TeleSéries
Michael Crichton, o criador de ER, morre aos 66 anos
05/11/2008, 18:19. Thiago Sampaio
Notícias
ER
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/single.php on line 28
Criador do seriado ER e autor de best-sellers como “O Parque dos Dinossauros”, Michael Crichton faleceu nessa terça feira em Los Angeles. Segundo seu serviço de relações públicas, o autor morreu de maneira inesperada, após uma “corajosa e discreta batalha contra o câncer”.
Na década de 70, Crichton escreveu EW (Emergency Ward), um roteiro que seria um espelho de sua época como estudante de medicina e residente. O projeto ficara engavetado por muitos anos até o início dos anos 90, quando Steven Spielberg decidiu rodar um longa metragem com o seu roteiro. O projeto, no entanto, foi preterido com o surgimento de O Parque dos Dinossauros.
EW então foi entregue aos cuidados de John Wells, que adaptou o roteiro de personagens principais, que contava apenas com médicos brancos e na faixa dos 30 anos (um reflexo do autor nessa época) e nem mesmo tinha nome para as enfermeiras. Em 1994, a NBC e o estúdio Warner Bross compraram o roteiro com o título final, ER (Emergency Room), encomendando a série que tinha produção executiva de John Wells (que continua no show até hoje), Steven Spielberg (apenas na primeira temporada) e do próprio Michael Crichton, que recebia créditos de criador mas nunca mais escreveu algo para o seriado.
Este ano uma outra obra de Crichton foi adaptada para a televisão: a sci fi The Andromeda Strain virou telefilme, que já foi ao ar no Brasil. Por sinal este também foi o primeiro romance do ator a ser adaptado para o cinema, em 1971.
Nascido no ano de 1942, em Illinois, Chicago (local onde se passa ER), Crichton tinha 66 anos.
Com informações do The Hollywood Reporter.
Nuvem de Séries
24 30 Rock 90210 American Horror Story American Idol Arrested Development Arrow Battlestar Galactica Bones Breaking Bad Brothers and Sisters Castle Chicago Fire Chuck Community Criminal Minds CSI CSI:Miami CSI:NY Damages Desperate Housewives Dexter Doctor Who Downton Abbey Elementary ER Friday Night Lights Friends Fringe Game Of Thrones Ghost Whisperer Gilmore Girls Glee Gossip Girl Grey's Anatomy Grimm Hart of Dixie Heroes Homeland House How I Met Your Mother Law & Order Law & Order: Special Victims Unit Lost Mad Men Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D. Medium Modern Family NCIS New Girl Once Upon a Time One Tree Hill Parenthood Parks and Recreation Pretty Little Liars Prison Break Private Practice Psych Pushing Daisies Revenge Samantha Who? Saturday Night Live Scandal Scrubs Smallville Smash Supernatural Terminator: The Sarah Connor Chronicles The Big Bang Theory The Following The Good Wife The Mentalist The New Adventures of Old Christine The O.C. The Office The Simpsons The Sopranos The Vampire Diaries The Walking Dead The X Files True Blood Two and a Half Men Ugly Betty Veronica Mars White CollarCategorias
- 15 Razões (24)
- Audiência (70)
- Biblioteca de Séries (1)
- Borracharia (21)
- Colírio (5)
- Conexão (14)
- Entreatos (16)
- Estilo (31)
- Ficção (séries virtuais) (29)
- Gastronomia (67)
- Ligado no Streaming (30)
- Memória (26)
- Opinião (558)
- Séries & Eu (6)
- Sintonia (11)
- Sobre o TeleSéries (72)
- Spoilers (578)
- TeleRatings (314)
- TV Brasil (2,638)
- Comic Con (84)
- Novos Pilotos e Séries (1,403)
- Participações Especiais (991)
- Programação EUA (571)
- Upfronts (44)
Adoro os livros dele. Gostei muito dos recentes: Linha do tempo (bem melhor que o filme), Presa (que foi cogitado como base para alguns aspectos da série Lost, especialmente no final da 1º temporada) e Estado de medo… Vai fazer falta.
