TeleSéries
The Fosters – Hostile Acts e Quinceañera
26/06/2013, 20:48. Carol Cadinelli
Reviews
The Fosters
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Para começar, devo dizer que ambos os episódios foram excelentes, cada um à sua maneira – o primeiro de modo mais sério e o segundo de modo mais descontraído.
Hostile Acts seguiu a linha dos dois primeiros episódios, retomando alguns problemas já trazidos pelos mesmos, como a história das pílulas e o clima entre Jesus e Lexi, além dos problemas do triângulo amoroso.
Logo nas cenas iniciais, um novo problema é apontado: a superlotação da casa. Com Callie e Jude morando com os Foster, a convivência não fica mais difícil apenas no aspecto psicológico, mas também no aspecto espacial. As cenas – que para um mau observador pareceriam “encheção de linguiça” – são importantes para passa a mensagem de que o planejamento é importante quando se vai receber alguém, não é simplesmente adotar e ponto. As brigas entre os irmãos ilustra as consequências de um mau planejamento, ou no caso, nulo, visto que Stef e Lena receberam Callie e Jude de surpresa.
Por enquanto, os maiores “causadores de problemas” da família têm sido os mais novos membros. Além de tudo o que já foi apresentado nos episódios anteriores, temos o problema de Jude: o garoto vai mal na escola e talvez tenha que mudar de escola e se separar da irmã. Obviamente, ninguém quer isso – os irmãos já sofreram o suficiente, ainda mais para apenas três episódios, certo? – e Lena começa a preparar o garoto para a prova que definirá seu futuro acadêmico. Nesse ponto, achei interessante a imagem de apoio representada por Lena – visto o fundo moral da série, mostra que a ajuda dos pais é importante na vida de uma criança, principalmente em momentos em que a grande maioria dos pais só exige dos filhos, como no caso de uma nota baixa. No fim das contas, o problema é resolvido quando Jude passa no teste, com uma pequena ajudinha da mãe adotiva.
Outro ponto que surge no episódio é a possível mudança de Brandon. Logo no início do episódio, o jovem é convidado pelo pai para morar em sua casa – hipótese bastante atrativa, dada a falta de espaço na casa dos Foster. Brandon se vê em uma encruzilhada, dividido entre considerar o pai ou a mãe. Após algumas brigas entre Mike, Stef e Brandon – causadas principalmente pela resistência de Stef em deixar o filho escolher o que quer -, o garoto decide se mudar. A decisão não é mantida por muito tempo: Brandon se sente culpado por deixar a mãe e acaba voltando para casa. Essa situação é outra que acho importante, pois foi uma forma de dizer aos pais que assistem à série que dar liberdade aos filhos não quer dizer perdê-los.
Retomando os problemas “antigos”, temos Jesus na detenção por causa das pílulas, enquanto Mariana continua mantendo contato com Ana, sua mãe biológica. Outra situação entre os gêmeos é o interesse de Jesus por Lexi – melhor amiga da irmã -, que só parece crescer. O grande empecilho para o relacionamento é a própria Mariana, que parece achar inadmissível a possibilidade de uma relação entre os dois. Por causa disso, Mariana ganha medalha de ouro de personagem mais chata do episódio – deixando claro que a Talya só perdeu dessa vez porque apareceu menos.
Quanto à Srta. Problema, aka Callie, temos fatos curiosos no terceiro episódio: na escola, a garota conhece Wyatt – louro, alto, bonito, gostoso e deslocado -, o que dá a entender que teremos não mais um triângulo amoroso, mas um quadrado. Enfim, os dois se conhecem em uma aula na qual o professor pede para escreverem um diário. Nenhum dos dois escreve, inicialmente, mas depois Callie faz o que tem que fazer. Seu diário, que não deveria ser lido por ninguém, é lido – inicialmente a suspeita é Mariana, o que causa mais estranhamento ainda entre as duas, mas na última cena descobre-se que a leitora anônima é a chata da Talya. Brrrr, como eu detesto essa menina!
