TeleSéries
Review: Law & Order: Special Victims Unit – Swing
27/11/2008, 10:35. 
Ângelo Romão
Reviews
Law & Order, Law & Order: Special Victims Unit
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Série: Law & Order: Special Victims Unit
Episódio: Swing
Temporada: 10ª
Número do Episódio: 205 (10×03)
Data de Exibição nos EUA: 14/10/2008
Data de Exibição no Brasil: 25/11/2008
Emissora no Brasil: Universal
Ellen Burstyn merece ganhar o Emmy de Melhor Atriz Convidada em Série Dramática. Deus do céu! A mulher ganhou vida na minha sala de estar e parecia que falava diretamente comigo, tamanha a intensidade de sua interpretação. Num dos episódios mais pessoais da história da série, tivemos um vislumbre da vida de Elliot Stabler através de sua mãe. Este episódio foi escrito especialmente para ela. Os demais nada mais foram que coadjuvantes, instigando as narrativas, angústias e explosões que brotavam de sua personagem. Brilhante!
A hipótese de que esta é a última temporada da série segue forte. Os personagens estão pagando, mais do que nunca, o preço de dedicar suas existências a este trabalho esgotante enquanto negligeciam suas próprias vidas. Já vimos diversas vezes a solidão que assola as vidas do Cap. Cragen, do Munch e, principalmente, da Olivia. Agora, presenciamos o caos da família Stabler, na qual a ausência de Elliot sempre foi perceptível ao longo dos anos. Uma de sua filhas atingiu o fundo do poço e ele não tinha se dado conta até o impensável acontecer: Kathleen, que já dava sinais de problemas ao ser presa por dirigir alcoolizada no passado e, recentemente, por ter roubado o cartão de crédito de seu pai, está fazendo uso de drogas pesadas. Ao invadir uma casa, completamente chapada, e furtar um objeto de alto valor dos proprietários, ela acaba por tornar incontornável sua ida para a cadeia.
Elliot, agora do outro lado da situação, contrata uma advogada de peso para livrar a cara de sua filha. Quando a poeira parece ter baixado, Kathleen some de casa em busca de mais drogas e acaba sendo encontrada horas depois, inconsciente devido a uma overdose. O roteiro e a direção do episódio fizeram questão em ser bastante visuais na sequência, inclusive na incômoda cena da lavagem estomacal, para que pudéssemos sentir todo o tormento de Elliot. Funcionou.
O médico responsável pelo atendimento, ao ter conhecimento do histórico da moça (hiperatividade, melancolia, abuso de álcool e drogas, promiscuidade e gastos excessivos aleatórios), associado a sua oscilação de humor (“mood swing” – daí o título do episódio) presenciada no hospital, levanta a possibilidade de ela sofrer de transtorno bipolar. Isso dá a cartada que a advogada dos Stabler queria: se Kathleen se apoiar neste diagnóstico, ela pode cumprir sua pena numa instituição psiquiátrica e sair após cumprir tratamento. Ela, transtornada e ainda maníaca, se nega a “dizer que é louca” e, apoiada em sua rebeldia, prefere passar a noite na cadeia e depois esperar seu julgamento em liberdade.
Numa decisão bastante polêmica, Elliot confirma a acusação de furto e devolve o objeto roubado que estava em seu poder, já que ele prefere ver sua filha sob controle enquanto estiver encarcerada do que arriscar outra possível fuga seguida de overdose. Foi a coisa mais sensata a se fazer, no final das contas. Difícil, porém sensata. A advogada, então, resolve se apoiar de vez na defesa corroborada pelo diagnóstico médico e pede a Stabler que a acompanhe nesta linha de raciocínio, pois é o método mais prático de livrar Kathleen da prisão. Atualmente, sabe-se que diversos transtornos depressivos têm raízes genéticas. Stabler parece incomodado com algo e no momento seguinte descobrimos o porquê.
Numa das cenas mais deliciosas, tocantes e verossímeis da série, assistimos com o coração na mão o momento em que Elliot vai pedir a ajuda de sua mãe e toda aquela conversa tensa e emotiva vai tomando forma e tamanho. Todos os predicativos que eu poderia atribuir a Ellen Burstyn já estão presentes no primeiro parágrafo desse texto. Os relatos de suas experiências, das situações excêntricas em que ela se metera, o fim do seu casamento e a fuga do tédio de uma vida infeliz e insípida causada pela sua doença transcorreram lindamente na tela da TV. As respostas que ela dava a cada acusação de seu filho faziam pleno sentido, pelo menos para ela, que não se vê como anormal. Depois dessa viagem pelo passado, ela termina por dizer a Elliot que jamais se exporia à humilhação e ao julgamento de um júri enquanto se auto acusaria de louca, doente e irresponsável.
