TeleSéries
The Blacklist – The Stewmaker
17/10/2013, 10:05. Mariela Assmann
Reviews
The Blacklist
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The Stewmaker foi um episódio diferente. E para mim o caso da sema, embora tenha tido vários pontos positivos, foi o mais “arrastado” de todos. E essa quebra de ritmo se deve, especialmente, ao fato do episódio ter sido recheado de clichês. Outra grande diferença desse episódio para os anteriores foi a menor interação entre Red e Keen, que talvez tenha tornado as coisas menos interessantes – a ansiedade por respostas é a culpada disso. A cereja no topo do bolo? Ressler – que eu critiquei nas primeiras reviews por estar meio apagadinho – ganhou ainda mais destaque do que em Wujing, e já é mais fácil simpatizar com o personagem.
Mas apesar de todas as diferenças, e do caso clichezão, não achei o episódio ruim. Talvez só tenha quebrado um pouquinho o ritmo dos anteriores. Quase podemos chamá-lo de filler. Ainda assim, foram bons quarenta minutos.
O criminoso da semana, dessa vez, era uma espécie de “faxineiro”. O cara era o encarregado da limpeza dos crimes – sumia com as vítimas, sem deixar qualquer pista ou vestígio. E só calhou dele ser o criminoso da semana em razão dele ser o “faxineiro” dos crimes de Lorca, um traficante que matou uma porrada de gente (109 pessoas em 6 anos. Choquei.) e estava sendo julgado por isso.
Mas Lorca e o Stewmaker mexeram com a pessoa errada: Elizabeth. A agente foi a responsável, através da elaboração do perfil de Lorca, por levar o traficante para julgamento. E estavam todos os agentes da lei lá, bonitinhos, unidos para colocar mais um bandido atrás das grades. Mas em uma daquelas cenas típicas das produções norte-americanas, um dos jurados passa mal na hora que a testemunha ia apontar o culpado pelas mortes (OH! Sério?), e essa testemunha – a ÚNICA, à propósito – é escoltada por falsos policiais que acabam a matando (OH! Sério? [2]), enquanto os agentes do FBI ficam com cara de paspalhos questionando como não perceberam que tudo era uma cilada (não, queridos leitores. Agentes do FBI não assistem filmes e seriados e, portanto, não sabem que isso é muito óbvio). Só um dia ruim no trabalho, segundo Tom. Pode acontecer com todo mundo.
Enquanto isso o Red estava no Haiti “sendo criminoso” – SÓ pro pessoal não desconfiar de sua aposentadoria repentina (AHAM, CLÁUDIA) – e nem queria saber do caso do Lorca (só se fosse pra ajudar o cara a fugir, porque é isso que a irmandade dos bandidos faz e porque ajudar Liz só por ajudar não é a praia dele – ele quis dizer mais ou menos que o negócio dele não é lambari, só tubarão). Mas aí a agente mencionou as palavras mágicas “desaparecidos sem deixar vestígios” e ele resolveu ser camarada. Não porque 109 pessoas morreram, que fique claro. Mas sim porque os corpos sumiram completamente. Ou seja: os olhinhos criminosos dele brilharam, já que mais um criminoso da blacklist poderia ser capturado. E um que ele desejava bastante, como ficou claro na sequência.
E enquanto o FBI mais uma vez era enganado – segurança interna ZzZzZz, lavagem de dinheiro ZzZzZzZz – Red mostrou que a criminalidade triunfa porque o Tico e o Teco se comunicam e descobriu o paradeiro da raptada Liz através de um pelo de cachorro. E com isso ele chegou mais cedo na cabana isolada. E foi o herói do dia. Hm… só que não foi bem assim.
Isso porque Liz não consegue ver Red como herói. Nem mesmo ficar grata a ele Lizzie conseguiu – já ao Ressler, HMMM -. Ela vê o criminoso como o “monstro” que ele é – e até mesmo confessa ser.
