TeleSéries
Review: House – Joy
22/01/2009, 10:38. Anderson Vidoni
Reviews
House
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Série: House
Episódio: Joy
Temporada: 5ª
Número do Episódio: 92 (5×06)
Data de Exibição nos EUA: 28/10/2008
Data de Exibição no Brasil: 18/12/2008
Emissora no Brasil: Universal
Tem algo, em certas cenas de abertura da série, que me deixa inquieto. É uma forma do pessoal que trabalha em House “brincar” um pouco com narrativas e climas diferentes do usual. Lembro perfeitamente da cena de estupro do episódio Clueless e o quão real e assustador ela parecia até ser revelada a verdade. Ou então o barulho absurdo que qualquer objeto da casa causava em Sleeping Dogs Lie. Em Joy temos a retratação de um ambiente frio e sem vida (essencial para a conclusão da trama), junto dos sintomas bizarros do paciente da semana, onde ele “perdia” várias horas de seu dia ao simplesmente apagar. Ótimo começo.
Antes de começar, vou repetir, a Thirteen continua sendo o personagem mais irritante da série e mesmo aparecendo pouco, me tirou do sério em alguns momentos, mas vamos para as partes mais importantes e interessantes do episódio.
Paciente da Semana
Após os apagões, ele chega até House. Lá é descoberto que ele sofre de sonambulismo, mas de um tipo estranho. Ele não chega a dormir, é como se uma chave se fechasse e ele passa viver no mundo dos sonhos. E nesse mundo maravilhoso de fantasia, ele se diverte comprando cocaína e dirigindo seu carro pela cidade.
Este provavelmente foi o melhor caso médico da temporada, interessante, sem forçar a barra para ter relação com alguém da equipe, mas em alguns detalhes, tendo. Na parte do diferencial e busca para descobrirem a doença, todos já sabem de cor, a ótima sacada aqui foi o insight de House. Eu adorei eles brincarem com isso e o doutor descobrindo a resposta durante uma conversa Wilson. A reação do amigo na hora em que acontece é impagável:
Acabo de te dar a resposta, não é? E agora sairá daqui sem dizer uma palavra.
Não.
A cena foi perfeita e isso que ele diz, mesmo pensando na resposta que acabara de descobrir, só para contrariar seu amigo… É isso que eu adoro na série.
Voltando ao paciente, eles (sim, a filha tem os mesmos sintomas dele) ficam sabendo que não podem sentir prazer. O melhor foi saber que ele comprou a droga, porque seu organismo precisava sentir. Finalmente o nome da doença é: Febre Mediterrânea Hereditária. Tratados, pai e filha abrem um sorriso, coisa que parecia que não acontecia há anos e as imagens conseguiram mostrar bem esse momento especial.
Cuddy
Como visto no último episódio, a nossa doutora favorita irá adotar um bebê. E pela reação do House, percebemos que ele não assimilou bem a notícia. E eis que aqui conhecemos a mãe da “filha” da doutora. Uma adolescente com uma vida meio conturbada, com um histórico familiar que não é dos melhores e usuária de drogas que, segundo ela, ao saber que estava grávida, parou com tudo.
Se esse capítulo serviu de alguma coisa, é para mostrar o quanto a Lisa Eldestein é talentosa e carismática. Ela foi tão bem e me fez sentir tão mal ao ver uma pessoa boa se dando mal no final por ser apenas o que ela é, ou seja, boa. E pensar no tanto de espaço que a Thirteen teve e terá nessa temporada, enquanto a Cuddy teve este ótimo episódio e só. Wilson teve destaque no Birthmarks e só. E esses dois provavelmente foram os melhores da temporada.
Uma frase que gostaria de destacar no andamento do problema que a mãe do bebe sofreu, é quando se descobre a má formação dos pulmões do feto e a Cuddy fica com ódio dela por ter usado drogas. E a doutora com toda sua elegância e educação, responde com a verdade e ao mesmo tempo tentando a acalmar:
Se tivesse feito tudo certo na sua vida, eu não conseguiria um bebê.
Se o seriado não anda merecendo as indicações a prêmios, o mesmo não se pode dizer de seus atores e esse episódio é perfeito para, quem sabe, a Lisa conseguir uma indicação ao Emmy. Resta torcer.
O Beijo
Eis então que o que muita gente torcia com todas as forças e o que muita gente rezava para nunca acontecer, ocorreu…
Cuddy teve que enfrentar muita coisa durante o episódio, o perigo da má formação dos pulmões, a escolha entre tentar salvar o bebê ou dar mais chances para a mãe e House a enchendo sem parar um minuto sobre a adoção e também com seu paciente. Mas tudo parecia ter um objetivo, no fim ela teria o que ela tanto sonhou. Ela assistir ao parto e segurar a criança foi um golpe baixo para o que estava para ocorrer.
O motivo para ela ser escolhida entre centenas de pessoas, foi o motivo que fez com que a mãe voltasse atrás em sua decisão. Sua admiração pela doutora Cuddy a levou a pensar que gostaria de ser como ela, de fazer as coisas do jeito certo e isso inclui não abandonar seu filho. E a Joy se transforma em Rebecca. E a forte Cuddy se desfaz.
