Review: Nada Fofa

Data/Hora 01/01/2009, 01:00. Autor
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Nada FofaCom Letícia Spiller como protagonista, a Rede Globo exibiu na semana passada (23/12) o programa Nada Fofa. Exibido como especial de fim de ano, o programa recebe carta branca para a produção do seriado e entra na grade 2009 caso a resposta do público seja positiva. O programa conta com a direção de Jorge Fernando e roteiro da dupla Fernanda Young e Alexandre Machado (os mesmos de Os Normais, Minha Nada Mole Vida e O Sistema). Além de Letícia, estão no elenco Julia Lemmertz, Flavia Alessandra e o próprio diretor.

A comédia acompanha a vida da estressada Nádia Wolf (Leticia Spiller), uma competente e respeitada advogada, que ganha o apelido de “nada fofa” justamente por ser uma pessoa difícil de se lidar. Sua vida passa a se atrapalhar quando Nádia começa a ter visões de um antigo personagem de televisão, o seu preferido quando criança, alegando estar ali para fazer com que a personagem se torne uma pessoa mais legal.

Este especial era um dos mais esperados por mim. Gosto da Fernanda Young e Alexandre Machado e acho Os Normais um dos melhores programas de humor que a televisão brasileira já criou, mas algo saiu errado. Nádia Wolf poderia ser menos fofa, assim como o Super Sincero (também de autoria da dupla) e isso justificaria a aparição do personagem Pintonildo. Este, também, poderia ter sido criado um pouco menor para proporcionar mais veracidade à história, uma vez que com o tamanho que o personagem tem, dificilmente passaria despercebido nos vários momentos em que se esconde da personagem principal.

Nada FofaRepleto de seqüências mal elaboradas e de efeitos especiais de qualidade duvidosa, o programa não consegue fazer graça. Letícia Spiller, que poderia render muito mais, traz uma atuação sofrida e mal elaborada. Até a cena em que anda nua pela casa era possível ver que a atriz estava, na verdade, de calcinha e sutiã e isso para os padrões de qualidade que a Globo tanto ostenta, não poderia acontecer. Sendo assim, caso não seja melhorado, o programa certamente seguirá os passos de Dicas de um Sedutor e Guerra e Paz.

Texto publicado originalmente no weblog TV, Entre Outras Coisas.

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  1. Rubens - 01/01/2009

    Quem fez o review foi simpático ao extremo, porque o programa, uma cópia mal feita de Ally McBeal, foi uma bomba (para nao falar um palavrao, que seria bem mais apropriado). Para mim, só serviu para comprovar como a qualidade de producao da tv brasileira ainda tem que comer muuuuito feijao para sequer se aproximar da americana.

    Caramba, alem de tudo parecer novela (a começar pelas tomadas de câmera) a producao não dispõe sequer um dublê para mostrar a protagonista caindo. Só mostra ela gritando e, na cena seguinte, ela já está deitada no chão… Pobreza e falta total de recursos. Pobre tv brasileira.

  2. Andreza_Floripa_ - 01/01/2009

    Ui, que bom que não perdi tempo com estes especiais de fim de ano da Globo. Para falar a verdade, eu vi aquele do natal do imperador Dom Pedro, e estava legalzinho. Adoro aquele menino descoberto no Caldeirão do Huck.

    Mas não vi mais nenhum não, porque pra variar, quando vejo as propagandas, não me sinto atraída por nenhum, na real, acho tudo ridículo.

    Putz, Xuxa pela milésima vez, Roberto Carlos então, nem se fala, parece que todo ano é a mesma coisa. O que eu acho legal é a Estação Globo, e só.

    É, pobre tv brasileira. Viva a tv paga!!!

  3. Thomaz Jr - 01/01/2009

    A premissa remete ELI STONE (e muito)e não gosto da atuação da Leticia Spiller.
    Um programa dispensável!

  4. Fernanda - 01/01/2009

    Um assunto nada ver c/ o topico, maaaaas… eauhaeu
    Será que Aline vai ganhar preview aqui no Teleseries!? Pow foi tão legal e ainda por cima a Globo conseguiu fazer uma coisa jovem verdadeiramente boa em tempos!!!

  5. Paulo Antunes - 01/01/2009

    Eu já penso o contrário da a garota que escreveu acima. Em comparação com Aline, pra mim Nada Fofa foi fantástica, rerere.

    Pra mim Nada Fofa tinha roteiro e péssima produção e direção (trabalho lamentável do Jorge Fernando, que estava mais interessado em fazer aquele nepotismo básico dele). Já Aline tinha produção e nenhum roteiro.

    Olha só, é claro que a Fernanda Young e o marido adoram seriados americanos. É perceptível a inspiração deles na construção do programa. Realmente, Nada Fofa tem esta semelhança com Ally McBeal e Eli Stone. Mas o que achei engraçado é que a alucinação é totalmente trash – me lembrou um pouco de Married… with Children (Um Amor de Família, nos sonhos do Al Bundy ou nas locuções em off do cachorro) e Unhappily Ever After (Infelizes para Sempre, que tinha um boneco falante). Mas parece trash não implicar ser mal produzido.

    Outra referência da série que é óbvia é a primeira cena (hilária) que mostra a infância da Nádia. Todo episódio de Psych começa exatamente assim, com uma cena da infância do Shawn.

    Continuando, a Fernanda e o Alexandre tem a manha de fazer programa de humor e estão sabendo se apropriar das idéias de vem de fora. A questão é que eles não sabem o básico: com se faz um piloto. O episódio não podia ter acabado como acabou! Fiquei decepcionado com a falta de um desfecho. E olha que eu realmente estava me divertindo.