Quinceañera é um episódio diferente: ao invés de mostrar uma sequência de dias, foca principalmente no dia do aniversário dos gêmeos – ou seja, na festa de quinze anos de Mariana e em seus preparativos. Eu, particularmente, adorei esse episódio pelo fato de que mostra que as festas não são perfeitas como os convidados pensam, me fazendo ver que o fato de festas terem lá seus problemas é comum, não foi só na minha que coisas deram errado. Digo, não foi nada tão grave quanto na quinciañera de Mariana, mas a gente sempre fica estressado e se perguntando “por que comigo?” quando algo dá errado.
Mariana teve uma festa de princesa – nada como a minha, diga-se de passagem – e de última hora, Callie foi convidada para substituir uma amiga da jovem – a que denunciou a novata – na corte da aniversariante. O fato de ela fazer par com Brandon foi uma cutucada na ferida de Talya, que ameaça Callie com o conteúdo do diário. Brandon começa a estranhar a atitude da mais nova Foster e Callie conta a ele que Talya a ameaçou. O moço vai tirar satisfações com a namorada no finzinho do episódio e para a alegria geral, dá um pé na bunda da personagem mais chata da série. *suspiro de alívio e gritos de felicidade* Callie, depois da dança dos quinze anos de Mariana e da foto da família – SIM, ELA E JUDE FORAM CONVIDADOS! *-* – vai embora da festa para encontrar Wyatt, que está na praia com uns amigos.
Temos novas personagens! Com a quinceañera, vêm os convidados, e a mais especial do grupo é a mãe de Lena. Apesar da briga entre as duas sobre “o que é ser uma mulher negra nos EUA”, eu gostei da mãe dela. Essa briga foi muito séria e bastante importante para o cunho moral da coisa toda. Digo, o âmbito racial ainda não tinha sido discutido na série, e nesse episódio tomou uma evidência muito grande – Lena é “acusada” pela mãe de não saber o que é ser uma mulher negra na sociedade americana, pelo fato de seu pai ser branco, e de tentar fazer Mariana se sentir latina (através da quinceañera) quando a menina não é criada nesse meio social, alegando que a cor da pele faz muita diferença e que Lena conseguiu muito por ser morena, e não negra, etc, etc. Eu fiquei com dó da Lena. Até agora, os problemas dela se resumiam aos problemas relacionados ao filhos, e nesse episódio é mostrado um pano de fundo em que a personagem se sente deslocada, em que não foi aceita pela comunidade negra ou pela comunidade branca – divisão essa muito delimitada e forte nos EUA.
Quanto aos gêmeos, ainda temos a briga entre Mariana, Jesus e Lexi. Mariana escuta Jesus e Lexi conversando sobre ficarem juntos e sobre o egoísmo da gêmea. A menina fica possessa com a amiga e o irmão, mas acho que isso se deve principalmente ao fato de a carapuça ter servido. A raiva de Mariana diminui ao ver o vídeo que as mães prepararam para a festa, com fotos dos gêmeos desde pequenos até os quinze anos – obviamente, com Brandon, Stef, Lena e Lexi -, que a emociona, mas a história ainda fica sem desfecho. Jesus e Lexi dançam juntos mais no fim do episódio, mas a opinião de Mariana após o vídeo não é mostrada.
A carapuça do egoísmo parece servir bem a Mariana, que se sente mal e pede desculpas a Stef e Lena no fim da festa por não ter dançado a valsa com elas – a menina pede para dançar com Mike, pai de Brandon, visto que não tem uma figura paterna masculina em sua vida. Mike também é convidado para a foto da família, mas gentilmente recusa o convite, dando espaço às duas mães e seus filhos.
Eu adorei os dois episódios em todos os aspectos, podendo destacar o roteiro de ambos e o figurino de Quinceañera, que foi especial – sim, era um baile de gala, as pessoas se vestem bem, etc, mas a produção mandou muito bem, principalmente no vestido da Stef, que é uma personagem muito masculinizada e que ficou extremamente feminina na festa da filha. Arrasou, produção!
Até o próximo episódio, folks!
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Estava ansiosa pela review!!! Muito boas!!!
Estou curtindo muito a serie e todos os plots… Mas realmente podem sumir com a Talia… Muito chata!!
Que venha o 1×05
Haha, obrigada =)
Que venha o 1×05!