A Semana lá Fora: morte em Gossip Girl, mudança em CSI, a estréia de Leverage e a finale de Merlin


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Cena de CSI

E não é que este mês de dezembro está bem emocionante? A semana passada trouxe algumas boas atrações na TV americana e inglesa, como a chegada de Laurence Fishburne em CSI, os desdobramentos da anunciada morte em Gossip Girl, o final da temporada de Merlin e uma despedida em Dexter.

A coluna traz ainda um review de Leverage, nova série da TNT e última estréia do ano, e reviews de Heroes, ER (com Abraham Benrubi!), House, Desperate Housewives, The New Adventures of Old Christine (com Megan Mullally!), Lipstick Jungle, Prison Break, CSI:NY, Californication e The Big Bang Theory. Tem série pra todos os gostos!

CSI: 19 Down (9×09)
Exibição: 11/12/2008
MVP: William Petersen, Laurence Fishburne e Bill Irwin

Começa a despedida de William Petersen. Grissom está deixando o laboratório e seus colegas para trás. E a maneira como comunica a equipe de sua saída não poderia ser mais condizente com o perfil da personagem: simples, sem grandes explicações, mantendo a sua privacidade mesmo daqueles mais próximos. E cada um demonstra do seu jeito o que essa decisão significará em suas vidas, o que, acredito, aconteça com os fãs. Alguns se sentindo traídos, como o Hodges (desabafo: detesto-o); outros entendendo a decisão, como a Catherine.

Mais uma vez temos um serial killer para desafiar a inteligência de Grissom e daquele que virá ocupar seu lugar: Dr. Raymond Langston. Eu simpatizei com o Langston de cara. E espero que continue assim. Talvez seja o efeito Matrix que me faça gostar dele, ou o fato de que o Grissom já não era meu favorito há muito tempo.

Eu tive arrepios com a cena da universidade. Nathan Haskell mostrou ser aquele assassino frio que faz com que tenhamos medo até da nossa sombra apenas com o seu modo de falar e olhar. A maneira como ele foi descrevendo algumas das atrocidades que cometeu com suas vítimas e a justificativa do porque não contar o local onde elas estão enterradas foi chocante como há muito CSI não sabia ser. E olha que existiram similaridades com alguns casos apresentados em Law & Order: Criminal Intent. Mesmo assim, não tirou o brilho do episódio. Resta-nos esperar 15 de janeiro. (Tati Leite)

Prison Break: Just Business (4×14)
Exibição: 8/12/2008
MVP: Robert Knepper

A série voltou ao seu ponto de partida. As tentativas de Michael para recuperar Scylla e fechar um acordo com o FBI fracassam, muito por causa da teimosia em não tratar de sua doença, que acaba sendo a responsável por sua desgraça. Michael acaba capturado enquanto tentava fugir.

Além de ver isso acontecendo com o seu irmão, Licoln percebeu que eles não possuem mais vantagem, uma vez que Don Self recuperou o que faltava ao componente da Companhia, agora completo e a espera de um comprador. Vemos uma atitude desesperada de Lincoln para soltar o irmão, como ele fez em Fox River. Mas tudo tem o seu preço e, para ver Michael livre, inclusive de sua doença, Lincoln terá que trabalhar para o general Krantz, com o intuito de recuperar aquilo que eles roubaram: Scylla.

As cenas que resultaram na prisão de Mahone e o processo de aceitação de T-Bag em relação à persona de Cole Pfeiffer completaram este ótimo episódio. É pena ver Mahone indo para a prisão, principalmente depois do filho ter sido assassinado pela Companhia. E T-Bag estava pronto para ser uma nova pessoa, mas confiou demais na palavra de alguém que era agente disfarçado da Companhia. O seu lado Cole Pfeiffer atrapalhou o seu julgamento e, agora, acredito que ele voltará a ser o velho T-Bag. (Vinicius Silva)

CSI:NY: The Triangle (5×10)
Exibição: 10/12/2008
MVP: Gary Sinise e Anna Belknap

Eu adoro episódios baseados em lendas urbanas. E CSI:NY adora usá-las: uma tentativa de assalto que se resultou num assassinato numa aérea conhecida como triângulo das bermudas aonde misteriosamente as coisas param de funcionar.