Devastada, ela chora vestida com roupas velhas e é quando o doutor chega. Ela teria que escutar mais azucrinação dele? Mas o vemos tentando a consolar, mas não perdendo o seu jeito. É até encantador de certo modo. E não deixa de ser o mesmo que ele tentou fazer o episódio inteiro, só tirando as brincadeiras e encheção de saco e sendo um pouco mais sério, mas só um pouco.
Aí, em meio a tantos sentimentos, acontece o beijo. Por tudo que já aconteceu, por todo o episódio, fez todo o sentido. Mais ainda ao ver reação do House ao ir embora após dizer boa noite. Agora, se isso será bom para o seriado a longo prazo veremos no próximo episódio. Mais precisamente hoje à noite. Então, até lá.
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esse episódio realmente é lindo e a Lisa está maravilhosa em todos os momentos…
adorei saber que não sou o único que não é muito fã da Thirteen, por mais que Olive se esforce, sua médica é chata e com cara de quem sempre faz bico…
Lisa merecia muito um prêmio pelo episódio.
Realmente ela e Wilson são o pouco bom que se salva desta temporada até agora….
Para mim o mais irritante é o Taub. Ele não tem personalidade e sempre evita contrariar o House. Não aguento nem a cara dele. O outro sem comentários é um retardado, como uma pessoa daquela pode ser médico? Se ele sumisse no próximo episódio e dessem qualquer desculpa esfarrapada estaria ótimo, não iria fazer a menor falta. Não acho a Thirteen irritante. Claro que prefiro a Cameron, mas a novata ganhou espaço não foi à toa. Dos três, ela é a personagem mais interessante e com mais profundidade, isso é um fato. E a atriz não é tão fraca assim, ela cumpre as exigências. A personagem dela é um pessoa em conflito, e a atuação dela consegue demonstrar isso, e é o que importa.
Bem destacado: os melhores episódios da temporada, até aqui, são aqueles que Lisa Eldestein e Robert Sean Leonard tiveram destaque. O que prova a qualidade do trio Hugh x Lisa x Robert e a importância dos seus personagens para a série. O que me faz lembrar do destaque (forçado, em minha opinião, por parte dos roteiristas) que a Thirteen vem obtendo nos episódios. A atriz não tem potencial para tal.
E este episódio foi tocante, emocionante e com ingredientes que me fazem continuar gostando da série.
Tenho impressão que o povo implica com a Thirteen só porque estão dando espaço para ela em detrimento da Cuddy e da Cameron. Será um pouco de “tietismo”?
Mauro, pode ser tietismo… as pessoas possuem certa resistência a mudanças. Mas o problema é que a atriz é esforçada mas não tem tanto talento para obter tal destaque, em detrimento de outros personagens com potencial para tal. Poderia haver mais equilíbrio entre a exibição de todos em cena (basta salientar que Cameron e Chase aparecem segundos nos episódios).
Não me entendam mal. Também acho péssimo a Cuddy, o Wilson, a Cameron e o Chase não aparecerem mais. Até o Foreman que está na equipe do house é completamente subaproveitado. Mas isso não me faz odiar a Thirteen. Porque continuo achando ela melhor que os outros dois novatos. Então se os roteiristas querem dar destaque aos novatos prefiro que continuem focando na Thirteen. Porque eu não ia aguentar um episódio focado no Taub, por exemplo.
Eu parei de ver House porque não suporto a Thisteen. Não sei o que viram nela e não gosto da atenção toda que ela recebe.
Chaaaaataaaaaaa!!!!!
Alguém por aí sabe me dizer por que ainda esse grupo novo com house? Será que que alguém da produção deve algum favor para esses três? Devemos lembrar uma coisa… Nas primeiras temporadas todo o episódio era bom…do começo ao fim… hoje, quem assiste, gosta somente de partes do episódio… como eu falei, antes não via a hora de assistir House, atualmente fico semanas até assistir um novo episódio.
Se a personagem “Thirteen” deperta todas essa antipatia…isso não mostra que a atriz está fazendo um ótimo trabalho?
Realmente esses episodios estão abaixo da média, eu acho que a 13 tem prejudicado os outros integrantes, porque não temos a chance de conhecer a personalidade deles, por isso creio que muitos não tenham criado simaptia por eles.
eu odeio a 13! prontofalei! pela milésima vez… hahahaha
e amo todos os originais…
Se a personagem “Thirteen” deperta todas essa antipatia…isso não mostra que a atriz está fazendo um ótimo trabalho?
Não, significa que muita gente está deixando de ver House por causa dela.
Conheço gente que não suporta a Cameron mas nem por isso abandonou a série.
Citando o que o presidente de entretenimento do Canal ABC, Steve McPherson, disse: “É isso o que há de bom e de ruim sobre televisão. E quando você fala de dramas de longa duração, sempre haverá elementos com os quais o público acaba não se envolvendo”
E isto é o que ocorre em House agora: não conseguimos nos envolver com os novos pupilos.
