Rizzoli & Isles – Just Push Play


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Sabe quando você se reapaixona? Então… cai de amores por Rizzoli & Isles, novamente.

Há muito que eu praticamente só reclamava da série. Quando gostava de algum episódio, apenas gostava, não adorava. E era sempre episódios com algum “evento” especial. Com Just Push Play foi diferente. O caso não foi grandioso, não houve risco de vida para nenhum dos nossos adorados personagens. Foi apenas o trivial, mas foi absolutamente delicioso.

Acho que eu estava sentindo falta de ver os Rizzoli como a grande e complicada família italiana. E foi legal ver Frank Rizzoli de volta depois de todas as suas canalhices. Foi legal ver as reações dos seus três filhos ao seu retorno. E foi absolutamente delicioso ver como Angela reagiu a isso tudo.

Depois de passar por maus bocados ao ser abandonada por Frank, de ver a paternidade do seu neto ficar em xeque – já que Frank dormiu com a namorada do filho – e de ficar com as dívidas do ex-marido e ter que dar um jeito de quitá-las, Angela precisou ser o porto seguro de Frank. E fez isso com garbo e elegância, e dando lições que só a Mama Rizzoli consegue dar.

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Eu temi – ainda que por alguns poucos segundos – que o lado “mãe de família submissa” de Angela voltasse a falar mais alto, e ela acabasse reatando o seu casamento com o Sr. Rizzoli. Mas não foi isso que aconteceu: Angela encontrou o equilibrio entre dar suporte e não se deixar dominar. Apesar de não deixar Frank desamparado, fez as coisas do seu jeito, incluindo Cavanaugh e, especialmente, Maura. Nos relembrou que a família nem sempre é a de sangue, e nos entregou um belíssimo final de episódio. Assim como Angela e Jane (e eventualmente Frankie e Tommy) são a família de Isles, ela é família para os Rizzoli também. Uma prova de que amizade pode – e frequentemente significa – significar mais que laços sanguíneos.

Frank também teve um papel interessante e bonito nesse episódio. Além de ter sido porta-voz da importante bandeira da luta contra o câncer de próstata (dando provas de que o diagnóstico precoce evita maiores problemas), também trouxe a tona a questão de assumir os seus próprios erros e se desculpar por eles. E o mais interessante foi que o câncer não transformou Frank em um mártir ou coisa do tipo: os porblemas continuaram ali, e a redenção (ainda que parcial) do personagem teve que ser bastante trabalhada. Gostei da aparição dele, da forma como a história se desenrolou. Mas adorei sua partida.

Além do mais, o caso foi interessante. A vida dupla da talentosa musicista abriu várias linhas de pensamento, e embora eu tenha conseguido desvender o final do caso, isso não o tornou menos instigante.

Mas o melhor do episódio, mesmo, foi ver que Frost, Korzak e Maura estão SEMPRE dispostos a ajudar Jane. Mesmo que seja difícil acessar seus reais sentimentos, eles estão sempre por perto. Fofíssimo. E Rizzoli & Isles é isso: amizade e família, sempre com casos interessantes como pano de fundo. Por isso adorei tanto  Just Push Play e me reapaixonei por R&I.

Torço pra que os dois últimos episódios dessa temporada sejam tão legais quanto Just Push Play. E que esse sentimento legal, de encantamento, seja o que reste da era Janet Tamaro!

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  1. Patricia Emy - 10/03/2014

    Também gostei… nesse episódio pude ver um pouco da série que me cativou lá no começo. E Lorraine Bracco mandou bem e mostrou que Angela não é só um alívio cômico (apesar de adorar seus surtos de mamma italiana). Gosto quando R&I pende mais pro drama do que pra comédia — o humor rasgado dos episódios pré-hiato estava passando um pouco da conta… Espero que a nova showrunner consiga equilibrar um pouco as coisas.

  2. Mariela Assmann - 11/03/2014

    Também prefiro quando eles pedem pro drama. No máximo uma comédia leve!

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