Review: House – One Day, One Room

Data/Hora 02/06/2007, 12:37. Autor
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Cena de One Day, One Room
Série: House
Episódio: Um Dia, Um Quarto (One Day, One Room)
Temporada:
Número do Episódio: 58
Data de Exibição nos EUA: 30/1/2007
Data de Exibição no Brasil: 31/5/2007
Emissora no Brasil: Universal

Three Stories, No Reason e One Day, One Room. O que estes episódios têm em comum? Além de terem o roteiro assinado pelo criador da série, David Shore, eles também possuem a característica de serem totalmente diferentes da estrutura tradicional da série e são bem diferentes entre si. Se no primeiro entendemos tudo que ocorreu com sua perna, conhecendo um pouco mais da história de House, no segundo entramos em sua cabeça e tivemos um belo estudo psicológico dele. Neste estamos num outro estágio da série, é abordado assuntos e problemas que são difíceis para ele lidar ou aceitar.

Na primeira parte temos uma série de casos da clínica, porque Cuddy o faz trabalhar lá depois do que fez por ele no último episódio. Temos uma incrível seqüência, com pacientes se auto-examinando após uma aposta feita entre os dois. E tudo fluindo de uma maneira fantástica, com uma naturalidade admirável. E eis que entre esses casos surge a paciente da semana, uma garota que contraiu uma DST após ter sido violentada e que engravidou. Sem quebra cabeças, sem nada fisicamente errado. Não há nada que House possa fazer. E então o episódio toma um rumo completamente diferente do que vinha tendo, mas fluindo.

Ela se apega ao doutor – por este ter sido seu primeiro contato, ou por sua sinceridade, ou por não a tratar diferente, ou mesmo por seu carisma natural. Ele fica sem reação, sem entender aquilo, uma situação sem sentido, sem lógica. E tudo que ele faz é buscar um sentido em tudo, buscar lógica. E esse choque entre os dois é o centro e a maravilha desse episódio. Paralelo a isso, Cameron também encontra mais um teste em seu caminho, num caso também emocionante.

Num episódio onde os diálogos ditaram os rumos é incrível saber que este foi o episódio com maior audiência da série, com 27,34 milhões de espectadores e segunda maior audiência de uma série na temporada. Isso sem falar na discussão sobre existência de Deus e aborto. House e série vão na contramão do óbvio e assumem a mais polêmica das posições – Deus não existe e pró-aborto. Mas o legal é que é amplamente discutido os porquês durante todo o episódio. O que fica claro é: discordamos, mas por que não podemos discutir civilizadamente?

Já deu pra perceber porque achei esse episódio maravilhoso. E se a força do episódio são os diálogos, vamos a eles.

Inicio até a revelação – Como posso te ajudar nessa linda manhã?

Inicia-se o episódio direto, sem frescuras. O doutor entra na sala de sua superior, ela pede para ele ficar na clinica. House recusa. Tudo que foi visto no último episódio é relembrado nesse momento. Um pedido meio desesperado de Cuddy, ele em respeito cumpre. Mas nada é assim, bonitinho entre eles…

Você irá fazer. Me deve isso, te mantive fora da cadeia, posso te pôr de volta.

Falsária.

Criminoso.

Vem o tédio, House tenta se livrar de alguns pacientes. Ele é assim, gosta de desafios, pelo menos que alguém que vá lá porque esta realmente mal. E quando encontra alguém assim, não nos surpreendemos com sua atitude. Quando um homem sai correndo pelo saguão do hospital ele o imobiliza e lhe injeta um remédio.

O que você aplicou nele?

Um paralisante muscular.

Por que fez isso?

Bom, ele tinha que parar de gritar.

É engraçado notar que mesmo no intuito de enganar sua chefe, House ainda assim tenta estimular seus pupilos. Uma nova lição aprendida por eles ou seria uma velha lição…

Enquanto estão nisso, coloque álcool no ouvido dele e remova a barata.

House encontra um refúgio, um lugar para se isolar e observar as pessoas.

A beleza desse lugar é que é o último lugar que a Cuddy irá me procurar.

Paraíso descoberto, Cuddy ameaça House mais uma vez:

Então é clinica ou cadeia?

Isso.

E depois será, terminar a papelada ou ir para a cadeia. Ajudar a levantar fundos ou ir para cadeia. Faça seu trabalho ou vá pra cadeia. Acho que prefiro ir para a cadeia.

O ponto de virada vêm. O que no começo parecia mais um episódio normal, depois pareceu que seria um dia para se divertir na clinica com o tio House se transforma em uma caso que o doutor não sabia lidar.

Preciso de alguém para cobrir minha paciente.

House, você se comprometeu…

Ela foi estuprada. Acha que sou o médico certo pra ela?

Cena de One Day, One RoomUm Dia, Um Quarto – Cameron e paciente

Tumor de 6 centímetros no pulmão direito, câncer inoperável. Cameron, de uma garota deslumbrada que queria mudar o mundo, a uma mulher que já o enxerga um pouco melhor, se vê com este paciente terminal, que reflete seu estado atual.

Está tudo bem se eu dormir aqui está noite? Está frio lá fora.

Em seu estágio final, o paciente resolve morrer em dor, sem medicamentos para amenizar tudo. Ele busca fazer a diferença por ter vindo a esse mundo, mas o que nos faz ser eternos? Como fazemos à diferença? É ele que diz as frases abaixo:

Porque preciso que se lembre de mim. Ter alguém para se lembrar de mim.

