aos ingredientes, cheguei à receita após pesquisar bastante sobre o ponche e testar mais de uma variação. Ao fim, depois de provar com o suco de saco, optei pelo chá, mantendo a tradição original, pois é bem menos doce e enjoativo. Também optei por usar menos açúcar, pois acredito que, para a quantidade desse ponche, uma xícara já ficou bem suficiente (até gosto menos doce). Quanto ao suco de laranja, tomei por base de várias receitas. E, realmente, ele combina muito com o limão (lembrando de usar as frutas in natura, se possível). Para finalizar, basta provar e montar a sua mesa para a espera dos convidados. Se for aderir a moda que pegou aqui no Brasil, as cores preta e laranja não podem faltar. E, acompanhando a gostosa bebida (é bom mesmo!), não economize nas gostosuras e travessuras!
Happy Halloween!
Fotos da comida: Guilherme Moreira
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