Nesse episódio retornamos a duas histórias: o desaparecimento do pen drive com informações importantes sobre pessoas ainda mais importantes e o relacionamento de Lindsay e Danny. Começando pelo casal: Danny tem a reação óbvia em todas as séries, e também no mundo real, e pede a namorada grávida em casamento. E Lindsay dá a resposta óbvia: não. O velho clichê: não quero casar por conta do bebê. Contudo, no caso deles, o diálogo foi bem escrito e mesmo sendo ‘mais do mesmo’ não comprometeu o episódio.

Com relação ao sumiço do pen drive Mac passa a ser o principal suspeito do FBI: (1) ele sabia a importância do conteúdo e (2) foi o último a ter acesso a evidência do caso. E, claro, tudo piora, já que o responsável por guardar as evidências aparece morto no final do episódio numa clara queima de arquivo que pode complicar ainda mais a vida do líder do grupo. (Tati Leite)

Cena de Gossip Girl

Gossip Girl: O Brother, Where Bart Thou? (2×13)
Exibição: 8/12/2008
MVP: Ed Westwick

O melhor episódio da temporada nos mostrou como a morte de Bart Bass desestabilizou o status quo no Upper East Side e fez com que vários personagens tomassem decisões a respeito de suas vidas, além de ter tido um impacto devastador em Chuck, que se rendeu a um lado sombrio e depressivo de sua personalidade. Não adiantou Blair ser maternal e finalmente declarar que o ama, o luto de Chuck o fez acreditar que ele está sozinho, que assim precisa permanecer, e ele abandonou a morena e desapareceu. Mas duvido que ele fique sumido por muito tempo.

Enquanto Westwick dava um show de interpretação como um Chuck autodestrutivo, víamos Lily, da ótima Kelly Rutherford, gravitar em direção ao seu amor de longa data. Mas Cece a estava vigiando de perto e, por algum motivo desconhecido (ela não tinha se tornado boa?), resolve que expor a única filha a um possível escândalo (caso Chuck tivesse seguido em frente e se vingado dela) e separá-la do homem que ela ama é algo que pode fazer a loura feliz. Resultado: Rufus descobriu que Lily esteve grávida dele e que, ou ela abortou ou deu a criança em adoção. Além disso, Eleanor e Cyrus casaram-se e Serena foi com Aaron para Buenos Aires, possivelmente para consumar a relação, deixando Dan inconsolável (não sei qual dos três é mais mala). (Thaís Afonso)

Lipstick Jungle: Chapter Seventeen: Chapter Eighteen: Indecent Exposure (2×11)
Exibição: 12/12/2008
MVP: Brooke Shields

Parte da brincadeira dos roteiristas é mexer na vida das três amigas, uma pode estar bem, mas ela terá de ter forças para ajudar a outra, ou outras, amiga que estiver mal.

Victory não somente cria coragem de fotografar nua como também cria coragem de falar ao Joe tudo que sente – e, pela primeira vez, eu gostei de Joe Bennet – terminando o episódio com olhos brilhando e montes de felicidade para distribuir. Só espero que os dois mantenham-se assim (tudo depende do pedido de casamento que ela fará).

Nico toma a decisão de congelar seus óvulos até ter coragem de bancar a maternidade, talvez sozinha, e acaba conhecendo outro lado de Griffin (um lado bem gracinha). Já Wendy vê sua vida caindo pelos cantos e talvez seja a hora dela pensar seriamente em recomeçar sozinha.

Shane me deixou com raiva, muita raiva dele. Ele não só não reconhece o quanto Wendy fez por ele, apoiando-o, durante o tempo em que ela trabalhava, como acha que está certo em cobrar dela que ela desista de tudo enquanto ele recupera a adolescência em uma turnê mundial. Se pudesse eu batia nele. (Simone Miletic)

Cena de ER

ER: The High Holiday (15×10)
Exibição: 11/12/2008
MVP: Abraham Benrubi

Não foi um episódio maravilhoso, principalmente se lembrarmos dos episódios de Natal que ER já teve. Sam e Gates, honestamente, eu não agüento mais. E nem estou falando deles como casal. A forma como desenvolveram a Sam é irritante. Não tive como não lembrar quando ela terminou com o Luka. Ela tem todos os motivos para sofrer, mas ao mesmo tempo parece que ela não sabe ser feliz, tudo vira uma grande tragédia grega. Ela tem o dom de, mesmo quando tem razão, fazer com que eu não fique do lado dela. E o Gates de novo envolvido com o herói de guerra também já deu.