Se eu morrer em paz, serei apenas mais um paciente. Mas se eu morrer sofrendo…

Só preciso morrer sabendo que algo estava diferente porque eu estava aqui.

Cameron entende o paciente e respeita seu desejo bizarro. Ela o acompanha em seus últimos momentos agonizando. Ele tomou uma decisão incomum, ele será lembrado.

Um Dia, Um Quarto – House e paciente

Um pedido por House, insólito. Cuddy não entende, o próprio não entende, eu não entendo, ninguém entende. Questionamos. E o que há para o doutor fazer nesse caso?

Por que não quer mais me tratar?

Eu nunca quis te tratar, o fato de você ter sido estuprada… Não é do meu interesse. Não é nada pessoal. Não tem o que tratar, você está fisicamente saudável.

E quando o racional se depara com o irracional:

Eu quero que seja meu médico.

Por quê?

Eu não sei.

Tem que ter uma razão, pra tudo se tem uma razão.

Mas como a tratá-la? Como agir com ela? Quando não sabemos para onde seguir, pedimos conselhos. Mas pessoas diferentes têm opiniões diferentes. Foreman indica um lado para ele seguir, Cameron outro. Chase diz que ele está certo. E o episódio abre espaço para Houseismos como este:

Ao conversarmos sobre nada, nada irá mudar.

E o tempo realmente cura tudo? Num momento difícil, é fácil tentar se apegar nesses ditos populares, em otimismos generalizados. Mas é compreensível, encarar a realidade é duro.

É o que as pessoas dizem, não é verdade. Fazer coisas é o que mudam as coisas. Não fazer nada, deixa as coisas como elas estavam.

A paciente pergunta como o cara a ter estuprado faz sentido. A cena foi mais uma vez ótima, assim como ver um embate desses transcorrer tão bem.

Somos animais desprezíveis rastejando pela terra. E porque temos cérebros, se tentarmos com muito esforço, ocasionalmente podemos aspirar alguma coisa que não seja puro mal.

Após tudo isso, House acaba mais perdido do que antes e ela acaba sedada. Uma seqüência de cenas brilhantes com conselhos diferentes sendo dados por cada um de seus conhecidos. O melhor é também o mais inusitado:

Diga a ela… A mantenha dormindo.

Compartilhar um segredo não dá certo quando uma das partes mente, o doutor percebeu isso. O nome do episódio vai aos poucos se mostrando, vamos entendendo o que ele quer dizer. Vamos entendendo porque ela se sente ligado a ele. Além disso, vamos acompanhando a bela interpretação da Katheryn Winnick.

Você baseia a sua vida toda em quem está no quarto com você?

Vou basear esse momento em quem está no quarto comigo. A vida é isso, uma série de quartos. E quem fica preso conosco nesses quartos, depende do que nossas vidas são.

A paciente está grávida, vêm à tona o debate sobre aborto. Ela contra, ele a favor. Debate é sobre argumentações e isso é o que House gosta. Após tantos pedidos para conversarem, ele se empolga com algum assunto. O debate é aberto e corre de forma natural, dois interessantes pontos de vistas.

Isso é assassinato.

Verdade. É uma vida e você deve acabar com ela.

Deus existe? Ele estaria testando a garota? Interessante notar que um tema é meio ligado ao outro, um se apóia ou outro. A trilha sonora no episódio, sempre leve e dando um clima de um conto sendo contado, foi importante para a experiência.

Se acredita na eternidade, então a vida é irrelevante. Assim como um inseto é irrelevante para o Universo.

House finalmente aceita, está preso no quarto com ela. Ele começa a se importar com a paciente, Cuddy finalmente tem sucesso em uma tentativa de mudar o doutor. Mas fica ainda a pergunta, por que a garota o escolheu?

Tem algo em você, como se estivesse ferido também.

Quando finalmente consegue partilhar uma de suas experiências de quando jovem, um de seus segredos, House “cura” a garota, e finalmente resolve contar sua história. Ela aborta. E mesmo apesar do final, ainda fico pensando se seria verdade ou não sua historinha de que seu pai era rígido com ele, que era forçado a dormir no jardim ou tomar banho frio, caso o desobedecesse. Mas seguimos a vida como o doutor.

Vai continuar acompanhando ela?

Um dia, um quarto.

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  1. Leon - 02/06/2007

    Ótimo review e um dos melhores episódios de House. As cenas em que a garota confrontava house e as expressões de Hugh Laurie, faziam-nos sentir o contrangimento de House naqueles momentos. muito bom mesmo.

  2. Julaino Cavalcante - 02/06/2007

    David Shore = gênio.

  3. Julaino Cavalcante - 02/06/2007

    Pergunta que não quer calar: gostou, Fer?

  4. Thiago FLS - 02/06/2007

    Depois do anti-clímax que foi a resolução da “saga de Tritter”, House precisava de um episódio brilhante desses para nos lembrar que ainda é uma das melhores séries da televisão atual.

  5. Cesar - 02/06/2007

    Um episódio espetacular!

    Primeiro, porque novamente consegue criar situações fora do esquema básico da série, sem que isto soe deslocado.

    Depois, porque Hugh Laurie mostrou que seu House não é personagem de caras marcadas. Ele sorriu, ele se sentiu ameaçado, ele se encheu. A forma como transmitiu tais sentimentos foi tocante.

    Para finalizar, foi interessante a forma como House se abre, se mostra humano, justamente aquilo que mais abomina.

