TeleSéries
Review: Heroes – Angels and Monsters
18/12/2008, 10:11. Vinícius Silva
Reviews
Heroes
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Série: Heroes
Episódio: Anjos e Monstros (Angels and Monsters)
Temporada: 3ª
Número do episódio: 39 (3×05)
Data de exibição nos EUA: 13/10/2008
Data de exibição no Brasil: 12/12/2008
Emissora no Brasil: Universal
Depois daquela confusão entre presente e futuro, heróis que se tornam vilões no futuro, e vilões que se tornam heróis, Heroes decidiu descomplicar e não cair na besteira com que está conduzindo esta temporada, caindo em um buraco que nem mesmo eles parecem saber como sair, já que estão jogando muitas informações e poucas explicações coerentes e plausíveis. Na realidade, Angels and Monsters é um dualismo para o que já estava sendo apresentado, em que a dupla-personalidade tem imperado em grande parte dos personagens.
Basta observar Sylar trabalhando em parceria com a Companhia para prender aqueles que usam os seus poderes para fazer o mal. Se quiser ir mais longe, dê uma olhada no novo Peter Petrelli que, depois que “sugou” o poder de Sylar no futuro acabou sendo consumido também pela vontade de matar, pela fome de expandir os seus poderes.
Mesmo assim, algumas teses que antes ainda eram um pouco difíceis de se concluir, começaram a ter explicação com esse episódio. O estudo obtido pelo Dr. Zimmerman, por exemplo, criador da linhagem de Barbara, Nikki e Tracy, coloca em pauta e desmistifica tudo aquilo que Nathan acredita: de que essas pessoas, com poderes, foram enviadas por Deus para algum tipo de missão.
Na verdade, todos eles não passam de experimentos, ratos de laboratório que tiveram o seu código genético transformado e, por essa razão, acabaram ganhando poderes. Era esse o estudo do pai de Mohinder, lá na primeira temporada, quando ele procurava investigar estas “novas criaturas”, analisando os resultados obtidos através de amostras do DNA. Com esse estudo, ele montou aquele mapa de pessoas que possivelmente teriam habilidades especiais.
Porém, muitos erros aconteceram durante esse estudo do Dr. Zimmerman. Foi por essa razão que a Companhia dividiu a fórmula para que estes problemas jamais voltassem à tona. O grande problema é que eles terão que lidar com tudo isso novamente. Talvez seja por isso que o futuro no qual Peter se transportou era um completo caos, haja vista que todos possuíam poderes. Criou-se, então, uma produção desenfreada de pessoas com habilidades especiais.
Além disso, voltando para o presente e deixando o futuro de lado, a possível fórmula criada por Mohinder funciona como mais um erro genético porque, quando ele injetou em si próprio, foi notória a evolução das suas habilidades, dos seus reflexos. Mas, com o tempo, os efeitos colaterais começaram a aparecer e ele parece caminhar para se transformar em um monstro, ou numa morte caricatural, como já foi mostrado no episódio anterior.
E a surpresa, claro, estava reservada para o final. Quanto mais o episódio avançava, mais se comprovava que não existia apenas a Companhia que, nesse caso, intitulo como a Resistência, se é que eu poderia dar um título como esse já que a série pode mudar completamente o significando desta corporação.
Enquanto isso, um outro grupo está formando. Um exército sendo comandado pelo Sr. Petrelli, que está reunindo os heróis que lhe convém para formar a sua grande luta armada. Ainda não encontrei um título para este “grupo”. Melhor esperar ele ser formado. O que vale a pena dizer é que Heroes apresentou um episódio extremamente interessante, sem aquelas loucuras e confusões com o tempo e o espaço. Algo mais plausível e lúcido, dentro de uma “realidade” não real.
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Acho muito engraçado você dizer: “já que estão jogando muitas informações e poucas explicações coerentes e plausíveis”.
