Os livros por trás da série ‘Sherlock’

Data/Hora 01/01/2014, 10:03. Autor
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Sherlock Holmes é um personagem velho e ranzinza. Não levem a mal, mas é isso mesmo. Ele apareceu, pela primeira vez, no romance A Study in Scarlet (ou Um Estudo em Vermelho, em português), publicado pela revista britânica Beeton’s Christmas Annual, em novembro de 1887 – o que faz de Holmes um senhor de 126 anos. Na ocasião, o escritor Arthur Conan Doyle descreveu o detetive – que, pouco mais tarde, se tornaria célebre – como um homem “de hábitos tranquilos e regulares”, que nunca estava acordado depois das dez da noite.

Mais de um século, quatro romances e 56 contos depois, o detetive de inteligência acima da média e humor deliciosamente áspero continua a ser um fenômeno entre o público – “leitores” se tornou um termo muito restritivo para o tamanho que Sherlock Holmes alcançou. Para se ter uma ideia, nos últimos três anos, o personagem virou protagonista da série da BBC Sherlock, uma das mais aclamadas da atualidade, é também personagem central em Elementary, seriado da CBS que surpreendeu ao conseguir popularidade mesmo diante de uma reviravolta no enredo, e ainda é tema de uma sequência de filmes protagonizados por Robert Downey Jr. e Jude Law – dois atores que dispensam outras apresentações -, dirigida por Guy Ritchie (embora não haja confirmação oficial, sabe-se que existe a intenção de realizar o terceiro filme). E não pense que o mundo se cansou de Sherlock Holmes. O ator veterano Ian McKellen (O Senhor dos Anéis; série Vicious) vai interpretar uma versão mais velha e com alzheimer do detetive em um longa metragem a ser rodado no próximo ano.

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Domínio Público

Ao que tudo indica, pode vir muito mais pela frente. Na última semana, uma decisão judicial, nos Estados Unidos, definiu que quase toda a obra relacionada a Sherlock Holmes é considerada de domínio público e, assim, qualquer pessoa que deseja realizar um trabalho inspirado no detetive poderá fazê-lo. O veredicto foi dado após uma disputa nos tribunais entre os herdeiros de Conan Doyle e Leslie Klinger, especialista sobre o famoso detetive e autor de alguns livros inspirados no tema. É que no Reino Unido e em muitos países, toda obra torna-se de domínio público 70 anos depois da morte de seu autor, o que vale para as histórias centradas em Holmes, uma vez que Conan Doyle morreu em 1930. Essa lei, no entanto, foi estabelecida em 1977, nos Estados Unidos, e ficou valendo apenas para as obras lançadas após o período. Por lá, obras anteriores ao ano de 1923 são consideradas de domínio público, mas aquelas lançadas entre 1923-1977, não – e precisam esperar 95 anos, a partir da data de seu lançamento, para que sejam liberadas. Dessa forma, The Casebook of Sherlock Holmes (Os Arquivos de Sherlock Holmes, no Brasil), uma reunião de 10 contos publicada em 1927, ainda levará alguns anos para entrar em domínio público. Todas as outras histórias centradas no detetive estão liberadas para o uso a partir de agora, quer os herdeiros do escritor gostem ou não.

O restante do texto pode conter spoilers.

Dominou o público: a aclamada série da BBC

Mas o que a gente gosta mesmo é que, justamente hoje, é um dia especial para os fãs do detetive. Depois de dois longos anos de espera, a terceira temporada de Sherlock finalmente estreia na TV britânica – no Brasil, as novas histórias começam a ser exibidas no dia 13 de janeiro, às 22h, pela BBC HD. O que o mundo inteiro aguarda é que o maior enigma dos últimos vinte e quatro meses seja, enfim, respondido: como o detetive forjou a própria morte???!