De fato, estou simpatizando cada vez menos com o Red. Ele poderia ter sido mais camarada nesse episódio. Já que Elizabeth é tão importante pra ele, poderia ter evitado que ela corresse risco de vida. Mas apenas quando a história ficou interessante PARA ELE que ele resolveu agir (e o fato dele ter tirado uma das fotos do álbum do Stewmaker prova que a busca que ele mencionou ter feito ao criminoso não foi em vão. Aliás, quem seria a mulher da foto? Mais dúvidas). Ele ainda colocou Ressler em risco desnecessariamente. Pareceu criança birrenta, no melhor estilo “não queria que você viesse junto, mas você veio, então vou te ferrar”. Sorte que Ressler pensou rápido e foi convincente. E pra finalizar, Red empurrou o desafeto na banheira dos químicos. Tá certo que o senhorzinho era bad guy e tal, mas ele poderia ter deixado o FBI efetuar a prisão, ao invés de dar cabo na vida do sujeito (ah, isso, mais a historinha sobre o fazendeiro que perdeu tudo, deixaram claro que a morte do Stewmaker era SUPER pessoal para Red. E isso me deixa ansiosa para saber mais do passado dele).
E em sentido inverso vai meu afeto por Liz. Ele só faz crescer. Quando ela abraçou Ressler e chorou deu vontade de abraçar também (maliciosos! Não o Ressler, ela. Pra consolar!). E achei muito interessante a forma como ela tentou levar a situação com o Stewmaker, aproveitando sua habilidade de fazer perfis para tentar criar um vínculo emocional com o senhorzinho e sobreviver. Sem contar que ela é cabra macho e saiu correndo na floresta (CLICHÊS, CLICHÊS POR TODAS AS PARTES) mesmo dopada. Essa é das minhas.
Ressler também está crescendo no meu conceito. E já estou achando ele e Liz tão bons parceiros que estou começando a shippar. Sim, eu sei que ela é casada, né?! Mas a cada dia me convenço mais de que Tom é bandidinho também, então em breve ela estará livre, leve e solta.
E por falar em Tom, achei super interessantes as descobertas de Liz em relação ao marido. Pelo que eu entendi – e me corrijam se eu entendi mal – ela acabou descobrindo que um dos homicídios cometidos com a arma que ela encontrou na caixa do marido aconteceu em um hotel, exatamente em uma data na qual ela e Tom estavam hospedados no local. Suspeito, né? A cara da Liz ao descobrir isso foi ótima. E justo no momento no qual ela parecia estar amolecendo o coração e voltando a interagir melhor com o marido. Que, aliás, foi bem esquisito ao frisar que ela é um livro aberto e fácil de ler. Medinho!
Por fim, preciso dizer que fiquei frustrada em não vermos mais do cara da maçã nesse episódio. Achei que esse plot se desenvolveria de cara e não tivemos nem menção dele. Mas espero que na sequência isso volte a ser abordado.
Estou ansiosa pelo episódio da próxima semana. E espero que o caso seja mais cheio de reviravoltas e menos recheado de clichês. E, se não for pedir muito, com mais desenvolvimento no plot central da série.
P.S.1: a trilha sonora da série continua maravilhosa. O destaque da semana vai para a cena da preparação da morte de Liz, na qual tocou Smile – a música do Chaplin – (ironia gigantesca) e pra Made of Stone, do Matt Corby, que encerrou o episódio.
P.S.2: genial a cena do Stewmaker preparando o quarto de motel. E impossível não ter pensado em Dexter na hora.
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gostei do episodio bem parecido com dexter mesmo, não sei se vai lembrar de mim mas eu acertei a parte do faxineiro como tinha comentado na review passada, alias o termo sterwmaker é usado para esse tipo de pessoa ate mesmo na vida real e nos filmes de espiões, alias poderiamos classicar ate mesmo o dexter um stewmaker
Lembro sim! Você corrigiu o meu péssimo palpite! o/
E o Stewmaker lembrou demais o Dexter. Achei interessante a composição do personagem. Todo cheio de precauções e manias.
N achei clichê não,ótimo episódio o melhor da série(dps do piloto),e se continuar nesse ritmo,James Spader vai pro Emmy
Também acredito que Spader vai pro Emmy. Ele tá muito muito bem no papel.
Depois de marcar época como Alan Shore acho que ele vai marcar época como Red
Gente alguem me explique como a Lizze pode ser tão mal agradecida depois que o Red a salvou? E quem era aquela menina na foto que ele tirou do álbum do “Sopeiro”?? E pq ela fez aquela cara estranha quando leu o nome do hotel que ela ficara hospedada na viagem com o marido?? estou cada vez mais empolgada com a serie!!
para quem sera aquele marido dela trabalha?*°_°