A parte legal do episódio: JERRY!!! Eu adoro o Jerry e assim que li que Men in Trees foi cancelada a primeira coisa que pensei foi se o trariam de volta. Na reta final tudo que eu quero é ver os rostos que fizeram eu me apaixonar pela série. E ER teve o melhor elenco de apoio do mundo. Sempre torci para que ele e as outras enfermeiras ganhassem um pouco mais de espaço.

Ele vestido de Papai Noel e conseguindo arrancar uma atitude simpática da Dra. Bansfield fez com que mesmo as histórias mais tristes se tornassem mais suaves. E até a Neela nesse episódio estava mais agradável. Lembrando a melhor amiga da Abby e não a moça sem vida que ela se tornou. (Tati Leite)

House: Joy to The World (5×11)
Exibição: 9/12/2008
MVP: Lisa Edelstein

É o episódio especial de Natal dessa temporada e, nele, vemos Cuddy ganhar o presente que mais quis durante esses anos: um bebê. Eu, que adoro a personagem, acompanhei angustiada a jornada até aqui para ter um filho, com mais erros que acertos, mas que deu a Lisa Edelstein a chance de mostrar seu talento. E assim, ao final desse episódio, eu me senti feliz. No entanto, isso não anula o fato do episódio ter sido triste, afinal, a paciente da semana, a adolescente Natalie, não tem perspectivas de sobrevivência no final.

O caso em si não foi muito interessante. O mais intrigante era a conexão de Cuddy com a garota, que levantou questionamentos sobre ela ter sido vítima de bullies na escola. Eu acho, apenas, que ela se identificou com aquela menina solitária e desesperançada. Mas que o relacionamento secreto de Natalie com Simon, que na frente das outras pessoas implica com ela e mente sobre seus sentimentos, foi uma metáfora para o casal House e Cuddy não me restam dúvidas.

Enquanto isso, o envolvimento entre Thirteen e Foreman avançou rapidamente e os dois acabaram se beijando. E Taub e Kutner tiveram mais uma vez uma participação cômica, com direito a ótima cena com Wilson e sua história sobre Irene Adler. (Thais Afonso)

Cena de Leverage

Leverage: The Nigerian Job (1×01)
Exibição: 7/12/2008
MVP: Gina Bellman

O que se passa com a televisão americana? Acabaram as idéias originais? Os canais perderam tanto dinheiro investindo em idéias novas que agora só apostam naquilo que é familiar? Eu só sei que nunca tive tanto déjà vu diante da TV como agora. Isto não é necessariamente ruim – adoro Chuck e Life, que seguidamente transmitem a sensação de que já vi esta série. Difícil é se surpreender com uma série que lembra outra série.

E Leverage é exatamente assim: parece O Golpe, Thieves (alguém lembra?), Missão Impossível, ou Alias, ou alguma outra coisa que a gente já viu.

Aqui, Timothy Hutton faz um papel de um ex-investigador de seguros que reúne um time de criminosos para uma missão. A missão vira outra missão. E ao final do piloto eles estão literalmente apaixonados pela idéia de trabalhar juntos.

Leverage não se leva a sério e é cheia de humor. O lado ruim é que, além de você já ter visto este filme, o elenco é fraco e você pode ficar meio aborrecido com o papo maniqueísta (eu sou ladrão, você não) usado pelo roteiro pra lembrar o telespectador que estes criminosos são do bem. (Paulo Antunes)

Dexter: I Had a Dream (3×11)
Exibição: 7/12/2008
MVP: Michael C. Hall e Jimmy Smits

Dexter e Californication são as duas melhores séries da temporada e, acredito, isso se deve aos excelentes personagens coadjuvantes que entraram nas duas séries. Curiosamente perdemos tais coadjuvantes na mesma semana.

Jimmy Smits se foi, ou melhor, Miguel prado perdeu a queda de braço contra Dexter. E se alguns que disseram que todo herói precisa de um vilão a altura, Dexter – que não é herói, nem ao menos um anti herói, ele é um vilão – parecia ter encontrado alguém a sua altura. Doakes poderia ter sido o herói da história, mas como sabemos, herói ou não, todos que cruzam o caminho de Dexter têm o mesmo destino.

