Arrow – City of Heroes e Identity

Data/Hora 22/10/2013, 13:29. Autor
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Wolverine ligou pedindo as garras de volta.

Finalmente Arrow está de volta para sua segunda temporada. Os eventos do final da primeira temporada com certeza trariam muitas consequências e o fato da série confiar o bastante em seus personagens para mudar praticamente todas as dinâmicas já vistas anteriormente mostra que os roteiristas sabem muito bem o que estão fazendo.

Logo no primeiro episódio fomos presentados com um Oliver Queen tirando férias na Ilha de Lost, como sempre. Naturalmente, aposentar o capuz e o arco estaria em um futuro próximo e foi bastante condizente o personagem relutar durante o episódio inteiro para não voltar às origens. Mesmo que essa decisão tenha sido burra, afinal milhares de pessoas estavam sendo mortas e atacadas (incluindo ele mesmo!), Oliver manteve-se firme na sua crença de que ele realmente é um assassino e que ele deveria se manter longe da ação por causa do que aconteceu com Tommy. E se ele fosse continuar, que fosse de ‘outras maneiras’, não matando tudo e todos, tentando mudar sua própria imagem.

No primeiro episódio vimos que Oliver precisa trabalhar (literalmente) para conseguir mudar a imagem que a cidade e a própria empresa tem do personagem e de sua família. É completamente normal que a cidade INTEIRA esteja odiando sua família, mas é curioso perceber que não estão odiando a boate – ela está mais cheia do que o costume. Mas talvez seja só o fato Roy e Thea, que andam cuidando da bebê de Oliver. Thea deixou de ser uma garotinha mimada e estar a frente dos negócios na boate Roy, por outro lado, possui uma própria agenda e isso envolve quase se matar toda noite para conseguir um encontro especial com o Arqueiro. Thea, tome cuidado. Até porque, o drama entre a herdeira Queen e o namorado acaba se tornando cansativo, pela repetição nessa e na temporada passada. Mesmo assim, é importante ressaltar que Roy é o Speedy e foi promovido para regular na série. Ou seja, em breve veremos um Speedy juntando forças com o Vigilante.

A necessidade de mudar a imagem foi bastante utilizada no segundo episódio, de forma ainda mais clara, por meio da vida dupla de Oliver. A destruição do Glades e suas consequências serão plots recorrentes nessa temporada, mas o mais interessante de se ver é Oliver tentando levar uma vida normal (digo, de empresário) enquanto o mundo inteiro o odeia. O personagem de Kevin Alejandro, Alderman, veio para provar isso. Sua participação com certeza será um problema para Oliver, pois ele já provou que não atura atrasos em nenhuma circunstância.

É triste, porém, que tanto Oliver quanto o Arqueiro não ganham o respeito necessário. Claro, a cidade inteira acha que o Vigilante está por trás de qualquer assalto e todo mundo odeia os Queens, mas Oliver está disposto a mudar sua imagem, sua identidade, passando de um cara que riscava nomes em uma lista para alguém que procura outros meios para fazer o bem. É claro que isso fica bem complicado, especialmente quando você precisa lidar com um Wolverine Negro e uma Lady Gaga Asiática, mas como a última bem disse, o Arqueiro está diferente.

Porém, essa mudança vem também com algumas consequências. Além de ter perdido os sinais de que Roy está praticamente se matando noite após noite, Oliver também não conseguiu perceber que Diggle está de coração partido por causa de Carly e que Felicity deve ser utilizada para um bem maior além de fazer um mero cafezinho.

Pessoalmente, nunca me importei com a vida de Diggle, até porque, tirando a questão do irmão, ele nunca foi aproveitado, ou pelo menos o roteiro foi tão raso que não havia como algo bom sair dessa narrativa. Por isso, fica difícil me importar com a vida pessoal do motorista, principalmente quando ele não demonstra muito bem seus sentimentos (ou será péssima atuação?).

Se temporada passada Tommy não mostrou sua importância, nessa temporada temos Laurel se tornando a personagem mais chata da série em tão pouco tempo. Entendemos o motivo de Laurel estar tão trabalhada na vingança contra o Arqueiro e sabemos que ela estava de luto por Tommy pelos últimos cinco meses, mas essa inimizade com o Arqueiro apareceu repentinamente e fora do aceitável. A questão é que Laurel parece estar pensando irracionalmente, movida a sentimentos que não eram tão grandes assim, para começo de conversa. Mesmo que ela tenha explicado suas motivações para odiar o Arqueiro, isso não é muito convincente, principalmente levando em consideração tudo o que ela já o viu conquistar. Mesmo assim, a cena final do segundo episódio torna-se o segundo melhor cliffhanger da série, por ter acontecido de uma maneira que não dava para prever.

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  1. coelho rebelde - 30/10/2013

    A 2° temp. de ARROW até aqui está muito boa.
    Todo o sofrimento pela morte do TOMMY(gostava dele ainda to triste) fez o OLIVER tentar ser alguém melhor, e transformou a LAUREL de chata e sem química com o OLIVER pra uma verdadeira Bicht .
    Bom k finalmente o ROY teve sua 1° aproximação real com o Arqueiro ,espero k não demore muito pra ele se tornar o Speedy .
    – Cada vez k vejo a LAUREL sou mais OLICITY .
    -Acho a THEA tão desnecessária pra série , o ROY fica melhor sem ela.
    -A raiva da LAUREL é culpa por não ter amado o TOMMY o suficiente .

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