TeleSéries
As diversas sensações e a primeira impressão de ‘Sense8’
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Você não é mais você. Há outros sete de você.
A trilogia Matrix pode ter deixado você confuso, mas os irmãos Wachowski tinham algo ainda mais medonho para apresentar ao mundo: a série Sense8. Conhecidos pelos três filmes que apresentaram os humanos como meros bonecos das máquinas vivendo em uma realidade imaginária, Andy e Lana Wachowski investem agora nesse projeto original da Netflix tão confuso e ambicioso quanto a trilogia que fez Keanu Reeves perseguir um coelho branco.
Sense8 foi liberada pelo canal de serviço por streaming no último dia 5 de junho e conta com uma primeira temporada com 12 episódios no total. O piloto, intitulado Limbic Resonance, não se esforça muito para apresentar a série, mas sim os seus personagens, pessoas com a vida tão confusa quanto a história do seriado.
O enredo apresenta oito pessoas vivendo em oito cidades diferentes ao redor do mundo. Após um tiro, um suicídio de uma misteriosa mulher, essas pessoas se percebem interligadas, física e mentalmente. Além de uma estranha enxaqueca, elas dividem emoções, habilidades, linguagens, conhecimentos e visões. Assim como os espectadores, os personagens não entendem o que está acontecendo. Todos eles parecem ter “nascido” de Angelica, a estranha mulher loira que dá início à história ao se suicidar misteriosamente. O guia das oito pessoas é um amigo Angelica e antigo conhecido dos fãs de Lost. O personagem chamado de Jonas é interpretado por Naveen Andrews (o Sayid Jarrah da série de J.J. Abrams).
É nessa realidade que vamos conhecendo Will (um policial de Chicago), Capheus (um motorista de Nairobi), Riley (uma DJ de Londes), Lito (um ator mexicano), Sun (uma lutadora de kickboxe de Seul), Wolfgang (um ladrão de Berlin), Nomi (vive em São Francisco, é blogger, hacker e transexual) e Kala (uma mulher de Mumbai que está prestes a casar seguindo tradições indianas). Todos eles têm seus dramas pessoais e de repente se veem conectados, assustados e sem entender o que são as coisas que veem e sentem. Com medo, eles acham que estão perdendo a sanidade.
E a confusão de Sense8 tem méritos, como a costura que os Wachowskis fazem entre a vida dos oito personagens. E que personagens. Will, Capheus, Rily, Lito, Sun, Wolfgang, Nomi e Kala são ricos em bagagem cultural, emocional e problemática. Já foram apresentados no episódio piloto tendo de misturar seus problemas pessoais com os da nova realidade que enfrentam, a de que não estão mais sozinhos, agora há mais sete de cada um.
Também é notório o engajamento da série em abordar temas polêmicos como casamentos arranjados, transexuais, machismo, entre outras situações presentes na vida das pessoas, mas pouco discutidas realmente em uma sociedade que na maioria das vezes tenta negar a existência desses preconceitos. Inteligentemente e sem medo, Sense8 joga isso na cara da sociedade. Mas nem todos vão entender o recado, a série pisa fundo e pede atenção para ser compreendida.
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Vi o primeiro episódio e já me viciei. Recomendado.
Eu tô impressionado com a mídia que esta série está ganhando. Não estava nos planos, mas estou me sentindo obrigado a ver!
Eu também, porque é tanto burburinho: gostei, odiei, amei, mais ou menos…, só vendo mesmo pra tirar as próprias conclusões.
foi tanto burburinho que fui assistir, mas antes vi o vídeo do ep 4 que pra mim foi ótimo então me firmei para assistir
hoje consegui ver 4 episódios e valeu muito, é uma série diferente de todas que costumo acompanhar, gostei pois ela aborda temas para se levar a fundo em uma discussão, curti o lance do compartilhamento das habilidades que ajuda em momentos cruciais
senti um pouquinho de Touch pois todos eles estão conectados nem pensei em Matrix
se alguém quiser acompanhar algo diferente é esta série que se deve ver !
eu me apaixonei por todos os personagens, mesmo os que achei bem inferiores no início. É incrível como ela tem diálogos deliciosos, momentos engraçados, cenas bem feitas e fotografia incrível. A trama é batida, mas, parafraseando Renato Russo “Mas quais são as palavras que nunca são ditas?” O importante é que a série é bem agradável, personagens carismáticos e muito romance para torcer.