TeleSéries
Dracula – Let There Be Light
26/01/2014, 11:00. Gabriela Pagano
Reviews
Dracula
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E a série Dracula, finalmente, chegou ao final – ou, pelo menos, ao final desse primeiro ano. Depois de uma temporada narrativamente arrastada, com índices de audiência baixíssimos, o programa teve uma season finale até que interessante, com índices de público um pouco mais altos.
O episódio passado tinha acabado na cena em que Drácula transformava Lucy em vampira e, com certeza, muitos espectadores esperavam saber quais seriam as consequências disso. Para a tristeza dessas pessoas, o acontecimento foi pouco explorado e o desenrolar dessa história ficou para a próxima temporada – se é que ela vai existir. Entendo as razões que levaram os roteiristas a não trabalharem essa parte do enredo agora. Afinal, com a escassez de conteúdo que a série apresentou em seu primeiro ano, melhor guardar um pouco para o segundo (insisto: se ele existir). Mesmo assim, ver Lucy transformada e conhecer algumas implicações disso teria dado uma movimentada na season finale que, apesar de ter tido cenas instigantes e até um cliffhanger digno, foi parada na maior parte do tempo. A coisa só pegou fogo nos dez minutos finais. Mas não vamos falar disso ainda.
Lá para a metade do episódio, algo surpreendente aconteceu. Van Helsing destruiu o local onde armazenava os ingredientes necessários para fabricar a poção que permitia que Drácula saísse ao sol e ainda matou Renfield, que o pegou no flagra. Não bastasse todas essas maldades, ainda descobrimos que ele transformou os filhos de Browning em vampiros, cortou o dedo de um deles e, em seguida, quando as crianças já estavam reunidas com o pai, matou todos eles queimados. Claro que a gente tem que considerar o que Van Helsing viveu no passado, ele testemunhou toda sua família ser assassinada. Mas, mesmo assim, todas essas ações foram extremamente malignas se considerarmos a imagem de Van Helsing que construímos a partir de histórias (literárias ou audiovisuais) que nos foram contadas até agora. E isso não é uma crítica. Só quero sustentar um argumento que formulei ainda no primeiro episódio da série: de que, na versão da NBC, Drácula e Van Helsing teriam seus papéis invertidos; o primeiro é bonzinho e, o segundo, o grande vilão.
E isso soa bastante estranho (não de um jeito negativo, apenas peculiar). Mesmo que consideremos tudo o que Van Helsing viveu no passado, a sede por vingança, ele ainda era o personagem humano da história e seus atos não demonstraram nenhuma humanidade. Ele não cogitou perdoar e, para tornar as coisas mais trágicas, também assassinou crianças que nada tinham a ver com os atos do pai. Ele foi cruel como poucos seres humanos conseguem ser. Drácula, o vampiro sem sentimentos, na tradição, teria sido mais piedoso…
Afinal, Drácula teve piedade de Lady Jayne em seus últimos suspiros de vida. A loira, que tentou exterminá-lo após descobrir a verdadeira identidade de Alexander, não foi boa lutadora. Sem dificuldade, Drácula a venceu e mostrou que ele era imune a todas as armas utilizadas por ela. Mas por quê? Seria pela idade? Ele é um vampiro mais forte? Pode ser.
Já de volta para a casa, Drácula se deparou com Mina em sua sala. Ela observava o retrato de Ilona e não se incomodou com nada. Em uma história normal, o fato de Drácula ser apaixonado por alguém que era a cópia dela seria motivo para muito “mimimi”. O primeiro: Drácula não gosta dela, mas sim da cópia que ela representa da esposa dele. Mina, no entanto, não se incomoda com isso e acha, realmente, que existe uma ligação de vidas passadas entre os dois. Isso, com certeza, é verdade. Mas, se a segunda temporada existir, espero que as coisas não sejam tão simples assim.
No que depender de Van Helsing, não será. Quando já estávamos perplexos com toda a maldade que ele fez no episódio, a cena final nos deu certeza de que, a partir de agora, ele é o grande inimigo de Drácula (e não mais a Ordem, que foi enfraquecida com a morte de seus principais integrantes). O professor contou a Harker que Alexander é, na verdade, Drácula e, ao que tudo indica, ele vai ensinar o ex-jornalista a matar o vampiro. Mas, cá entre nós, se nem Lady Jayne conseguiu tal feito, irá Harker, o bobo, ser capaz de tamanha missão? Quando penso nisso, confesso que uma pontinha de curiosidade nasce em mim e quase chego a torcer pela segunda temporada. Mas penso melhor e, não, I’ll pass. Que furada, hein, Jonathan Rhys Meyers?