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Como isso aconteceu, a gente ainda não sabe. Mas fato é que a série britânica que elevou Benedict Cumberbatch (Holmes) e Martin Freeman (Dr. Watson) à categoria de astros internacionais se utiliza dos livros de Conan Doyle para narrar suas aventuras. Vale lembrar que a quarta temporada do programa está praticamente garantida, mas pode levar algum tempo para ir ao ar (devido à agenda lotada dos atores e produtores). Uma boa dica para sobreviver ao hiato (fã que é fã sofre por antecipação) são os livros centrados no detetive. Através deles, podemos conhecer diversos aspectos não mencionados na série e ainda comparar as duas versões. A gente sabe que, muitas vezes, fãs de obras literárias ficam indignados com as versões audiovisuais, mas esse não é bem o caso aqui. Muitos dos episódios da série aclamada – nem todos –  são inteiramente inspirados em um livro ou conto específicos e alguns dos diálogos chegam a ser idênticos tanto na versão literária quanto no seriado. Os livros também costumam ser curtos, originalmente com menos de 100 páginas, enquanto os episódios de Sherlock tem 90 minutos. Dá para ler o livro e assistir ao capítulo em seguida. Se você pretende usar as férias ou até mesmo os finais de semana para aceitar o desafio, a gente dá uma amostra do quanto isso pode ser… emocionante!

S01E00 – Pilot

(Não exibido)

Como é comum acontecer com as séries, o piloto de Sherlock (aquele episódio utilizado para apresentar a série à emissora) não foi exibido na televisão. O primeiríssimo capítulo, no entanto, acabou vazando na Internet e mostra que seriado e livro têm muitas coisas em comum. No episódio, de apenas uma hora, Sherlock tenta decifrar uma série de assassinatos cujas vítimas, aparentemente, não têm nenhuma ligação entre si. Ele descobre que o assassino, um taxista, escolhe suas vítimas ao acaso e propõe um jogo: ele oferece duas pílulas, uma comum e outra envenenada. A vítima deve escolher uma e ele, então, toma a outra. Num jogo de sorte, assassino ou vítima – e apenas um deles – continuará vivo. No livro, as vítimas não são escolhidas ao acaso, mas, sim, por vingança; em todos os casos, as vítimas estavam bêbadas. No livro, o assassino estava preses a morrer de um aneurisma cerebral, enquanto, no livro, a morte foi causada por um problema no coração.

Alguns diálogos do início do episódio também são idênticos. No início do livro e da série, Watson encontra o velho amigo Stamford. Ao saber que o médico procurava alguém para dividir apartamento, Stamford exclama nos dois casos “Você é a segunda pessoa a me dizer isso hoje”. “Quem foi a primeira?”, replica Watson. A resposta era óbvia: Sherlock Holmes. Em seguida, em ambas as versões, o detetive adivinha que Watson veio do Afeganistão e ainda somos apresentados à conhecida “Ciência da Dedução” de Holmes.

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S01E01 – A Study in Pink

(Exibição: 25 de julho de 2010)

O primeiro episódio exibido na TV, a Study in Pink (agora já com os típicos noventa minutos), como o próprio nome indica, também foi inspirado em Um Estudo em Vermelho – algumas cenas do piloto foram repetidas nesse primeiro episódio televisivo. No capítulo, a polícia investiga alguns “suicídios em série”, colocando todos em alerta diante de termo desconhecido e improvável. Aparentemente, as vítimas haviam tirado a própria vida ao ingerir pílulas que continham o mesmo tipo de veneno, mas elas não se conheciam, nem tinham qualquer relação. Enquanto, na série, o cadáver de uma mulher foi encontrado no chão junto à inscrição “Rache”, no livro, o corpo de um homem estava entendido em uma sala com as mesmas palavras escritas com sangue na parede. Embora, no seriado, Holmes chegue a cogitar que Rache seja a palavra alemã para “vingança”, ele acaba por concluir que aquela era mesmo uma tentativa de escrever “Rachel”; já na versão literária, se tratava, de fato, da palavra alemã (afinal, vingança condizia com o enredo).

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Holmes não acredita que os casos se tratem de suicídio e, mais tarde, descobre que o assassino era um taxista, que também estava morrendo e tinha um “patrocinador”, Moriarty. Nesse episódio, ainda somos apresentados a Mycroft, o irmão de Holmes, que sequestra Watson a fim de obter algumas informações. Nem Moriarty, nem Mycroft, são introduzidos na versão literária dessa história.