Cabe então à Olivia (Mariska, cada vez mais linda) suplicar pela sua colaboração. E no momento do encontro, acho que a CSI (Confederação Shipper Internacional) estourou diversas garrafas de champanha ao ouvir de Bernadette Stabler a seguinte frase:
Você é Olivia Benson? Agora eu sei por que a Kathy arranca os cabelos por sua causa.
No final das contas, o máximo que ela se permite fazer é conversar com sua neta na cadeia e sem o conhecimento de Elliot, na tentativa de fazê-la compreender que sua situação, os sentimentos confusos, a busca pelo novo, o vazio e a inquietude que a atormentam são traços especiais de sua personalidade intensa não vivenciados pelas “pessoas ditas sadias”, mas devido às circunstâncias extremas as quais ela havia chegado, o melhor para todos seria fazer uma concessão com a justiça e procurar ajuda. Essa descrição foi um dos pontos altos do episódio. Bernadette não enfatizou seus sintomas como uma doença vergonhosa, e conseguiu atingir seu objetivo sem criticar Kathleen pelas suas atitudes.
No momento de receber sua setença, Kathleen declara-se culpada pelo ocorrido e concorda com todos os passos do programa de tratamento psiquiátrico. Elliot, pego de surpresa, acompanha a cena num misto de alívio e preocupação.
Quando os créditos surgiram na tela, um sorriso involuntário de satisfação tomava meu rosto. Mais um ótimo episódio, que deverá figurar no Top 10 de muitos fãs da série a partir de agora.
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Essa série é maravilhosa!E esse episódio foi lindo!
[…] de sua interpretação. Num dos episódios mais pessoais da história da série, tive… leia mais fonte: […]
Realmente é uma série que nos toca muito fundo, tanto pelos casos como pelo desgate emocional que os policiais vivenciam todos os dias.
Depois deste episódio fique me perguntando o que é ser normal.
Adorei o comentário.
Ângelo eu adorei os seu comentários,tirou as palavras da minha boca. Normalmente ao longo da temporada é raro a gente ver um episódio mostrando tanto o lado pessoal das vidas dos detetives(em geral,mostram muito pouco),talvez por isso quando o fazem,fazem muito bem.É ótimo ver o Elliot se mostrando tal com é:marido e pai ausente,mas que ama a sua família acima de tudo,faz tudo por ela(do jeito dele sem consultar ninguém)e é aí que por trás do seu jeito orgulhoso,mal-humorado,rabugento é que reside toda a sua ternura.Será que essa é mesmo a última temporada da série ou só a despedida dos persongens principais?
Ellen Burstyn está maravilhosa como mamãe Stabler. Esse episódio foi incrível e sua review, Ângelo, ótima.
Eu não cheguei a estourar champagne, ma adorei o comentário da Sra. Stabler sobre a Olívia. Ela é mesmo muito mais bonita que a Kathy. E muito mais legal também.
SVU sempre me emociona. Acho que essa será mesmo a última temporada. Espero que eu esteja enganada.
Grande episódio, a série é ótima, só acho que se o episódio terminasse com a garota tendo que ser presa como única solução, tudo teria sido ainda mais chocante
Ângelo seu review foi excelente mas o episódio foi tão bom que eu acho que poderia preencher três páginas só de coentário.
Por exemplo a reação da esposa do Elliot ao dar um tapa em seu rosto, foi ótima porque ela sempre foi tão compreensiva e aquilo mostrou o quão intenso foi o eps.
Também achei ótimo qdo ela questiona a opção da Advogada de tentar questionar a integridade do Dono da casa dizendo que foi ele quem chamou a Kathleen pra sua casa. Ali o eps mostra exatamente o outro lado da moeda, e se fosse com você e se fosse o seu filho o acusado? Você iria quer vê-lo preso? Resposta difício né.
Também achei muito fofo no final a Olivia justificar para o Elliot o que aconteceu
“Vai ver Deus lembrou que você ficou uma gracinha de cenoura” (ou algo assim).
O eps anterior foi excelente e este também… tá compensando a péssima temporada passada. Tomara que continue assim.
