TeleSéries
Grey’s Anatomy – Two Against One e Sorry Seems to be the Hardest Word
17/11/2013, 11:01. Mariela Assmann
Reviews
Grey's Anatomy
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Oi, pessoas! Antes de comentar sobre os últimos episódios de Grey’s Anatomy, preciso me desculpar com vocês. Estou em dívida com os leitores, e peço perdão pelo atraso das reviews. A vida está uma correria (final de semestre na Pós-Gradução) e acabei não conseguindo escrever sobre os episódios. Mas prometo que as próximas reviews sairão já no final de semana após o episódio. Dito isso, vamos falar sobre GA.
Confesso que minha vontade era começar falando de Sorry Seems to be the Hardest Word. QUE EPISÓDIO! Achei ele genial. E eu que – ao contrário de muita gente por aí – havia gostado de Two Against One, acabei achando tudo meio sem graça depois do episódio da última quinta-feira. Contudo, Two Against One não tem culpa pela minha demora, e vou comentar os principais pontos do episódio.
Sério, Shonda? Você REALMENTE vai gastar os últimos dias de Sandra Oh em Grey’s Anatomy com uma disputa entre Yang e Mer? SERIOUSLY? Confesso que muito embora eu compreenda os motivos pra briga entre elas, eu estou começando a ficar chateada com esse plot. Acho que o processo de despedida de Oh precisa ser muito mais marcante do que isso. MUITO mais.
Meredith está se esforçando ao máximo pra provar que além de uma mãe fofa e zelosa, é uma cirurgiã excelente. Eu compreendo completamente o comportamento dela, inclusive durante a operação com Karev. E acho que se Steph não tivesse apelado pra regra do “2 contra um” – ideia que veio das intermináveis histórias do Chief – Meredith acabaria conseguindo remover inclusive o tumor “inoperável” do adolescente. Mas ok, concordo que ela poderia ter sido mais amigável com Karev, e ter levado a opinião médica dele em conta. Ela não está 100% certa, especialmente em não ter cedido a impressora pra Yang.
Mas Yang (à propósito, Shane está se revelando sua versão masculina) está BEM mais longe dos 100%. Mais uma vez ela mostrou que passa os interesses dela na frente dos de todo mundo. E simplesmente destruir com o órgão que Mer estava imprimindo foi mais uma mostra disso. Yang é individualista e essa característica é a responsável por um certo isolamento social da personagem. E nessa 10ª temporada esse isolamento está crescendo, já que Yang está menos interessada do que nunca com o que se passa com os outros.
Toda a controvérsia com Meredith poderia ser resolvida se Yang se desculpasse e admitisse que Mer é uma grande cirurgiã. Se ela tivesse pelo menos comparecido à “sessão de impressão de um garfo” para dar um apoio para Meredith, a coisa poderia ter melhorado. Mas não, Yang claramente não está se esforçando para isso. Aparentemente, por mais que esteja incomodada, ela está confortável no seu isolamento auto-imposto, por mais complexo que isso possa parecer.
Só torço pra que Mer e Yang – e Shonda, especialmente – coloquem a cabeça no lugar e finalmente esse plot se encerre. Já é ruim o suficiente sabermos que as persons se separarão, não precisamos ficar com essa última imagem delas.
Two Against One ainda desenvolveu os plots de Arizona/Callie, Bailey e Weber. E todos andaram bem.
Arizona aparentemente começou a aceitar, no episódio, que seu relacionamento com Callie estava definitivamente terminado. Inclusive ela confessou para April (que também teve seu plot sobre “casar virgem” desenvolvido de forma bem agradável, miraculosamente) que “dormiu com Leah e foi bom”. É claro que eu – e nem ela – não estava preparada pras emoções do próximo episódio.
Weber, depois de se tornar o médico ancião que repete histórias o tempo todo, acabou salvando a vida da paciente vizinha e voltou a ter uma motivação na vida. YAY, o velho Chief está de volta, e o Chief velho foi embora. Celebremos.
Quem voltou, lamentavelmente, foi a Bailey problemática das temporadas passadas. Sério, Shonda, poupe a Bailey de plots chatos e mimimizentos. Ela já foi ridicularizada por muito tempo. Queremos aquela Miranda fortona, The Nazi, de volta. Urgentemente.
Dito isso sobre Two Against One – e deixando muita coisa pra trás -, passemos ao magnífico Sorry Seems to be the Hardest Word.
Sério, Shonda? SERIOUSLY? Você nos escondeu por 9 episódios esse passado? Você escondeu taaaaaaaaanta informação da gente? SAFADA! É por isso que por mais que eu odeie, não consigo deixar de amar Shondão.
O episódio foi um presente, ao mesmo tempo em que foi uma confirmação: Callie Torres é uma das personagens mais importantes de Grey’s Anatomy. E o destaque é merecidíssimo, já que Callie é interessantíssima e complexa, e Ramirez dá conta do recado direitinho. Ver um episódio centrado nela, e ao mesmo tempo tão inovador, foi genial.
Pra começar, o hospital não foi o principal cenário do episódio – só nos flashbacks que ele deu as caras. Apenas UM caso médico recebeu destaque. E nosso conhecimento sobre Calzona e a traição da Arizona aumentou consideravelmente. Não que o que ela fez tenha deixado de ser horrível, porque não deixou. Mas agora compreendemos o que existiu entre a fase “casal que voltou a se dar bem e ser feliz” e a traição: um aborto.