Eu devo a esse senhor simplesmente a minha paixão por seriados.
Plantão Médico aos 10 anos de idade me prendia a frente da tv. Mais tarde, já com tv paga, vejo minha mãe assistindo a um episódio da 7º temp. (inédito então) e voltei a ver, agora E.R. Vi e revi a reprise das temporadas que passaram. e Aí, Voltei não apenas a ver o chigago county general, como mil outras séries, tornando-se um dos meus lazeres favoritos.
E.R foi a série responsável por, certamente, os momentos mais emocionantes que uma série de tv já me propiciou.
A ele, agradeço por poder ter tido a oportunidade de ver Mark Greene (o médico que eu queria que me atendesse em caso de emergência)em ação, além de Carter, Susan Lewis, Benton, Doug e Carol aqueles enfermeiros maravilhosos e o super legal Jerry!
Obrigada Sr. Crichton pelos episódios de natal maravilhosos, obrigada por aquele episódio em tempo real, obrigada por Orion on the Sky, que choro toda vez que vejo, obrigada por Carol não morrer de fato no piloto, obrigada por secrets & lies, obrigada por rampage, obrigada por storm, obrigada por esses e tantos outros episódios que se não tiveram sua participação direta, só puderam existir pq vc idealizou A MELHOR SÉRIE DE TODOS OS TEMPOS.
Marília, comovente…
uma penaaa…
O foda é que eu vi The Andromeda Strain Terça Feira da semana passada, quando reprisou no Telecine…
Tenho alguns livros de MC, e realmente fará falta. Adeus, contador de boas histórias…
Eu assisti o ‘Enigma de Andrômeda’ versão de 1971 há muito tempo atrás em VHS e adorei, nem sabia que era dele.
Um grande escritor é a base de tudo.
Crichton deixa uam grande obra.
Puxando um pouco o que Marília falou…
O primeiro filme que assisti no cinema (fui com meu pai e meu irmão em 93) foi Jurassic Park. Filme que marcou minha infância. Lembro de ter gostado da história, da ação, do primeiro ataque do T-Rex (a melhor cena da história do cinema e fim de papo) e do Dr. Ian Malcolm.
Alívio cômico do filme, ele falava sobre a teoria do caos, que dizia que eventos mínimos e aleatórios impediam que qualquer evento se repetisse com exatidão, fazendo com que a história sempre mudasse. Algo como o fato de uma borboleta bater as asas na China e provocar uma tempestade em Central Park (graças ao diálogo com a doutroa Sattler, compreendi o que dizia Dr. Manhathan em Watchmen, mas isso é outra história).
Enfim, Crichton escreveu EW na década de 70, e Spielberg gostou tanto do roteiro que gostaria de dirigir o filme. Mas aí veio Jurassic Park. E essa batida de borboleta fez Wells aparecer, e desenvolver ER para televisão. Uma série que após quase 15 anos (vendo nas noites e madrugadas da Globo, depois na Sony e finalmente Warner) me faz varar noites à espera de seu download e me tira umas horas pra escrever textos e fazer suas legendas…
Dra. Lewis foi minha primeira paixão adolescente (bem, pré-adolescente, eu tinha só uns 10, 11 anos) ria demais com Carter e queria ser como Mark Greene quando crescesse. Me emocionei mais do que o bom senso permite e mais de seus 310 episódios até então, alguns clássicos, alguns que me marcaram muito. Além do que o bom senso permite.
Graças à esse roteiro dos ano 70, escrevo em um excelente site textos falando de ER, que se me permitem, entendo bastante (mais do que o bom senso permite) e consigo alcançar várias pessoas com essa série que eu amo de paixão. Eu adoro muitas séries mas ER é a única que amo.
Desde o episódio piloto, Crichton não se envolveu mais com ER. Provavelmente, assim como Spielberg e outras milhões de pessoas, parou de ver a série há vários anos. Mas foi ele quem começou isso. E como aprendi com a teoria do caos (popularizada graças à seu Ian Malcolm), com um simples bater de asas, minha primeira ida ao cinema foi num filme dele, e a única série que amo é também de sua autoria.
