TeleSéries
A Semana lá Fora: a estréia de Scrubs, a finale de Lipstick Jungle e Salma Hayek em 30 Rock
12/01/2009, 12:30. Redação TeleSéries
Spoilers
30 Rock, ER, Gossip Girl, Lipstick Jungle, My Name is Earl, One Tree Hill, Scrubs
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E estamos em 2009. E com programas inéditos para assistir! Já tem série estreando, série se despedindo e vários shows voltando do hiato. Confira a seguir a nossa coluna semanal de reviews (com spoilers para quem assiste pela TV paga no Brasil), que traz esta semanas reviews de Scrubs, Lipstick Jungle, Gossip Girl, ER, One Tree Hill, 30 Rock e My Name is Earl. Ah, Damages ganhou uma coluna especial, que você lê aqui.
A coluna tá curtinha, mas é que as emoções do ano novo estão a recém começando! Confira e deixe seus comentários
Scrubs: My Jerks (8×01)
Exibição: 6/1/2009
MVP: Zach Braff e Courteney Cox
Será o efeito ABC? O fato é que Scrubs voltou diferente. JD não delirou (muito), tem mais personagens no vídeo, o tempo de tela dos coadjuvantes está menor, a imagem está em widescreen e com isto parece que o hospital aumentou, o humor está mais cadenciado e a série está mais, mais… tá, na falta de outra palavra, vai está mesmo: está mais Grey’s Anatomy. Scrubs mudou, é outra. Mas não está ruim. E se precisava mudar para ter esta oitava temporada, ok, que mudasse.
E aqui temos também a Courteney Cox fazendo comédia de novo – ela tem o timing. Cox, eu te amo, mas tenho que ser honesto: Dirt era uma merda.
E este diálogo então? Só ele vale por uma temporada inteira.
J.D.:
Estou tão empolgado. É nosso oitavo ano. Quem está comigo? (Elliot e Turk fazem de conta que estão empolgados). Ah, por favor, eu sei que não precisa tanto alarde. Mas muita gente espera por nós toda semana. Devemos a eles ser tão inspirados como nos primeiros anos. Claro que nunca ganhamos o prêmio de “co-médicos do ano”, exceto pelo Dr. Shalhoub – ele ganha tudo. Mas ainda acho que somos tão bons quanto todos que estão por aí.
Turk:
Os Nielsen certamente pensam diferente.
(A câmera corta para um casal, de braços cruzados e com cara de poucos amigos).
Não é uma pérola? (Paulo Antunes)
Scrubs: My Last Words (8×02)
Exibição: 6/1/2009
MVP: Glynn Turman, Zach Braff e Donald Faison
Amo Scrubs, série que teve uma prazerosa fase quando reconhecida pela mídia e pelo público. Pena que constantes mudanças de horário e alguns momentos questionáveis a fizeram ser cancelada. Só que bendita seja a mudança de canal!
A sobrevida ajudou a manter essa comédia que trafega, e muito, no drama. Tem um humor por vezes inteligente, por vezes negro, por vezes infantil. Mas também sabe se levar a sério. Ver o genial Glynn Turman, como um senhor em suas últimas horas de vida, ao lado dos melhores-amigos-de-qualquer-série-que-você-conheça, Turk e J.D, numa surpreendente agradável conversa sobre vida após a morte, foi muito bonito.
