Person of Interest – Endgame


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Endgame, finalmente, trouxe de volta a excelência das temporadas anteriores. E quem diria que o melhor episódio da temporada até o momento viria com uma história onde Carter seria a protagonista? Pois devo confessar que ela era o personagem da série de quem eu menos gostava. Era… Nesse episódio ela me ganhou.

Reconciliei-me também com a equipe criativa. Entre tantas coisas, porque o roteiro teve dessas idas e vindas de que tanto gosto nas criações dos irmãos Nolan. E se o próprio Christopher não deu nem um palpite na história, certamente fez escola com Sylvain Wihte, que dirigiu o episódio, e Nick Van Zeebroeck e Michael Sopczynski, responsáveis pelo roteiro.

O episódio, volto a dizer, foi um presente.

Em primeiro lugar porque os flashbacks sobre o marido de Carter humanizaram a personagem, sem dar-lhe um ar piegas, característica que sempre associei a ela até então. Outro ponto a favor da construção da história foi a forma como a relação entre ela e o marido foi apresentada, pois já deixava intuir a conclusão que estava por vir: ele havia se recuperado e estava com Tyler. Isso colocava a atual ação de Carter em perspectiva: ela iria sair ilesa da briga com a HR ou o fato de já ter encontrado em porto seguro para o filho significava que seria o último episódio em que ela apareceria?

Experimentei a mesma sensação angustiante em relação a Fusco. Quando Carter aparentemente aceitou sua ajuda para ir atrás da cúpula da HR, foi a minha vez de pensar o mesmo em relação a ele. Fusco tem realmente sido um personagem coadjuvante, portanto, seria dispensável. Caso ele morresse em uma troca de tiros com a HR, ele se redimiria em relação ao seu passado e salvaria uma pessoa que ele admira e considera sua amiga. Felizmente era somente um blefe!

Outro ponto a favor de Endgame foi a forma como a ação foi planejada: não uma explosão tipo Rambo (que aconteceria caso Carter tivesse aceitado a ajuda da Shaw), mas um jogo sutil entre gato e rato. E Carter foi distribuindo iscas a torto e a direito. Usou Elias para colocar a Máfia Russa contra a HR; usou um atentado contra Alonzo Quin para colocar a HR contra a Máfia Russa. Deixou Finch e Reese no escuro sobre a origem da guerra que estava por vir (eles somente associaram o confronto entre a HR e a Máfia Russa com Carter quando Shaw contou sobre os armamentos que havia fornecido a ela). E até mesmo no momento em que os policiais da HR iriam executar seus inimigos e Reese e Shaw estavam lá para impedir um assassinato em massa (afinal os números dos CPFs haviam sido dados pela Máquina e eles deveriam intervir), Carter providenciou a ação da polícia.

E este foi outro ponto a favor do episódio: Carter montou uma ação grandiosa sem ferir seus princípios. Por isso, mesmo quando ela teve a oportunidade de matar Alonza Quin e vingar a morte de Cal Beecher, ela não o fez. Ela, acima de tudo, tenta preservar as leis.

E finalmente, quando somos levados a crer que ela havia se enganado com o juiz Andrew Monahan, acreditando que ele estava imune à HR, e é pega em uma armadilha da organização criminosa, e toda a construção da possibilidade de que o personagem iria morrer neste episódio parecia que iria se concretizar, descobrimos que ela havia acionado Finch e Reese: produzindo provas contra Alonzo Quin e conseguindo reforços para sair da situação de perigo em que se encontrava. Nesta hora sim, senti falta de Shaw, ela não teria deixado Simmons vivo…

… mas aí não teríamos aquele clighanger fantástico, mostrando que a cabeça que corre serio risco de rolar dessa vez é a do próprio Reese, que foi colocado no radar da HR. Talvez Fusco e Elias, possam dar uma ajudinha extra dessa vez.

Roteiro perfeito. Direção perfeita. Nota do episódio: inquantificável, cinco apenas pró-forma.

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  1. Marja L. - 21/11/2013

    Foi tudo perfeito sim, mas infelizmente vão matar a Carter no proximo episodio e eu realmente n vou querer ver. Acho muito triste tirar uma atriz tão maravilhosa assim no nada…na terceira temporada. Se isso acontecer, não vou mais assistir. Acho q eles tem varias opções sem ser a morte dela. 🙁 Beijinhos e brigadinha….adorei tudo q vc. escreveu. 🙂

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