Review: House – Not Cancer

Data/Hora 01/12/2008, 09:48. Autor
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Not CancerSérie: House
Episódio: Not Cancer
Temporada:
Número do Episódio: 88 (5×02)
Data de Exibição nos EUA: 23/9/2008
Data de Exibição no Brasil: 20/11/2008
Emissora no Brasil: Universal

Estou voltando aos reviews regulares de House após o ótimo texto do editor sobre a premiere (aqui). Falando nisso, acho esse um episódio com mais a cara da série, mais tradicional e no geral me agradou mais que o anterior. Aqui tivemos o caso do Wilson mais como pano de fundo ao invés da importância que teve em Dying Changes Everything.

Um dos destaques do episódio é a entrada do detetive contratado por House para investigar o Wilson (isso além dos pacientes, já que se é para pagar caro vamos aproveitar). Foi uma boa aquisição e trouxe algo não usual para a série, diferentemente dos novos pupilos. Não que tenha mudado algo, mas a cena do doutor perguntando se tinha alguma maneira dele fazer seu amigo voltar a falar com ele, já fez valer tudo a pena.

Antes de continuarmos só vou citar a cena de abertura. Foi uma das melhores da série, todas aquelas pessoas fazendo suas atividades corriqueiras e do nada morrendo. As imagens, as fatalidades… foi tudo lindo.

Agora vou falar do resto do capítulo em tópicos:

– Sobre o caso da semana, ele foi diferente do usual e eu adorei isso. Um doador de órgãos é responsável pela morte de várias pessoas que os receberam e a equipe tenta salvar uma delas. Bem intrigante e o título do episódio só deixou tudo melhor.

– Ainda sobre o caso, não foi bem interessante o detetive conseguindo tantos detalhes da vida dos outros que morreram da mesma doença e do paciente? Facilitou muito a vida de todos, mas é caro e as invasões nas casas ainda serão feitos pelos pupilos. E faz pensar: se sempre houvesse um investigador, eles poderiam ter salvado mais vidas?

– House não odeia os pacientes, ele só não gosta do ordinário. Um maluco, um autista, uma pessoa que odeia tudo e todos, esses interessam ao doutor por serem diferentes. E não é estranho ele gostar de novelas, onde tudo é sempre igual? Mas assim como nós, ele tem seus tabus, em sua carreira ele busca o diferente, busca o desafio para vencê-lo. Já na sua vida ele não gosta de mudanças, tudo tem que ser sempre igual e esse caso do Wilson é um exemplo perfeito. Ele nunca admitirá que seu amigo saia de sua vida…

– E isso nos leva ao detetive particular. O personagem de Michael Weston (Scrubs), surge para investigar o Wilson, mas de lambuja investiga a paciente e até nas horas vagas trocava seu medicamento para House conseguir provar que estava certo. Gostei de seu jeito mais calmo, mas não menos ácido com que trata o doutor. Meio como um espelho dele. E isso pode nos brincar com bons momentos nos próximos episódios.

– Falando em dupla, foi muito divertida a cena em que House vai analisando e checando um médico qualquer lá, para a vaga de seu amigo no lugar do Wilson. O melhor eram os requisitos para tal: 1 – Pagar a comida dele sem reclamar; 2 – Gostar de assistir ao Monster Truck; 3 – Não ligar para sua auto-medicação; 4 – Esse é melhor o próprio doutor falar:

Você tem algum problema ético com o que estou fazendo que precise ser expresso de uma única forma acabando por me fazer acreditar que estou errado, porém jamais irei admitir?

– É estranho tudo aquilo de gente aparecendo na abertura da série e ninguém realmente participando ativamente dos episódios. Cameron não aparece aqui e Chase e Cuddy fazem aquela figuração básica. Já o Foreman continua não acrescentando nada a nada. E eu fui um dos que defendeu a saída dos pupilos antigos da série, mas já que estão creditando e estão ativos, arrumem algo útil para eles fazerem.

– Já os novos pupilos nem apareceram tanto e isso é bom. Como sempre em alguma semana algum deles se destaca e aqui foi Kutner (curiosamente o mais tolerável dos três). E a Treze nem teve tanto destaque, apesar que cada vez que ela aparece surge um alerta para mim de que algo ruim irá acontecer e já me deixa nervoso. Torcemos para ela ser o caso da semana o mais logo possível e sem final feliz (a não ser que tu penses como eu, daí será feliz).

– Eu achei bem interessante a paciente mentindo para a família do outro infectado para conseguir se salvar. Todos mentem, mas não é comum assim tão na cara. Gostei.

– É câncer, não é câncer. O caso foi bem complicado e esse é um dos motivos pelo qual não irei entrar em detalhes, seria muito maçante e o caso médico não interessa muito. Mas só para destacar a cena em que a paciente tem uma alucinação. House com um cutelo foi bem cool.