Semelhanças no plano físico

“Nos encontramos no dia seguinte e fomos ver o apartamento no 221-B da Baker Street, que oferecia dois quartos confortáveis e uma espaçosa sala de estar, alegremente mobiliada e iluminada por duas amplas janelas. Tão bem correspondia às nossas necessidades e o preço era tão acessível, assim dividido por dois, que imediatamente o alugamos e recebemos a chave.” Dr. Watson

No livro, que é narrado por John Watson, o personagem descreve a primeira visita ao famoso endereço 221-B:

 

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Na série, quando Holmes e Watson entram no apartamento pela primeira vez, é possível ver as duas janelas. A senhoria da casa, a Sra. Hudson, também menciona a existência de um segundo quarto no andar de cima, caso precisem – sugerindo que os dois amigos eram, na verdade, um casal; o que causa um divertido constrangimento em Watson.

Quer relacionar as histórias também? Abaixo, seguem os episódios de Sherlock e os livros/contos em que foram inspirados.

S01E02 – The Blind Banker

(Exibição: 1 de agosto de 2010)

No episódio, Sherlock é contratado para investigar uma invasão a um banco da cidade, cujos idealizadores deixaram um símbolo grafitado na parede. Dois assassinatos ocorrem em seguida e os mesmos símbolos são desenhados na cena do crime. Mais tarde, Holmes e Watson descobrem que os acontecimentos têm ligação com um grupo da máfia chinesa, que deseja recuperar um objeto valioso que lhes foi roubado. Segundo os roteiristas da série, o episódio foi inspirado no conto The Adventure of the Dancing Men (Os Dançarinos, de 1903), que também explorava um crime com mensagens codificadas, e no livro The Valley of Fear (O Vale do Terror, de 1915), que, assim como o episódio, abordava uma pessoa sendo perseguida por uma “ceita”. Outra semelhança era a marca (nos pés, na série) que caracterizava os membros do grupo secreto. Por fim, o capítulo coincidia com o livro The Sign of the Four (O Signo de Quatro, de 1890), em que a vítima é encontrada em uma sala fechada, acessível apenas por escalação, tal como na série.

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S01E03 – The Great Game

(Exibição: 8 de agosto de 2010)

O terceiro episódio da primeira temporada não é inspirado em nenhum conto ou livro especificamente, mas faz alusões a fatos descritos em diversas histórias literárias. Nesse episódio, Mycroft pede a ajuda de Sherlock para decifrar o assassinato de um membro do governo. Além disso, pessoas com explosivos ligados ao corpo começam a contactar o detetive, que precisa resolver algumas charadas para impedir que essas pessoas sejam mortas. O autor do jogo é ninguém menos que Jim Moriarty. Essa é a primeira vez que o ator Andrew Scott aparece na série na pele do professor-vilão.

As coincidências entre fatos da série e os livros são inúmeras. Um dos funcionários do MI6 (serviço de inteligência britânico) se chamava Andrew West. Esse nome foi inspirado em uma das vítimas no conto The Adventure of the Bruce-Partington Plans, Arthur Cadogan West. Em outro momento, Sherlock diz “I’d be lost without my blogger”, que pode ter sido inpirada na frase “I am lost without my Boswell”, do livro A Scandal in Bohemia (Um Escândalo na Boemia).

S02E01 – A Scandal in Belgravia 

(Exibição: 1 de janeiro de 2012)

No episódio, conhecemos Irene (Lara Pulver), uma dominatrix que mantém fotos comprometedoras com uma pessoa da família real em seu celular. A moça é alvo de diversas forças políticas e Mycroft aciona o irmão para que o celular não caia em mãos inimigas. Como o nome indica, o episódio foi inspirado em A Scandal in Bohemia (Um Escândalo na Boemia). A adaptação no título do episódio se deve ao fato de que Belgravia é um distrito de West London, nas proximidades do Palácio de Buckingham

No livro de Conan Doyle, o rei da Boêmia recorre a Sherlock Holmes porque Irene Adler, a mulher com quem mantinha um caso, pode usar uma fotografia dos dois para provar o relacionamento que tiveram. Holmes tenta se apoderar da imagem para impedir que a mulher atrapalhe a vida do Rei, que está prestes a se casar. O livro, no entanto, é conhecido por ser o primeiro em que Holmes falha em sua missão.