    Anderson, seu ótimo review captou tudo o que foi o episódio, inclusive a bela atuação de Katheryn Winnick. E, quando você escreve que cada um tem sua opinião, no caso em que os Cameron, Foreman e Chase opinam de forma oposta sobre a conversa com Eve, ficou claro que a idéia era mostrar a personalidade de cada um. E elas foram expostas sem maquiagem.

    Excelente!

  6. Eric Fernandes - 02/06/2007

    David Shore = gênio. [2]

    Excelente review, Vidoni! Muito boa mesmo!

  7. Silvia - 02/06/2007

    Coincidentemente, na Record passou o episódio que os pais do House aparecem no hospital,e a Cameron faz de tudo prá conhecê-los, e o doutor faz de tudo prá desmarcar um jantar com eles.
    MAS, existe um momento que a Cuddy pergunta : Você tem ódio da sua mãe? E ele responde : Dela não. Dele.
    Depois, quando estão na lanchonete, percebe-se a dificuldade de diálogo entre pai e filho.
    Eu não lembrava dessa cena. Até aquele momento da 2a. temporada pouco se sabia do House. Neste episódio e naquele do cara em coma, a relação com o pai vem aparecendo. Portanto, acredito na história dele, ou como ele diz , na versão que ele contra pra garota.
    O pai parece ser um cara exigente, cheio de regras e disciplina. Certamente, isto irá aparecer mais tarde.
    Quanto à garota, os diálogos foram ótimos. Ela queria expiar a culpa do aborto, só queria que alguém em quem confiasse lhe desse segurança.
    E o doutor, que diz não ter jeito com pessoas, se superou. No fundo, ele também fez um grande esforço para contar algo íntimo.
    O que eu mais gostei do episódio foi o fato de não ser lugar-comum quanto ao estupro. Os detalhes ficaram entre os dois, como um pacto de silêncio. No final, House não conta pros outros o que aconteceu, mantendo assim respeito pela paciente. Ótimo!

  8. Silvia - 02/06/2007

    E a Cameron,hein? Cada vez mais eu gosto dela.

  9. Lucas R. - 02/06/2007

    A série anda caindo ladeira abaixo. Depois de uma grande queda na qualidade do final do arco Tritter (que, apesar disso, ainda foi um ótimo arco), vem esse episódio pseudo-poético-filosófico para piorar as coisas.

    Three Stories e No Reason são dois episódios excelentes, sem dúvida nenhuma, mas OD,OR não chega nem perto disso.

    A atuação da atriz convidada foi boa, mas a personagem e as situações são inverossímeis demais até para o próprio padrão de House. E aquele plot do homem que queria ser lembrado foi risível.

    A Cuddy querendo parecer foda ameaçando o House bateu no limite do patético também. Porque o House não zoa ela logo dizendo que ela nunca irá revelar aquilo, pois se revelar ela irá presa por perjúrio? A série fica toda hora elogiando a inteligência do House e mete uma estupidez dessas no roteiro? Pelo-amor-de-Deus…

    E uma regrinha básica: “Polêmica” = Audiência, Audiência diferente de qualidade.
    E o “polêmica” aqui vai entre parênteses porque um episódio pró-aborto e anti-Deus não é nada de mais hoje em dia, especialmente vendo o padrão de House.

    Um genial episódio polêmico na minha opinião é o episódio Doubt de Law & Order SVU. A decisão de terminar o episódio sem o veredicto, deixando o próprio telespectador formar sua própria posição foi espetacular. De todos os comentários sobre o episódio, o mais estúpido que li foi sem dúvida ” queria que tivessem dado o veredicto, para saber se o cara era culpado ou não”, mostrando a estupidez de acreditar que a opinião de 12 pessoas que não queriam estar ali era o bastante para decidir a verdade. A expressão pérolas aos porcos define perfeitamente esse episódio de SVU, que nesse episódio conseguiu se livrar de sua maldição (o fato do “bad-guy” sempre ir preso no final).

    Ignorando a pretensa polêmica, o que tem esse episódio de House? Diálogos fracos entre House e uma bela atriz que lembra muito Scarlet Johanseen (Encontros em Desencontros). Alias, já que citei EeD, não dúvido nada que David Shore tenha tentando emular o tom dos diálogos e situações deste belo filme para usar nesse episódio. Não funcionou nem um pouco e gerou um episódio com qualidade inferior aos (altos) padrões da série.

    No mais, House continua uma boa série, mas acho que vou dar novamente uma pausa no fanatismo por ela. Vou continuar assistindo quando der, mas não religiosamente como fiz com o arco Tritter e com a Temporada 1.

  10. Victor Hugo - 02/06/2007

    Achei um grande episodio…foi um episodio bem diferente do esquema da série…gosto de episodio que mexam com a psicologia dos personagens, nos levando a compreender e até mesmo fazendo com que ame ou faça os odiar em seus atos. Nesse caso um paciente aparentemente “Saudavel” que desafia House a um simples dialogo… faz com que acima de um médico que tratar patologias dos pacientes, entendam também que existe ali um ser humano, com emoções, sentimentos.
    Nota:10

  11. Luiz Marcelo - 02/06/2007

    Inconsistências

    A mulher não aceita o aborto, mas antes tentou se matar. Não fez sentido a discussão sobre o aborto depois e o House nem mencionou isso. A história da Cameron foi sem pé nem cabeça, onde já se viu uma enfermeira “fofocar” com um paciente sobre a vida dela? Forçado demais mesmo porr que não teve uma história, foi um cara chegando não querendo remédio, nada profundo, nada revelador.