Tenho que confessar que ando desgostando do Elliot. Ele mudou , nas primeiras temporadas era um policial firme, sedento por justiça, pragmático e justo de personalidade forte. Agora o vejo como arrogante, descontrolado, insensível e truculento. Não gostei dessa mudança.
Mas o episódio foi excelente e me identifiquei completamente com o perfil “maluca sã”. Ellen estava perfeita, merece um Emmy de participação especial e não duvido que ganhe.
Outra: eu acho que esse negócio de Olívia solteirona workaholic infeliz já deu! Ela tem e merece um relacionamento firme. O personagem de Bill Pullman podia ter sido mais explorado. E se SVU acabar é atestado de falência da NBC, esta é disparado a melhor série da emissora.
Angelo muito bom seu review , parabéns .
Eh uma série otima.
Ellen Burstyn teve uma das melhores participações especiais que a serie já teve nesses 10 anos, se não foi a melhor!!!’
SVU tem review e review de qualidade á altura da série!
Agora eu gostaria de sair em defesa do personagem da Kathy.Ela pode não ser tão ¨legal¨quanto a Olívia mas essa comparação é injusta.Afinal ela pouco aparece(apenas por um ou dois minutos em poucos epísodios ao longo de cada temporada),portanto pouco se tem idéia de como ela é como pessoa.Mas vejam,ela é que é casada com esse detetive arrogante,descontrolado,truculento,orgulhoso e ausente boa parte do tempo.E é ela que é responsável pela casa,pelos cinco fihos e é quem fica nos bastidores(como muitas mulheres na vida real) e é por isso que eu a admiro,gostaria que tivesse mais destaque na série.Agora vejam:está chegando em dezembro a quarta temporada da série e nesta ela só aparece em um episódio por apenas um minuto.Dá para julgar seu personagem por tão pouco?
Parabéns Angelo mais uma vez! A participação da Ellen Burstyn realmente foi MARAVILHOSA digna de um Emmy! Foi um episódio que realmente mostrou que SVU tem muito ainda a nos oferecer!
Oi para todos!
Em se tratando de Kathy Stabler, muitos a detestam porque acreditam que ela representa o único empecilho entre Elliot e Olivia (o que não é verdade, pois mesmo durante a separação, o Elliot resolveu dar uns malhos com a Dani Beck e outras mulheres).
Eu já teci minha opinião acerca do relacionamento Elliot/Olivia nos comentários da review anterior, e como a Renata Simone colocou, eu também acho a Kathy uma heroína por suportar este casamento por mais de duas décadas.
Já às críticas quanto à ‘solterisse’ da Olivia, eu já acho que o problema está nela e continua fazendo sentido. Embora ela sonhe com um companheiro para ouvir suas reclamações no fim do dia e deseje ser a ótima mãe que a sua não foi, ela não quer depender de ninguém, não consegue ficar vulnerável por causa de alguém. Ela se fechou durante anos e não é fácil sair desse ciclo. E, cá entre nós, se ela não conseguiu se sentir bem com um jornalista culto, bonito, gentil e que suplicou para que ela aceitasse dividir um teto com ele, eu não sei mais o que a Olivia quer. Freud deve expicar…
Eu não detesto a Kathy. Mas a acho completamente destemperada e sem graça. Nunca achei que ela combinasse com o Elliot, porem concordo que ela aguenta muita coisa.
O problema é que não gosto muito da atriz. Acho a Isabel Gilles uma atriz mediana e esse tapa que ela deu no El no episódio passado foi a primeira vez que vi uma representação dela digna da série.
Afe! Antes de mais nada quero dizer que o Ângelo também merece um premio pela qualidade dos seus comentários.Quanta visão e quanta sensibilidade para sentir e mostrar as nuances desse episódio quem eu definiria como um dramalhão.Sim, um dramalhão bem escrito, bem dosado e que mostrou porque Ellen Burstyn é detentora de um Oscar e atriz respeitada. O episódio foi grandioso, adorei os diálogos envolvendo Eliot/sua mãe/Olívia.Essa 10ª temporada está
muito boa e se é a última eu já estou morreennndo de saudades.Toda terça feira para mim é dia de festa e SVU inunda meu coração de alegria.
Bem ao contrário de você Mônica eu adora a atriz Isabel Gilles e se ela não mostra todo o seu potencial é por falta de oportunidade mesmo,tenho certeza que ele renderia muito mais se tivesse mais espaço na série.E eu também adorei aquele tapa!
