Agents of S.H.I.E.L.D. – Providence e The Only Light in the Darkness


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Fazendo um saldo da temporada pouco antes do seu trecho final, podemos ver que Marvel conseguiu se firmar muito bem. O maior problema da série hoje é a audiência e o risco de cancelamento, mas em qualidade a série está muito melhor do que quando começou, curiosamente quando sua audiência era muito alta.

Em uma sociedade imediatista como a atual, o maior erro foi começar devagar. Se os plots, as traições e outras tramas tivessem surgido desde o início, tenho certeza que a série seguiria com a audiência elevadíssima. Mas o show teve seu tempo. Tempo de amadurecer seus personagens, de criar os elos e de contar sua história, até para que o impacto da traição tivesse ainda maior importância.

E a traição doeu. Apesar de já ter sido revelada no episódio anterior, Turn, Turn, Turn, é nesses dois últimos episódios que lidamos com as consequências disso.

Em Providence, Garret e Ward, assumindo a posição clássica dos vilões, me lembrando a máxima do Star Wars, sempre onde há um lorde Sith, há um aprendiz. E Ward realmente é filiado da HIDRA, aprendiz do Clarividente. Clarividente que abandonou de vez sua alcunha, afinal ele não tem quaisquer poderes nesse sentido, o que inclusive indignou Raina, mas falaremos mais sobre isso adiante.

Vimos, portanto, um de preparação, ditando o novo rumo da série, afinal a série é Agents of SHIELD e a SHIELD praticamente não existe mais.

O episódio focou no Team Coulson, lidando com toda a problemática da SHIELD ter sido tomada pela HIDRA. As repercussões e os sofrimentos dos personagens e a união do agente Tripplet no Team Coulson. Nada mais óbvio, com a saída de Ward, traidor-nazista-asqueroso -maldito, a equipe vai precisar de um novo especialista, e Tripplet, sem Garret de mentor, vai se aliar a Coulson.

E o time fugiu da sede da SHIELD, que foi ameaçada ser inspecionada pelo governo, com a aparição de Adrian Pasdar, interpretando o Coronel Glenn Talbot. De pronto sabia que conhecia o rosto, mas não reconheci de onde conhecia o ator, mas depois pesquisei e encontrei que ele foi o intérprete de Nathan Petrelli em Heroes. Sendo um ator um pouco mais conhecido, acredito que possa participar de um arco da série e não apenas uma aparição.

Enfim, voltando ao time de Coulson, fugindo do Coronel, eles se deparam com uma pista de Nick Fury na insignia da SHIELD do agente Coulson. O time logo resolve persegui-la e chegam a uma ‘safe house’ da SHIELD, montada pelo diretor desaparecido Nick Fury.

Enquanto isso, Ward e Garrett traçam planos de ir além na sua traição e a hora era perfeita, com uma SHIELD fragilizada e sem conhecimento do status de Ward. E foi usando disso que os dois foram tomar a “Geladeira”. Lá, evidente, soltaram Raina “Flowers”, pegaram o 0-8-4 que o team Coulson achou no Peru, uma arma fortíssima, recuperaram o Gravitonium, e ainda soltaram Ian Quinn, o quase assassino de Skye. Além de terem soltado outros vilões que agora vão permear o universo da série.

E aqui para mim foi o pulo do gato. A série finalmente vai nos jogar de cabeça em todo seu potencial. Finalmente nos colocou frente a frente com o vilão principal, um vilão que antes era um mocinho e amigo do personagem principal. Pior, pegou o outro mocinho e fez de vilão coadjuvante. Como se não bastasse, investiu e ampliou sua mitologia, e integrou ainda mais a série com os filmes.

Pena que Joss Whedon planejou a série como fez com sua Buffy, Firefly, Angel e outras, nas quais a coisa só esquenta depois das cartas estarem na mesa e hoje as pessoas não têm mais paciência de acompanharem a história e o amadurecimento da série. Então, infelizmente para SHIELD essa melhora e afirmação pode ter sido tarde demais.

