The Crazy Ones – Models Love Magic e The Intern


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Preparados para uma review dupla de The Crazy Ones? Here we go!

Models Love Magic. Ou dia em que The Crazy Ones conheceu o Brasil. Ou pelo menos uma de nossas representantes mais deslumbrantes. Adriana Lima chega na Lewis, Roberts & Roberts pronta para causar!

O décimo episódio da série trouxe de volta o que ela tem de melhor, e o resultado não poderia ter sido mais divertido. Desta vez, o pessoal da Lewis, Roberts & Roberts se divide para conquistar duas missões bastante diferentes: a primeira delas, uma campanha para a Victoria’s Secret – com seu sutiã de 10 milhões de dólares; a segunda, mas não menos importante, a campanha das “Tortas da Tia Mary”.

Ri demais com o plot da Victoria’s Secret, porque tudo funcionou muito bem ali: de Adriana Lima, passando por Marvin Trank – segurança mal-humorado que tem a ingrata missão de ser o guardião do sutiã milionário –,  e chegando aos nossos queridos publicitários.

“Modelos também são gente. Não zombe delas só porque são lindas. Só namoro modelos para combater este preconceito.” – Zach

“Você é tão corajoso.” – Andrew

Ver Zach todo preocupado com sua aparência e falhando miseravelmente ao flertar com as top models foi hilário (para não dizer inédito!), e sem dúvida, um dos pontos altos do episódio. Nem seu sorriso, nem Katy Perry com seus “fogos de artifício” foram capazes de derreter seus coraçõezinhos de pedra. Nada ajudou o bonitão, já acostumado a “pegar” as modelos do catálogo da Sears. Zach aprendeu da maneira mais difícil que a Sears, no fim das contas, não é a Victoria’s Secret. Quão sensacional foi ver Andrew tirar da cartola – quase literalmente! – seus truques de mágica e atrair toda a atenção das beldades, para alterar um pouquinho a ordem natural das coisas? Ri alto com o “models love magic”, e o título do episódio passou a fazer todo o sentido!

The Crazy ones - Models loves magic 2

Logo de cara, Marvin já vai estabelecendo suas regras: ninguém além dele e dos seios da Adriana Lima podem tocar no sutiã, ou terão de sofrer as consequências. Isso tinha alguma chance de dar certo? Simon não demora a deixar muito claro que não. Completamente alheio à regra – e à qualquer resquício de noção –, já chega apavorando, como de costume, e simplesmente coloca o sutiã de 10 milhões na cabeça, assim, só porque achou engraçado (oi?).

Enquanto isso, Lauren confessa adorar o tal sutiã, e se diverte nas horas vagas cortando a cabeça de Adriana Lima das fotos do catálogo para colocar sua própria foto no lugar. Mas isso é normal… Não é? Aliás, ela confessa para a própria top model que não só cortava sua cabeça de todas as fotos, mas também as queimava e enterrava suas cinzas. Sorte dela que, aparentemente, Adriana gosta de trabalhar com “garotas perturbadas”. O problema todo, entretanto, começou quando Lauren foi deixada à sós com o “fantasy bra” nos bastidores da sessão de fotos. Bad, bad idea.

Ela veste o sutiã, e… Não consegue mais tirá-lo. Aliás, ninguém consegue abrir o fecho do tal sutiã, e toda a sessão de fotos fica comprometida.

“Sydney vai me matar. Ela tem 3 metros de loucura num corpo de 1.60m.” – Lauren

Syd, com seu discurso cheio de boas intenções – “eu sou uma mulher poderosa, mas não se sintam intimidadas por isso!” – mas que sai pela culatra, surta quando fica sabendo da “pequena” dificuldade técnica e tem que se desdobrar para evitar um desastre, já que Adriana Lima e companhia perdem a paciência com toda a demora e simplesmente decidem ir embora sem fazer seu trabalho. Desesperada, Syd joga na cara dela que, por contrato, ela não pode fazer isso.

The Crazy ones - Models loves magic 3

Quando ela pergunta à Adriana se a top model ao menos sabe ler, somos presenteados com o “Clube do Livro das Modelos”, outro ponto alto do episódio que me fez gargalhar. A cena das modelos discutindo “A Metamorfose”, de Kafka, e sua “identidade transformativa” foi nada menos que sensacional. Afinal de contas, “a barata representa a feiura da humanidade rodeada pela beleza do livre arbítrio”. A expressão de completo pavor na cara de Syd quando a questionam sobre o “estado final da barata” só não foi mais engraçada do que quando ela afirma com toda a convicção que leu todos os OUTROS livros de Kafka, inclusive o “Código da Vinci”. Poxa, Syd! Diante de tamanha ignorância, Adriana a expulsa do Clube do Livro.