Pô, só quero dizer que estou morrendo de inveja do Ângelo. Meus reviews de Criminal Intent não dava nem 10 comments. Estamos chegando a uma média de uns 20 por semana de SVU!
Pra mim, SVU durante muito tempo foi uma das melhores séries policiais de todos os tempos. Depois o seriado caiu em repetição. Agora a série vive uma fase de episódios mornos e outros brilhantes.
Este foi um destes episódios brilhantes – e curiosamente um episódio sem nenhuma “vítima especial”, sem muita ação e com muitos diálogos.
Desde já um dos melhores do ano.
Em defesa da Olívia.Olha Ângelo eu acho que a Olívia, tão bem construída por essa fantástica atriz que é Mariska Hargitay é um personagem muito complexo.Fruto de um estupro, Olívia sente mais do qualquer outro naquela Unidade os efeitos maléficos da violência sexual.Daí porque ela é sempre tão próxima e tão solidária com as mulheres; mas é também consequentemente, muito cética e exigente com os homens. E, sua vida, desregrada em termos de horários, torna difícil qualquer relacionamento.Já vi em vários episódios ela se referir a encontros amorosos, encontros que nunca se concretizam por causa dos horários e do trabalho que exige muito dela. Pobre Olívia. Bela e solitária.Mas quem sabe, o Dick Wolf não arranja um companheiro que a entenda e aceite seu modo de vida.O que me fascina na Olívia é que ela é compassiva e humana sem perder o profissionalismo.AH! Essa Olívia Benson já faz parte da história da televisão.E por certo seus fãs nunca a esquecerão. EU já percebi que a Mariska/Olívia tem entre seus fãs uma legião de “adoradores”. Inclusive nos Estados Unidos, seu nome é usado até entre os jovens como uma saudação, como se fora um mantra.” Mariska Hargitay” para voces.
Oi de novo gente,
Eu não aguentei tinha que comentar… os comments da Olívia.
Na minha opinião o problema da Olívia é que ela não consegue confiar neles, seja pelo que ocorreu com sua mãe ou por sua vivência nesta unidade da polícia.
E quanto a relação dela com Elliot nada mais é do que paixão platônica que ela usa como escudo nas suas outras relações, ou seja, nenhum outro homem nunca vai ser bom o bastante quanto o parceiro dela e por outro lado ela não tem e nem nunca vai levar uma relação com o Elliot pra frente, mesmo que a oportunidade apareça, porque se ela fizer isso, o escudo que ela criou cai e aí ela perde o controle.
Não consigo ver a personagem de outra maneira, acho que é isso que faz dela tão intrigante e interessante e intensa.
Olivia Benson no divã do TeleSéries! Estou adorando as discussões semanais nesse espaço e todos os comentários feitos sobre nossos amados detetives: eles têm bastante coerência e são feitos por pessoas que realmente gostam e compreendem a série.
Gostaria de repetir que estou muito feliz com a resposta às Reviews. Isso me dá ainda mais estímulo e esforço para trazer textos cada vez melhores para vocês e, claro, tudo isso não deixa de ser também um enorme prazer para mim, que os tenho para trocar idéias sobre esta paixão em comum.
Abraço.
Alô Fê,
Essa visão que voce tem do relacionamento Elliot /Olívia é bem plausível. As vezes ao acho que, se esta for a última temporada do Cris e da Mariska talvez os autores deem um final feliz para a dupla unindo-os.A quantidade de fãs da série que torcem por um romance entre os dois é muito grande.Eu particularmente, não que eu esteja defendendo o adultério, gostaria de ve-los juntos no final, simplesmente por um motivo que acho primordial: els tem tudo a ver um com o outro. São idealistas, tem o mesmo tipo de vida, entendem as dificuldades do trablho que realizam, são íntegros, e sensíveis. E os desencontros do Eliot com sua família são evidencias de que ele precidsa de outra mulher ao se lado. Uma mulher que o entenda o aceite e nunca o abondone. Não srtia essa mulher a Olívia?
Não,não seria a Olívia essa mulher.Caso não se lembrem ela já o deixou como parceiro na sétima temporada e sim eles podem ter tudo a ver com o outro,mas só no trabalho e ainda que houvesse um romance entre eles não ia durar mais que um epísodio.Dois bicudos não se beijam!
Ótima review!
Por causa da última temporada eu tinha me esquecido que essa é de fato a melhor série policial atualmente no ar.