Apesar disso, no episódio da sequência – para mim o melhor da série até agora – vimos de perto o que eu acredito ser o único defeito da série: Brett Dalton.

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Sempre achei o intérprete de Ward limitado, em alguns momentos prejudica a trama da série pelo seu papel traidor. Apesar disso, Clark Gregg (Coulson), Ming-Na Wen (Melinda May) e, quem diria, Chloe Bennet (Skye) seguraram o episódio.

Ward volta a se reencontrar com o team Coulson para tentar recuperar a senha do drive de Skye com todas as descobertas do team Coulson sobre o soro e afins, o que vai propiciar à Centopéia evoluir com seu projeto de super soldados. Mas o retorno não deu muito certo e Ward quase foi pego no super detector de mentiras do agente Koenig, que era o segurança da ‘safe house’. Era, já que Ward elimina o moço no final.

Aqui cabe ressaltar um erro da série, pois o agente perguntou a Ward, preso no super detector de mentiras, se ele era filiado da Hidra e Ward não respondeu, deu uma resposta sobre outra pergunta e ficou tudo por isso mesmo. Apesar disso e da interpretação de Brett, que peca nos momentos chaves para elevar a trama a um patamar maior, o choro de Skye quando reencontra Ward e logo após descobre que ele é um traidor-nojento-assassino-desgraçado, foi tocante. Pior, Skye se viu sozinha em uma base isolada, sem contato com ninguém para socorrê-la, para comunicar a situação ou da traição de Ward.

O sofrimento de May ao abandonar AC e seguir seu próprio caminho, depois de ser distratada diversas vezes pelo agente. E, ao que parece, vai caber a May agora desenrolar as pontas soltas da série. Ela vai atrás de sua mãe, agente de uma agência governamental, para localizar uma tal ‘Maria’. Aqui fica evidente que é Maria Hill, a braço direito de Fury, o que já se confirmou pelo anúncio da participação de Cobie Smulders na série. Resta saber se será apenas um episódio ou um arco, tendo em vista que com o fim de HIMYM, a atriz está livre para participar mais da série. Melhor, ao que tudo indica, esse desatar de nós levará May até o diretor “falecido” Nick Fury e teremos mais uma participação de Samuel L. Jackson, dessa vez espero mais longa.

E, por fim, o ponto alto da série: após a visita de Garret e Ward à geladeira, tivemos a aparição de Marcus Daniels dando vida ao vilão ‘Blackout’, que havia sido capturado por Coulson e que possui um super poder de absorver energia. O moço é aficionado por Audrey Nathan (Amy Acker), violoncelista, que vem a ser exatamente a mulher pela qual Coulson revelou ser apaixonado e ter vivido uma grande paixão.

Claro, no fim ele salvou a moça, mas manteve sua distância e ainda não revelou que não está realmente morto. Apesar disso ver o sofrimento da moça, interpretada por Acker, ótima atriz que participa de Person of Interest, foi um dos pontos altos do episódio. Além disso, o sofrimento de AC, por ter que manter a distância foi palpável. Tanto que ele resolveu perdoar May por ter guardado segredo, afinal ele guarda um muito maior de quem ama, sem ter recebido ordem para tanto!

Mas espero que Audrey retorne para novos episódios e que finalmente AC reencontre o amor ao lado dela. E espero, também, que o team Coulson, quando retornar para a base secreta e encontrar o corpo de Koening, não desconfie da desaparecida May, mas sim de Ward e as coisas andem ainda mais quentes até o final da temporada!

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  1. Gustavo - 29/04/2014

    O começo da série foi muito lento mesmo, fico feliz em ter acompanhado desde o inicio e ter percebido a evolução e como ela esta maravilhosa atualmente.

    É triste, pois perderam muito publico e por sorte alguns voltem por conta da ligação com Capitao America 2. Mas torço para que se renove e seja mais ousada na proxima temporada.

  2. Lucas Leal - 29/04/2014

    é a memsa torcida do que eu!!! entendi a lentidão de início e vi o potencial da série…mtos pularam fora por falta de paciencia, uma pena!

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