Andrew, então, tem uma ideia brilhante. Bom, quase isso. Ele fala para Zach que ele só conseguirá tirar o sutiã da Lauren se der uns bons amassos nela. Sabe como é… “Memória muscular” e tal… Ri muito com a cena de suspense: a música, a contagem regressiva, as modelos debandando, Zach e Lauren se agarrando, até que… Zach consegue abrir o bendito sutiã! Mas as modelos estão irredutíveis: cansaram de esperar e estão decididas a ir embora. Mas Andrew e seu “cachecol mágico” chegam para salvar o dia. Syd também decide dar uma de durona e mostra quem manda ali: se as “angels” não trabalharem, não receberão um centavo. Pronto, problema resolvido!

Enquanto isso, Gordon e Simon estão se desdobrando para garantir a campanha das “Tortas da Tia Mary”, e se metendo em confusão! Os clientes são extremamente conservadores e tradicionais, e Gordon – sim, Brad Garrett is back… again! – se sente na obrigação de esconder que é gay e tenta se transformar na pessoa que ele acha que seus clientes querem que ele seja. E, mais do que isso, quer que Simon também seja!

Bom, todos nós já cansamos de ressaltar o perigo dos exageros de Robin Williams na série, e o quanto sua atuação pode ser muitas vezes caricata, mas também temos que dar o braço a torcer e admitir que de vez em quando ele acerta! Enquanto Gordon se esforçava para convencer os clientes que Simon é “tão tradicional que é praticamente um amish”, nos divertimos horrores vendo a lenda da publicidade dando uma aula de passarela para as “angels”, com direito à asas e tudo… Voando, rebolando, “pairando”.

“Eu nunca sei o que vai sair da sua boca.” – Chef

“Eu sei! Bom senso e valores tradicionais.” – Gordon

Gordon quer convencer Simon a ser “normal” em um almoço com os clientes conservadores. Missão impossível, pra dizer o mínimo. Além disso, Simon está bastante contrariado com a ideia, e não acredita nesta estratégia de fingir ser quem não é apenas para agradar os caprichos de um cliente antiquado. Afirma com toda a convicção que prefere manter a “ética e a dignidade”. Então, Simon se dá conta da estratégia que Gordon vem usando há anos para fechar os negócios com seus clientes mais “certinhos”, sem que ele interfira ou atrapalhe. E como eu ri!

“Não tenho culpa que você se distrai com objetos brilhantes.” – Gordon

Desnecessário dizer que o almoço não sai exatamente como o planejado quando um Timothy histérico liga para Gordon para dizer que um guaxinim invadiu a casa deles. Como ele não tem a menor intenção de deixar Simon sozinho com os clientes, decide ignorá-lo, o que deixa Simon irritado. Ele dá um jeito de levá-lo até o banheiro e dá uma bela lição de moral no sócio.

Simon confessa que a gravata que Gordon passou a noite toda criticando foi um presente que ele mesmo lhe deu há 25 anos, como uma forma de celebrar a primeira campanha da agência: uma sopa de casamento italiano (que diabos é isso? Anyone?). Timothy, inclusive, estava preparando o prato quando o “guaxinim de olhos espumantes” invadiu a casa, e planejava uma comemoração a três para aquela noite.

“Não tínhamos vergonha de quem éramos” – Simon

Gordon se sente muito mal por ter esquecido a data importante, e, quando os clientes começam a tirar sarro de Simon – e sua gravata feiosa – ele toma suas dores e, enfim, parte em sua defesa. Faz um discurso lindo sobre como “ignorou as necessidades” de Simon e “colocou os clientes em primeiro lugar”, e eis que tudo termina com um beijo. Na boca! Na frente dos clientes caretões. E com direito a “eu te amo” de ambas as partes.

Surpreendendo a todos, os clientes decidem continuar com a Lewis, Roberts & Roberts, mesmo com a certeza de que eles vão “arder no fogo do inferno”.

“Então, as frutinhas querem vender algumas tortas?” – Cliente

Saldo do episódio:

  1. “Perdi o sutiã de 10 milhões e as modelos me fizeram sentir estúpida. Foi o pior dia da minha vida.” – Syd.
  2. “Seu pai mandou os clientes para o inferno, e aí libertou as lagostas do restaurante.” – Gordon
  3. “Timothy quer ficar com o guaxinim.”
  4. Nota 4.7 para um episódio quase perfeito.