    Episódio bem fraco.

  12. Luiz Marcelo - 02/06/2007

    Inconsistências

    A mulher não aceita o aborto, mas antes tentou se matar. Não fez sentido a discussão sobre o aborto depois e o House nem mencionou isso. A história da Cameron foi sem pé nem cabeça, onde já se viu uma enfermeira “fofocar” com um paciente sobre a vida dela? Forçado demais mesmo porr que não teve uma história, foi um cara chegando não querendo remédio, nada profundo, nada revelador.

    Episódio bem fraco, não gostei.

  13. Helena - 02/06/2007

    Um dia, um amigo meu que agora assinou um pacote com os canais da Sky, perguntou que programas eu recomendo. Eu logo de cara falei House e enchi de elogios a série. Ele perguntou se não era um pouco de exagero? Fiquie pensando se não era mesmo, talvez a série não seja tão boa assim. Daí vem este episódio e confirma que não era exagero nenhum e House é assim a melhor serie do momento,o que dizer então de um dos melhores episódios que a série ja fez.

    A terceira temporada esta cheia de episódios muito bons, mas faltava auqele episódio “supremo”, aquele que nunca esqueceremos.
    One day, one room é este episódio. Acho apenas um pouquinho abaixo dos outros episódios das outras temporadas citados pelo também excelente review.
    O início não foi tão bom quanto o final, embora eu entenda a necessidade de começar com algo engraçado para depois mostrar as partes sérias.

    Hugh laurie é o cara, não a melhor ator em outras séries. A parte da Cameron também foi muito boa, embora não excelente como a de House.
    Destaque também, quando ele pede as opiniões de todo mundo e todos dão umaresposta diferente.
    Não sei quem é a atriz convidada, mas acho que no quesito atuação ela foi a melhor que a série ja teve.

    Excelente episódio, perfeito, todas as discussões tiveram belíssimos diálogos, principalmente a que discute a existência de Deus. Gostei de nesta conversa não ter havido nenhum vencedor, mostrando que nenhuma opinião é melhor do que a outra.

    Parabens a David Shore, o cara é um gênio.

  14. Thais Afonso - 02/06/2007

    Amei o episódio. Agora, eu não vi o Three Stories, nem o No Reason. Me pergunto porque eu sempre perco os episódios importantes. Vou começar a resvolver isso já.

  15. Cyncam - 02/06/2007

    Não gostei do espisódio, ficou superficial com tudo sendo resolvido rápido e fácil demais.
    Acho que do conjunto de traumas que uma pessoa carrega, daqueles que foram impostos por tortura física e/ou moral pelos pais e/ou mães, tomar banho frio e dormir no jardim é praticamente nada, tem mais coisa aí. Com certeza o House está escondendo o leite, é da natureza dele.

  16. sandra - 02/06/2007

    Vcs assistiram o episódio inteiro? Ou na Universal cortaram alguma parte? No final House explica que a estória do pai dele era mentira…

  17. Marcelo - 02/06/2007

    Acho House a melhor série da atualidade.Sou fã da mesma.Sei que a quarta temporada já está confirmada e uma coisa me preocupa:o rumo dos personagens que orbitam o de Hugh Laurie.Cuddy,Wilson,Foreman e Cameron alternam bons e maus momentos.Nem são tão mais fundamentais à série como nas duas temporadas anteriores.Chase quase nem fala possui.
    Quanto ao episódio One Day,One Room,pude assistí-lo ontem,gravado.E um detalhe me intrigou:alguém teve a impressão que a história do banho frio e de dormir no jardim era um eufemismo para um abuso que House teria sofrido por seu pai?
    Abraços a todos.

  18. Lucas R. - 02/06/2007

    “No final House explica que a estória do pai dele era mentira…”

    Ele fala que a história da avó era mentira, e que o que ele falou dela tinha sido feito pelo pai.

    E está bastante óbvio que tem mais coisa vindo por aí.

  19. Silvia - 02/06/2007

    A série não pode ficar só na tecnicalidade. Seria too boring se fosse só isso. Afinal, é a “pessoa” do House que nos intriga tanto. Então, vez por outra aparece um episódio prá dar seqüência ao processo de conhecê-lo. Assim como as piadas. Senão seria uma choradeira só. Prá quem gosta disso, é melhor ver ER ou Grey´s Anatomy. Gosto que a série tenha essa liberdade com os episódios.
    Vai do drama (sem ser piegas) à comédia, sem perder o ritmo. O importante (e difícil) é manter a qualidade. E parece que isso vem acontecendo.

  20. Eric Fernandes - 02/06/2007

    “Vai do drama (sem ser piegas) à comédia, sem perder o ritmo.”

    Grey’s Anatomy faz isso muito, muito bem.

  21. Eric Fernandes - 02/06/2007

    .

  22. Lucas Barreto Gomes Leal - 03/06/2007

    Lucas R.
    “A série anda caindo ladeira abaixo. Depois de uma grande queda na qualidade do final do arco Tritter (que, apesar disso, ainda foi um ótimo arco), vem esse episódio pseudo-poético-filosófico para piorar as coisas.”

    tem que comentar isso???vou apenas me limitar a discordar 100% do que foi dito!!!

    Luiz Marcelo
    “A mulher não aceita o aborto, mas antes tentou se matar. Não fez sentido a discussão sobre o aborto depois e o House nem mencionou isso.”

    só tem um porém, uma coisa é vc tirar a sua vida, outra coisa é vc tirar a vida alheia!!!

    Cyncam
    “Não gostei do espisódio, ficou superficial com tudo sendo resolvido rápido e fácil demais.”

    discordo, achei que o episódio foi profundo, e por mais que House tenha sido pró-aborto a série deixa cada um pensar por si, não faz alegorias e nem panfletagem!!!

    E Silvia concordo com vc, o Eric que me desculpe, mas o pouco que vejo de GA eu acho drama piegas…mas é questão de gosto!!!

    e Anderson ÓTIMO review para um ÓTIMO episódio, a abordagem do tema ‘aborto’ foi mto peculiar, acho que só se compara a que teve em Everwood e a de BSG (que foi bem de passagem mas extremamente interessante)

  23. Katia - 03/06/2007

    Gostei do episódio mas não achei espetacular. Faltou aprofundamento dos diálogos e como de costume, as soluções parecem cair no colo dos personagens. Mesmo assim, a série é infinitamente superior ao imenso mar de bobagens que se vê na TV paga.

  24. Luiz Marcelo - 03/06/2007

    só tem um porém, uma coisa é vc tirar a sua vida, outra coisa é vc tirar a vida alheia!!!

    São iguais, pois ambos atingem um fim: a eliminação da vida. Não importa se é homicidio ou suicidio. Uma pessoa que é contra o aborto não pode ser favorável ao suicídio, não tem lógica, ainda mais por que ela diz que toda vida é sagrada.

  25. Eric Fernandes - 03/06/2007

    Lucas Leal,
    Você mesmo se entregou no seu comentário: você assiste pouco a série!! Enfim…

  26. Platy - 03/06/2007

    e algo q pouca gente comentou …a parte da clinica é uma das mais hilarias da serie xD

  27. Rubens - 03/06/2007

    Eu concordo com Lucas, House está caindo muito rapido… Pra mim é o peso dos premios e do aumento da audiencia. Agora a serie quer agradar um tipo de publico que gosta de ER e de Grey’s Anatomy, o que é lamentável…

    Era melhor nao ter ganhado premio algum e continuar uma serie desconhecida pela maioria! Agora House ficou mais politicamente correto (essa praga moderna). Menos ácido, menos cínico, House já não faz mais piadas racistas, diminuiu os comentários sexistas, está mais preocupado com os pacientes… A prosseguir nesse ritmo, daqui a pouco ele vai ter até bons princípios. =8-/

    O desprezo total pela opinião de minorias era uma coisa ótima na série e foi cortada. Pior, agora tem episódios melodramáticos. Aliás, tem ate episodio onde o doutor se importa com o paciente (o que que é isso???). Isso não é mais House. Estão matando o personagem. E’ como se o Spock de Star Trek de repente começasse a ter sentimentos… Inadmissivel!

    O episódio “One Day, One Room” é um exemplo típico dessa mudança para pior. E’ um episodio agua-com-acucar, chatérrimo, onde House tem visoes e passa o episodio inteiro filosofando sobre a vida (WTF is That?). Duvidam? Tirem House e coloquem ali a Meredith (de Grey’s Anatomy) que vai encaixar perfeitamente, para se perceber o tamanho do estrago que estão fazendo com a série. O episodio SEQUER TEM UM MISTERIO MEDICO para resolver… Foge completamente do estilo do seriado. Mas o pior mesmo é querer deixar House mais humano! Estragaram tudo.

    House tinha que pouco se lixar para a garota! “Se voce quer ter esse filho, você é uma imbecil. Agora com licença que eu tenho coisas mais importantes a fazer do que perder meu tempo com uma imbecil!”. ISSO sim, seria mais a cara do House. Nao aquela xaropada.

    E, pior: cada vez mais tem episódios assim… Enfim, para mim, esta terceira temporada está sendo o inicio do fim de um ótimo personagem. Que, a seguir nesse ritmo, será como eu disse: daqui a pouco ele vai ter até bons princípios. Os fans de novelas, de ER e de Grey’s vao adorar, mas eu vou ter que procurar um novo seriado, porque House nao vai ter mais nada de bom e de diferente. Vai ser igual qualquer médico de televisão.

  28. Anderson Vidoni - 03/06/2007

    Placar até agora, tirando eu e as pessoas que acharam o episódio apenas bom foram para os que não gostaram do episódio. E quem não falou nada, não entrou também:

    Gostaram 10 x 5 Não gostaram

    Dividiu opiniões como eu havia apontado. Mas até que teve bastantes comentários positivos.

    Eric e Juliano:
    David Shore = gênio. [3]

    Leon, Thiago FLS:
    Exato.

    César,
    Obrigado e quando diz que, “Depois, porque Hugh Laurie mostrou que seu House não é personagem de caras marcadas”. Bom, gostaria que muitos percebessem isso.

    Silvia,
    Esse detalhe que contou do episódio da segunda temporada é interessante, bem legal que o viu na Record e compartilhou aqui. Só lembraria numa revisitada neste episódio.

    Victor Hugo,
    Você disse, “gosto de episodio que mexam com a psicologia dos personagens, nos levando a compreender e até mesmo fazendo com que ame ou faça os odiar em seus atos. Nesse caso um paciente aparentemente “Saudavel” que desafia House a um simples dialogo… faz com que acima de um médico que tratar patologias dos pacientes, entendam também que existe ali um ser humano, com emoções, sentimentos.”