E é uma pena que ele não esteja mais aqui pra acompanhar o final dessa série… Coisas do Caos. Vai entender
Que vá em paz.
*E como as pessoas são carentes não? Que mania essa de ficar contando a vida. Afe.
Mas também não precisava ficar no pólo oposto…
e ser tão frígida 😉
Thiago adorei o seu testemunho, assim como eu achei legal escrever o meu.
Raquel não gostou e nos chamou de carentes, mas quem quer aparecer, de fato, é ela.
Michael Crichton fará falta. Um dos poucos escritores que escreveu livros bons o suficientes para ler mais de uma vez. Li Jurassic Park três vezes.
Quando vi o filme pela primeira vez no cinema em 1993, aos 11, 12 anos de idade, e vi a imagem do enorme dinossauro herbívoro na telona, eu percebi que era um momento histórico no cinema e na minha vida. O impacto daquela primeira cena se mantém até hoje.
Crichton não só trouxe a magia dos dinossauros de volta, mas me fez questionar o nível de interferência do homem na natureza e os excessos que a ciência podem trazer. Eu era o fã nº1 de Ian Malcolm.
Quanto a ER, não tem como negar o impacto que Crichton teve na criação do piloto. O engraçado era que Susan Lewis era um médico masculino na versão original do roteiro, apenas conhecido como Dr. Lewis.
A última vez que um membro importante da produção morreu foi o roteirista Paul Manning, em 2005, de câncer no cólon. Espero que isso não seja uma maldição recorrente ao resto da equipe, e que o resto continue vivendo sem mortes prematuras.
Paul Manning até tinha recebido dedicatória no episódio do seqüestro da Abby (11ª temporada). O episódio que traz de volta Mark Greene provavelmente dedicará seu final à Crichton.
Também fico imaginando se o nome dele permanecerá nos créditos finais dos episódios, ou até mesmo o nome de sua produtora, a Constant C Prods. Quando o criador de Jornada nas Estrelas morreu, seu título de produtor executivo foi removido dos créditos da Nova Geração, mesmo tendo criado o seriado. Veremos se o nome de Crichton continuará ao lado de Wells, Chulack e Zabel.
Uma pena mesmo. Que ele descanse em paz !
Muito bonito o que vc escreveu marília .
Também só tenho que agradecer a ele por ER.
Esta série que eu adoro. Obrigada Crichton !
Realmente se não fosse por esse senhor, eu nunca teria minha obsessão televisiva mais doentia até os dias de hoje. Só sinto que ele não tenha visto o final de sua série que já está se aproximando…
não acredito.. ele é meu autor preferido.. não consigo acreditar que nunca mais vai ter um livro novo.. com certeza um marco pra literatura
Devemos a ele o nosso amor por ER.Obrigado Mr Crichton.Thiago, suas palavras me emocionaram.
Ainda considero “O parque dos dinossauros” e “mundo perdido” os melhores livros do autor.
Conheci o livro “Parque Jurássico” através de um amigo e ex-colega de trabalho, devorei suas páginas em 3 dias, reli por duas vezes.
Li “Mundo Perdido” aproximadamente 12 vezes (para mais), acho incrível a forma como ele descreve a teoria do caos e como nunca cansava de ler as cenas de perseguição do segundo livro.
O primeiro livro tive o prazer de encontrar em seu idioma original em uma das “Livrarias Siciliano” se não me engano, durante uma viagem à Santa Catarina, obviamente saí da loja com o livro aberto e o lendo pela tarde toda.
É bom ver um filme.
É ótimo ler o livro a partir do qual o filme foi adaptado.
E o melhor, é ler a obra-prima é seu idioma original, eu recomendo!
À essas alturas ele já sabe bem o quanto todos nós admiramos seu trabalho.
Se quiserem trocar informações sobre os livros ou quiserem fazer sugestões sobre outras obras do mesmo autor ou gênero, podem me localizar no azeredoleandro@hotmail.com!