E minha suspeita é que, neste último episódio, alguém descobrirá a verdade sobre ele. Lembremos que Ramon Prado e Laguerta não vão deixar pra lá o sumiço de Miguel, mas acredito que Deb é quem descobrirá a verdade. Como disse anteriormente, Dexter está se tornando arrogante (por falta de palavra melhor) e não era necessário ele contar sobre a traição de seu pai para Deb, mas ele contou e ela vai procurar respostas. E, se essa é a amiga que Dexter sempre quis ter, o que ele fará se ela descobrir a verdade? (Paulo Fiaes)

Californication: Blues from Laurel Canyon (2×11)
Exibição: 7/12/2008
MVP: Callum Keith Rennie

Eu já disse que Dexter e Californication são as duas melhores séries da temporada e que isso se deve aos excelentes personagens coadjuvantes que entraram nas duas séries? E que curiosamente perdemos tais coadjuvantes na mesma semana?

Estava claro desde o início que algo aconteceria com Lew Ashby, mas, mesmo assim, não deixou de ser um episódio sensacional. Aliás, acho que não teria um final mais apropriado para Lew do que morrer quando finalmente consegue o que tanto queria. A verdade é que aquela suruba que ele iria fazer, antes de saber sobre ela estar na casa – e ela querendo Hank ao invés de Lew – só deixou mais claro que o caminho que Lew tomou anos atrás o havia afastado definitivamente dela. E não foi aquela cheirada que o matou, mas sim o caminho que ele resolveu seguir e que provavelmente não voltaria atrás.

Pena que a atriz escalada pra ser a mulher da vida dele é um tanto quanto sem sal. Não me entendam mal, definitivamente ela dá (e muito) para o gasto, mas ela não se compara a Karen. E quanto a Lew não esquecê-la? Não sei, existem infinitas atrizes que são melhores do que ela pra esse papel. Estou com a sensação de que ela vai ficar por mais tempo na vida de Hank e que a morte de seu amigo irá afetá-lo muito, e não de uma maneira positiva. (Paulo Fiaes)

Cena de The New Adventures of Old Christine

The New Adventures of Old Christine: Unidentified Funk (4×11)
Exibição: 10/12/2008
MVP: Emily Rutherfurd

Christine e Barb estão à espera do responsável para a avaliação da academia e esta função cabe a Margaret – personagem de Megan Mullally (Will & Grace). No início tudo dá certo, até que Christine acaba revelando que Barb é sua “esposa”. Como no contrato – que ela assinou sem ler – existe uma cláusula autorizando automaticamente o cancelamento da franquia no caso dos sócios não preservarem os valores familiares, ela acaba perdendo seu negócio.

Ela consegue convencer Margaret que o casamento com Barb é fachada. Só que descobre (ao ser beijada por ela) que a responsável pela avaliação faz parte daquele grupo de pessoas que são gays e não aceitam. Inicialmente ela e a sócia resolvem manter a franquia, contudo, no final, não conseguem assinar a renovação por perceberem que estariam apoiando uma causa que elas não acreditam.

Emily Rutherfurd roubou a cena com o descontrole hormonal da sua personagem. E temos mais um episódio que termina com a “temível frase” to be continued. Afinal, Richard (que não fez vasectomia como a ‘New Christine’ acreditava) vai acabar sendo pai novamente? Barb e ‘Old Christine’ conseguirão um novo negócio? (Tati Leite)

Desperate Housewives: A Vision’s Just a Vision (5×10)
Exibição: 7/12/2008
MVP: Eva Longoria e Felicity Huffman

O episódio marca o retorno da visão de Carlos e foi um dos mais bem escritos de DH nessa temporada. Afinal, quase todos os personagens pararam e deram uma boa olhada a sua volta. Carlos finalmente pôde enxergar os sacrifícios que Gaby fez. Quase tudo de que tinham foi vendido para que eles pudessem se sustentar. Ela deixou de lado vaidade e orgulho e, agora, Carlos também vai ter que reclamar menos e se resignar mais.

Susan começou a se perguntar se ela e Mike realmente acabaram. E MJ, percebendo a hostilidade de sua mãe em relação à Katherine, fez de tudo contra a ruiva. O quê me dá mais raiva é que Marc Cherry esperou anos para juntar os dois e logo os separou, e agora ensaia uma reconciliação. É novela mexicana demais pro me gosto. Além disso, Dave quer machucar quem Mike ama e isso significa que MJ, Susan e Katherine podem estar em perigo (e se quase perder Susan fizer com que Mike descobra que seu lugar é ao lado dela, DH perderá todos os seus créditos comigo).

