Haven – Fallout

Data/Hora 17/09/2013, 13:24. Autor
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Uma das primeiras características que chamam a atenção em Haven é a capacidade dos roteiros de não se desviarem do argumento inicial da série. Em todos os episódios há uma cidade (Haven) onde algo estranho está acontecendo (como tempestades e furações repentinos vindos do nada, máquinas ganhando vida, pessoas desintegrando-se feito pedra, um celeiro “fantasma”, etc etc etc) e o motivo é a intervenção – mesmo que involuntária – de um de seus moradores. O resultado: uma curiosidade, sempre presente, sobre qual outra maluquice improvável os roteiristas irão retirar da cartola.

Foi assim com Fallout. Depois do caos instalado com o final da terceira temporada, quando se pensava que finalmente o apocalipse havia se instaurado na pequena cidade do Maine, tudo é “calmamente” reposto em seus lugares. Um passo atrás e um passo adiante. Os personagens são reagrupados e voltam ao radar de Haven. Bandidos ou mocinhos, são apenas inimigos pontuais. Os conflitos somente existem quando se trata do caminho a seguir, não quanto ao objetivo a alcançar.

E ao longo do caminho, personagens que deveriam apenas estar de passagem foram ficando, encaixando-se naturalmente na mitologia da série: os Guardiões, Jordan, Dwight… E depois de quatro anos, encontramos uma Haven diferente, mas essencialmente a mesma. Os problemas são os mesmo, mas há novos rostos para lidar com cada situação.

Depois do celeiro, o caos e uma busca. É necessário colar o que foi partido. É necessário lidar com as consequências. E na ausência de Audrey, Duke e Nathan, os Guardiões, Dwight, Vince e Dave Teagues fazem o que podem, embora nem sempre seja suficiente. Falta o talento natural de Nathan e Audrey. Por isso, nesse reencontro, é preciso lidar com mais um problema em Haven antes de buscar por Audrey. Quando se pensava que a intensificação dos sinais de destruição da cidade fosse apenas consequência do que havia acontecido seis meses atrás ( ou ontem, dependendo do ponto de vista de quem estava dentro ou fora do celeiro), descobre-se que um morador está provocando as anomalias no tempo. Neste ponto é preciso que o talento de Nathan entre em ação. É preciso que ele fique. Mas também é preciso que Nathan e Duke continuem sua busca. Um passo atrás e um passo adiante.

É preciso também que Nathan e Duke desenrolem o fio da história até chegarem a Audrey, perdida em algum canto do país, memórias trocadas novamente. Refém do acaso que chega na figura de um estranho que entra no bar onde trabalha e lhe aponta uma arma, para forçá-la a conversar com ele, ou de um atraente freguês que, aparentemente, veio para ajudá-la. E que as aparências não enganem. Em Haven qualquer um dos dois pode ser o algoz ou o salvador. Resta-nos esperar para ver.

Assim como nos resta esperar para ver como e quando será o reencontro de Nathan e Audrey, em mais uma linha de construção dessa história que, apesar de tênue, não perde de vista o gênero a que pertence a série e consegue flertar, de forma convincente, com o romance.

E mesmo que às vezes as soluções encontradas sejam clichês ou os efeitos especiais deixam a desejar, não importa, porque Haven sempre conta uma boa história.

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  1. MicaRM - 18/09/2013

    Como eu estava com saudades de Haven….
    Mas queria saber por que Duke não perdeu a memória, apenas Audrey…que agora não é mais Audrey.

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