Haven – Lost & Found

Data/Hora 08/10/2013, 10:34. Autor
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Como dizer que Haven se superou com este episódio, sem cair na tentação fácil de, a cada meia dúzia de palavras, usar meia dúzia de superlativos?

Vou tentar exprimir o quanto o episódio foi ótimo, sem sucumbir à tentação. Mas, peço licença para fazê-lo apenas uma vez, dizendo que a nota máxima ainda é pouco, Lost & Found merecia mais.

Um resumo.

Lost & Found foi um dilema, plantado deliberadamente, pelo roteiro, para criar aquela expectativa hipnótica que nos leva a esperar pelo final e lamentar quando acaba. Afinal Audrey iria ser ela mesma quando voltasse ou não?

Foi também, depois de quatro anos, um momento de revelações. Ínfimas revelações? Pode ser que sim. Mas nos deram algumas certezas. Finalmente confirmamos aquilo que, lá no íntimo, nós já sabíamos: o celeiro era um portal.

E, como Haven não pode deixar de ser Haven, junto com algumas respostas, vieram umas tantas interrogações: Porque um portal entre Haven e este outro lugar? Quem é Audrey Parker? O que são as perturbações? Por que atingem algumas pessoas e outras não? Quem é William? E as pessoas que tentavam impedir que ele a levasse de volta? O que podem ser os tais poderes incontroláveis, aos quais Dave se referia?”

Tudo isso em apenas 40 minutos de pura genialidade, de Speed Weed (L&O:SVU, NCIS:LA, Eleventh Hour,) um roteirista debutante em Haven, e Lee Rose, responsável por uma das melhores cenas da série.

Uma cena que valeu o episódio.

No momento em que Audrey olhou através da porta do Celeiro pela última vez e ouviu seu nome ser chamado do outro lado daquela ponte invisível que a conduzia de volta a Haven, a possibilidade do reencontro refletida em seus olhos continha uma lembrança: uma recordação apanhada na voz que, ao dizer seu nome, deu forma àquele sentimento que esteve presente sempre, e a despertou para a verdade que seu guardião estava tentando lhe revelar. E por um instante fugaz o tempo não contou. E seus olhos sublimaram a possibilidade da pessoa que seu coração desejava, e refletiram a eternidade desse reencontro no espaço de um instante.

E então, ela praticou o seu ato de fé e voltou, para deixar de ser aquela que, por alguns poucos segundos ela conseguira ser.

Mas afinal, se, como William lhe disse, ao voltar, ela poderia ser quem desejasse ser, porque ela escolheria ser quem iria matar a pessoa que ama? O que nos suscita outras perguntas: Porque o portal foi construído para ela? Penitência? Nathan foi apenas um acidente? Ou não?

Nathan é sua redenção, ou seu castigo?

E a cena final pode ser emblemática: o beijo… ou a arma?

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  1. Samir Palma - 08/10/2013

    Realmente a nota máxima é pouco. Uma curiosidade: após terminar de assistir o episódio, voltei a assistí-lo, avançando partes e deixando só nos momentos em que o assunto era Audrey, celeiro, portal, vozes… e, teu review foi sobre isso. Ou seja, até notamos que tivemos as crianças sumidas e mais um problemático, porém ficou totalmente em segundo plano. Talvez terceiro.

  2. Regina Monteiro - 09/10/2013

    É isso que gosto em Haven. Ela nunca deixa de ter “o caso da semana”, mas a mitologia da série evoluiu tanto que os personagens principais estão se destacando cada vez mais. E o que eu gosto muito: o tempo do episódio é muito bem dividido. Quem bom encontrar mais alguém que gosta da série!

  3. Samir Palma - 09/10/2013

    A divisão do tempo do episódio é realmente perfeita. Gosto muito da série. Cheguei a comentar isso no seu review de Bad Blood. Apesar de já estarmos na 4a temporada, torço para que mais pessoas a descubram.

  4. Regina Monteiro - 10/10/2013

    Samir, boa notícia para nós: a audiência dobrou nesta última semana.

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