Não teve o excelente Dr. Cox, o Zelador, Elliot, a Carla só apareceu em devaneios de J.D… Mas mesmo assim, foi completo. Um episódio muito bonito de uma série que não merecia ser alvo brincadeiras por parte de quem não a acompanha. A única piada em Scrubs está escrita em seus roteiros geralmente afiados. Isso quando o drama de qualidade, às vezes superior que o de House, Grey’s ou ER, não se sobressai. Vida longa à Scrubs. (Thiago Sampaio)
Lipstick Jungle: La Vie en Rose (2×13)
Exibição: 9/1/2009
MVP: Kim Raver e Lindsey Price
La Vie en Rose foi um episódio ruim? Não. Uma season finale ruim? Não. Uma series finale ruim? Sim. Infelizmente, sim. Não que eu culpe os produtores, porquê provavelmente o episódio já estava até filmado na época em que o cancelamento foi anunciado, mas La Vie en Rose deixa muitas coisas em aberto e eu terminei frustrada porquê além de não poder mais acompanhar a série que passei a gostar tanto, jamais saberei se Nico ficou com Griffin ou Kirby, ou se Shane um dia retornou para sua casa e sua família. Os únicos que parecem ter conseguido seu final feliz foram Joe e Victory, que ficam com a definição de que se casarão. Que bom, porquê com a chegada dos pais de Victory colocando defeito em tudo e Joe descobrindo que Victory contou sobre sua falência para Wendy, eu achei que eles brigariam de novo. Mas Joe, demonstrando que cresceu o suficiente para conseguir colocar suas paranóias e manias de lado pela mulher que ama, cedeu no final e tudo ficou bem. Wendy enfrentou problemas com Maddie depois da partida de Shane, porquê a garota acredita que o pai não voltará mais. A verdade é que acho que nem Wendy, nem Shane sabem ao certo o quê terá acontecido com eles ao final da turnê. Nico aprofunda seu relacionamento com Griffin, mas parece ficar desconfortável e insegura por causa de uma ligação de Kirby. O quê termina com ela dizendo coisas lindas sobre os dois em cadeia nacional, afastando Griffin e atraindo Kirby para sua porta. Eu sei que os dois são maravilhosos juntos, mas Nico indecisa no último capítulo da série me deu muita raiva! Parece que ela fica com o Kirby, mas não deu para ter certeza. (Thais Afonso)
Gossip Girl: In The Realm of the Basses (2×14)
Exibição: 5/1/2009
MVP: Ed Westwick e Leighton Meester
Neste episódio de Gossip Girl, a morte de Bart Bass continua ressoando, assim como o plot sobre o filho “desconhecido” de Rufus e Lily. aliás, parabéns aos roteiristas da série por darem uma continuidade aos dois assuntos, já que hoje em dia é comum em séries tudo ser resolvido rápido demais. O único plot que anda cansativo é o vai-não-vai de Dan e Serena, que sinceramente não vejo como consertar.
E ao mesmo tempo que um casal consegue ser tão sem sal, eu não consigo cansar de Chuck e Blair, por mais auto-destrutivo, egoísta, e desgraçado que o Chuck seja. Talvez a minha comparação soe estranha para vocês, mas seu relacionamento com a Blair é como uma versão “teen” de Starbuck e Apollo em Battlestar Galactica. Pra mim é curioso que por mais que Bart fosse um péssimo pai, Chuck se sinta ainda pior sem ele. Talvez seja porque agora não há mesmo nenhuma esperança e reconciliação. E eu tenho visto que algumas pessoas consideram a atitude da Blair em relação a ele meio piegas. Mas eu fico tocada com cada lágrima da Blair, toda vez, e acho que Leighton Meester está dando um show. E o seu possível envolvimento com Jack Bass foi uma surpresa pra mim.
Em um plot mais B, aparentemente Jenny amadureceu um pouco e desistiu da idéia de ser “rainha do colégio”. Essa parte até foi interessante, mas achei ridículo ela simplesmente desistir da carreira de estilista porque “lembrou como era ter 15 anos”. Ficou muito mal contada essa história! Além disso não faço idéia do que vão fazer com o personagem daqui pra frente, só espero que ela não perca a pouca maturidade que ganhou no próximo episódio. (Julia Mathias)
ER: Separation Anxiety (15×11)
Exibição: 8/1/2009
MVP: Justina Machado e Scott Grimes
Uma perda de tempo. ER diminuiu e muito seu bom ritmo de início de temporada e chegou aquela rotineira pasmaceira de meio de ano. Pra piorar, a área médica da série vem sendo colocada de lado e… bem, o resultado não foi dos melhores.
Banfield, agora mais doce, quer engravidar. De positivo nisso apenas a presença de Janet Coburn. Sam deu bota em mais um par. Mas dou desconto porque seu par era Gates. E meu, se você é como eu e não gosta dele, experimente vê-lo pela enésima vez ao lado do mendigo (interpretado pelo pior ator que já passou pela série) completamente bêbado. Mas o pior de tudo é colocarem a Daria, impecável até então, como um dos vértices de um triângulo amoroso que eu definitivamente dispensaria.
