The Crazy Ones – The Stan Wood Account


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“Mal podemos esperar para mostrar o dedo à América de novo” – Simon

Em uma semana cheia de participações especiais, o oitavo episódio da série mais maluca da televisão começa com toda a equipe da Lewis, Roberts & Roberts amontoada na frente da tela do computador para assistir pelo Youtube um antigo comercial desenvolvido por Simon nos primórdios de sua carreira para um produto de limpeza chamado “Dust It”, com um garoto-propaganda excêntrico, porém muito popular chamado Mr. Finger – “O dedo nunca mente!”.

O vídeo postado no Youtube faz tanto sucesso – 3 milhões de visualizações! – que Simon decide ressuscitar a campanha, contratando, inclusive, o Mr. Finger original, um ator ainda mais excêntrico que seu personagem – se é que isso é possível – e já bastante idoso chamado Glenn Hastings (em uma participação especialíssima de Ed Asner, Mary Tyler Moore Show).

Glenn, então, vai até a agência e…

“Você é tão charmoso e bonito. Como é possível estar solteiro?” – Sydney

“Minha esposa está morta.” – Glenn

Pobre Syd (ah, se eu ganhasse um centavo toda vez que escrevo isso!) … Ao tentar ser simpática com o Mr. Finger, ela passa uma impressão completamente errada e acaba seduzindo-o. Quer dizer, o velhinho – que de bobo não tem nada – entende que Syd está flertando com ele (e realmente estava, mesmo sem querer!), e as coisas desandam de vez após um jantar dos dois, quando Syd estende a mão para pedir um táxi para Glenn, e ele… tasca um beijo nela. Na boca! Podemos afirmar com toda a certeza que esta foi a maior surpresa da vida dela. A expressão de choque e absoluto horror de Sarah Michelle Gellar por si só merecia um Emmy e me fez rir demais. Sensacional. Mas agora… Como lidar com a situação sem ferir os sentimentos da estrela do comercial? Ai Syd…

De volta à agência, ela conta o ocorrido à Zach, Andrew e Lauren, e, como não poderia ser diferente, eles tiram sarro dela (Syd, você não aprende!), e, pior que isso, confirmam as suas suspeitas: sim, ela estava flertando com Glenn! Os flashbacks das falas de Syd em sua versão “sensualizada” foram engraçadíssimos e me também me renderam boas gargalhadas.

Eu estou saindo com um velho de 80 anos” – Sydney.

Tentando esclarecer as coisas, ela procura Glenn e fica se sentindo muito mal com a reação dele ao que houve. Acaba aceitando almoçar com o velhinho para que ele se sinta melhor. Hmm, já vimos essa história antes, não? Danny Chase manda lembranças. Syd, faça um favor à si mesma e aprenda a dizer não! De novo.

Minha única reclamação sobre este episódio, no geral, foi a forma como esse arco se resolveu (ou não se resolveu). Sydney simplesmente sumiu do episódio com a desculpa de que iria continuar cuidando da campanha do Mr. Finger, enquanto o restante da equipe participava do outro arco, do qual falarei a seguir. Achei bastante estranho ela não ter participado nem mesmo do desfecho de seu próprio arco, que, no fim das contas, ficou a cargo de Andrew. Não entendi a escolha do roteiro, mas imagino que deve ter havido algum motivo plausível para a ausência de Sarah Michelle Gellar na metade final do episódio. De qualquer forma, foi um ponto bastante negativo e que me deixou com um baita ponto de interrogação.

“Ele é um homem com coração e alma que cresceu sem um tostão nas ruas de Cleveland.” – Andrew

Falando no fofo do Andrew, se no episódio passado foi Zach quem deu uma de tiete, essa semana foi a vez dele ficar “fangirling” o Mr. Finger sem vergonha nenhuma (a não ser a alheia, né?). Ele não somente leu a sua biografia – “Eu, Dedo”, como não amar? – como também sabia as falas do comercial original de cor, proporcionando momentos impagáveis ao longo de todo o episódio. Assim como Syd e Lauren já fizeram antes, Andrew vem ganhando destaque na série, e também um espaço no meu coração.

Aliás, foi em um de seus momentos tiete nos bastidores da gravação do comercial que Andrew descobriu que Glenn, na verdade, não tinha nada de inocente e que Sydney ficara se sentindo culpada a troco de nada, já que o velhinho estava flertando descaradamente com todas as mulheres presentes no set de gravação. Indignado, ele sai em defesa de Sydney (e ainda é um cavalheiro, gente! Como lidar com tamanha fofura?).

“Você não merece ser o Mr. Finger!” – Andrew

Glenn, com medo de perder o posto de garoto-propaganda, aceita trabalhar em outra campanha em troca do silêncio de Andrew, o que me leva ao outro arco deste episódio.

Estamos desde a estreia da série, há 7 episódios, falando em Lewis, Roberts & Roberts, e nunca havíamos ouvido sequer qualquer menção à esse tal de Lewis. Quem é ele? E, se ele é sócio da agência, por que nunca apareceu? Pois a espera – e a curiosidade! – acabaram nesta semana, quando fomos apresentados à Gordon Lewis, interpretado pelo ótimo Brad Garrett (Everybody Loves Raymond).

