TeleSéries
Castle – A Murder Is Forever
14/11/2013, 23:11.
Ana Botelho
Reviews
Castle
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/single.php on line 28
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/11/castle-a-murder-is-forever-00.png)
Ah, relacionamentos. Tão complicados, tão complexos, tão bonitos, tão gostosos. É um contraste sem fim que se desenrola em infinitos caminhos, transformando cada história entre duas pessoas que se amam em algo único. Desde que mundo é mundo, eu sei e você sabe, conciliar duas vidas, dois gostos, duas personalidades, nunca é fácil. Às vezes, abrir mão se torna um ato glorioso, mas muito difícil de se dar o primeiro passo. Mário Quintana tinha razão quando disse que “o amor só é lindo quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser”, mas talvez ele não soubesse, ou sim, mas preferiu guardar pra si, que deixar transformar-se nem sempre é tão fácil quanto possa parecer.
O que dizer de A Murder Is Forever senão o que eu já venho dizendo há mais de oito semanas? É uma temporada perfeita, de alusão aos melhores pontos que transformaram Castle nesse sucesso que ela é hoje. Mas, saindo do foco da temporada, e indo realmente para o episódio, alguns pontos me ganharam. Começando pela “problemática” da vez, levar a atenção para o relacionamento deles foi algo que me deixou feliz. Como já disse em reviews anteriores, a sexta temporada está bem diversificada, e já foram tratados tantos pontos que eu nem conseguiria enumerá-los assim, de cabeça. Porém não somente o foco em Caskett me agradou, mas também o caso. Casos interessantes agregam (sem menções ao Rei do Camarote, por favor) um valor imenso à série. Mas que tal irmos para a cena que gerou toda a questão seguida pelo episódio?
Felinos, sempre eles. Quando não estão tentando comê-los (Cuffed, yes!), então atrapalhando-os de alguma forma. E, por incrível que pareça, o “medo” não afetou ao bobão da série – leia-se Castle -, mas sim a Beckett. É claro que o ponto em questão não era tratar dessa repulsa ao quadro do Linus, o leãozinho preso na parede do Castle, mas sim apresentar mais um problema rotineiro de um casal: lidar com dois gostos diferentes. Ela não quer o quadro porque a incomoda, ele não quer tirá-lo porque, além de gostar, faz parte da história dele. Complicado, não? A pequena desavença entre os dois foi o que deu ao episódio uma cara de terceira temporada, onde um problema era dado e, ao longo dos 42 minutos, eles tentavam resolvê-lo do único jeito que sabiam. E quando digo único, eu estou falando de piadas, de indiretas, de tiradas, de risos. Ou melhor, estou falando de “e se quiser ser convidado ao meu território de novo, deveria, provavelmente, repensar isso.”
Mas deixando essa questão guardada para daqui a pouco, e voltando a atenção para o crime, nós também fomos felizes quanto ao caso. Foi algo bem dinâmico, e o mérito vai quase todo para a forma que a equipe da NYPD trabalha. A morte da renomada escritora e terapeuta não licenciada, Alice Clark, trouxe o desejo de obter um diamante de mais de 100 quilates como motivo para assassinato. Duas coisas me agradaram, e muito, no desenrolar da procura do assassino da Alice: a primeira foi a presença daquela conexão que se estabelece entre Castle e Beckett toda vez que eles estão resolvendo um crime juntos. Aliás, foi exatamente essa característica que me fez apertar o play do segundo episódio da série, há uns dois anos atrás. O segundo ponto foi a cena de tiroteio com Ryan e Espo. Devo confessar que sinto falta deles trabalhando fora do departamento, sabe? Acho que a amizade dos dois, assim como o quão bons detetives eles são, constituem fatores poucos trabalhados na série. Faz falta.
Outra coisa que faz falta e que anda me incomodando muito – e talvez seja o responsável pela perda dos 0,6 pontos na nota – é a pouca participação da Gates e da Lanie. Tudo bem, eu até consigo entender, até certo ponto, que não há muito espaço, dentro de um caso, para que a Lanie apareça, mas oras, que inventem um! Tamala é uma excelente atriz e é um talento desperdiçado – isso porque nem falei de Esplanie. Assim como eu quero vê-la mais presente, também acho que a Gates deveria ser inserida com mais veemência nos casos. Ou, quem sabe, um caso ser sobre ela, atingi-la diretamente, como muitas vezes aconteceu com o Montgomery. Torço de verdade para que eu veja uma mudança significativa nesse ponto e acho que ainda temos episódios suficientes para isso
Agora, tornando para a questão Castle-Beckett-leãozinho fofo, deixa eu colocar a cereja do bolo nessa review.