The Crazy Ones - The Intern

Eis que chegamos ao último episódio de 2013. E, para terminar seu ano de estreia em grande estilo, The Crazy Ones traz uma participação especial de peso: Ashley Tisdale, a eterna Sharpay de High School Musical.

Em “The Intern”, Ashley é Kelsi Lasker, herdeira das “Carnes Lasker”, um dos maiores – e mais ricos – clientes da Lewis, Roberts & Roberts. Formada pela “Faculdade Lasker de Administração” – reconhecem o nome? –, a menina não parece ser exatamente brilhante, mas, como um favor a seu pai, Simon a aceita como estagiária na agência.

Sydney, identificando-se com Kelsi por também ser uma “herdeira”, sai em defesa da menina quando todos insinuam que ela não deve ser mais do que uma patricinha mimada e privilegiada, que nunca teve que trabalhar ou se esforçar por nada na vida. Oh, Syd…

Quando finalmente conhecemos Kelsi – com sua Mercedes vermelha de placa PRINCES$ -, ela já está atrasada para seu primeiro dia de trabalho, e chega cheia de drama com a sua roommate Brooke – “ela é tão áries!” –, com quem está disputando o “maior quarto do apartamento”.

“Cindy, tem uma ligação para você naquele treco plugado no troço.” – Kelsi

Nice job, Kelsi! É assim que ela interrompe a reunião da equipe com o cliente “Merlot to go”, um vinho sem álcool. Depois que ela chama o vinho de “fajuto” (oi?), o cliente pede a opinião de Kelsi sobre como deixar o produto mais “cool” para sua geração, e, quando todos se apavoram com a ideia, Sydney mais uma vez defende sua estagiária. Tudo termina com o cliente discutindo o drama com a roommate de Kelsi, em expressões como “smh” (= shaking my head) e “nbd” (= no big deal)… Pois é, além de tudo, a menina parece ser incompetente também na difícil arte de formar frases com palavras completas.

Uma semana depois, Simon e Syd chamam a menina para uma reunião, tentando dar um feedback sobre seu desempenho na agência. Enquanto ela insiste no já insuportável drama com a roommate e no “por que você está gritando comigo?”, acaba deixando escapar, para horror de Sydney, que pouco se importa com aquele estágio, já que seu pai é milionário e seu emprego certamente está garantido, confirmando que todos estavam certos sobre seu caráter (ou a ausência dele). Syd fica pessoalmente ofendida quando a menina insinua que Simon fez o mesmo por ela, e…

“Escuta aqui, sua idiota requebrante: eu quis te dar o benefício da dúvida, mas nós não somos parecidas! Eu mereci este trabalho, e você nem tenta! Ao menos eu oro a Deus que você não esteja tentando, porque se estiver, é realmente patético!” – Sydney

Well said, Syd! Kelsi fica louca da vida, e sai da agência fazendo um escândalo digno de uma criança mimada.

“Trinta milhões de dólares acabam de nos mostrar o dedo do meio.” – Simon

Temendo uma demissão iminente e a perda de uma conta que representa singelos 30 milhões de dólares anuais para a agência, Simon, Syd e Andrew partem em uma missão suicida atrás de Kelsi numa festa universitária de uma fraternidade judaica.

“Andrew, venha conosco, podemos precisar de você” – Simon

“Eu não sou judeu.” – Andrew

“Sério? Não tenho tempo para repensar você. Vamos.” – Simon

E não é que Simon estava certo?

“Esta é uma festa particular!” – Carinha sem nome da fraternidade

“Eles estão comigo.” – Andrew

“Shabat Shalom, irmão!”

Ri demais quando Simon descobre que Zach é judeu e ele nem se esforça para esconder a decepção:

“Eu poderia estar aqui com Zach?”

The Crazy ones - The Intern 2

Kelsi insiste em decidir tudo numa partida de “beer pong” (!). Representando a Lewis, Roberts & Roberts, Simon joga e Syd bebe, enquanto Andrew dá apoio moral. O resultado? Uma Sydney completamente bêbada – aparentemente, Kelsi tem anos de experiência no jogo – tem uma ideia brilhante:

“O que podemos te dar que você já não tenha?” – Simon

“Coragem de terminar uma palavra?” – Andrew

Não, Andrew, nada disso. Convencer Brooke, sua roommate, a aceitar ficar no quarto menor. Afinal de contas, “somos publicitários. Vendemos coisas que as pessoas não querem comprar todos os dias.”