Acorda, ainda está no quinto episódio. Você queria que já estivesse tudo explicado com apenas cinco episódios? Me poupe. Lost já teve quatro temporadas e até hoje não explicou porra nenhuma. ninguém sabe nada concreto. E todo mundo baba pela série. Todo mundo daqui do teleséries, é claro. Poruqe todos que conheço já desistiram a muito tempo. Enfim, em apenas cinco episódios de Heroes já aconteceu muita coisa. E isso é ótimo. No começo todo mundo reclamava que os episódios eram arrastados, que nada acontecia, que ninguém utilizava os poderes e agora que está acontecendo um tanto de coisa e tem muita ação o pessoal continua reclamando. É MODA FALAR MAL DE HEROES E DO TIM KRING.
Adoro confusões com o tempo e o espaço!!
Luis, Acho que temos que respeitar a opinião do Vinicius. Não é só ele que está achando isso. Inclusive os próprios fãs que diminuiram muito.
Eu já desisti da série na 2a. temporada.
Eu creio que quando o proprio TIM KRING fala mal da série é quando algo não está bem…se está na moda falar mal não sei, mas se estiver até o criador da série entrou na onda hahaha
“Na verdade, todos eles não passam de experimentos, ratos de laboratório que tiveram o seu código genético transformado e, por essa razão, acabaram ganhando poderes.”
Pelo que eu entendi não foram todos que ganharam poderes através dos experimentos genéticos do Dr. Zimmerman, apenas alguns. Creio que a fórmula seria derivada do DNA dos poderosos “originais”, como aqueles mais velhos (ex. Adam Monroe).
Gostei do Review do Vinicios,pra falar a verdade até que enfim um Review que não fala tão mal de Heroes,realmente a série voltou jogando muita informação e poucas respostas,mas não reclamo,gostei muito desse volume e todos os misterios que vieram com ele,ao contrario de alguns impaciêntes.
Esse episodio já nos traz um pouco mais de explicação,e daqui pra frente vai trazer mais ainda,mais tudo com muita calma,então ainda tem tempo pro pessoal falar mal de Heroes,já que essa é a onda agora.
Em defesa do Vinícius, achei a resenha dele bem equilibrada.
Esta trama do Nathan estar sendo manipulado para montar um exército de mutantes (ops) é muito boa. Pena que ela acontece em meio a todos estes problemas – o maior deles sendo a falta de profundidade psicológica dos personagens.
Ah, e gostei desta solução do Linderman ser uma apenas uma ilusão criada pelo pai do Parkman. Boa sacada trazerem ele de volta.
Mais uma vez deixo aqui minha velha sugestão: antes de cada resenha, ou da respectiva área de comentários, colocar uma plaquinha (ou será melhor um banner bem grande mesmo?):
“ENTRE SEM BATER (principalmente nos outros)”.
Putz, cada sujeitinho(a) amargo(a) que tem passado por aqui… baixa a bola, Luiz. Concordar ou discordar é do direito de todos, mas essa agressividade gratuita não leva a lugar algum.
Eu achei um lixo, simplesmente destruíram a personalidade dos personagens. Sylar que antes era o grande vilão acaba ficando bonzinho, controlável…
Hiro que era o cara mais puro, mais bondoso que sempre sonhou em ser herói, tenta matar o amigo sem nenhum remorso.
Eles vão ter que mudar muito as coisas pra colocar tudo de volta nos trilhos.
Desisti da 2ª temporada de Heroes, mas como às sextas nada vira na Tv, acabei voltando a assitir e até que estou gostando.
Concordo com o Vinícius quando ele diz existir muitas informações e poucas explicações, também acho que podia ser mais equilibrado.
Como só vi alguma coida da 2ª Temporada tenho uma dúvida (que acho que foi em parte respondida pelo Lucas, mas…) Também entendi que nem todos foram criados geneticamente, pois me ocorreu justamente o caso do Adam Monroe.
Afinal o Adam é imortal ou também se transporta no tempo?
Quanto ao Sylar, gosto do rumo que as coisas tomaram, afinal (concordando ainda com o Vinícius) o que foi mostrado são as possibilidades.
Eu não entendo é em algumas séries as pessoas esperam até o final da série pra conseguir algumas respostas, mas no caso de Heroes se a explicação não vier no mesmo episódio ja vem todo mundo dizer que foi erro… Mas enfim…
Então, como eu disse antes, do 3.05 as coisas começam a ficar realmente interessantes, o ultimo episódio desse volume pra mim foi o melhor de todos e o Sylar realmente viu a “não-luz” e abraçou o lado que todos realmente queriam ser parecer algo forçado… Do 3.05 pra frente ficou algo relamente interessante e bom.
