Revolution – The Three Amigos

Data/Hora 10/01/2014, 12:00. Autor
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Um mês e meio depois, Revolution está de volta. Não sei se merece comemorações, apesar de The Three Amigos não ter sido dos piores episódios. Ficou naquele limbo da nota entre três e três e meio, se é que vocês me entendem.

Novamente, temos um episódio morno. E eu não sei se agradeço pelos roteiristas terem pulado a lenga-lenga que seria a busca do Bass pelo filho ou se fico irritada pelo fato de eles já terem escancarado a boca. Mesmo tendo sido curta, a caça ao Bass Jr. teve seus pontos interessantes, assim como outras partes da brincadeira do 2×10, e foram esses pontos que garantiram o tão costumeiro limbo ao episódio.

Como já disse, Bass, acompanhado de Miles e Rachel – a contragosto -, foram procurar o filho de Bass com Emma (a ex do Miles). Apenas Miles sabe a localização do menino – que, na verdade, já é um “hominho” -, e leva Monroe até lá. Lá onde? No MÉXICO! Tã dã! E essa foi a primeira vez em que a existência de outro país foi revelada em Revolution. Mais interessante que isso, é o fato de que agora, o movimento migratório é o inverso: os mexicanos controlam a fronteira para que norte-americanos ilegais não passem para o território deles. Foi uma sacada linda, fiquei orgulhosa de quem surgiu com essa. De qualquer jeito, não é difícil atravessar: Rachel clama precisar de emprego colhendo tomates, sobe numa carroça com Miles e Bass e, como de costume, Bass toma a carroça nocauteando o “motorista”. Outra referência à inversão de papeis entre México e Estados Unidos é a fala de Bass quando manda os outros empregados descerem da carroça: “Go live your mexican dream!”. Foi a melhor sacada do episódio, essa inversão.

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Até o trio encontrar Connor, não acontece muito. A busca é limitada a perguntar nos bares, sem sucesso, até que o grupo é abordado por um tipo de gangue local. A abordagem é liderada justamente por quem? Rá! Connor Monroe! Não sei se rolou assim pra todo mundo, mas pra mim foi meio óbvio, desde a hora que os três foram abordados, que o provocador era o Connor. Escolheram um ator BASTANTE parecido com o David Lyons (que interpreta o Bass). Mas confesso que não curti a filosofia determinista colocada nessas cenas, especialmente quando a Rachel diz que independente de onde ou como o Connor tivesse sido criado, acabaria como parte de uma gangue, um tipo de mafioso, déspota, tirano, um opressor, porque o Bass foi um. Caiu no meu conceito, Rachel. Depois disso, é só o Bass tentando convencer o filho a sair dessa vida, fazendo promessas absurdas, mas o garoto, além de não escutá-lo, decide levar o pai ao chefe de seu grupo.

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Enquanto isso, Charlie, Aaron e Gene (resgatado por Bass para salvar Miles – o que é feito antes dos três irem para o México) estão escondidos. Nada muito interessante acontece nesse núcleo. A Charlie apreende uma carroça patriota que está levando laranjas para Willoughby, e depois é mostrado que as laranjas estão sendo envenenadas e dadas à população local pelos grandes vilões. Aaron, após muita reflexão, decide fugir, e chega a Spring City, em Oklahoma – a cidade que o garotinho fala pra ele enquanto está preso na escola, no 2×09. Chegando lá, a cidade parece aquelas vilas do velho oeste que a gente vê em westerns, abandonada. Aaron grita e Grace – lembram dela? Aquela mulher que tinha o pingente igual ao do Aaron e que escondeu o Danny na 1ª temporada – o encontra, apontando uma arma bonitinha pra ele. Nada demais. Espero que essa ida do Aaron para Spring City renda algo interessante.

Quanto ao núcleo do Neville, acho que foi tão pouco emocionante quanto os outros. Tom e Julia agora estão na missão de dominar o mundo tomar a Casa Branca, ou algo assim. Para isso, querem envenenar, inicialmente, o Chefe da Casa Civil (em inglês, Chief of Staff). O casal perde uma oportunidade durante um coquetel na Casa Branca mas, após severa cobrança de Julia, Tom dá seu jeito e envenena o homem.

Revolution - Season 2

Eu não sei no que colocar fé, não mais. A série, nesse limbo, está com chances imensas de ser cancelada. O triste nisso é que nós todos, revolucionários, sabemos que a equipe, em especial os roteiristas, tem capacidade de fazer melhor – eles mostraram isso em alguns episódios da primeira temporada. E, pelamordegod, J. J. Abrams, meu filho, onde está você para salvar esse treco?

Os fãs merecem o melhor desse time, e não estamos ganhando.

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  1. J. Alves - 11/01/2014

    Realmente não entendo, é pra correr com a história ou não? O roteiro se desenvolve em várias frentes e fazer com que tudo aconteça nos núcleos ao mesmo tempo é forçação de barra. Acho que a história tem muito potencial e pode sim render, no mínimo, render uma terceira temporada. Essa pressa toda me irrita, pensar que séries água com açúcar já se encontram na 10ª, 12ª, 13ª temporada e ninguém chega aqui preconizando cancelamento. Saporra é ficção, é feita pra entreter, fazer viajar. quer realidade?! Abre a porta de casa e vai pro meio da rua.

  2. Carol Cadinelli - 16/01/2014

    A questão não é fazer acontecer tudo ao mesmo tempo. É querer que pelo menos UMA das frentes tenha algo interessante pra mostrar, e não fique na lenga lenga que andam TODAS as frentes. A ficção científica da série desapareceu quase totalmente e fez com que o enredo virasse um água com açúcar desses que tu acabou de criticar 😉 A coisa anda tão morta que a ficção não tem entretido, feito viajar. Não atende às necessidades do público alvo, e se o público alvo não está empolgado, o cancelamento é muito provável.
    O triste é que nós, Sci-Fiers sabemos que o J. J. Abrams tem capacidade de nos entreter muito melhor do que ele está fazendo em Revolution, e rezo pra que ele dê uma virada e salve a série.

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