E assim começa a “OPERATION ROOMATE”, que, obviamente, sai pela culatra. Ao montar uma campanha publicitária exaltando as qualidades do quarto menor (e que incluiu até Abraham Lincoln, pelo amor de Deus!), nossos publicitários favoritos despertaram todo o interesse de Kelsi (tão sagitário!), que começou a brigar com Brooke novamente, porque agora as duas queriam o quarto menor. Haja paciência!

Então, Martin Lasker, pai de Kelsi, aparece para salvar o dia. No fim das contas, ele queria apenas que sua filha mimada fosse como a Sydney, trabalhadora e merecedora da posição que tem na empresa do pai, e achava que ela poderia aprender alguma coisa com a experiência. Think again, Mr. Lasker! Pelo menos ele consegue massagear o ego ferido de Syd, que sempre lutou para não ser vista como uma filhinha de papai burra e mimada. Mas ouvir isso de um completo estranho fez toda a diferença.

Como termina a confusão?

“Você é velho. Eu estou braba com meu pai. Quer sair daqui?” – Kelsi

Andrew, pobrezinho, acaba usando a patricinha como sua “rebound girl”, depois de dar um fora em Lauren. Mas espera aí… Andrew e Lauren? Como é que é?

Enquanto toda a atenção da agência estava focada em Kelsi, Lauren estava em busca de seu homem ideal. Insatisfeita com o status de seu affair com Zach, que considera um “mau hábito”, ela resolve substitui-lo por outro “hábito”, mas um que lhe cause “menos danos”.

“Não é culpa nossa. Somos jovens, gostosos e cheirosos. Somos como os pandas do zoológico nacional.” – Zach

Se você pensou no fofo do Andrew, acertou em cheio! Logo ficamos sabendo que o moço acabou de terminar o namoro com a sofrível Nancy – ele até usou suas “calças tristes” por 4 dias seguidos, como bem observado pela Syd –, mas sua relação com Lauren é muito mais platônica e, digamos, menos “carnal”. Não demorou nada, e ele, tão romântico, estava apaixonado pela colega. Ela, por sua vez, gosta de sua companhia, gosta de conversar com ele, mas… Nada de sexo!

Zach, Andrew. Andrew, Zach. Eis que o homem perfeito sempre esteve ali, mas Lauren nunca tinha reparado:

“Zandrew! Era isso que eu procurava!” – Lauren (ou seria Andrach?)

Ri demais deste momento de epifania de Lauren. Evidente que isso não daria certo, e Zach e Andrew logo descobriram o que estava acontecendo e vão tirar satisfações. No fim, ela perde os dois, mas é bem-sucedida no propósito de “quebrar o mau hábito”. Sem o café e a conversa com Andrew como “preliminar”, ela simplesmente não consegue mais transar com Zach. Scooore!

“Good luck finding THIS again!” – Andrew

Ashley Tisdale estava ótima em seu papel de “herdeira mimada”, e certamente “agregou valor” ao episódio. O arco de Lauren e Zandrew também funcionou bem e rendeu ótimos momentos. Mas, muito embora este também tenha sido um bom episódio, recheado de momentos engraçados, ainda achei o episódio da semana passada – “Models Love Magic” – melhor, mais “redondinho”, por assim dizer. E vocês, o que acharam?

The Crazy Ones entrou em hiatus na semana passada e retorna com episódios inéditos apenas no dia 2 de janeiro. Então, um Feliz Natal, um excelente 2014 a todos vocês e… Até lá! J

PS: “Você deveria voltar para o inferno da Disney do qual você veio!” – Syd.

Melhor. Erro de gravação. EVER. Apenas. A reação da Ashley é impagável!

PS2: Lauren é:

a)      Porto-riquenha

b)      Marroquina

c)       Portuguesa

d)      Libanesa

e)      Nova-iorquina de Long Island

f)       Outro

Façam suas apostas!

PS3: O melhor diálogo do episódio:

“Há quanto tempo você está dormindo com a Lauren… de novo?” – Simon

“Duas semanas. I asked her for a hand with this job, she misunderstood and I just went with it.” – Zach

“(…) como seguidor do seu tumblr, apenas sugiro que você troque os nomes e siga em frente.”

PS4: Brad Garrett, cadê você? Volte logo, por favor!

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