Concordo com o Lucas, eu entendi que nem todos foram “produzidos”pelo Dr. Zimmerman, vários deles já nasceram com o código genético modificado.
Respondendo à Regina Monteiro, acho que Adam Monroe é imortal, como a Claire, que consegue se curar rapidamente… ele viveu na época dos samurais e conseguiu sobreviver ao longo do tempo, por isso está até o presente. Eu só não entendi uma coisa: esse poder dele tem formol também? Por que ele estacionou naquela mesma aparência de séculos atrás? Então a Claire vai ter aquela mesma cara pra sempre, que foi mais ou menos na época em que ela começou a desenvolver a habilidade?
Outra coisa que me deixa intrigada: porque raios a fórmula não foi destruída quando eles viram que não dava tão certo? Pra que dividir a porcaria em dois, pra alguém no futuro juntá-las e criar justamente o que eles não queriam?
Eu sei que vocês estão assistindo a série com base na exibição dos Estados Unidos. Eu também estou fazendo isso, mas eu não posso fazer uma resenha de um certo episódio que está sendo lançado no Brasil com base no que já foi exibido e passado por lá nos Estados Unidos. Tenho notado em alguns reviews certos comentários falando que a partir do 3.06 a coisa melhora e eu realmente concordo com isso, em parte. Mas eu não posso escrever um texto sobre o 3.04 já pensando no 3.06 e apontando as melhorias da série. Eu tenho que fazer com o que foi exibido e não já ir dizendo o que acontece no próximo. Tem leitores aqui que não acompanham a exibição americana, mas sim por aquela que passa na Universal. Por isso tenho que respeitar estes leitores que ainda não viram o episódio seguinte. É isso.
abraços!
Patrícia, obrigado pelo esclarecimento.
Vinícius eu sou uma das que acompanham Heroes pelo Universal, a sua review ficou super legal e na medida. E o seu comentário é perdeito. Detesto spoiler!
Fabio Peixoto, eu não fui agressivo, não ofendi e nem destratei ninguém. Apenas emiti a minha opinião de uma forma mais enérgica.
Andy, vc disse exatamente o que eu queria passar e acho que não fui muito eficiente.
“Eu não entendo é em algumas séries as pessoas esperam até o final da série pra conseguir algumas respostas, mas no caso de Heroes se a explicação não vier no mesmo episódio ja vem todo mundo dizer que foi erro… Mas enfim…”
Isso eu realmente não entendo. Está apenas no quinto episódio e está todo mundo cobrando todos os tipos de explicações. Posso estar louco mas parece implicância motivada pela nova moda: falar mal de Heroes.
Tem gente nesses comentários tentando, pelo visto, comparar Heroes a Lost. Como se houvesse comparação…
O problema com Heroes, não é a falta de explicação, mas as mudanças que vão tornando ilógico o que já foi explicado. É como eu disse nos comentarios do episódio passado (ou do outro): a cada vez que eles vão para o futuro e voltam, eles mudam o futuro, então tudo o que conhecíamos desse futuro deixa de existir e o presente vira uma loucura na nossa cabeça. É isso que tem dado um nó nas nossas tentativas de explicação, acho eu. Por isso é bom quando eles se resumem a fazer tramas no presente, sem viagens dos personagens para o futuro, pois ficamos esperando acontecimentos que nunca irão acontecer (pq o presente já foi mudado).
Sobre os mutantes produzidos ou naturalmente mudados, creio que a alteração genética é natural (e era essa que o Dr. Suresh pesquisava) e o Dr. Zimmerman apenas tentou reproduzir algo que vinha acontecendo na natureza. Algumas das reproduções foram bem sucedidas, outras não. Acredito que as feita ainda na fase embrionária deram sucesso, mas não as feitas com a pessoa já adulta.
Seja como for, concordo com a pergunta que alguém aí fez: “se a fórmula não funcionava, para que dividí-la em duas? Por que não destruí-la simplesmente?”