Pelo menos, como sempre, temos Morris pra salvar o dia. Dessa vez ele topou com uma policial infiltrada entre traficantes (Justina Machado, ex-A Sete Palmos) e a dupla resultou em ótimos momentos. Mas insuficientes pra salvarem esse episódio. Mm… A NBC precisava mesmo comprar mais episódios de ER? (Thiago Sampaio)
One Tree Hill: Things a Mamma Don’t Know (6×13)
Exibição: 5/1/2009
MVP: Sophia Bush
A Peyton está grávida, graças a Deus, não sei se eu ou qualquer outro fã iria agüentar mais uma crise na vida da Peyton ou para o casal Leyton. Que alívio!
Mais uma vez, tivemos a excelente atuação de Sophia Bush como Brooke Davis. A sua luta na procura da sua filha e o confronto com o seu agressor foram o ponto alto do episódio. Tudo bem que não sou fã das histórias policiais que o Mark Schwan cria, mas o desfecho desta foi perfeita. Quando Sam chama Brooke de mãe e descobre que foi o seu agressor que matou Quentin, percebemos a atriz de talento que é Sophia Bush.
Nathan volta a jogar basquete, Mia luta para compor novamente, Owen volta para a rehab, Milly e Month terminaram (ela não é mais virgem!) e o filme dos Ravens está cada vez mais perto de ser concretizado.
Por ser um episódio que respondeu a várias perguntas, posso dizer que foi ótimo. Agora vamos torcer por uma reta final com pouca emoção e somente alegria. (Bárbara Reis)
30 Rock: Senor Macho Solo (3×7)
Exibição: 8/1/2009
MVP: Jane Krakowski, Tracy Morgan e Salma Hayek
O elenco de 30 Rock não se limita somente a Tina Fey e Alec Baldwin. E em episódios como esse Senor Macho Solo a gente consegue ver as excelentes atuações de Jane Krakowski e de Tracy Morgan, e é uma pena que esses dois, assim como o Jack MacBrayer, não sejam tão reconhecidos nos prêmios. Em alguns episódios, Kenneth, Tracy e Jenna brilham até mesmo mais que os principais.
Tivemos aqui a primeira aparição de Salma Hayek como a enfermeira da mãe de Jack. Hayek é uma excelente atriz, além de ser muito bonita, e acho que sua participação na série somente ajuda a melhorar o que já é excelente. Sem contar que a interação e química que ela conseguiu demonstrar com o Baldwin em cena foi ótima, já torço para o casal.
Ainda tivemos Liz com sua “baby fever” confundindo um anão (será que só existe um anão ator por lá, porque esse cara aparece em tudo quanto é série, e é SÓ ele) com uma criança, o que levou ela a sair com ele. Achei que essa trama ficou pouco desenvolvida, queria ver mais piadas envolvendo os dois, e o relacionamento deles podia avançar um pouco, né? Ia ser super engraçado ver a Liz apresentando ele para seus colegas de trabalho.
Por último, é impossível ninguém ter reparado, mas a Hayek estava simplesmente muito sensual e gostosa com aquele vestido na festa de seus parentes, para quem não viu, segue a foto! (Leco Cohen)
Review editado de texto publicado no weblog Guia de Seriados. Confira também o texto completo.
My Name Is Earl: Got the Babysitter Pregnant (4×14)
Exibição: 8/1/2009
MVP: Ethan Suplee, Noah Crawford e Jaime Pressly
Com muito prazer farei uma avaliação positiva de My Name Is Earl. Esta era uma de minhas comédias preferidas, até encontrar dificuldades criativas em seu terceiro e boa parte do quarto ano. Mas a série do bigode mais famoso desde Magnum reencontrou sua fórmula recentemente. E do começo ao fim, assisti a Got the Babysitter Pregnant sorrindo.
Foi extremamente difícil escolher três atores que se destacaram, pois todo o elenco, até mesmo o coadjuvante mais obscuro, foi pontual. O jovem Earl (Crawford) iniciou a trama ao furar a camisinha do namorado da babá que amava, e ela acabou engravidando. Deu que eles ficaram um casal feliz; o problema é o filho loser Rony. E quando Earl abertamente criticava Rony, Randy (o excelente Suplee) percebe também o quanto era loser. E apenas pra provar que se daria bem, faz de Rony seu “Randy”: em apenas um dia, viram “executivos de sucesso”. Como nos bons tempos da série. Perfeito.