Ainda teve Lynette vendo sua vida fora de controle com a prisão de Porter (e os Scavos agora estão envolvidos em uma série de ilegalidades), Bree conhecendo o namorado de Andrew, que Bob e Lee identificam como um ex-astro pornô. Saldo extremamente positivo. Especialmente na parte cômica. (Thaís Afonso)

Cena de The Big Bang Theory

The Big Bang Theory: The Vartabedian Conundrum (2×10)
Exibição: 8/12/2008
MVP: Sara Rue

Achei este o episódio mais fraco desta temporada. Talvez para pagar minha língua, que sempre reclama do excesso de episódios centrados em Sheldon e dá de cara com um chato episódio centrado em Leonard, ou no fato dele não estar preparado para morar com a namorada, que ele não sabe, mas já está morando com ele.

As melhores sacadas acabaram ficando por conta de interação de Stephanie e Sheldon, seja no momento da injeção imaginária, seja quando ela fala para ele que ele não deve falar mais nada devido à enorme inflamação na garganta que ele “está”.

Penny também teve ótimos momentos (adorei o: “O que você vai lavar aí? Um crocodilo?”) e conseguiu dar uma levantada nas coisas. Talvez a questão seja a falta de “nerdice” do episódio. (Simone Miletic)

Heroes: Our Father (3×12)
Exibição: 8/12/2008
MVP: nenhum

Estamos novamente viajando no tempo. Voltando 16 anos, este episódio de Heroes foi mais uma jornada de Claire e Hiro querendo mudar o futuro. Claire tenta mudar o destino do catalisador – do qual ela faria parte – fazendo com que Noah desista do plano do pai de Hiro. Mas a mãe de Hiro tinha outro plano, porque ela era o tal catalisador e, também, uma curandeira. De qualquer maneira, ela entrega o catalisador ao seu filho Hiro, acreditando que ele poderá protegê-lo com sua força, o que não acontece. Arthur Petrelli parece adivinhar o que esta acontecendo e também volta 16 anos para recuperar o catalisador, deixar Hiro preso no tempo para, assim, completar a sua fórmula.

Este episódio mostrou que a série perdeu completamente o rumo. Ainda não consigo entender estas mudanças no futuro, mas começam a ter sentido quando Heroes apresenta aquele “efeito Borboleta”. Para cada mudança feita, uma nova coisa acontece, igual ao filme. No entanto, os desenhos póstumos de Isaac Mendez, já mostravam tudo isso que está acontecendo no momento. Hiro preso no tempo; Arthur e Nathan injetando a fórmula em soldados para criar um exército imbatível; e Sylar voltando a ser aquele que nós conhecemos. O futuro da série ficou ainda mais incerto, porque Sylar descobriu que Arthur não era o seu pai, a partir de uma habilidade que ele absorveu que funciona como um detector de mentiras. (Vinícius Silva)

Merlin: Le Morte d’Arthur (1×13)
Exibição: 13/12/2008
MVP: Anthony Head

É fim de temporada em Merlin e tempo de mudanças em Camelot. Ou pelo menos assim eu esperava. Quando surgiu a Besta e mordeu Arthur, eu acreditava sinceramente que a vida pela qual Nimueh trocaria a do jovem príncipe seria a de Uther. Eu esperava por isso. Nunca imaginei que as coisas se desenrolariam daquela forma e que Merlin acabasse matando Nimueh no final. E o grito do Dragão foi de desespero puro. Merlin alterou todos os planos que a Antiga Religião tinha para o futuro do reino.

E as visões de Morgana que se intensificam cada vez mais? Morgana tomará o lugar deixado por Nimueh como sacerdotisa? Eu espero que sim. Queria vê-la se relacionando com Arthur antes disso acontecer, mas, infelizmente, diante do crescimento lento e visível do carinho entre Arthur e Guinevere, creio que não terei este prazer.

Só não concordo com as atitudes de Merlin, tanto ao desafiar o Dragão quanto ao destruir Nimueh. Eu entendo a sua dor, mas quem fez o pacto foi ele. Quem disse que pagaria ‘qualquer preço’ foi ele. Foi ignorância da parte dele acreditar que a própria morte seria o maior preço a pagar. Culpar os dois pela própria estupidez é mais do que eu posso agüentar. (Mica)

Legenda:
MVP é a sigla Most Valuable Player, termo usado pela imprensa americana para indicar o melhor atleta em um evento esportivo. Foi adotada pelos fãs de seriados para indicar os atores que tiveram a melhor performance em um determinado episódio.