Quanta baboseira junta!
E por gente que acha que sabe algo de seriado…
A culpa por tudo é da 13?
Primeiro,ela é a melhor da nova equipe.Disparado.
O episódio que ela se envolveu com a paciuente foi ótimo.
Segundo:Irritantes e que nem disseram ao que vieram são os outros dois médicos.Eles não tem carisma algum,o que não acontecia com Foreman e Chase.
Terceiro:culpem o David Shore pela introdução da nova equipe.Nunca entendi o porque deles na série.E ainda ele matou a Amber…
A quinta temporada estava ruim.Sou fã,mas tenho que reconhecer isso.Os episódios onde House e Wilson voltaram a se falar e o da 13 com a paciente foram muito bons,resgataram o espírito da série.
Vamos ver como as coisas continuarão.
Para finalizar:parece que a série dá sinais de desgate,de que possa estar acabando.Quero muito estar equivocado.
Abraços a todos!
E parem de implicar com a Olivia Wilde!
Marcelo, sim, a culpa é de David Shore e companhia. Acho que ninguém aqui pensa que eles não tem culpa, é algo que fica meio subentendido. E eu sempre digo que a Olivia Wilde só piorou uma idéia ruim.
Acho que se o Taub tivesse mais destaque, ele seria o alvo principal. E se fosse com o Kutner, também. Ninguém salva ali.
E Marcelo, tu gosta da Olivia e do episódio centrado nela. Mas outros não, normal. Não fique irritado, hehehe.
Sobre a série em geral parece-me que, diferentemente de ER e Grey´s, House é uma série de um personagem de destaque e o restante de coadjuvantes.
Sem entrar no mérito da qualidade da nova equipe, vou ser repetitiva: é muita gente para esse tipo de enredo e a história fica toda picada para caber todos eles.
O que me leva a concordar com o NIRAN “hoje, quem assiste, gosta somente de partes do episódio…”
Quanto ao Beijo, eu faço parte daqueles que torciam para nunca acontecer. Fico temerosa com o que vem por aí.
Quanto à Cuddy, concordo com o Anderson, a Lisa bem merecia um Emmy. O episódio foi dela.
Esse episódio de House foi muito bom. Ainda mais tendo a minha personagem favorita em destaque.
Mas confesso que teve coisas nesse epi que não me deixaram irritada. Meu Deus, a Cuddy é chefe de um hospital. E é o Chase que vai fazer o parto? É a Cameron que vai descobrir o problema? Não sei, eu realmente adoro os dois antigos pupilos, mas essa ‘participação’ deles… só me fez pensar nisso.
E outra coisa, a mãe da bebê era ruim demais. Parecia que ela estava morrendo para falar o texto.
Quanto a 13… sério, morra logo. E não falo isso porque eu a acho Cameron demais. Não, para mim, ela é uma personagem dispensável. Acho que a série não precisava de todo esse ‘drama’ em torno dela. Sério, eles poderiam aproveitar muito mais o trio (HousexCuddyxWilson).
Quanto à Cuddy, concordo com o Anderson, a Lisa bem merecia um Emmy.[2]
Mas, infelizmente, ñ vejo muito futuro p/ isso (por enquanto), basta lembrar o quanto esnobaram a Lauren Graham em GG – e olha que ela (e a Alexis Bledel) eram a alma da série (papel do Laurie em House).
A Lisa Edelstein é a melhor atriz da série (e o segundo talento de House, seguida do Hugh Laurie) e está merecendo todo o destaque nessa temporada. As interações dela com Robert e principalmente com Hugh são fantasticas e, com certeza, o principal atrativo da série na minha opinião.
Eu gosto da Thirteen. Dos três novatos, ela é a que mais suporto. O Taub é um chato sem-graça, o Kutner não fede nem cheira, a 13 é a única que tem uma história melhorzinha. Ou alguém está afim de assistir mais um episódio sobre os chifres que o Taub colocava na esposa?
Quanto ao episódio, fiquei morrendo de dó da Cuddy quando ela não conseguiu adotar o bebê. Também faço parte do grupo de pessoas que não querem que ela tenha um romance com o House. Prefiro o Wilson, ele daria um ótimo pai…
Ah, também acho a atuação da Lisa digna de Emmys.
Eu adoro a Thirteen,acho que a série ficou bem melhor depois que ela entrou!
Anderson,
Não pude te responder antes.
Gosto de vários episódios da Olivia/13,principalmente no tempo da “escolinha”.
Não apenas o do centrado na 13.
Abracos,Marcelo.
Cade o review do episodio da semana passada?
obrigada
gabi
Pessoal, o David é o culpado pela troca de equipe sim, mas é altamente injusto culpar a 13 e o Kutner. A 13 deu show no episódio em que ela tem uma relacionamento homossexual e o kutner tem um jeito malucão, mas sempre dá respostas interessantes ao House, já o careca narigudo….muito sem graça. Pelo amor de Deus, gente. A Olivia Wilde têm feito cenas ótimas, mas também concordo que está horrível a baixa utilização de Cuddy e Wilson.