Até a sub-trama foi boa. Joy (Pressly, infelizmente a única premiada do elenco) perdeu o Mr. Turtle. E a tartaruga que usou pra substituir o bichinho de Darnell mostrou-se inútil. E nem mesmo com o incentivo de… ehr… Uma coisa próxima à masturbação, fez o bichinho colaborar. Isso, e Earl e Randy compartilhando a mesma escova, mostraram que o mundo white-trash ainda pode ser explorado. Nota 10. (Thiago Sampaio)
Legenda:
MVP é a sigla Most Valuable Player, termo usado pela imprensa americana para indicar o melhor atleta em um evento esportivo. Foi adotada pelos fãs de seriados para indicar os atores que tiveram a melhor performance em um determinado episódio.
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Destas só vi One Tree Hill, que episodio foi esse tbm fiquei arrepiado na hora que o policial mostrou a identidade do Q… foi um excelente episodio em uma temporada que só pecou o 6X11 (o de epoca).
Gostei de saber que My Name is Earl recuperou a velha forma.Se essa for a temporada final, pelo menos se despedirá com dignidade.
Depois de um início de temporada surpreendente, ER começa a decepcionar, parece que a gente começa a elogiar e em seguida a coisa começa a desandar. Peo menos o episódio da próxima semana vai ter um dos retornos mais esperados por mim…
Scrubs só vi o primeiro ainda e achei meio… estranho, mas foi bem divertido, a Courteney Cox é ótima. Valeu para matar as saudades de JD e toda a turma!
Scrubs só vi o primeiro ainda e achei meio… estranho, mas foi bem divertido, a Courteney Cox é ótima. Valeu para matar as saudades de JD e toda a turma! [2]
Vou assistir Lipstick Jungle na Fox mas não resisti e li o review . Uma pena mesmo que acabou assim esta série. Gosto muito de LJ. Vai deixar saudades pelo menos pra mim.
Sobre ER a mesma coisa.
Estou esperando a boa vontade da Warner.
Só que eu também não resisto e vou lendo tudo.
Estou louca pra ver esta 15a temporada.
Adoro ER e continuo gostando do Gates ehehehe.
A semana foi muito fraca. Nada que preste.
Só assiti Nip/Tuck o resto não vale perder o tempo.
ER tá um cocô mesmo. Episódio chato demais. Reforço a indagação: pra que diabos três episódios adicionais??
E essa cena de Scrubs fez referência descarada assim ao mundo real mesmo? Hilária!
Esse diálogo de Scrubs foi das melhores coisas que vi por estes tempos. Eu nem acreditei quando vi. Foda.
Vejam esses dois episódios de Scrubs…
Sério. Muito, muito bons!
Acabei de ver o 2º episódio de Scrubs simplesmente achei sensacional! A cena do JD empalhado foi hilária, mas foi a amizade entre ele e o Turk e o paciente nas suas últimas horas o ponto forte do episódio, excelente.
Agora estou na contagem regressiva por Corday em ER…
a única série q eu vejo é Earl!
eu eu, tal qual o Thiago, tb gostei mto desse episódio, a série depois de um terceiro ano fraco tá entrando nos trilhos de novo, nada q se compare ao primeiro ano da série, mas mto proximo do segundo ano acredito eu…!!!
e realmente um dos fortes da série sempre foi o elenco, todos mto competentes…
Realmente, Paulo Antunes, Scrubs tem umas pérolas metalingüísticas simplesmente geniais. E a primeira cena do episódio? JD fala, olhando para o logo da ABC no canto da tela, “Hum, isso é novo.”
E Thiago Sampaio, concordo com você. Tem humor negro, tem humor inteligente e tem humor infantil. Tem a mistura perfeita entre esses três tipos de humor, além, é claro, do drama que, por muitas vezes, supera House, Grey’s e E.R.
Dirt não era uma merda!
NSIS sim merece tal distinção.
NCIS*