A Mariska Hargitay é tudo!!!!!
Achei o episódio lamentável, um novelão e nada original. Afinal, a mãe do Bob Goren era esquizofrênica e a filha do Lenny morreu de OD. NÃO quero saber dos problemas pessoais dos detetives das séries; quero saber do defunto+evidências+investigação+prisão do suspeito. De preferência, quero acertar quem é o assassino. Se eu quiser ver drama pessoal, vou ver novela! O próprio Dick Wolf disse uma vez que em L&O o lado pessoal dos personagens não existia. A gente sabe, por exemplo, que o McCoy é casado, mas não sabe nada mais e tb não interessa. Se L&Order continuar assim, pode acabar!!
Eu também achei o episódio exagerado no drama, mas discordo que a vida pessoal dos detetives não interessa. Pode até ser assim nas outras L&O, mas a maioria dos fãs de SVU quer sim ver a vida pessoal dos personagens, é isso, na minha opinião(e tenho certeza, na de muitas outras pessoas)que a diferencia das inúmeras séries policiais atualmente no ar. Sempre achei ridículo ver em algumas séries os policiais fazendo piadinhas na cena do crime ou um legista explicar a causa da morte cantando rock. Tudo bem que eles precisam ter um certo distanciamento, mas policiais também têm sentimentos e é impossível não se abalar com o que eles vêem.
Tô adorando os reviews e os comentários, que aqui são muito maduros, por exemplo: sempre me irritou essa mania de vilanizar a Kathy. Ok, ela não é a personagem preferida de ninguém, mas como algumas pessoas aqui comentaram, a vida dela não é nada fácil; eu não teria agüentado nem um terço do que ela agüenta e com certeza muitas dessas pessoas que a criticam também não agüentariam.
Concordo com tudo o que disseram sobre a dificuldade de relacionamentos da Olivia, que para mim é a melhor personagem feminina da atualidade.
E quanto à mudança do Elliot, isso é um reflexo de todo o desgaste que ele enfrenta no trabalho, além de seus problemas familiares, ele precisa urgentemente de terapia.
Angelo, confeso que é a primeira vez que leio um review de SVU, e posso dizer que vou virar frequentadora assídua deles. Parabéns!
Depois da insípida temporada passada, estou admirada com 10º ano da série. As histórias são dinâmicas, mesmo abordando a vida pessoal dos personagens. Tentei procurar quem são os roteiristas e diretores, até para ver se houveram mudanças. A série está irreconhecível. . Você sabe alguma coisa sobre eles?
Concordo com tudo que você disse sobre a Ellen Burstyn, ela foi o pilar do episódio.
ai, Ângelo… eu não consegui ver o episódio na terça… só vou ver no domingo…
pensei que vc ia me esperar… hihihihi!
então não li o review, mas já tô batendo palma…
Ana, me espere que domingo, eu venho comentar neste post!
beijo!
Interessante o comentário da Eliane Moura. Ele vem corroborar o que se tem dito sobre a queda da audiência em SVU.Muitas pessoas que assistem ou assistiam a série não gostam quando a mesma focaliza o lado pessoal dos personagens, porque o crime em sí, os aspectos policialescos do episódio são colocados em segundo plano. Há que se respeitar sua opinião. Particularmente, eu já gosto quando a vida pessoal de Olivia ou Elliot são destacados, até porque mesmo quando se enfatiza tais aspectos os mesmos sempre estão , de uma forma ou de outra ,ligados às questões policiais.Senão vejamos: no último episódio, que sim foi um dramalhão, a filha do Elliot é uma jovem envolvida com drogas e cometeu um furto.Os episódios que mostraram a descoberta do irmão de Olívia investigavam simultâneamente um caso de estupro. E no 1º episódio desta temporada, que mostra uma Olívia vulnerável, sofrendo de síndrome pós tentativa de estupro tem tudo a ver com as questões que tratam a série: o estupro e suas consequências.Mas admito que este último episódio teve muito drama, e que ele foi direcionado sim, para realçar e talento incomensuráavel dessa atriz
memorável que é Ellen Burstyn. Acho que valeu a pena e a grande maioria gostou.
Alô Marília, sentí falta de seus comentários.Estou aguardando e não perca por favor o próximo episódio que vai ser sensacional.Um abraço.