    Nem preciso dizer muito depois disso.

    Próxima mensagem…

  29. Bruno - 03/06/2007

    O episodio é bom, foge ao ritmo original da serie o que é bom de vez em quando, mas uma coisa não sai da minha cabeça, é que este episodio foi feito como redenção para a humanidade de house, depois de uma serie de episódios (com o arco) em que house mostrou o seu pior lado (mandando todo mundo tomar no ..), vem um episodio onde ele mostra seu lado humano e com isso as pessoas voltam a se identificar e ficar do lado do house, depois dos episódios em que a maioria ficou contra ele, xingando o doutor.

  30. Anderson Vidoni - 03/06/2007

    O Bruno, quebrou minha sequencia de mensagens, hehehe. Valeu o comentário 😉

    Lucas R.,
    Pensei, pelos comentário do review de No Reason, que após ver a abertura da terceira temporada, que não iria rever o que tinha achado da finale passada, legal que ainda acha um excelente episódio.

    “A série anda caindo ladeira abaixo.”
    Começamos a discordância aqui. E isso vem desde a segunda temporada, que você deve incluir nessa ladeira. A série só vem evoluindo ao longo das 3 temporadas. E se tudo ocorrer como o fim da temporada aponta, fechará um ciclo ao final. Ascendente.

    “A Cuddy querendo parecer foda ameaçando o House bateu no limite do patético também. Porque o House não zoa ela logo dizendo que ela nunca irá revelar aquilo, pois se revelar ela irá presa por perjúrio? A série fica toda hora elogiando a inteligência do House e mete uma estupidez dessas no roteiro?”
    Essa não entenedi, ela não queria parecer foda, todas as partes em que ela tenta ameaçar o House, ela se mostrava emocional, séria. Eles tem uma história. O House zoa com ela, tira ela. Mas ele sabe quando tem que respeita-la quando é a hora de fazer isso. Estupidez seria ele fazer o que falou.

    “E uma regrinha básica: “Polêmica” = Audiência, Audiência diferente de qualidade.
    E o “polêmica” aqui vai entre parênteses porque um episódio pró-aborto e anti-Deus não é nada de mais hoje em dia, especialmente vendo o padrão de House.”
    O tema é polêmico ainda hoje, mas o que a série fez não foi explorar o fato com sensacionalismo só pra chamar audiência. Foi discutí-lo com argumentos coerentes e respeitando os dois lados, isso não é normal.

    “Um genial episódio polêmico na minha opinião é o episódio Doubt de Law & Order SVU…”
    Infelizmente não vejo a série, mas o caso que contou é bem interessante e palmas para a série fazer um episódio desse. Mas não entendi a relação com o episódio de House, a polêmica? Pra mim aqui a maior polêmica foi a reação de algumas pessoas ao fim do episódio. Em House foi apenas o tema.

    “Ignorando a pretensa polêmica, o que tem esse episódio de House?…”
    Lucas, você parece adorar criticar, hehehe. Será que a direção, edição, a trilha sonara e atuações, entre outras coisas, não contam? Pô, só a atuação do Hugh Laurie aqui já faria esse um episódio foda. Quando ao comentário da emulação, irei me abster de comentar. E diálogos fracos? Outra discordância absurda entre nós.

    E pra finalizar, Lucas, passe mais aqui. A parte que gostou que foi o arco Tritter, não apareceu.

  31. Anderson Vidoni - 03/06/2007

    Luíz Marcelo,
    “Inconsistências

    A mulher não aceita o aborto, mas antes tentou se matar. Não fez sentido a discussão sobre o aborto depois e o House nem mencionou isso.”
    A primeira critica chega ao ponto do ridiculo, de querer procurar algo pra criticar, pois não gostou do episódio.

    A garota foi estuprada, está abalada. Está num hospital com diferentes sentimentos a envolvendo, ainda traumatizada. O médico que ela estava começando a aceitar a presença, a rejeita. E enquanto tudo isso passa pela sua cabeça, uma psiquiatra fica falando sem parar. Ela ficar longe de tudo aquilo, tomas as pílulas, quase se mata. Será que nesse momento ela pensou: “Eu sou contra o aborto, então não vou me matar”?

    A diferença entre as situações é brutal, comparar não tem nem sentido.

    Eu não acredito em Deus, mas num momento de desespero, abro a boca e digo: “por favor deus!”. Fui inconsistente e toda e qualquer discussão que eu tiver sobre eu não acreditar em Deus, não terá sentido?

    Tem que ser avaliado o momento que cada situação ocorria. Um momento de desespero e desconforto, um momento de irracionalidade, onde não se pensa direito. E a outra é uma conversa racional com o House num parque. E sobre o House não ter mencionado, vamos dizer que ele entendeu as duas diferentes cituações.

    “A história da Cameron foi sem pé nem cabeça, onde já se viu uma enfermeira “fofocar” com um paciente sobre a vida dela? Forçado demais mesmo porr que não teve uma história, foi um cara chegando não querendo remédio, nada profundo, nada revelador.”

    Pessoa conversam, algumas gostam de falar demias. Enfermeiras conversam com o paciente, algumas falam demais. A fofoca não é algo pouco utilizado na sociedade. E o cara que acha que merece uma morte dolorosa, que se acha tão miserável que sua única chance de ser lembrado é morrer com dor. Pra mim isso não é sem pé nem cabeça e nem pouco profundo. Quanto a ser revelador, não entendi.

