TeleSéries
Review: One Tree Hill – You’re Gonna Need Someone On Your Side
12/12/2008, 10:34. Paulo Fiaes
Reviews
One Tree Hill
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Série: One Tree Hill
Episódio: You’re Gonna Need Someone On Your Side
Temporada: 5ª
Número do Episódio: 99 (5×11)
Data de Exibição nos EUA: 11/3/2008
Data de Exibição no Brasil: 10/12/2008
Emissora no Brasil: Fox
Albert Camus escreveu uma vez: Abençoados os corações flexíveis, pois nunca serão partidos, mas eu penso comigo mesmo, se não partirem, não se curam. E se não houver cura, não há aprendizado. E se não houver aprendizado, não há luta. Mas a luta é uma parte da vida, então todos os corações precisam ser partidos?
O que nos motiva a lutar? Essa frase veio em minha cabeça agora e tento olhar pra minha vida e entender pelo que tenho lutado diariamente, eu realmente não sei a resposta. Há uma grande interrogação, misturada com um grande vazio nisso tudo. Mas esse episódio me fez ver alguns motivos pelo qual devemos lutar, ou desistir.
Como o homem que perdeu tudo, e agora tenta reconquistar aquilo de mais importante que lhe foi tirado, o amor de sua familia. Mas antes, ele precisará lutar contra ele mesmo, seu principal inimigo, pois somente quem precisa derrotar a si mesmo sabe o quão difícil e dolorido é ter que acordar diariamente e não cometer os mesmos erros. Erros estes que o fizeram perder tudo de valor, que o tornaram uma pessoa fria. Até quando um homem conseguirá lutar e vencer a si mesmo?
E ouvir daquela pessoa que mais te conhece que ela desistiu de você, desistiu de tentar te mudar. Alguém sabe o que é isso? As palavras talvez não tenham tanta importância, o olhar da pessoa quando você a desaponta, este sim o fere. O que fazer quando isso acontece? Como ter forças para lutar? Será que realmente só daremos valor ao que temos quando perdemos? A pior coisa para alguém é saber que seus defeitos a fizeram ir embora, pois isso na mente dele é como se as qualidades não fossem o suficiente, e se isso acontece, você o julga por desistir de lutar?
E então desistimos, pois todos já desistiram de nós, pra que lutar? Mas o correto não seria lutarmos por nós, independente do que as outras pessoas pensam? É fácil falar isso, mas é difícil quando no dia a dia se está sozinho e tem que se superar inúmeras vezes. E o pior, que aquelas pessoas que voltam a acreditar em você, desistem na sua próxima recaída, o que é curioso, já que se todos erram, porque você não pode errar? Mas também é fácil culpar os outros, e não se culpar, há quem culpe Deus, mas esquece que de certa maneira, você teve todas as oportunidades pra brilhar, e continuará tendo, basta entender porque insiste em errar e deixar de cometer tais erros. Eu sei, não é fácil, mas a vida não tem sido fácil pra ninguém.
E quando o amor entre duas pessoas os fere tanto que eles precisam ficar separados para que no final não se odeiem? O amor prevalece, é o que diz os filmes de Hollywood, mas porque na vida real, a vida amorosa começa quando o filme acaba? E porque é tão mais complicado? Às vezes temos que deixá-las ir. Mas não será mais um erro cometido? Ou agora há diferença entre a pessoa que você ama e a pessoa certa?
E então você percebe que de algumas pessoas você nunca terá o que deveria ter, pois assim como você, aquela pessoa tem seus problemas, seus traumas e seus defeitos, e você, infelizmente não é uma prioridade para ela. Dói ter que abrir mão de alguma coisa. Mas isso também pode ser libertador, quando alcançamos o nosso amor próprio abrindo mão daquilo que nos machuca. Mas ainda assim dói, e nos perguntamos, porque temos que sentir tanta dor? Dizem os sábios, que as dores fazem parte do crescimento. Resta torcermos para que eles estejam certos.