Gente , quantos comentários maravilhosos. Eu já não sei nem mais o que dizer. Acho que tudo já foi dito.Mas olha Renata, acho que a Olívia poderia ser sim, a mulher perfeita para o Elliot. Nós sabemos que aquela separação entre os dois foi algo artificial, que surgiu em função da licença maternidade da atriz. A Olívia, apesar de trazer marcas profundas do passado é sem dúvida uma pessoa muito especial.Madura,sensata, equilibrada e generosa essa mulher iria dar ao Eliot a paz de espírito que ele tanto precisa.E aquele tapa da esposa no Eliot, pode ter dido uma manifestação de talento da atriz sim, mas como comportamento feminino foi um horror. Bater na cara do marido, em meio a tantas pessoas, foi de uma truculência atroz. A Olívia, pelo que eu conheço do seu perfil, ela jamais humilharia o Eliot dessa forma. A Taciana disse que a Olívia é o melhor personagem feminino( da série acho). Eu complemento: acho que da televisão.
Elaine eu acho que você está vendo a série errada,tem razão,vá ver novela.Eu náo sei porque essa implicancia quando a vida pessoal dos personagens ganham destaque(isso é tão pouco abordado),afinal é isso que faz a diferença entre esta série e as demais que estã aí.
Vitória concordo com todos os comentários em relação à Olívia(ela é maravilhosa mesmo),mas não vejo um envolvimento romântico entre eles,não dá.E aquela separação entre os dois pode ter sido provocado pela licença maternidade da atriz,mas não teve nada de artificial(ao contrário foram ótimos episódios),foi o ponto alto da relação deles.E mais:paz de espiríto é uma conquista pessoal,vem de dentro da gente e não dos outros.E estou 100% do lado da Kathty.
Ainda não vi, mas não resisti e li o review e comentários. Não é sempre que se vê um review tão bom com comentários tão legais.
Como não vi o episódio ainda só posso comentar do relacionamento Olivia/Elliot.
Eu não acho que daria certo um romance entre os dois. Pessoas que trabalham neste ritmo e com este nível de tensão dificilmente conseguem ter uma vida social e romântica normal com quem quer que fosse.
Mas se a série for realmente acabar esta temporada eles poderiam arranjar um romance legal para a Olívia só para deixar os fãs com uma sensação boa no final.
Mas com as opções que a NBC tem será que ela acabaria com uma série que apesar de perda de audiência ainda tem muita força?
Obrigada Alessandra,obrigada!E Ângelo não é incrível que não importa qual tema é abordado em cada episódio,na hora dos comentários o foco acaba sempre sendo a relação Elliot/Olívia?
É incrível o preconceito contra as disfunções de humor. Parece antigamente, quando “câncer” era uma palavra feia.O cara pode estar babando de depressão mas não vai ao psiquiatra p/q não é “louco”. Quanta falta de informação!
Lógico que ser bipolar (antigo PMD)é difícil de medicar, um problema para família, um inferno quando é teu chefe, mas associar bipolaridade diretamente com loucura é pura ignorância.
Quanto ao que foi dito por vocês:
VIDA PESSOAL DOS DETETIVES
Eu diria que SVU é praticamente independente do restante da franquia Lei & Ordem. Elliot e Olivia se tornaram parte viva FUNDAMENTAL da série, no mesmo patamar de Mulder e Scully para Arquivo X. E assim como a série de Chris Carter, tenho certeza de que a esmagadora maioria do público quer ver casos interessantes, mas está ali a cada semana principalmente para ver Elliot e Olivia (não esqueçamos do meu querido Munch, Ok? haha). Essa é a diferença.
Lei & Ordem usa seus investigadores e promotores basicamente como engrenagens da trama e a brilhante Criminal Intent, apesar do Goren também ser a cara da série, ele não possui o extraordinário carisma e apelo emocional da equipe SVU. Deixo bem claro que isso não tira o mérito e a genialidade dessas séries. Estou apenas traçando as diferenças para a construção do meu argumento.
Lembrando que SVU já começou assim. Em diversos episódios da 1ª Temporada, testemunhamos o impacto dos casos em Elliot e o cotiiano de sua família.
Ah, esqueci de complementar o raciocínio antrior com uma frase bastante famosa em SVU, que explica por que este departamento é diferente dos outros.
“Ao menos na divisão de homicídios, você não tem que lidar com as vítimas”.
Preciso dizer mais alguma coisa?
Ãngelo, eu também adoro o Munch.