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S02E02 – The Hounds of Baskerville

(Exibição: 8 de janeiro de 2012)

Um homem contacta Holmes e Watson depois que o pai dele é morto por um cão monstruoso na floresta. A inspiração do capítulo é óbvia: trata-se do livro O Cão dos Barskervilles (1902), o terceiro livro centrado em Sherlock Holmes escrito por Conan Doyle e considerado o melhor e mais famoso deles. A obra literária gira em torno de Charles, um homem que morreu de infarto após se deparar com um cachorro gigante que aterrorizava a região em que morava. O animal matava, há gerações, integrantes da família Baskerville que tentavam habitar o solar ali existente. A verdade, no entanto, era outra… E cabia a Holmes decifrá-la.

Uma curiosidade é que esse é o primeiro livro em que Sherlock reaparece depois da morte. Isso porque, no conto anterior, The Final Problem, Conan Doyle, cansado de sua criação famosa, decide matar o detetive. O autor achava que o detetive o distraía de ambições literárias mais sérias. A indignação do público, na época, foi tão grande, que o escritor se viu obrigado a trazê-lo de volta. A explicação era que o Cão dos Barskerville se passava antes de The Final Problem.

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S02E03 – The Reichenbach Fall

(Exibição: 15 de janeiro de 2012)

Moriarty coloca toda a cidade de Londres contra Sherlock Holmes, a fim de convencê-los de que o detetive era uma fraude. Para finalizar o plano, o vilão obriga Sherlock a cometer suicídio – caso contrário, ele mandaria seus homens matarem Watson, a Sra. Hudson e Lestrade. Holmes e Moriarty discutem no telhado de um hospital e o vilão percebe que Holmes daria um jeito de fazê-lo cancelar os planos. Moriatry, então, dá um tiro na própria cabeça, deixando Holmes sem nenhuma outra opção para salvar a vida dos amigos senão se atirar do prédio. Watson acompanha o suicídio de Sherlock  da calçada.

O episódio foi inspirado em The Final Problem, conto em que Conan Doyle mata Moriarty e Holmes. O título do capítulo é uma alusão a Reichenbach Fall, cataratas localizadas na Suíça e onde os dois personagens morreram na versão literária. O lugar foi escolhido por Conan Doyle durante uma viagem à região que ele fez com a mulher, que o inspirou a ter a ideia das mortes.

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Terceira temporada

(É hojeee!)

O episódio de hoje de Sherlock se chamará The Empty Hearse e é inspirado no conto The Adventure of the Empty House (1903). A história foi publicada no livro The Return of Sherlock Holmes e explica como o detetive sobreviveu à queda nas cataratas. Após o sucesso de O Cão dos Baskerville, que se passava antes da morte do detetive (embora tenha sido publicado depois), Conan Doyle foi pressionado a reviver seu personagem famoso. É claro que a gente não vai contar a história do livro aqui – vai dizer que você não ficou tentado a ler a obra? -, mas os produtores da série já disseram que a resolução para a falsa morte no programa será outra.

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Aos fãs de Andrew Scott, uma má notícia: Moriarty está mesmo morto.

Como o detetive é descrito nos livros…

Em Um Estudo em Vermelho, o Dr. Watson começa a escrever um livro sobre seu mais novo – e peculiar – amigo, Sherlock Holmes (na série, que se passa nos dias de hoje, o ex-médico começa um blog). E uma das experiências mais gostosas dessa primeira obra é justamente ir conhecendo o detetive ao mesmo tempo em que Watson o faz.

sherlock-holmes_-benedict-cumberbatch“Evidentemente, a convivência com Holmes não era difícil. Tinha hábitos tranquilos e regulares. Era raro vê-lo de pé depois das dez horas da noite e, invariavelmente, já preparara o seu pequeno almoço e saíra quando eu me levantava da cama. Às vezes passava o dia no laboratório químico, outras, na sala de dissecação, e ocasionalmente em longos passeios, que pareciam levá-lo aos bairros mais sórdidos da cidade. Nada podia esgotar a sua energia quando tomado por um acesso de atividade.”

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“Quanto à estatura, passava de um metro e oitenta, mas era tão magro que parecia mais alto ainda. Tinha olhos agudos e penetrantes, e o nariz delgado, aquilino, acrescentava às suas feições um ar de vigilância e decisão. Também o queixo, quadrado e forte, indicava ser um homem resoluto. As mãos andavam invariavelmente salpicadas de tinta e manchadas por substâncias químicas, mas possuíam uma extraordinária delicadeza de tato, como frequentemente tive ocasião de notar ao vê-lo manipular os seus frágeis instrumentos de alquimista.”

Alguém duvida que Benedict Cumberbatch (que, by the way, tem 1m83 de altura) é o Sherlock Holmes perfeito?!

No início do livro, Watson também esquematiza os conhecimentos de Sherlock:

1. Literatura: zero.
2. Filosofia: 
zero.
3. Astronomia: 
zero.
4. Política: 
escassos.
5. Botânica: 
variáveis. Conhece a fundo a beladona, o ópio e os venenos
em geral. Nada sabe sobre jardinagem e horticultura.
6. Geologia: 
práticos, mas limitados. Reconhece, à primeira vista, as
diversas qualidades de solo. No regresso dos seus passeios, mostra-me
manchas nas calças e diz-me, pela sua cor e consistência, em que parte
de Londres as apanhou.
7. Química: 
profundos.
8. Anatomia: 
exatos, mas pouco sistemáticos.
9. Literatura sensacionalista: 
imensos. Parece conhecer os pormenores
de todos os horrores ocorridos neste século.
10. Toca bem o violino.
11. É habilíssimo em boxe, esgrima de armas brancas e de bengala.
12. Tem um bom conhecimento prático das leis inglesas.

Elementar, meu caro Watson.

Apesar da frase ter ficado famosa, ela nunca apareceu em qualquer história de Conan Doyle. É isso mesmo. Sherlock Holmes nunca disse “Elementar, meu caro Watson” em qualquer página da literatura. O detetive chegou a dizer apenas “Elementar” e “meu caro Watson” algumas vezes, mas as duas expressões nunca apareceram juntas. A popularização da frase se deve, provavelmente, à adaptação das histórias de Conan Doyle em um antigo programa de rádio, que, pela primeira vez, utilizou a (agora) famosa expressão.

Livros e contos em que Sherlock Holmes apareceu

(ordem de publicação)

Romances

Um estudo em vermelho (A Study in Scarlet); 1887.

O signo dos quatro (The Sign of the Four); 1890.

O Cão dos Baskervilles (The Hound of the Baskervilles); 1902.

O vale do terror (The Valley of Fear); 1915.

Contos

As Aventuras de Sherlock Holmes (The Adventures of Sherlock Holmes) – 12 contos; 1892.

Memórias de Sherlock Holmes (The Memoirs of Sherlock Holmes) – 11 contos; 1894.

O Retorno de Sherlock Holmes39 (The Return of Sherlock Holmes) – 13 contos; 1905.

O último adeus de Sherlock Holmes (His Last Bow) – 8 contos; 1917.

 Os Arquivos de Sherlock Holmes (The Case-Book of Sherlock Holmes) – 12 contos; 1927.

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  1. Arthur de Melo - 01/01/2014

    Gabriela, que emoção em ler esse seu post magnífico, sobre o nosso querido Sherlock Holmes. Muitas coisas e não sabia e adorei as curiosidades da série e dos livros e contos. Vou ler todos esse ano…. Prepare o coração que hoje tem viu! Hahaha Beijão!

  2. Gabriela Pagano - 01/01/2014

    É hojeeee, Arthur! hahaha
    Obrigada pelas palavras simpáticas 🙂 Beeijos!

  3. coelho rebelde - 01/01/2014

    GABRIELA tri legal tua matéria .
    Deve ter dado trabalho , mas um trabalho gostoso e bem realizado .
    Todos os SHERLOCK da atualidade São muito bons, mas pra mim BENEDICT de longe , de perto , de lado, do jeito que for é o melhor deles …. to certa ou to errada 🙂

  4. Gabriela Pagano - 01/01/2014

    Muito obrigada!
    Também adoro todos os atores que interpretam o Sherlock Holmes atualmente, mas o Benedict é insuperável! Para mim, ele tem algo a mais… ^^

  5. Bianca Cutrim - 27/08/2015

    Como eu amo essa série! E tenho um desejo imenso de que volte, com a volta de Moriarty <3

  6. Juan Xavier - 19/11/2018

    Espero que ainda esteja escrevendo, gostei do artigo.
    Boa sorte a você e a todos os envolvidos (:

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