    “Episódio bem fraco.”

    Quando ao episódio fraco, opinião sua e respeito.

  32. Anderson Vidoni - 03/06/2007

    Pra ir no embalo, vamos lá, Rubens. De novo. Não mudou muito o comentário, hehehe.

    “Eu concordo com Lucas, House está caindo muito rapido… Pra mim é o peso dos premios e do aumento da audiencia. Agora a serie quer agradar um tipo de publico que gosta de ER e de Grey’s Anatomy, o que é lamentável…”

    O Lucas não gosta tanto da segunda temporada também e acho que gosta mais desse inicio da tereira. E sinceramente, gostaria de ver onde ela está querendo agradar o público que gosta de ER e Greys. Queria ver a sua opinião se House estivesse assim, sem os prémios, mas ainda com sua alta adiência.

    “Era melhor nao ter ganhado premio algum e continuar uma serie desconhecida pela maioria! Agora House ficou mais politicamente correto (essa praga moderna). Menos ácido, menos cínico, House já não faz mais piadas racistas, diminuiu os comentários sexistas, está mais preocupado com os pacientes… A prosseguir nesse ritmo, daqui a pouco ele vai ter até bons princípios. =8-/”

    uou, essa é uma pequena pérola. Sabe que existe uma síndrome onde tem pessoas que ficam aversas a coisas populares. Gostam da banda, mas como todo mundo agora gosta, começa a criticar. Acho que está ocorrendo isso aqui, já que essas criticas não fazem sentido. House não é só: ácido, cínico, piadas racistas e sexistas. Diminuir a série a isso, esperaria do novo público da série que tanto falou. Isso fora que ele continua fazendo tudo que falou que parou, mas ele é um personagem muito bem desenvolvido e não fica apenas isso. Mas sei que muitos gostariam que sim.

    “O desprezo total pela opinião de minorias era uma coisa ótima na série e foi cortada. Pior, agora tem episódios melodramáticos. Aliás, tem ate episodio onde o doutor se importa com o paciente (o que que é isso???). Isso não é mais House. Estão matando o personagem. E’ como se o Spock de Star Trek de repente começasse a ter sentimentos… Inadmissivel!”

    To començando a achar que não está interessado no desenvolvimento psicológico do House, que queria um personagem unidimendional. Isso realmente não é o House que imaginou, mas infelizmente, nunca foi. Rubens o House se importa com o paciente e com o quebra cabeça que é resolver o caso, só não enxerga isso quem não quer. House não é apenas uma metralhadora de sarcasmo. Mesmo eu adorando quando ele se torna uma.

    “O episódio “One Day, One Room” é um exemplo típico dessa mudança para pior. E’ um episodio agua-com-acucar, chatérrimo, onde House tem visoes e passa o episodio inteiro filosofando sobre a vida (WTF is That?). Duvidam? Tirem House e coloquem ali a Meredith (de Grey’s Anatomy) que vai encaixar perfeitamente, para se perceber o tamanho do estrago que estão fazendo com a série. O episodio SEQUER TEM UM MISTERIO MEDICO para resolver… Foge completamente do estilo do seriado. Mas o pior mesmo é querer deixar House mais humano! Estragaram tudo.”

    “SEQUER TEM UM MISTERIO MEDICO” acabou o mundo. A série não pode variar a fórmula? Sobre o exemplo da Meredith, é ridiculo. Rubens, você ta muito desesperado. Se tivesse a Meredith ali as duas iriam chorar. O que aconteceu no episódio foi House em estado bruto. Diálogos fortes, opiniões fortes e House filosofando. Ou o que era ele no piloto falando “Everybody Lies”, lendo uma bula?

    “House tinha que pouco se lixar para a garota! “Se voce quer ter esse filho, você é uma imbecil. Agora com licença que eu tenho coisas mais importantes a fazer do que perder meu tempo com uma imbecil!”. ISSO sim, seria mais a cara do House. Nao aquela xaropada.”

    Rubens, repare que o House não é apenas isso que descreveu ai, de novo, só o sarcasmo. Lembrando do Triter, ele estava o tratando normal até ele começar a ser um idiota, depois disso é que foi pra cima dele. Depende do caso. É só ver como ele fez com aquele cara ridiculo que tinha pé-de-atleta no nariz, no começo da série. Ele entendeu a situação da garota e foi coerente com ele próprio, não houve incoerencia.

    “E, pior: cada vez mais tem episódios assim… Enfim, para mim, esta terceira temporada está sendo o inicio do fim de um ótimo personagem. Que, a seguir nesse ritmo, será como eu disse: daqui a pouco ele vai ter até bons princípios. Os fans de novelas, de ER e de Grey’s vao adorar, mas eu vou ter que procurar um novo seriado, porque House nao vai ter mais nada de bom e de diferente. Vai ser igual qualquer médico de televisão.”

    Como eu já disse, você está um pouco desesperado, hehehe. Você está vendo coisa onde não tem. E te garanto que isso não irá ocorrer. E você viu a temporada inteira e viu que não ocorreu.

  33. Anderson Vidoni - 03/06/2007

    Helena,
    Obrigado e eu pensava exatamente isso que falou, faltava um episódio supremo e ele veio.

    “O início não foi tão bom quanto o final, embora eu entenda a necessidade de começar com algo engraçado para depois mostrar as partes sérias.”

    Legal isso, já que muita gente acha o contrário. Eu gosto de ambas as partes, entendo as duas.