Ângelo, eu me sinto versada, diplomada em SVU. Já assisti todos os episódios que passaram aquí no Brasil e siceramente me rendo humildemente a forma coerente e sensata como voce analisa essa série. Concordo em gênero, numero e grau com tudo que voce fala sobre a mesma.Talvez discordemos em alguns pequenos aspectos, mas temos o denominador comum, que é a admiração, a paixão pelo seriado.
Quero dizer também para a Renata que os comentários dela são brilhantes e eu quase estou me rendendo aos seus argumentos de que a Olívia não é a mulher ideal para o Eliot. Mas deixa eu sonhar. Eu só desejo essa união no final, quando os dois estiverem desembaraçados de qualquer compromisso com outrem, e estiverem livres para se amar.Eu teria tanta coisa para falar sobre SVU mas estou guardando para os próximos reviews. Um abraço de uma fã ardorosa do Teleséries.
Vitória,acho que não me expressei bem, a Olivia é a melhor personagem feminina da televisão, pelo menos na atualidade!
esta ana maria é obcecada pela mariska hargitay só fala nela, a,té em site internacional ela já entrou, só para defender a mariska pois um jornalista,escreveu que a mariska era lésbica quanta obcessão
Poxa, obrigado, Ana Maria.
Você e os demais também não deixam a desejar. A participação está maravilhosa.
O tópico naturalmente vai descendo na página inicial, mas estou sempre passando por aqui para trocar uma idéia com vocês, certo?
E já que falamos no Munch, eu quero um episódio dele nesta temporada. Ouviram, produtores? Eu sei que faz sentido que ele fique mais tempo dentro do squad e menos em trabalho de campo já que ele não é mais um garotão. Mas não reduzam o tempo de tela dele, por favor!
Estou Re-Re-Re-assistindo a Primeira Temporada e ele me faz rir em todas as vezes.
Muito obrigada Ana Maria,já que nessa relação Elliot/Olívia eu sempre me considerei voto vencido.
Pessoal por favor me ajude, assisti pela primeira vez a série e foi justamente a Swing e para mim foi muito interessante, principalmente porque tenho na família alguém parecido com Kathleen (que tem transtorno bipolar) é bem dificil de lidar, será que tem como eu consegui essa série?
Anita em dvd já tem até a quarta temporada ou assista as reprises de seg. a sexta(13hs,19hs e meia-noite),você não vai se arrepender.
Ângelo, amei o review. Parabéns!
SVU é minha série favorita, e o que a torna diferente das outras é justamente a sensibilidade dos personagens. As outras séries policiais, na grande maiorida das vezes, não aborda o contato com as vítimas, ao contrário de SVU, onde os detevives precisam lidar diretamente com elas. E é claro que isso afeta em muito a vida dos personagens, justificando a necessidade de a vida pessoal de cada um deles ser abordada ao longo das temporadas.
Concordo quanto ao fato de que a maioria das pessoas quer assistir a casos interessantes, mas também que ver Elliot e Olivia. Esse é o meu caso. Gostaria sim que eles ficassem juntos, mas, ao mesmo tempo, sei que isso poderia colocar fim à participação dos personagens na série. E torço para que eles permaneçam em SVU por muito tempo. É, nada fácil ser fã de SVU…
Nossa Gabi, eu jamais pensei que meus comentários elogiosos ao talento da atriz Mariska Hargitay fosse capaz de provocar tamanha reação. Eu quero dizer que eu sou realmente, não exatamente obcecada, mas uma ardorosa fã não somente da Mariska, mas de SVU.E sobre esse site que voce falou, eu não sei o que a leva a acreditar que fui eu quem fez a defesa da atriz.Mas de toda e qualquer forma quem quer que a tenha defendido tem todo o meu apoio. Porque, se entendi bem, foi dito que a mesma era lésbica. E, por uma questão de caráter e de educação que me foi transmitida pelos meus pais, eu jamais faço qualquer comentário maldoso ou malicioso envolvendo a vida íntima das pessoas. Se esse site propagou tal aspecto da vida da atriz,que pelo que eu sei, é casada e não se assume como homosexual, tem todo o meu repúdio.
Acabei de assistir e de ler o review.
Angelo, meus parabéns.
sobre o episódio, eu ainda tô naquele momento em que não conseguo articular bem o raciocínio, pois ainda esou refletindo o que aconteceu…
o tema bipolaridade por si só, é sempre interessante, me lembro de abby sofrendo em e.r com sua mãe.
mas esse episódio foi tão intenso, e perfeito, que é ate dificil dizer alguma coisa que valha a pena. o que podia ser dito, Angelo já falou.
e tecnicamente, um primor.