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  1. Fabio Peixoto - 15/12/2008

    Heroes: Our Father (3×12)
    Exibição: 8/12/2008
    MVP: nenhum

    Pois é, do jeito que a série vai, MVPs seremos nós, que continuamos assistindo (até quando o “saco” agüenta, eu já não sei…) 🙁

  2. Pedro Paulo - 15/12/2008

    o que é mvp, nunca entendi.

  3. Wilian - 15/12/2008

    O episódio de Gossip Girl foi o melhor até agora!!
    Ótimas atuações, ótimo enredo,tudo o que a série precisava: novos ares.
    A série deixou um pouco o lado que caminhava até então e está indo em direção a outro que se aproxima do drama das séries consagradas adolescentes.

  4. Rodrigo B. - 15/12/2008

    “Penny também teve ótimos momentos (adorei o: “O que você vai lavar aí? Um crocodilo?”) e conseguiu dar uma levantada nas coisas. Talvez a questão seja a falta de “nerdice” do episódio.

    Talvez tenha sido falta de Sheldon…

  5. Bernardo - 15/12/2008

    Último parágrafo, Pedro Paulo.

  6. Mica - 15/12/2008

    Pedro, se você subir um pouquinho a tela, verá que logo após o último review tem um texto onde está escrito “Legenda”. Ali explica o que é o MVP.

  7. Rubens - 15/12/2008

    É comum (e tambem dificil de entender) vermos todos os “criticos” que fazem review de The Big Bang Theory nos blogs reclamarem do excesso de foco em Sheldon, mas o fato incontestável é que o personagem de Leonard é extremamente chato e sem graça (talvez até pelo fato dele ser a pessoa mais sensata ali, falta-lhe nerdice, falta-lhe carisma, falta-lhe tudo). Leonard nao passa de escada para o humor de Sheldon e Hollowitz (o judeu), e deveria continuar assim.

    É que nem o Dedé nos Trapalhoes, sozinho ele nao tem graça alguma, so funciona como escada dos demais.

    O que eu entendo nos criticos é que, se está funcionando e está sendo engraçado (e enquanto está funcionando), qual o problema do show ficar focado no Sheldon?

  8. Rubens - 15/12/2008

    CORREÇÃO: “O que eu NÃO entendo nos críticos…”

  9. Rodrigo B. - 15/12/2008

    Rubens,

    Eu já li algumas pessoas falando a respeito disso. Parece que um dos medos que as pessoas têm é que a série perca a graça rapidamente, caso o foco fique no Sheldon.

    Mas eu confesso que não entendo muito bem a lógica por trás desse raciocínio. Qual o problema de “perder a graça rapidamente”? Se acabar a graça, acabou. Paciência. Foi bom enquanto durou. Não vai ser engraçado pra sempre. No fim das contas, seria a prova que os roteiristas não eram tão talentosos assim e todos poderíamos abandonar a série e procurar coisa melhor pra fazer.

    Só não entendo o porquê das pessoas acharem que é legal a série passar episódios que dificilmente serão engraçados, com o foco em histórias e personagens que também não o são. É só pra encher linguiça e a “graça não acabar logo”? Digo…eu entendo que os produtores pensem assim, pois quanto mais estes estenderem a série, mais eles vão faturando(*Cof-Darlton-Cof*), mas não entendo porque o público pensaria desse jeito.

  10. Amanda - 15/12/2008

    Simone, o Kirby saiu da serie???

  11. Thais Afonso - 15/12/2008

    Si, é bom saber que eu não sou a única que tenho muita vontade de bater no Shane. Especialmente quando a Josie está por perto. Aí, tenho vontade de jogar os dois pela janela de um prédio bem alto. Acho que ele se esquece que ele tentou um monte de coisas antes da Wendy dar um empurrão na carreira de músico dele, falhou e enquanto isso ela trabalhava para manter o life style deles (e eles tem um padrão de vida bem alto.

    Amanda, o Kirby ainda aparece mais uma vez nesse episódio. Ele tem uma ceninha com Nico e ele faz um trabalho pra Victory. Não sei se ele sairá no futuro, mas também, se o cancelamento da série se confirmar (como eu acho que acontecerá devido aos péssimos números de audiência), o futuro não será muito longo.

