TeleSéries
Castle – Time Will Tell
23/10/2013, 09:27.
Ana Botelho
Reviews
Castle
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![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/10/castle-time-will-tell.png)
“Este acabou de se tornar o meu caso preferido.”
Uma semana após o retorno de Beckett à NYPD nós recebemos o primeiro episódio escrito por Marlowe e Terri nessa sexta temporada. Time Will Tell veio com o selo MilMar de qualidade e era tão óbvio que nós não iríamos nos desapontar, que antes mesmo de ver o episódio eu já estava com as cinco estrelas na mente. Engraçado, dinâmico, leve e dando espaços para que outros pontos fossem trabalhados e não somente o casal – alguém aqui, além de mim, o relacionou com os padrões da terceira temporada? Pois bem, tenho 900 palavras ainda pela frente e eu juro, juro mesmo, que farei dessa review algo próximo da beleza que foi Castle nessa semana.
“Mas pense nos bons momentos que tem pela frente, no futuro dela e no nosso.”
Antes de tudo, devo tirar dos PS uma coisa que desde o início eu falei que seria algo bom: utilizar Pi como ponte para mostrar o relacionamento pai-filha existente entre Castle e Alexis, além de dar uma margem maior para que a filha do escritor aparecesse e pudesse se posicionar com mais firmeza na série. E não é que isso aconteceu? Castle vai ter sim o Pi fora de sua casa (Beckett diz amém porque ninguém é obrigado a vê-lo, logo pela manhã, só de toalha, convenhamos), mas também verá sua filha saindo. A decisão de Alexis serviu – e muito – para que nos fosse mostrado como Castle lida com uma filha adolescente, como ele trabalha os diálogos quando aparece um empecilho ou desacordo. É claro que ele ainda precisa aprender que Alexis cresceu e já pode caminhar sozinha, e esse aprendizado não será feito de um dia pro outro. Mas o caminho para isso vai ser interessante, ainda mais se tivermos uma Beckett estilo “madrasta”, dando conselhos sobre o que fazer com tudo aquilo que estava acontecendo. Fofo demais, por favor.
Agora se me permitem, vamos para 2035 o caso.
Uma mulher é encontrada morta em seu apartamento, com o pescoço quebrado e sinais de espancamento – até aí, nada de diferente do que a gente já cansou de ver. Mas é quando um homem barbudo é dado como suspeito, e o mesmo é encontrado, que vem o pequeno fato curioso: ele diz ser um viajante. Mas não um viajante qualquer, um viajante do tempo. Foi nesse momento que o episódio começou a caminhar pelos padrões da terceira temporada, na qual a cabeça fértil e sonhadora do Castle surgia com ideias mirabolantes, ao passo que a racionalidade da Beckett destruía cada teoria com fatos e provas.
Independente de quem acreditou ou não no viajante, o homem veio do futuro tentar impedir que uma série de eventos no tempo presente implicasse em mudanças nos anos seguintes. Com base em seus relatos meio que, digamos assim, confusos, a turma da NYPD foi seguindo os rastros de um outro suspeito, ainda mais porque outra morte havia acontecido. Tudo se encaixava. Por maior loucura que parecesse, as coisas que Doyle dizia iam se ligando e cada vez mais o episódio ficava interessante. Até que ele se tornou mágico.
“Richard Castle mora em NY com a esposa senadora Beckett e três filhos.”
Quando eles vão procurar o outro suspeito, Beckett é atacada por Ward e Castle, numa tentativa de defendê-la, só faz a gente ter orgulho e rir do pobre coitado que precisa de umas aulas de luta. Mas não é esse o ponto que eu quero chegar. Quem salva a vida dos dois é Doyle, o viajante do tempo, e como ele chegou lá também é outra coisa que não nos ateremos agora. Preso e em uma tentativa, talvez, de fazer com que acreditassem nele, Doyle solta uma informação lida na capa de um dos livros do Castle: ele é casado com Beckett, que havia se tornado senadora, e possuíam três filhos. Três filhos. Três.