Apesar de tudo, para quem gostou da série, acredito, sim, que a NBC possa dar uma segunda chance ao seu projeto que, antes de mais nada, foi bastante divulgado pela emissora (o canal apostou alto na versão moderna-só-que-não das histórias de Bram Stoker). O cancelamento também não seria uma surpresa e ainda aposto mais nisso. Se o segundo ano acontecer mesmo, vou sentir saudade de Renfield. Será que ele morreu de verdade? As perguntas são muitas, as expectativas são altas e as respostas são sempre vagas. Pelo menos, tem o Jonathan Rhys Meyers para dar uma alegrada aos olhos. Que furada!
Obs.: dei a nota ao episódio considerando sua qualidade em relação aos outros episódios dessa mesma série exibidos até aqui e não sua qualidade como uma obra audiovisual em uma indústria. Comparada a outras séries, Dracula deve muito.
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Essa série é tão legal, não sei como não deu audiência.
Acho que essa é uma daquelas séries “ame ou odeie” hehe E era exibida nas noites de sexta-feira, num horário tarde, o que também não ajudava na audiência.
Essa série é muito boa. Eu detestei sua crítica, só por que Dracula não faz parte do seu estilo de série preferida. Além de tendenciosa sua crítica, você não se deu conta de que a intenção do autor é romper com essa visão em preto-e-branco que as pessoas tem das dos personagens. O Dracula pode ser humanizado, enquanto que sujeitos como o Van Helsing pode esconder um demônio dentro de si. Realmente você tem tudo a ver com a Globosta e seus jornais de m*rd*, que só sabem manipular as pessoas.
Oi, Sônia!
Primeiro: como eu posso ser tendenciosa em um artigo de opinião? Quem lê a opinião de alguém sabe que ela é isso, uma OPINIÃO, não? Cabe ao leitor ter maturidade para absorver aquilo que achar necessário – sem ser manipulado, afinal ele sabe que aquilo é uma opinião – e concordar ou discordar (com respeito, claro).
Segundo, interpretação de texto: eu disse que Dracula rompia com o clássico e isso não era uma crítica negativa. Apenas uma observação. Leia direito e não crie polêmicas em vão. 🙂
Terceiro: nada tenho a ver com a Globo e, quando assisto ao canal, analiso a programação sem preconceitos, como uma obra audiovisual, independente da emissora que a exibe. Quem está sendo tendenciosa agora? 🙂
Eu acho que por ele ser humanizado o tornará mais cruel no futuro, afinal ele tentou ser melhor se não aceitaram e o trairão ele se sentira na liberdade de literalmente trazer o inferno nas vidas das pessoas que cruzarem seu caminho. É o que percebo nas literaturas vampirescas.
Finalmente acabou a nossa luta Gaby! Confesso que essa série não estava nas minhas previsões para ser vista, mas você me convenceu… Não me arrependo nenhum pouco, pois nem sempre virão séries boas, gosto é muito relativo.
O episódio foi o melhor de todos, gostei bastante principalmente do final com Mina e Alexander juntos. Já estava passando da hora disso acontecer! Concordo, com o seu argumento, da Mina ser apenas uma cópia de Ilona, mas deve ser apenas física, talvez por dentro as duas sejam diferentes, ou não?
Quanta ilusão da Lady Jayne em achar que mataria o Drácula né? Acho que ela ficou com mais raiva dele, pois se apaixonou por um vampiro e ela odeia esse ser. Não vai fazer falta!
Van Helsing é um louco insano. Precisa ir para um hospício urgente! Quanta frieza um ser humano pode carregar dentro de si. Credo.
“Mas, cá entre nós, se nem Lady Jayne conseguiu tal feito, irá Harker, o bobo, ser capaz de tamanha missão?” (2) Ri litros com essa sua frase! Harcker é um bocó! Não sei porque ele não morreu, porque ele não foi no lugar de Renfield?
Não crio expectativas para uma segunda temporada, pois se acontecer vai ser um milagre! Tem tanta coisa pra acontecer, mas prefiro que termine assim, pois já estragaram com tudo!