E perdemos a nossa inocência, o mundo fica tão cinza quando isso acontece. Porque as outras pessoas têm e nós não podemos ter? e essa pergunta vai se repetindo durante a adolescência, fase adulta, até mesmo quando envelhecemos. E se tais coisas acontecem conosco quando bem pequenos, onde está nosso erro? E se não somos culpados, porque essas coisas têm que acontecer justamente conosco? A pior lição aprendida na perda da inocência é saber que a vida é injusta, e ainda assim temos que sorrir quando nos contam uma piada.
E assim tem sido com essa temporada de One Tree Hill, dúvidas e certezas invadem a minha mente, eu recomeço e continuo todos os dias, e mesmo achando boa parte do tempo que o mundo é um lugar difícil de viver, ainda me surpreendo com a beleza dele, e continuo sonhando por dias melhores, pois o que será de nós se deixarmos de acreditar?
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Meu Deus…não podia ter lido algo melhor!!!
Poxa, não falou nada sobre o episódio..=/
Ha, pode ser concidencia, mas depois do Episodio Please Please Please, mas um com titulo de musica relacionado com os Smiths(soh que desta vez do Morrissey, carreira solo)
Algum dia esse cara que fala sobre One Tree Hill vai falar sobre os episódios, ao invés de ficar com essa psicologia de buteco?
O Texto esta Otimo!! Parabens!
Mas vc nao falou nada do Epsódio!
Gostei da Rewiew Paulo. Quem assistiu o episódio entende o que você quis dizer. Agora quem naum assistiu fica bravo por vc naum comentar detalhes por detalhes.
O Skills é o pai do filho da Bevin ?
É o filho da Bevin é do Tim, o Nathan. O Tim mostrou a foto tb no eps. que elas ficam presas na biblioteca da escola
Sem comentários.
Até parece que você está falando tudo isso para mim e só quem assiste One Tree Hill entende, que essa série nos inspira…
Pouco lembro do episódio, mas a parte que me marcou e achei a melhor do mesmo, foi a dura que o Skills deu na Haley. Perfeito!
E convenhamos, ela mereceu e muito…
ou seja do episódio nada… outra vez um texto melodramático que não diz nada sobre a série, e sim como o autor do texto precisa de uma exposição da vida e dos seus sentimentos.. bem vindo ao mundo dos blogs….
imagino esse cara comentado The Office: “mas uma vez Michael nos mostrou que o mundo corporativo é injusto e banal.. e me faz pensar em quantas vez sofri ao ver meu chefe não me valorizar e sim se dedicar a projetos que não acrescentam nada a minha vida profissional.. porque crescer pode ser injusto no mundo corporativo… por isso só quando penso na Pam é que acredito na humanidade… blablablabla (entra a voz da professora do Charlie Brown…)
Tenho que concordar com o pessoal que não gostou da review. Da mesma forma que não gosto de textos que só fazem narrar os acontecimentos do episódio sem acrescentar nada de pessoal, textos como o acima, que são o inverso, são muito chaaaatos!!!
Só pra complementar: isso tem virado coisa frequente aqui. As reviews tão decaindo muito. Outro dia mesmo a review de Smallville tava parcendo um bilhete de tão curta que estava.
que isso? desabafo pessoal vao se catar… eh o fim da varzea…um aviso o texto deveria ser sobre OTH e nao vida pessoal ok!? ainda tentou um remendao: “e assim tem sido”…blablabla
nao falou da brook, fala serio ela se superou no episodio.
esse site ja teve dias bem melhores!!!
Realmente eu nem consegui ler o review, parei no primeiro paragráfo, bati o olho no resto e não continuei…
Realmente o autor precisa assim como o Lucas, escrever um livro, ou usar um blog pessoal, não o review do teleseries, tomara que tenha sido o ultimo…
Vc mais uma vez escreveu,escreveu e nada disse:afinal queremos saber sore o episódio! SE LIGA!!!
O texto está excelente, mas realmente deve-se focar mais na crítica ao episódio. Se essas suas reflexões fossem intercaladas a comentários do episódio seria mais interessante, e até mais fácil de visualizar sua interpretação sobre os momentos da série.