TeleSéries
Castle – Valkyrie
24/09/2013, 23:19.
Ana Botelho
Reviews
Castle
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– “Não”?
– Não, não, não “não”.
– Então “sim”?
– Não é um “sim”?
– Não, não é um “não sim”.
– Você sabe como isso funciona, não é?
Com muitas revelações e um certo alívio, Castle volta de um hiato de pouco mais de quatro meses para resolver um gancho que fez nossa cabeça borbulhar enquanto Nathan e Stana “pegavam uma prainha”. Valkyrie nos é apresentado com fortes expectativas comuns recebidas à um primeiro episódio de temporada. E então, logo após sua abertura, com a aceitação do pedido de emprego em D.C. e também a aceitação do pedido de casamento de Castle, todas as minhas ideias, suposições e alternativas foram por água abaixo. Beckett não só iria dar um grande passo no relacionamento deles, como teria que engrossar as pernas para conseguir unir relação à trabalho. Será que ela consegue? Isso a gente descobre daqui a pouco.
Antes de tudo, preciso confessar: se eu pudesse, teria ido a nado até Los Angeles e bateria no Marlowe por aquele início de episódio! Como é que alguém põe a sua personagem preferida levando tiros, depois de quatro meses de abstinência, e não bota nem uma legenda avisando que aquilo era um treinamento e tudo não passava de uma brincadeirinha? Mal, muito mal. Mas como in Marlowe we trust, e eu já compartilhei aqui o meu sofrimento e momento de raiva, deixemos de papo furado e vamos ao que interessa: Lisa Edelstein, polícia federal e Beckett sendo mais badass do que nunca!
É claro que muita coisa mudaria com ela passando da NYPD para a polícia federal, assim como ela teria um choque muito grande entre esses dois mundos que, como visto, não foram superados nesses seis meses de mudança de emprego. A “pegada” da polícia federal é outra, o ritmo é outro – e os companheiros também. Além daquele agente que tentou passar um charme na Beckett e por um segundo se atreveu a chamá-la para sair, eu dou destaque para a atuação da Lisa Edelstein. Não que eu tenha me esquecido do Ryan nem do Esposito, mas que a moça abrilhantou o episódio, ah, abrilhantou.
Outro fator que ainda não foi ajustado – e creio que será assim por muito tempo e ainda me permito dizer que talvez seja esse o ponto principal para pensarmos em uma desistência do emprego em D.C. – é a conciliação entre tempo de trabalho e tempo para o casal. Mas quem não sabia que ia ser assim? Por mais que ambos prometessem que o amor que um sentia pelo outro seria capaz de vencer as barreiras da distância, a nova rotina de Beckett é quase que esmagadora. Entretanto, no meio de toda essa bagunça de horários e possibilidades de encontros, eis que me surpreendo com uma ação: nosso Castle amadureceu e, em vez de ficar todo triste em casa e fazer aquele doce que só nós sabemos como é chato (e perigoso para o casal), ele vai atrás do que quer. E como vocês sabem, se Maomé não vai até à montanha…
… A montanha vai até Maomé – e olha que eu nem estou gastando linhas para relacionar essa tal montanha à bunda do Castle! Mas a real questão aqui é: assim como a Beckett, eu também estava sentindo falta dos dois trabalhando juntos. E quem não sentiria depois de 5 anos convivendo com puxões de orelha, frases sendo completadas e olhares compartilhados que por si só já resolvem quase um caso inteiro? Eu a entendo por querer perseguir um sonho, e até acho a coragem dela de largar tudo em New York para agarrar todo um novo mundo com apenas duas mãos uma atitude honrosa, mas a falta que faz a nossa velha equipe trabalhando junta me faria olhar para trás. Aliás, acho que se ela olhasse para trás, eu não seria a única que voltaria para casa.
Coragem e saudades a parte, para a nossa tristeza, ela não permite que Castle ajude a resolver o caso. Mas para a felicidade geral da nação, Castle é Castle – amadurecido ou não -, e é por isso que ele não dá ouvidos a detetive. É claro que ele vai arranjar inúmeros problemas, vai nos arrancar várias risadas, vai matar a nossa saudade de ter um escritor metido a detetive, e também vai por na história quem faltava para fazer de Valkyrie um típico episódio de Castle: Ryan e Esposito.
O caso sozinho já era consistente, inteligente e bem escrito, mas com a entrada dos dois detetives tudo se tornou ainda melhor. Eles dão dinâmica às investigações – dinâmica essa que a Lisa, por exemplo, e a equipe da polícia federal não possuem. O fato deles trabalharem juntos há tanto tempo, misturado às rápidas percepções e sacadas, fazem da NYPD um exemplo para os federais. Contudo, como sempre ocorre quando Castle se intromete em alguma coisa, das duas uma: ou ele seria sequestrado, ou ele seria preso. Agora, quando as duas se juntam, boa coisa não poderia sair dali.
Nesses minutos finais meu coração bateu forte. Ele, que já vinha fraco pelas emoções iniciadas em maio e terminadas no início desse episódio, sofreu ainda mais com a revelação de que Castle possuía, em sua corrente sanguínea, uma toxina adquirida pela ventilação do carro do sequestrador. Como se não bastasse, o meu escritor favorito descobre que o resta menos de um dia. Se eu pudesse ressaltar uma coisa que eu vi nessa cena foi o medo. Medo da morte, medo da perda, medo de chegar aonde quer com a pessoa que você mais ama e descobrir que, por causa de uma confusão ocasionada pelo famoso “estar no lugar errado na hora errada”, tudo irá para o espaço em menos de 24 horas. E é nessa hora que eu penso que, se eu sobreviver essa espera até a próxima segunda eu sobrevivo a um episódio que mistura bomba, Hamptons e In My Veins.