  12. Raruiz - 15/12/2008

    Rodrigo B. concordo contigo em cada palavra…

    Enquanto a formula Sheldon estiver funcionando acho que eles tem mesmo é que aproveitar…

  13. Simone Miletic - 15/12/2008

    Amanda: saiu não, ele até participou desse episódio, mas deve participar bem menos (isso se o seriado continuar.

    Thais: pode me chamar que eu ajudo a empurrar!

  14. Ana - 15/12/2008

    ER
    Digamos que a parte em que o Max aparece… só me fez ter sono. O ator é ruim, o Stamos continua sendo um médico canastrão e… alguém realmente se importa com toda aquela situação? Ah, cara, como eu senti saudades do Jerry. E a Neela está entrando no mode suportável, apenas (não adianta, eu não consigo gostar dela).

    House
    Quanto ao 14… desnecessário, totalmente desnecessário. Ao contrário da conversa entre Wilson-Kutner-Taub. O Taub tá se mostrando mais agradável. Pelo menos, ele consegue ser engraçado. E Irene Adler foi totalmente uma citação a Sherlock Holmes. Achei ótimo.
    Quanto a paciente… acho que esses é um dos raros casos em que não há muita esperança para a paciente. A cena do diagnóstico… foi simplesmente linda. Totalmente merecido o MVP para a Lisa.

    Gossip Girl
    Acho que foi um dos melhores episódios. Nem fiquei triste ao ver que o Bart morreu (o cara não tinha expressão). Além disso, Lily e Rufus é muito mais bonitinho.

  15. Rodrigo B. - 15/12/2008

    Paulo Antunes,

    Uma pequena dúvida: vai sair algum review da series finale de Boston Legal? Ou só sairá algum texto quando a série tiver o seu final na FOX?

  16. Fernando dos Santos - 15/12/2008

    Gostaria que fizessem mais reviews sobre Spooks e The It Crowd.

  17. Leandro - 15/12/2008

    Queremos uma review da Simone Miletic sobre a finale de Boston Legal.

  18. Mica - 16/12/2008

    O problema com Spooks é que a série (quero dizer, a temporada) terminou semana passada no Reino Unido. A menos que o povo não se importe dos reviews não saírem na semana que os episódios foram ao ar (mesmo pq por algum motivo misterioso as legendas da série desapareceram. Os legenders sumiram!!!!)

  19. Vitor Oseriestv - 16/12/2008

    Apesar de Levrage passar esse ar de que já vimos achei a série ótima e o elenco muito bom

  20. Mica - 16/12/2008

    Leverage me cansou. Não cheguei a achar ruim, mas fiquei pensando o tempo todo ‘onde esta série quer chegar?’. Não consigo visualizar um rumo para ela, um longo caminho. Sem falar que não senti química entre o elenco, era um bando de gente colocada junto e que não dava unidade para as cenas. É claro que isso pode mudar com o tempo, mas a primeira impressão com o elenco não foi das melhores. Mas, confesso, fiquei feliz em rever o Christian Kane, que eu adoro e de quem sentia falta (mas cortaria aquele cabelo horrível!!).
    De resto, parece coisa requentada.
    Como não tenho mais tv a cabo, não sei se me animarei a baixar já que tenho tantas outras coisas mais interessantes como prioridade.

  21. Matheus - 16/12/2008

    BOMBA!!!
    Blair é a filha de Lily e Rufus.Cliche como a “falsa” morte de Bart.
    Episodio foi sensacional , sem Vanessa a serie fika muito melhor!!! O “triangulo” está muito chato e se arrastando de mais. Jenny o poko q aparece c dá bem. Chuck é Chuck rouba cena.

    Ponto Prison Break está em um otimo nivel. Pena que sempre da essas viradas que voltam a estaca zero. E isso cansa… Q entre na reta final e termine com estilo.

  22. Fernando dos Santos - 16/12/2008

    “O problema com Spooks é que a série (quero dizer, a temporada) terminou semana passada no Reino Unido. A menos que o povo não se importe dos reviews não saírem na semana que os episódios foram ao ar (mesmo pq por algum motivo misterioso as legendas da série desapareceram. Os legenders sumiram!!!!)”

    Mica, eu não importo em ler o review de Spooks com algumas semanas de atraso.Pior do que isto, é ter de aguardar a exibição de inéditos no canal People & Arts.

  23. joao - 22/12/2008

    MERLIN…

    o ARTHUR na historia real fica com a GWEN ou com a MORGANA???

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