Como eu disse lá em cima, relacionamentos são complicados, ainda mais quando se refere a conciliar dois modos de vida, duas bagagens diferentes, dois gostos. Não é a primeira vez que eles discordam de algo, mas como casal e como futuros construtores de uma nova história, sim. A discordância entre tirar ou não o quadro porque um quer e o outro não, vai muito além de um simples objeto que enfeita um quarto. Ela vai para o lado de que é preciso, muitas vezes, ter consciência de que para se viver em dupla, a maioria das coisas deve ser pensada assim também, em dupla. É claro que Castle não tem que fazer todas as vontades dela, assim como ela também não, mas bater na mesa e dizer “não vou tirar porque ele faz parte da minha história” é vetar qualquer tipo de conversa para chegar a um consenso. E isso não pode. Nunca.
Porém, como sempre me surpreendendo, parece que a luz da consciência iluminou a cabeça do Castle e o fez entender o que é realmente ser dois. Ser dois é você abrir mão de certas coisas que afetam o relacionamento, é deixar o orgulho de lado, é conversar, é compreender que quando tem mais alguém além de você, esse alguém vai, automaticamente, criar com você uma nova história, uma história dos dois. Foi assim que o quadro do Linus, que remetia ao passado do Castle, deu lugar a um quadro feito por ele (AWWWWWN *-*) com as pedras catadas pelos dois na primeira vez que estiveram em Hamptons. Era algo significativo tanto para ele, quanto para ela e não doeu nem um pouco abrir mão do tal quadro do leão. Além disso, ele nos propiciou um sorriso imenso de felicidade estampado no rosto da Beckett quase tão grande quanto o meu por ver meu shipper amadurecendo mais e mais.
A Murder Is Forever foi leve e prazeroso de assistir. O padrão de bons episódios continua, o que me torna uma fã ainda mais feliz a cada semana. Aos leitores que prezam uma review mais ligada ao caso, peço desculpas. Ficou quase impossível pensar em assassinato com uma questão dessas a ser tratada no relacionamento deles – parece que nasci para falar desses dois e ainda tem muito para ser dito (socorro!). Mas espero vê-los aqui na semana que vem e, ah, rumores de que o episódio vai ser muito bom. Até lá!
PS1: Ryan, colete de lã combina com você. Não dê ouvidos para o Esposito. Be free, baby boy.
PS2: Às vezes acho que estou escutando demais, ou sou louca mesmo, mas só eu ouvi o piano do Duncan (aquele lá que tocou em Always) na última cena? Toda cena romântica entre Castle e Beckett ou quase toda, eu ouço as batidas da música e meu coração dispara. Sofro.
Nuvem de Séries
24 30 Rock 90210 American Horror Story American Idol Arrested Development Arrow Battlestar Galactica Bones Breaking Bad Brothers and Sisters Castle Chicago Fire Chuck Community Criminal Minds CSI CSI:Miami CSI:NY Damages Desperate Housewives Dexter Doctor Who Downton Abbey Elementary ER Friday Night Lights Friends Fringe Game Of Thrones Ghost Whisperer Gilmore Girls Glee Gossip Girl Grey's Anatomy Grimm Hart of Dixie Heroes Homeland House How I Met Your Mother Law & Order Law & Order: Special Victims Unit Lost Mad Men Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D. Medium Modern Family NCIS New Girl Once Upon a Time One Tree Hill Parenthood Parks and Recreation Pretty Little Liars Prison Break Private Practice Psych Pushing Daisies Revenge Samantha Who? Saturday Night Live Scandal Scrubs Smallville Smash Supernatural Terminator: The Sarah Connor Chronicles The Big Bang Theory The Following The Good Wife The Mentalist The New Adventures of Old Christine The O.C. The Office The Simpsons The Sopranos The Vampire Diaries The Walking Dead The X Files True Blood Two and a Half Men Ugly Betty Veronica Mars White CollarCategorias
- 15 Razões (24)
- Audiência (70)
- Biblioteca de Séries (1)
- Borracharia (21)
- Colírio (5)
- Conexão (14)
- Entreatos (16)
- Estilo (31)
- Ficção (séries virtuais) (29)
- Gastronomia (67)
- Ligado no Streaming (30)
- Memória (26)
- Opinião (558)
- Séries & Eu (6)
- Sintonia (11)
- Sobre o TeleSéries (72)
- Spoilers (578)
- TeleRatings (314)
- TV Brasil (2,638)
- Comic Con (84)
- Novos Pilotos e Séries (1,403)
- Participações Especiais (991)
- Programação EUA (571)
- Upfronts (44)
AAAAAAAAAAAWN AMEEEEEI! UHAUAHUAHAUHAUAHAUH Cara exatamente isso.. concordo com TUDO! <3 Parabéns
hahahahahahaa brigada, Bianca!
Aliás, falando do caso, eu gostei muito! Teve várias reviravoltas que não imaginava! A batida no carro do Ryan e Espo, e quem era o assassino! Nem comento sobre a cena final q foi incrível, por favor QUERO UM CASTLE PRA MIM x.x
Todas nós queremos um Castle pra gente s2 ainda mais se ele fizer coisinhas românticas assim u.u