EU AMO SVU. E DIGO LOGO QUE NÃO ESTOU PREPARADA PRA ME DESPEDIR. NÃO ESTOU E PRONTO.
Não resisti e acabei assistindo à reprise. Esse episódio merece.
Estou mais viciado do que nunca e também não estou preparado para o fim, mas se tiver de vir, que venha enquanto a série está em alta e deixando um ótimo legado.
Vocês viram que foi ao ar hoje, uns minutinhos antes de começar o episódio de SVU, um What’s On Xpress sobre a Mariska Hargitay? quando coloquei no canal já estava dando os segundinhos finais da matéria… Eu não sabia! Fiquei super curiosa. Se alguém souber quando o Universal irá repetir a matéria, po favor, me conte! Acredito que muita gente gostaria de assistir também. Muito obrigada!
é mesmo, é bom terminar no auge… mas gente, pensem aí a vida televisiva sem olivia benson e elliot stabler (e munch, tbm adoooro!!!)???
agora que lit odos os comments…
sobre a vida pessoal dos personagens: achp que SVU sempre soube achar um equilíbrio para a trama principal e os efeitos na vida dos personagens (cenas de 30 segundos). aí, geralmente, escolhem um episódio na temporada pra ser focado na vida de um deles (aconteceu com a casey novak e um caso de esquizofrênia, o adam beach no fim da temporada passada, e os que comumente acontecem com Olvia e Elliot. disso, nunca tive do que reclamar.
sobre a relação olivia &elliot e a terceira interveniente Kathy: nunca odiei kathy, sempre admirei o relacionamento deles (hello, 65 filhos!) e qnd a dani beck apareceu eu queria que ela explodisse. já devo ter achado que elliot e olivia poderiam ficar juntos alguma vez, mas hj tenho convicção que a relaçao deles é tão especial justamente pq transcende o físico, e é por isso que a kathy deve puxar os cabelos… os dois se amam, muito, mas um amor quase de irmão mesmo, uma amizade profunda em que um já é parte, um pedaço mesmo, do outro. ´há um episódio em que eles discutem isso inclusive(me ajudaí Angelo), como eles estão tão conectados que atrapalha a atividade profissional deles… Cragen inrtefere e tudo mais…
sobre o comportamento de elliot: não mudou nadinha. continua o mesmo policial sensível e truculento de sempre… suscetível a perder a cabeça como sempre e sr suspenso por não aguentar certas coisas, especialemnte envolvendo a família dele.
Paula,
Foi bem rapidinho mesmo. A Mariska falando que depois de 10 anos no papel, a personagem já tem uma história própria e que sua amiga sempre pede para que ela faça “cara de Olivia”. Ela então ri e pergunta: “Como assim ‘cara de Olivia’?
Super curto. Pena que os Boxes nacionais não trazem nenhum extra… As entrevistas com o elenco fazem uma falta tremenda.
Marília,
acho que este episódio que você está falando, no qual eles discutem a relação é o famoso ‘Fault’ da 7ª Temporada.
Lembra que a Olívia tem a garganta cortada e Elliot deixa a vítima (um garotinho) morrer porque ela vai socorrê-la? É um ótimo episódio e em alta com os shippers.
Obrigada, Ângelo! Pelo menos dá pra ter uma idéia.
E o engraçado é que dá pra entender o pedido do garotinho, pois a Mariska conseguiu criar uma personagem bem diferente dela, inclusive fisicamente. Acho que essa é uma das grandes qualidades da Mariska como atriz. Quem já assistiu a alguma entrevista dela sabe disso. A primeira vez que a vi na premiação do Emmy fiquei impressinada. As duas são muito diferentes. O sofrimento da Olivia é tão grande que a deixa com um semblante carregado, ao contrário da atriz, sempre com uma expressão radiante.
A quarta temporada estárá nas lojas em dezembro, e tomara que traga algum material extra.
é esse mesmo, Angelo…
pô, foi na sétima temporada? parece que foi ontem…
Uma serie completa,com a realidade do profissional ,a sua relação familiar ,pessoal e profissionale toca de uma maneira intensa mas não agressiva a violencia sexual ,situação que limita a vida da pessoa envolvida em todos os aspectos e o sofrimento a ela imposta .gostaria de uma maior participação do medico psquiatra .
gostaria de baixar o ultimo episódio,como faço?