Person of Interest – Liberty


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Person of Interest é, no momento, a série de TV de que mais gosto. Poderia desfiar uma porção de motivos, desde a qualidade dos atores principais até o desenvolvimento das histórias. E isso seria somente o começo. Então, para ser honesta, Liberty foi um tanto decepcionante.

Foi a season premiere mais fraca das três temporadas. Isto em um momento em que cada episódio de cada programa tem que hipnotizar ou seduzir, já que ao que tudo indica, a competição pela audiência, este ano, será acirrada.

Não me recordo de um episódio sequer em que algo tenha me incomodado a ponto de achar que não cabia no argumento da série, no roteiro, na atitude de algum personagem; não me recordo de uma cena ou de uma fala que não coubessem em um exato momento do desenvolvimento da história. Mas se, para bem ou para mal, tudo tem uma primeira vez, Liberty foi esse momento para Person of Interest.

Desde a temporada passada incomoda-me o pouco aproveitamento do personagem de Kevin Chapman. O detetive Fusco foi relegado a um segundo plano, como se ao personagem coubesse somente entrar em cena para dar a deixa para o personagem principal. Um erro, já que ele pode ser tão complexo quanto Finch ou Reese. Em Liberty, a cena em que ele desarma uma bomba foi, no mínimo, forçada demais. E a seqüência em que os bad guys tentam acioná-la foi, no mínimo, clichê demais. Sequências extravagantes não me parecem soluções adequadas.

Outro ponto negativo de Liberty foi o excesso de personagens. Gosto de Sarah Shahi, mas Samantha Shaw ficou sobrando no episódio. Um Reese é suficiente. Mas, contrassenso, as cenas com a personagem ficaram boas. Shaw precisa de um espaço e de um lugar próprios: nem tanto Reese, nem tanto Zoe. Tarefa para a equipe criativa.

E chegamos a Root. Como seria possível a “Máquina” não se apaixonar por ela? Diante de uma devoção sem medida, como ela poderia ser ignorada? Já que neste primeiro episódio as cenas com o personagem não disseram a que vieram, resta saber também qual será o seu papel na história.

No conjunto da obra faltou a marca de Jonathan Nolan. O dilema filosófico, político ou social subliminarmente instalado em cada história contada. E aquele coelho tirado da cartola aos 45 minutos do segundo tempo, que provoca uma prorrogação e produz os momentos mais emocionantes do jogo. Aquela sensação de que a história realmente não acaba quando termina, e nossos olhos e instintos devem ver mais do que é mostrado. Por isso a melhor parte ficou por conta de Elias e a discreta posse do butim disputado o episódio todo.

Peço desculpa aos leitores desta review e aos fãs da série. Não estou sendo honesta na nota dada. Acho que no padrão de Person of Interest, o episódio merecia pelo menos meio ponto a menos. Mas vou dar um voto de confiança, senão à equipe criativa, pelo menos para minha esperança, torcendo para que Liberty tenha sido somente um deslize e que na próxima semana tudo irá voltar ao normal.

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  1. Gilson Machado - 27/09/2013

    Concordo contigo ,Regina. Eu gosto muito de Person of Interest e é umas minhas séries favoritas, mas este episódio ficou devendo e acho que foi um dos piores da série. Se analisarmos o episódio como season premiere (que ele é!), a coisa fica ainda pior, pois geralmente temos as seasons premieres e finales com episódios bem fortes. Este seria fraco até como episódio “filler”. Imagine então como season premiere! Com tantas coisas boas para serem aproveitadas, com Shaw, Fusco, Root, etc. e quase nada de bom aconteceu. Os roteiristas têm que caprichar mais nos próximos episódios, senão corremos o risco de perder esta ótima série em 2014… :/

    Um abraço!

  2. Berguinho Freitas - 06/10/2013

    Sem dúvida a melhor crítica sobre a volta de Person (e olha que escrevi a minha em meu blog, mas…Rrsrsrs), tudo dito acima é verdade, foi sem dúvida o episódio mais fraco da série e olha que divido opinião com você e Person é sem dúvida uma das melhores séries da atualidade, mas, esse junto com o episódio “Revelance” onde a personagem Shaw aparece pela primeira vez foram os mais fracos. Eu mesmo acho importante e as vezes essencial a inclusão de novos personagem mas Shaw foi uma coisa meio que forçada. Prefiro mais Zoe, Fusco, Carter, Elias,HR … e menos Shaw!

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