Sócio igualitário de Simon na agência (porém com um escritório inexplicavelmente 30% menor), Gordon – gay e a personificação do mau humor, o que pode ter algo a ver com a “dieta do suco” que seu marido Timothy o obrigou a fazer – definitivamente não faz parte da equipe criativa, ocupando-se apenas do trabalho burocrático e da contabilidade da agência. Sendo assim, ele dá as caras para perguntar para Simon quem diabos é “Stan Wood Papéis de Parede”, que está em dívida com a agência.

“Eu lembro de tudo.” – Lewis

“Menos de aparar os pelos do nariz. É como olhar para dois sovacos.” – Simon

Simon está obviamente escondendo algo de Gordon com a ajuda de toda a equipe (menos Andrew), e isso fica dolorosamente óbvio quando Simon se passa por Stan no telefone, fazendo um horroroso sotaque polonês (Varsóvia é a capital da Polônia, Simon. Fica a dica!) e sendo facilmente desmascarado por ele.

Logo descobrimos que Andrew não é bom com segredos, que a “Stan Wood Papéis de Parede” é, na verdade, “Carros Usados Pete Hadary”, e que Simon precisa esconder a verdade de Gordon pois manter a concessionária Hadary em sua lista de clientes é um conflito de interesses, já que a agência também representa a Midwest R. Ford, outra concessionária de carros, muito maior e mais lucrativa que a primeira.

Simon reluta em abandonar Hadary, porque ele foi seu primeiro cliente, e argumenta que a agência precisa manter algumas contas não apenas pelo dinheiro. Para ele, é uma questão de lealdade, o que foi bem bonitinho de ver.

“Stan Wood o ajuda a dormir à noite.” – Simon

“Um orgasmo também ajuda.” – Zach

Lewis, claro, descobre a farsa (e vejam: não foi Andrew que abriu o bico! Que orgulho!) e dá um ultimato a Simon, obrigando-o a escolher uma das concessionárias. Ele ficará com a Ford, cliente que lhe rende milhões (Tammy e seus pugs agradecem!), ou com Pete Hadary, cliente pequeno que só lhe traz prejuízos? Simon se vê sem escolha e, com o coração na mão, comunica a Pete que não pode mais manter a conta de sua concessionária. Simon se martirizando e a referência genial à Ike Turner foram bem propícias – “ninguém lembra de suas habilidades musicais”. A cultura pop mais uma vez marcando presença em The Crazy Ones.

Simon fica tão arrasado que resolve ajudar o amigo a vender todos os 53 carros da concessionária para que ele possa se aposentar e se mudar para a Flórida. Para isso, convoca Andrew, Zach e Lauren, que aderem à causae literalmente vestem a camisa de Pete. Andrew, inclusive, solta a frase mais sensacional do episódio nesse momento:

“Somos publicitários. Vendemos qualquer coisa. Estamos a um cafetão de nos tornarmos prostitutas.”

E não é que ele tinha razão? Com a ajuda do Mr. Finger, que foi chantageado pelo Andrew por causa de sua canalhice com Sydney, nossos publicitários conseguem vender (quase) todos os 53 carros.

“Preciso que sobre pelo menos um carro para parecer real quando eu incendiar o local para receber o dinheiro do seguro.” – Pete

“Você é um bom homem, Pete.” – Simon

Ri demais com as “técnicas” de venda de todos, especialmente com Zach e Lauren sensualizando até o último fio de cabelo.

“Você teve um orgasmo emocional, ou um “soulgasm”, se preferir.” – Simon

“Estou feliz por ter sido com alguém como Pete” – Zach

E, nesse espírito de celebração, até mesmo Lewis aparece por lá para comprar um carro na tentativa de conseguir o perdão de Timothy, que descobriu que ele trapaceou na dieta. No fim das contas, esse tal de Gordon Lewis não é um cara tão mau assim. Muito pelo contrário: até que esse grandalhão é bastante generoso.

O carro escolhido? Acho que a imagem vale mais do que mil palavras, não?

The Crazy Ones - The Stan Wood Account 1

Apesar de não ter sido tão engraçado quanto alguns de seus antecessores, “The Stan Wood Account” ainda foi um bom episódio. Foi ótimo finalmente poder conhecer o Lewis da Lewis, Roberts & Roberts, e eu espero que o Brad Garrett faça mais participações na série. O ponto fraco foi mesmo a ausência meio inexplicada – que desculpa esfarrapada! – de Sarah Michelle Gellar na metade final do episódio, o que me fez dar uma nota um pouco mais baixa essa semana.

Para terminar, uma menção honrosa para todos os erros de gravação exibidos no final. O elenco todo (exceto SMG) imitando o boneco de ar da concessionária me fez gargalhar alto.

“Eu estudei em Juilliard!” J

Até a semana que vem!

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  1. douglas - 20/11/2013

    estou adorando a serie. pena q sarah apareceu bem pouco

  2. Destaques na TV – domingo, 23/03 - 23/03/2014

    […] FOX The Crazy Ones – 12h (ep 1×08) – Leia a review […]

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