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A vida imita as séries: a neurocirurgia nas séries de TV
16/06/2015, 23:24. Redação TeleSéries
Especiais
E.R., Grey's Anatomy, House
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A arte muitas vezes imita a vida. Poderia também a vida imitar a arte? Aparentemente sim.
Recentemente um procedimento médico realizado em Tubarão, Santa Catarina, causou espanto, estranheza e admiração em muita gente. E virou assunto nas redes sociais – como todo acontecimento atual que se preze: tudo porque uma neurocirugia foi realizada com o paciente acordado e… tocando Beatles ao violão!
O assunto rendeu tanto que o Diário de Santa Catarina procurou a equipe médica que realizou o procedimento para explicar o mesmo. Segundo os médicos, o tumor que seria retirado estava próximo à área do cérebro que controla a fala e coordenação motora e a extração sem sequelas poderia ser facilitada se o paciente estivesse desperto e utilizando tais áreas do cérebro, assim os possíveis danos poderia ser observado em tempo real e o procedimento seria evitado. Todo mundo sairia ganhando.
É compreensível que o grande público tenha achado tudo isso incrível e bastante inovador. Mas os seriadores fãs de séries médicas franziram a testa pra tanto espanto e entusiasmo. Afinal de contas, eles já conhecem esse tipo de cirurgiã de outros carnavais seriados.
Em ER, os fãs acompanharam e sofreram junto com o doutor Mark Greene sua luta contra o glioblastoma multiforme, um tipo agressivo de tumor no cérebro que acabou por matá-lo. O episódio Piece of Mind (7×10), mostra uma das fases desta longa guerra: Greene passa por uma cirurgia experimental. Acordado, em um momento de grande tensão para os telespectadores, ele começa a sentir efeitos colaterais do procedimento – afetando sua mão e sua fala. No fim, Greene sai da cirurgia sem sequelas. Infelizmente, ele, que era um dos personagens mais populares da série, só ganhou mais algum tempo com a cirurgia.
Série de casos médicos excêntricos, House também explorou vários casos de problemas neurológicos em suas oito temporadas. No episódio Cane and Able (3×02), o tratamento de um garoto com alucinações leva a um diagnóstico raro e a uma solução mais extrema ainda – induzir novas alucinações durante a cirurgia no cérebro, para assim poder remover as células mortas que provocam as crises. Assistimos o drama do menino que, em plena sala de cirurgia, vê a equipe médica se transformar em alienígenas.
Na mesma temporada, no episódio Half-wit (3×15), não temos uma cirurgia com o paciente acordado, mas o procedimento é tão arriscado quanto. O paciente vivido pelo músico Dave Matthews tem seu crânio perfurado para que seja feito um eletrocardiograma dentro do cérebro (a foto que abre esta matéria é desta cena). O procedimento revela que metade do cérebro do paciente, um autista que é um prodígio no piano, está morto.
Grey’s Anatomy também já abordou a técnica. E não foi uma vez só.
Lá em 2005, na primeira temporada do drama médico da ABC, episódio If Tomorrow Never Comes (1×06), um paciente com Parkinson foi operado através de uma cirurgia DBS (Deep Brain Stimulation). Com o paciente acordado e muito atento, Derek Shepherd vasculhou o seu cérebro usando um raio-x em tempo real, e os eletrodos inseridos no cérebro do simpático senhorzinho deram conta do recado: em apenas algumas horas de cirurgia os tremores pararam. BAM: mais um “milagre” médico estava feito.
No finalzinho da segunda temporada Grey’s Anatomy (The Name of the Game, 2×22) exibiu outro caso semelhante. Mais uma vez McDreamy mostrou o porquê dele ter aquele famoso complexo de Deus, realizando uma cirurgiã neurológica em Andrew, um garotinho que precisava da remoção de um grande tumor cerebral.
Como Andrew era campeão de soletração a cirurgia foi realizada com ele acordado, conversando, assim Derek e Bailey seriam capazes de evitar lesões às áreas do cérebro que controlam a fala e o raciocínio. E mais uma vez a genialidade dos médicos do então Seattle Grace ficou comprovada, e Andrew acabou a cirugia acordado e com o cérebro tinindo.
Ou seja: esse procedimento que causou tanto espanto não é novo, e muito menos desconhecido. Mas isso não o torna chato. Ele continua sendo muito eficaz e pra lá de legal.
Texto de autoria de Mariela Assmann e Paulo Serpa Antunes. Com a colaboração de Thiago Sampaio e informações do Diário Catarinense e do G1.
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Me lembro de uma que me deu grande aflição em house, era do coração, tinha que ter resfriamento do sangue durante o tempo maximo para o paciente não morrer e a cirurgia teria que ser feita nesse intervalo, super punk.
esse episódio foi ótimo e muito tenso
casos médicos que implicam em cirurgias no cérebro são incríveis