Callie estava sendo processada, e recusa um acordo. Gostei MUITO da forma como o Conselho resolve apoiá-la. Quando Owen a ajuda a vencer os jornalistas e anuncia que ela sempre terá companhia eu quase chorei. Achei lindo ver o companheirismo entre eles. A exceção foi, talvez, Cristina. Além de ter optado pelo acordo, ela praticamente não apoiou Callie e nem ficou muito contente com o veredicto. Só relativizo o fato dela ter sido meio bitch porque ela conhecia o paciente há anos, e Callie – ainda que involuntariamente – estragou a Monalisa dela.
E ao mesmo tempo que descobríamos como um atleta olímpico que esbanjava saúde perdeu as duas pernas, descobrimos tudo o que se passou entre Arizona e Callie na época. Motivada pela felicidade de Mer no chá de bebê (só que não) a loira decidiu propor à esposa que elas tivessem mais um bebê. E dessa vez, ela seria a “incubadora”.
Decisão tomada, doador escolhido, Arizona ficou grávida. E foi nesse ponto que Calzona foi do céu ao inferno: Robbins perdeu o bebê e se perdeu na vida. Eu, pessoalmente, me achei na vida: tudo faz mais sentido para mim, agora. Callie não aceitou muito bem a decisão de Arizona, de não tentar outro bebê, mas dá pra compreender o porquê da decisão da loira. Ela perdeu muita coisa em pouco tempo. E aí foi o princípio do fim de Calzona.
Ao mesmo tempo que víamos a vida pessoal de Callie desmoronar – novamente -, víamos sua vida profissional ir ladeira abaixo. Na pegada de ser inovadora, ela aceitou fazer uma cirurgia com a qual não estava acostumada. Na pressão, optou por deixar uma esponja dentro do paciente. Perdida, decidiu operar a perna antes do coração. Inconformada, amputou as pernas do paciente. E desolada pediu perdão. Foi Callie, acima de tudo. Foi Callie, como há muito tempo não víamos.
E se o passado mostrava a vida de Callie ruindo, o presente mostrava a fênix ressurgindo das cinzas. No julgamento – bastante interessante, à propósito – Torres conseguiu se destacar. Virou o jogo, mostrou para os jurados que compaixão e negligência não são sinônimos. Lidou com a raiva de Travis e mostrou como aquilo à atingia frontalmente, em razão do drama de Arizona.
Além disso, lidou com o pai, que ao mesmo tempo que é amoroso é autoritário (foi genial a sacada de trazê-lo de volta e fazer Callie confrontar as opções que tomou na vida). E começa a reerguer sua vida pessoal. Aqui, confesso que tenho algumas restrições. Perdoar uma traição, embora seja uma opção, não é algo fácil. Callie não deveria fazer só porque o pai fez. E o discurso dele sobre tentar, embora muito bonito, pode trazer consequências dolorosas para Torres. Mas, já que ela decidiu dar uma nova chance para o relacionamento Calzona, torço pra que ela seja imensamente feliz. E pra que Arizona mostre que merece Callie de volta. Só mandar Leah se vestir e ir embora não é suficiente.
O fato de Callie ter colocado a carta (quando Callie achou ela pensei que Shonda cairia no clichê de salvar a lavoura na hora da colheita. Fui surpreendida.) no lixo diz muito, e ao mesmo tempo não diz nada. Como Meredith pontuou, ela não sabia da existência da carta – que caiu atrás do armário justamente porque Arizona deu a notícia sobre a gravidez pra Callie naquele momento – e fez as melhores escolhas médicas com base nas informações que tinha naquele momento. Por outro lado, ela recebeu a correspondência, e era dever médico dela estar melhor informada sobre as juntas que colocaria no paciente. Ela teve 3 semanas para acessar a informação, e não ao fez. Então, concordo com Callie quando ela coloca como erro sua decisão de jogar a carta fora. Contudo, foi um erro desculpável. Especialmente porque Callie deu o seu melhor enquanto tratou o paciente. Então, no final das contas, acho que o veredicto foi justo. Se sentir mal por algo pode não ser eficaz, pode não reparar os danos. Mas, as vezes, é o máximo a ser feito. E isso sempre deve ser levado em consideração. E é por isso que “aceitarei” Calzona de volta. Só por isso.
Eu passei boa parte da temporada dizendo como Grey’s Anatomy estava provando a força do cotidiano. E continuo achando que isso é verdade. Mas preciso confessar que Sorry Seems to be the Hardest Word, um episódio bastante “fora do comum” pros padrões do seriado, provou que o extraordinário, quando bem trabalhado, pode ser ainda mais delicioso.
E se Two Against One não tem culpa por eu ter demorado para fazer essa review, Sorry Seems to be the Hardest Word não tem culpa pelo mesmo fato. Então, darei cinco estrelinhas sem culpa. E sem desculpa. Até a próxima.
P.S.1: Sara Ramirez deu show nesse episódio. Como sempre, aliás. Na cena do destempero em razão da meia calça já deu pra sacar que algo grandioso, em termos de atuação, vinha pela frente.
P.S.2: Arizona e Callie continuam fofas juntas. As cenas entre elas foram bem bonitinhas. Mas quero ver como Callie reagirá quando souber de Leah. Claro, não foi traição. Mas que a fila correu pra Arizona, ah, isso correu.
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Excelente Review! Sara Ramirez é show! Tbm não vejo a hora de acabar essa rixa da Mer com a Cris!
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