    “Excelente episódio, perfeito, todas as discussões tiveram belíssimos diálogos, principalmente a que discute a existência de Deus. Gostei de nesta conversa não ter havido nenhum vencedor, mostrando que nenhuma opinião é melhor do que a outra.”

    Exatamente o ponto, diálogos onde não há vencedor, só opiniões sobre ambos os lados e respeiro para com elas.

    Thais,
    Como não viu esses dois? Se quiser, dou um jeito de ver, é só falar que te passo detalhes via MP lá no fórum.

    Cyncam,
    “Não gostei do espisódio, ficou superficial com tudo sendo resolvido rápido e fácil demais.”

    Não entendi esse comentário. Pode ser porque pra mim foi tudo normal. O cara da Cameron já tava nas últimas mesmo. A garota não se curou, ela só melhorou um pouco. O que ela queria era ouvir um segredo do House e isso bastou pra ele seguir em frente. As vezes pouco basta, foi o primeiro passo.

    “Acho que do conjunto de traumas que uma pessoa carrega, daqueles que foram impostos por tortura física e/ou moral pelos pais e/ou mães, tomar banho frio e dormir no jardim é praticamente nada, tem mais coisa aí. Com certeza o House está escondendo o leite, é da natureza dele.”

    Exato, ele só revelou uma pequena coisa. Tem muito mais ai. Aos poucos, com episódios como esse, vamos descobrindo mais.

  34. Anderson Vidoni - 03/06/2007

    Sandra: “No final House explica que a estória do pai dele era mentira…”

    Lucas R.: “Ele fala que a história da avó era mentira, e que o que ele falou dela tinha sido feito pelo pai.

    E está bastante óbvio que tem mais coisa vindo por aí.”

    O que o Lucas falou é verdade, é isso mesmo.

    O porque de eu achar que muitos ficaram na dúvida, é que no diálogo do House com o Wilson no final, parece que ele diz que tudo é mentira. Mas só parece. É isso que o Lucas disse mesmo.

    Marcelo,
    Eles continuam iguais. A Cameron teve um grande destaque na temporada. O Wilson apareceu bem e a Cuddy também. O Foreman terá seu espaço pra frente da temporada. Mas isso não quer dizer que não possam ser descartados.

    Silvia (comentário 19):
    Exato.

    Lucas Gomes…:
    Obrigado e bem lembrado essas duas ótimas séries. Bons exemplos, junto com esse daqui.

    Katia,
    Legal que gostou, mas não entendi a parte de a solução cair no colo.

    Paty,
    hilária mesmo. Ainda mais como foi feita toda a montagem das cenas.
    ————————————————–

    Finalmente acabei de comentar, muita coisa. Isso que dá chegar tarde.

  35. Luciana - 03/06/2007

    Adorei e episódio, pq fiquei duas semans sem ver House por causa do policial, e estória com ele estava me cansando, sendo assim achei por bem ficar sem ver para não ficar com mais raiva. Gostei dos vários comentários , mas gostaria de deixar uma parte engraçada, é quando ele “vê” o imã no menino, e o outro médico diz “House vc tem visão raio x?” E pensei: lógico que ele tem ele é o CARA ele é House…..

  36. Anderson Vidoni - 03/06/2007

    Luciana, boa estratégia para driblar o caso Tritter que não tava gostando.

    E essa parte é ótima memso e destaco também a cara do outro médico quando vê que o House tinha razão. Isso além dele pegar o dinheiro de volta deles.

    E a parte que ele paga para os pacientes irem embora, só o House mesmo. Me lembrou a vez que ele receitou cigarro para um paciente.

  37. Lucas Barreto Gomes Leal - 03/06/2007

    Eric sim não assisto, falo pelo pouco que assisti, não me agradou!mas realmente a série pode ser algo diferente do que imagino, mas House eu vi um episódio e foi o suficiente pra concordar com a Silvia!

    Luiz Marcelo
    “São iguais, pois ambos atingem um fim: a eliminação da vida. Não importa se é homicidio ou suicidio”
    bom se fossem iguais a nossa lei punia o suicidio, o que não o faz!já o aborto ou o homicidio…inclusive o homicidio tem pena BEM diferente da do aborto!!!
    a premissa pode ser semelhante “eliminar uma vida”
    mas uma coisa é vc eliminar a SUA vida outra coisa é eliminar a vida de outro, principalmente se esse outro é seu filho e não tem como se defender!

    Anderson “uou, essa é uma pequena pérola. Sabe que existe uma síndrome onde tem pessoas que ficam aversas a coisas populares”

    concordo com a sua opinião sobre o Rubens!!!
    e tb acho que a série tem todo o direito de variar a formula, MUDAR a formula é totalmente diferente, não é pq a série fez UM episódio diferente, sem mistérios, é que a série fica descaracterizada e perde a graça, se TODOS os episódios fossem iguais, de mistério ele ia reclamar que cansa, que a formula não varia e que é sem graça, sempre igual!

    “E a parte que ele paga para os pacientes irem embora, só o House mesmo. Me lembrou a vez que ele receitou cigarro para um paciente”
    isso foi HILARIO!!!outro dia estava lembrando disso tb numa conversa com um amigo!

  38. Julaino Cavalcante - 03/06/2007

    O Anderson tem a paciência de um Jedi. [1]

  39. Bells - 26/02/2010

    nossa, amei.
    nunca havia lido algo assim, me abriu os olhos para algumas questões pessoais e até mesmo que todos sofrem, muito bom.

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