Nessa hora eu surtei. Sim, surtei. Primeiro levei um susto, porque sair três crianças da Beckett vai contra qualquer teoria que eu tinha, e depois do susto eu ri, ri demais. Já pensou esses dois com a casa cheia de crianças? Beckett vai ficar louca e isso vai ser incrivelmente engraçado. Além de outras questões pessoais que poderiam ser trabalhadas com a vinda dos filhos, se a série trabalhasse com isso, acho que só teria a ganhar para o enredo. Logicamente, está cedo. Não quero e não pretendo ver Beckett grávida até o meio da próxima temporada, mas não deixo de ficar esperançosa. E aos que não acreditaram muito em Doyle ou duvidam que o Marlowe vá por três frutos do romance de Caskett nesse mundo, vale lembrar: alguém, lá na terceira temporada, em He’s Dead, She’s Dead, já falou sobre o futuro e acertou. O tal Alexander que mudaria a vida da Beckett é o Castle e que ele veio para ficar todos nós sabemos. Dito isso, eu, se fosse vocês, começava a comprar os presentes do chá de bebê. Porque dois é bom e três é melhor ainda.
“Você está tentando me deixar louca, não está?”
O episódio segue, Ward é preso e Ryan e Espo descobrem que tudo não passou de um ato de vingança e que havia sim uma ligação entre Doyle e Ward, mas não tinha nada a ver com o futuro: os dois estiveram no mesmo hospital psiquiátrico. É claro que, como qualquer outra disputa entre os dois (senti falta disso, de verdade!), Beckett foi se vangloriar por estar certa. Digo, parcialmente certa. Quando todos achavam que Doyle era mesmo um louco, duas coisas aconteceram. Primeiro que o homem sumiu do nada enquanto Castle corria atrás dele para devolvê-lo a bugiganga, e segundo que Beckett derrubou o café na carta, deixando-a exatamente igual como ela foi encontrada no “futuro”. Deu pra notar os rostinhos preocupados, eu só não sei se era por existir mesmo um viajante do tempo ou se já era o peso dos três filhos batendo na porta. Isso, só o tempo vai dizer.
Time Will Tell foi uma surpresa gostosa. Não por ser bom, porque isso já era previsível, mas por trazer de volta elementos que fizeram eu me apaixonar por Castle e me fazer sentir como se eu estivesse lá no início da série. Para a próxima semana, eu não tenho nenhum palpite, a não ser o fato de que com certeza vai ser um bom episódio. A sexta temporada tem seguido uma linha boa e, se continuar assim, vai roubar o posto de melhor temporada, deixando a terceira quietinha, em segundo lugar. Espero vocês aqui na semana que vem. Até lá!
PS1: As roupas da Beckett nesse episódio foram simplesmente perfeitas!
PS2: Coisas importantes que você deve saber sobre Esposito: Ele assiste Doctor Who.
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Quando o Doyle deixa escapar a informação sobre eles, a reação dos dois foi incrível. Castle se surpreendeu que Beckett fosse senadora e ela, aterrorizada com três filhos. Amei esse episódio (está virando um lugar comum, né?). Ótima sua review: concordo com você em tudo.
haha sim! a cara dela na hora do “três filhos” foi ótima! E, bem, já to até me acostumando com episódios incríveis, porque essa sexta temporada veio que veio!
Obrigada por comentar, Fátima =))
A sexta temporada tá perfeitinha, né? Muito amor <3
Adorei a trama, o episódio, os 3 filhos. Achei que teve Casckett na medida certa, o caso era interessantíssimo.
A única trama que me desgosta é a da Alexis. De resto, amor puro!
To na esperança de que com a entrada do Pi a Alexis se torne mais interessante hauhauahua
Time Will Tell Foi tão perfeito..*** A sexta temporada tá perfeita ñ deixou a desejar estamos indo muito bem Tio Marlowe .. ..* até 6X06.. Adorooo seus textos Senhora Botelho..
A sexta temporada tá se tornando queridinha ja haha e olha que tá so no começo. Quero ver ter coração pra aguentar até o final 😛
E brigada pelo comentário, Ju (: