TeleSéries
Person of Interest – The Crossing
21/11/2013, 16:09. Regina Monteiro
Reviews
Person of Interest
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Eu podia jurar que era a hora do detetive Fusco. Um dos personagens regulares da trama, nesta temporada foi relegado a um segundo plano. A despedida do filho, ter sido pego pela HR… Eu pensei: hoje é o dia dele. Porque a Máquina não avisou? Mas a morte de Fusco estava lá, anunciada. E ao mesmo tempo eu pensava: óbvio demais, e a Máquina não deu seu CPF.
Enquanto isso Reese e Carter tentavam levar Quinn até o prédio do FBI. E em momento algum essa corrida, cercada de perseguidores dos mais variados tipos, inspirou-me a mesma sensação. Somente quando Reese e Carter externaram seus sentimentos foi que eu pensei: isso não vai acabar bem, afinal Person of Interest sempre foi uma série de bromances e não de romance. E, para completar, o(s) CPF(s) de Reese havia(m) sido anunciado(s) pela Máquina.
Então tínhamos de um lado Fusco correndo risco de morte, nas mãos da HR e Reese e Carter na mesma situação, embora não tão premente, até Reese resolver bancar a isca, atrair os bandidos para si e liberar o caminho para Carter. Mas ao mesmo tempo Reese é um dos personagens principais. E eu pensava: Personagens principais não morrem e deixam a série, certo?
À essa altura, quem é que não estava torcendo para Finch liberar Root para que ela pudesse, contatando a Máquina, ajudá-los a sair do eminente perigo em que se encontravam? Mas esta medida nunca esteve entre as opções de Finch, por mais que o roteiro insinuasse que sim. A única que parece entender o potencial de Root é Shaw.
Shaw tem que salvar Fusco. Mas para isso ela tem que descobrir onde ele está. E ela opta pela única medida que está ao seu alcance: salvar o filho dele. Restam Reese e Carter que, aparentemente, estão por sua própria conta. Até Finch se despedir de Root para bancar o agente de campo. Tudo bem; ele não é ruim nisso, mas essa situação era suficientemente complicada para deixar de provocar em nós, pobres mortais do outro lado da tela, aquele sentimento de déjà vú. E lá vou eu pensar mais uma vez, à guiza de consolação: ele também é um personagem principal…
Mas eis que àquela altura do episódio tudo, aparentemente, acaba se resolvendo. Aparentemente!
Para mim, este foi um episódio que valia dez, mesmo em nossa escala de notas. Porque eu não fui uma simples telespectadora. Eu e mais quantas pessoas hipnotizadas em frente a uma tela?
Eu não fui uma simples telespectadora porque, em resumo, eu estive lá. Andei pelas ruas escuras da noite de Nova York, entrei no necrotério da cidade e me senti cercada pelos inimigos. Estive num porão de um lugar que produzia biscoitos chineses e supliquei para que Shaw chegasse logo. Estive na cela de Root e gritei para que Finch me ouvisse e a liberasse. Segurei seu braço quando ele não o fez e saiu para bancar o mocinho. Meu coração acelerou e minha respiração estancou quando Fusco ouviu a voz de Shaw pelo telefone e eu percebi que, naquele porão, ele estava definitivamente sozinho. Eu respirei, aliviada, quando Reese foi preso e Carter entrou no prédio do FBI.
E eu me desesperei novamente, quando, na manhã seguinte, todos estavam em seus lugares, porque Jonathan Nolan não dá nada de graça. Ele puxa nossos nervos como cordas de uma harpa, em uma melodia que cresce de intensidade à medida em que a música avança. E em meio à harmonia das notas suaves pelas quais os personagens transitavam, a sensação do inevitável se instalava. Para Jonathan Nolan “não há triunfo sem perdas”. E em pé, mais uma vez na noite de Nova York, ao lado do telefone público que tocava sem cessar, eu chorei como criança quando Carter e Reese foram atingidos…
E a hora de Carter chegou.
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Infelizmente achei ridiculo…continuo achando q eles tinham outras opções. 🙁
Fiquei chocado e arrasado, mas foi um excelente episódio. Mortes de personagens importantes me chateiam quando acontecem porque o ator cansou da série ou se desentendeu com os produtores, mas no caso de Person of Interest, Jonathan Nolan e os demais roteiristas quiseram mostrar que os riscos enfrentados pelos personagens são reais. Entendo a raiva de partes dos espectadores, mas poucas séries da TV aberta americana têm essa coragem.
E a cena em que Fusco e seu filho quase morrem foi uma das coisas mais tensas que vi em qualquer seriado este ano. Kevin Chapman é um ator bastante subestimado.
Concordo com você Tiago, acho que o personagem de Kevin Chapman merecia mais espaço na série.
Quanto à morte da Carter, acrescentei mais um ponto a favor de Jonathan Nolan. Não pela morte do personagem, mas pela coragem em executar a ideia.
Fiquei muito triste com a morte da CARTER, eu gostava muito da personagem e pra mim será um tanto chato assistir aos episódios antigos da série e vê a Carter, mas sabendo que num determinado ponto ela já não estará lá mais na equipe de Finch e Reese. Eu chorei na cena final do episódio, mas vamos ver o que acontece daqui pra frente.
só pude falar um palavrão imenso no final…..chocada com a morte dela……eu imaginei até quase o último momento que seria o Fusco e nada…….mas até entendo a morte dela (não compreendo)acho que dará uma virada na serie. Excelente epiodio que fiquei como vc Regina……atenta a cada segundo que seguia pelas ruas de NY;
Esse final da sua review foi muito emocionante, detalhando o que nós, fãs de POI sentimos durante as cenas. Parabéns!
Obrigado Jaque.
Eu sempre admirei a Carter, e é engraçado as sensações que as series transmitem para nós. POI sempre teve esse tom meio “suspense” onde nunca sabemos o que vai acontecer de fato, e eu acho INCRIVEL quando um diretor faz algo ousado como tirar um personagem com grande impacto da serie. Carter fara falta.
O futuro dessa serie promete, temos a Shaw e a SuperUsuaria (que vem atuando muito bem, diga-se de passagem) que podem ser exploradas muito mais, veremos o que acontece.
Quando eu acreditei que finalmente REESE e CARTER começariam a dar os primeiros passos em direção a um romance CARTER morre ( muito triste).
Como puderam fazer isso?
pk ela ?
pk não a SHAW? (uma versão do JOHN sem charme ou carisma ).
Gosto do FUSCO e fiquei aliviada por ele não ter morrido, mas quando vi a CARTER no chão pensei :
porque não ele.
EPISODIO QUASE PERFEITO 🙁