  6. Neto Paes - 01/01/2009

    O que eu não entendo é porque toda vez que a globo tenta fazer um programa no estilo “seriado americano” a execução é pobre e as atuações totalmente afetadas…Adoro a Letícia Spiller mas ela não me convenceu nenhum pouco no papel…e a Maria Flor de Aline tb…nada a ver…e aquela linguagem de vídeoclipe, o quê que era aquilo?! Acho louvável a tentativa e dou maior força pra que continuem a fazer até que dê certo, mas pô tenham mais comprometimento e não façam apenas como mais um trabalho ou um programa pra encher linguiça na programação de natal que há tempos anda pobre demais…se for assim é melhor exibir logo um blockbuster ainda inédito na tv aberta (sim, porque na tv paga já passaram todos) que a gente ainda sai no lucro…

  7. Cesar Adriano - 01/01/2009

    Vocês dão muito crédito pra Globo, a cada 10 séries, 1 presta, isso já é tradição…e já que o assunto é Brasil, achei interessante as chamadas da nova mini(com hifen ou sem hifen)série Maisa. O que mais me chamou a atenção são os atores, não reconheço nenhum, e a atriz principal então…de uma beleza diferente, parece a Drew Barrymore, talvez eu de uma espiada.

  8. luan - 01/01/2009

    Tanta coisa boa pra falar e dão review de uma merda dessa…

  9. Pedro Paulo - 01/01/2009

    aline foi mmmmmmmmmmmmuito melhor que nada fofa.

    maria flor é fraca, mas a série é ousada pro padrão global. fala bastante do tema sexo, enfim.

    nada fofa eu não vi mas foi bem bombardeado de criticas. acho que não decola.

    agora parece que um bom especial vai ser decamerão.

  10. Lucas "Gandalf" Leal - 03/01/2009

    Rubens me pareceu mais uma copia de Eli Stone com Samantha Who do q com Ally Mcbeal…(q sempre foi uma advogada do ‘bem’) mas até teve um Q sim com Ally…
    mas assim como Aline me pareceu uma Alice pra tv aberta essa série tb me parece copia…e como eu SEMPRE falo, pra q insistir SÓ em produções proprias se é pra fazer copias? pq não podem trazer algo de fora pra por na grade? pq não botar Lost na grande anual e não só nas férias? pq não botar Prison Break (q ao q parece esse ano FINALMENTE vai estrear…eu só acredito vendo)
    e outras séries q a Globo tem e não passa!

    e não me conformo pq a Globo não tenta algum drama…faz TEMPO q não vejo um drama q preste na tv brasileira…e eu acho q drama é tão mais fácil de trabalhar pq não demanda mto efeito especial nem mto recurso, da pra se prender mto mais nas atuações e nos bons roteiros e bons atores e roteiristas a globo tem…
    não sei pq não se focam nisso…acho q pq pra eles drama só as novelas mesmo

  11. Hanna Nazine - 04/01/2009

    O mais doloroso para mim, estudante de Direito, foi ver um caso de assédio sexual sendo levado a júri popular (deferentemente dos EUA, aqui júri é só em caso de crime contra a vida). Doeeeeeeeeeu, doeeeeeu. Pior são as falhas das novelas. Vem cá, a Globo não tem um cara com um diplominha de Direito pendurado na parede para revisar essas coisinhas, não? Ninguém avisa?

  12. Victor Pereira - 04/01/2009

    Pois é, Hanna, eu também sou estudante de Direito e sei o que você sentiu…

    Aliás, sempre tentei imaginar como seria uma série de tv, no Brasil, que focasse em advogados, pois não consigo pensar em qual seria o clímax de um episódio. Seria, por exemplo, o protocolo de um agravo de instrumento com as custas recolhidas a menos ou a publicação de uma sentença favorável??? Ou, talvez, um e-mail ríspido do cliente pedindo um relatório urgente de 700 casos para o mesmo dia??? Mas não, vi um caso de assédio sexual ser levado a júri, só para mencionar um dos erros.

    Ora, não dá para transportar qualquer idéia das séries americanas para cá sem verificar as diferenças culturais que existem entre os dois países, principalmente quando a diferença fica extremamente gritante, como no caso do Nada Fofa. A Fernanda Young e o Alexandre Machado poderiam ter passado na porta de QUALQUER faculdade de Direito e feito meia dúzia de perguntas para QUALQUER aluno, que teriam evitado o fracasso do piloto na sua parte jurídica…

  13. Cristina G. de Lima - 04/01/2009

    Achei muito fraco e chato, não consegui assistir até o fim. Sabe quando você sente vergonha de ver uma coisa tão mal feita? Foi o que aconteceu.
    Para quem está acostumado a assistir seriados americanos é muito difícil achar algo com tal nível de detalhes feito aqui. Além de que tenho sempre a impressão de que terminaram o roteiro com pressa, a história começa se desenvolve e depois acaba sem pé nem cabeça.

  14. Guto - 05/01/2009

    Não gostei de “Nada Fofa”! Já “Aline” foi bem legal, acho que tem potencial para virar série(com alguns ajustes, principalmente no que se refere ao ritmo da narrativa)! Letícia Spiller já tem experiência com personagens cômicos, mas sua atuação em “Nada Fofa” deixou a desejar…já a Maria Flor se deu bem em seu primeiro papel cômico (personagens baseados em HQs exigem certa dose de exagero e histrionismo e ela soube mostrar isso, sem parecer forçada).

  15. leonardo queiroz paiva - 05/01/2009

    completa perda de tempo

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