Para mim, a sexta temporada começou bem. Marlowe, com aquele final em Watershed, deixou um campo bem amplo para poder trabalhar nessa nova temporada. A quinta, como eu disse, foi a temporada da evolução e acho que agora nós teremos um ano de amadurecimento e uma boa oportunidade para vermos como Caskett lida com todos os imprevistos e novos rumos que a vida nos concede. Para esse novo passo, eu desejo a eles sorte. Para vocês, é um até semana que vem – isso se sobrar alguém vivo. Até mais!
PS1: Tudo bem que não teria muito aonde encaixá-la, mas episódio sem Lanie merece até perder esses 0,5 na nota.
PS2: Deadly Heat ficou magenta mesmo. Acho que alguém andou lendo as reviews por aqui.
PS3: A introdução de Pi na série foi brilhante. Além dele dar margem para uma frequência maior nas aparições de Alexis, ele também será um vetor a mais para Castle mostrar sua relação com a filha. Além disso, Mr. C. vai virar hit de verão, esperem só!
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Mt boa a Review,flw tudo que eu pensei,mas acho que devia ter dado 5 🙁
Não poderia ser 5! Cadê Lanie e Gates? *——–* uhauahuahauhuhauhauhuha
Episódio foi incompleto sem elas! Queria ver Gates se queixando da ausência do Castle na delegacia #sqn uahuahuahuah
Não dei 5 por dois motivos: pela falta da Lanie e porque achei a season premiere um pouco mais fraca que a do ano passado hahaha mas 4.5 é quase um 5 😛
Review BRILHANTE! Na verdade, isso não chega nem perto… Amei, amei! Como sempre… E falando nisso, chorei de rir com essa parte: “Como sempre ocorre quando Castle se intromete em alguma coisa, das duas uma: ou ele seria sequestrado, ou ele seria preso.”
Assisti o episódio duas vezes e acho que falo do além agora. Foi muito perfeito. Realmente, brincar com o meu frágil coração em menos de 5 min de episódio foi maldade pura!
Mas eu adorei a forma como o episódio foi se desenrolando. Não vou me estender sobre isso, pois você já definiu tudo. E muito bem! *—*
Adorei o “Pie” uhauha Acho que ele vai dar muita dor de cabeça pro Mr. C (really?) uhauahuah
Sobre o seu PS1, eu tbm pensei nisso. Aliás, quando o episódio terminou, pensei em Bones. Porque em Bones, eles sempre colocam todo o elenco nos Season Finales e nos Season Premieres… Foi a única coisa que faltou neste epi: Lanie e Gates *–*
Mas ‘super’ valeu a pena! E eu estou ansiosa pelo próximo. Sobre isso, se não bastasse o epi em si, ainda surtei mais um pouco quando vi o “To Be Continued”. 4 meses de hiatus não foram o suficiente para o Mr. M me fazer sofrer? Aiaiai…
Mas os episódios duplos de Castle sempre são empolgantes.
Castle melhora a cada dia e eu sempre morro pela expectativa do próximo episódio. Sou uma viciada mesmo! uahuahuah
Viciados em Castle, we’re back! And engaged!
Eu levei um sustão logo no início hahaha e esse episódio tbm foi mt bom pela participação da Lisa, pena que ela vai embora daqui alguns episodios =/
Tbm acho que Castle poderia implementar o que Bones faz e nas SF e SP botar todo mundo na roda hauahau mas isso ainda tá longe de acontecer.
Brigada pelo comentário, Cath! =))
uahuahuha adorei a crítica! Adorei esse primeiro episódio tb… *-* acho q o segundo será ainda melhoooooooooor o/
Brigada, Bianca! (:
Tbm acho que o segundo episódio vai ser melhor. To aqui só esperando chegar domingo u.u haha
Grande Review. Não diria melhor. Parabéns e até à próxima segunda!
Opa, brigada! Até semana que vem =))
-Algumas coisas não foram surpresa, como na cena dos balancos, pq já tinham divulgado as fotos meses atras.
– Fiquei feliz com a decisão da kate, foi a que eu desejava , ou seja, ela disse sim p/ emprego e p/ Castle.
– Não gostei do Aplique. Quero o corte de cabelo novo da Stana.
– Disseram que o Nathan deu uma emagrecida. Realmente emagreceu, mas falta perder os “man bobs”rs….
– Gostei da dinâmica da kate com a Lisa.
– Porque a ABC economiza energia elétrica nas cenas mais importantes???? rs…
– A Alexis é bem sem noção não? Levar o cara p/ morar/ficar c/ ela sem falar nada c/ o pai. Ela nem mora mais lá. Que deselegante. rs…
Alexis, a noção mandou um oi e disse que precisa falar com você.
É, já comecei a assistir o episodio sabendo que ela tinha aceitado, e olha que eu fugi dos spoilers, mas as fotos que a abc liberou com o anel ENOOORME no dedo dela já falavam por si só, ne?
E eu não fiquei muito feliz não… mas nao expus na review dessa semana porque tenho um argumento e preciso ver mais uns 2 episodios pra ver se o que eu acho vai mesmo se concretizar. Mas o que eu queria mesmo era um “agora não, vamos sentar e conversar primeiro”
E cara, a luz! Mais uns amassos na luz apagada, e o fato deles não pagarem a luz voltará para os PS 😛