PS: Gaby, que delícia ler esse seu texto! Você é uma fofa ao escrever, e eu acompanhei a série, pois tinha a certeza de que teria uma análise boa vinda escrita por ti. Foi muito bom te acompanhar nas reviews e nos vemos em uma próxima. Com certeza, em uma série bem melhor! Beijos!
Hahaha Dei uma dica não muito certeira, pelo jeito, mas valeu a companhia no decorrer dos dez episódios ^^
Também gostei bastante da Mina e do Drácula terem ficado juntos, finalmente! Foi emocionante acompanhar o primeiro beijo deles, apesar de eu não ter shippado muito esse casal. Mas foi um acontecimento que a gente esperava, enquanto espectador do programa =}
Pois é! A Lady Jayne ficou com muita raiva do Drácula, mas, como ele mesmo disse, no fundo, ela sempre soube quem ele era. Senti uma pontinha de dó dela, mas ela mereceu. haha
Também preferia que o Harker tivesse morrido no lugar do Renfield, viu? O Renfield sempre fez o trabalho do Harker, na casa do Drácula, e era um personagem bem mais interessante. Quem sabe, numa segunda temporada, a gente descubra que ele não morreu? Afinal, a gente só viu que ele estava ferido e ele é um homem forte!
Muito obrigada pelas palavras gentis de sempre, Arthur! Você foi ótima companhia nessa série nem tão ótima assim! Até mais! Beeijão!
Gabi, achei que, apesar de pouco tempo em cena, Lucy teve um momento bem intenso: matou a própria mãe! Nem precisava mais nada, rs..
Achei legal a vingança do Van. No mais das vezes, as crianças são poupadas de violência, e isto é quase um tabu, uma convenção mesmo. De modo que ficou bem adequado a um Drácula superdark, conforme, parece, os roteiristas estão pretendendo.
Achei a série legalzinha, inovou um pouco, se houver uma segunda temp. vou assistir. E gostei bastante das suas reviews, sempre inteligentes e divertidas. Obrigada por elas.
É verdade, crianças costumam ser poupadas. Mas, naquele caso, penso que elas não eram só crianças… Elas eram, antes de mais nada, pessoas inocentes. Mas acho essa coisa do Van Helsing ser um grande vilão deliciosa! Dá um contrabalanço interessante na série x)
Muito obrigada, Bianca! ^^
Aaaah eu gostei tanto da série e espero que tenha 2° Temporada, a série Dracula foi muito boa ainda não entendo que não conseguiu muita audiência, sacanagem se a série acabar.
NBC está fazendo um suspense… Até agora, nada de se pronunciar sobre o futuro da série.
-Visualmente a série é linda , com bons atores e ainda tem JONATHAN RHYS MEYERS,
mas a série é lenta , aquela ação k todo mundo espera ver quando o nome DRÁCULA aparece veio aos poucos e com intervalos longos entre elas .
– Espero k o RENFILD não esteja morto .
-Espero k o DRÁCULA arranque a cabeça do
chorão do HARKER.
-Espero k a série ganhe uma 2° temp. já k tem potencial pra melhorar.
-Oque seria de AGENTS OF SHIELD se não fosse um pouco de fé , paciência e dedos cruzados .
-LUCY vampira ou…. MORGANA a missão 😉
Com certeza! Algumas séries voltam completamente diferentes de uma temporada para outra. E, como você disse e eu também acredito, Drácula tem potencial. Só precisa ser usado 🙂
Nota 10 para a série! Na minha opinião foi fantástica, espero a próxima temporada. E quanto a vingança: ação e reação. Se fosse algo tosco, seria chato e óbvio, e disso já estamos enjoados de ver, porque nem mesmo na vida real, em prática, não existe esse perdão! Assistir o óbvio é um verdadeiro tédio. Portanto, fica o meu double like para essa temporada!
Engraçado que algumas pessoas estão dizendo que Dacula é diferente das outras séries, mas não enxergo tantas coisas originais assim. O vampiro de bom coração lidando com a sede por sangue e a dor do amor, a mocinha cem por cento boa, os caçadores de vampiros é que são os vilões… Agora, esteticamente, a série realmente inovou para um produto da TV, foi linda! Mas acho interessante essas percepções diferentes. O jeito como a série mexeu com cada um de maneiras tão distintas. Isso é muito rico ^^
AMOOOO A SERIE DO DRACULA, TEMQUE TER UMA SEGUNDA TEMPORADA….