– Falando na garota, foi muito boa a cena onde ela volta a enxergar o mundo como ele é realmente (sua doença a fazia enxergar tudo de uma forma pior). E se isso foi uma lição para House e não ficou tão na cara aqui. Mas deixemos o doutor falar:

O mundo é feio. Pessoas matam, ficam com fome. Pessoas são idiotas.

Por que está me dizendo tudo isso?

Porque o mundo não é tão feio quanto você acha que ele é.

House - Not Cancer– Algumas das pessoas que nunca apareciam muito na série eram as enfermeiras. Porém nesse episódio elas foram “Houseadas” e sofreram horrores nas mãos do doutor. Outro ponto positivo do episódio.

– Deixei o Wilson por último porque ele meio que ficou em segundo plano aqui, o que foi positivo para não ficar só no dramalhão de sua saída. Ainda mais se repetissem sua grande participação do episódio anterior. Aqui ele ainda se mostra irredutível, mas não se surpreendi tanto com a contratação do detetive para o espionar.

Dos três que já passaram (desculpem só publicar este review após o terceiro), este foi o melhor episódio para mim e a temporada ainda está sem definir para onde está indo. Espero que saibam o que estão fazendo e que melhore na seqüência. Porque a série precisa de algum episódio mais bombástico para mostrar a que veio nesta nova temporada

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  1. marília - 01/12/2008

    eu tbm adoro o detetive e só ele agora pra interagir com house e sair algo que preste.

    eu amo os ex-pupilos e essa figuração de luxo acaba comigo… pq os atores aceitam isso? e ter que aguentar a namorada da marissa é fuoda!!!

    já que estão nos créditos, que voltem a participar ATIVAMENTE da série…

  2. Natalí - 01/12/2008

    No primeiro momento que vi o detetive, pensei que ele pode não ser real. Embora ele converse com a Cuddy (e somente ela) além do House, ainda continuo achando que o Lucas é uma criação da mente do House. Na hora de trocar o medicamento, só apareceram as pernas do personagem. Ninguém mais tem essa impressão?

  3. Euler - 01/12/2008

    Sinceramente a serie continua muito boa, mas está com excesso de personagens. O antigos pupilos sao otimos…e deveriam participar mais de forma ativa…pena que nao está acontecendo.

  4. Thais Afonso - 01/12/2008

    Realmente Euler, personagens demais e eles não são todos bons. Não gosto do novo trio, o Kutner é realmente o mais tolerável, e poderia ficar, mas o resto deveria ir embora, já. Colocarem os ótimos atores da série como espécie de figuração de luxo também me mata. Já do detetive, eu gostei bastante. Dele e de sua interação com House.

  5. Carina - 01/12/2008

    Concordo com o Euler: o problema é o excesso de personagens.Há uma tentativa dos roteiristas de enquadrá-los mas ainda não o fizeram de forma a agradar a maioria dos fãs.
    A entrada do detetive, apesar de eu achar meio nonsense, foi bem vinda. A personalidade dele é interessante: um quê de House mas leve.
    E eu não me importo em ver o Wilson em primeiro plano já que é o meu personagem favorito (junto com House) e, para mim, já está fazendo falta.
    E, Anderson,que bom ver suas reviews de volta!

  6. Fabiana - 01/12/2008

    Por um lado, eu entendo a reação de Wilson. Por outro, eu fico com raiva dele por estar rejeitando House. Wilson foi cruel nesse episódio. Fico com pena de House.

    “do detetive, eu gostei bastante. Dele e de sua interação com House”
    Eu também.

  7. Tina Lopes - 01/12/2008

    Anderson, ótimo review etc., mas corre fazer o review do último episódio pq eu perdi metade da conversa do House com o Taub e não entendi a reação do Taub ao carro novo!!!! Fui levar a filhota pra cama e quando voltei, os dois estavam terminando o que pareceu um diálogo intenso. Conta, vai.

  8. Cyssa - 01/12/2008

    Por mim, os pupilos antigos deveriam voltar. No começo até achei legal a idéia de ter uma nova equipe interagindo com o House, mas até não funcionou.
    A idéia do detetive foi diferente, mas não deve ser muito longa para não perder a graça.
    Também estou achando que estão “endeusando” demais a “13” na série… ainda mais com essa estória de doença fatal. Que dêem mais espaço para a Cuddy, Cameron, Chase e até mesmo o Foreman!

  9. Paulo Antunes - 02/12/2008

    Três palavras:

    Felicia Day. Musa.

  10. Raquel - 08/12/2008

    “mas não se SURPREENDI”???
    nossa…

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