TeleSéries
As primeiras impressões da ‘Copa Hotel’
22/04/2013, 00:24. Paulo Serpa Antunes
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Copa Hotel
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Em artigo publicado esta semana nos jornais Folha de São Paulo e Jornal do Comércio, o publicitário Nizan Guanaes manda seu recado já no título: “Precisa-se de roteiristas”. No texto, Nizan observa que a nova lei do audiovisual criou uma grande demanda por roteiristas que – “assim como os engenheiros, serão essenciais para formar o novo País”.
Nizan está certo. Aqui no TeleSéries temos observado há algum tempo que a qualidade de nossas séries nacionais melhorou em muitos aspectos – já sabemos captar som, gravar imagnes belíssimas em HD, temos bons atores. Mas o texto… Ah, o texto…
Copa Hotel, que estreia nesta segunda-feira no canal GNT, assinada pela produtora Prodigo (a mesma das boas séries FDP e Oscar Freire 279), tenta dar um passo além neste sentido. A série, que narra a história de um fotojornalista que volta ao país após a morte do pai – e aparentemente vai assumir os negócios da família, um hotel decadente no bairro de Copacabana -, é uma comédia adulta, destas de padrão HBO e Showtime. Com roteiro do escritor João Paulo Cuenca e do cineasta Felipe Bragança, o primeiro episódio apresenta boas cenas de humor, construídas em cima de diálogos inteligentes, e tem sensibilidade e conteúdo – apoiada na competente direção geral de Mauro Lima, parece querer recuperar um pouco daquela visão saudosa e boêmia do Rio de Janeiro, ao mesmo tempo que critica as transformações que a cidade está passando para sediar os grandes eventos internacionais.
O grande problema do roteiro de Copa Hotel – que é o atual problema da teledramaturgia brasileira – é que ela não entraga um bom episódio piloto. O primeiro episódio sequer parece um piloto, parecendo mais um pedaço de um filme interrompido na metade. Cuenca e Bragança não conseguem apresentar a premissa da série nos 26 minutos de duração do primeiro episódio. Ou seja, eles pressupõem que gostaremos da série o suficiente para voltarmos na próxima semana. E na seguinte.
Para quem ficar, no entanto, Copa Hotel parece ter potencial para ser recompensadora. No segundo episódio, que também tiver a oportunidade de assistir, o protagonista Miguel Thiré, ainda que não seja muito carismático, parece mais a vontade; Maria Ribeiro aparece bem; e o Hotel se faz mais presente como cenário de momentos cômicos e bizarros. Outra importante protagonista da série, a atriz Fernanda Nobre, só aparecerá no terceiro episódio.
Mas Copa Hotel é um passo importante pra sedimentar o GNT como novo polo de produção de teledramaturgia de qualidade. Os dias de séries com temática feminina ou familiar feitas a toque de caixa (Mothern, Dilemas de Irene, Paidecendo no Paraíso) ficaram para trás. E também não é preciso mais adaptar fórmulas importadas para fazer sucesso (como foi com Em Terapia). Agora só falta aprender a capturar o telespectador pelo episódio piloto.
* * *
Copa Hotel estreia nesta segunda-feira, dia 22 de abril, às 22h30, no GNT.
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Tem algo nessa serie, alem do trio principal, que me chamou muito a atencao.
Espero que ela se encontre e melhore com um tempo.
A atmosfera da série é muito interessante.
Ela vai lembrar um pouco Preamar. Mas faz bem mais com bem menos.
A atmosfera da série é muito interessante.[2]
Mas não gostei muito, de qualquer jeito, vou olhar o próximo episódio pra ver se melhora.
Eu tive a mesma impressão. O piloto não nos dá praticamente nenhum tipo de informação que já não tenha sido liberada para a imprensa. Quando encerrou eu tive a impressão de que haveria mais um bloco.
A atriz Maria Ribeiro é muito boa. Não sei, ao certo, como funcionam os contratos destes atores, mas vê-la na série já me deixa um pouco chateado, visto que ela estava no elenco da fantástica Oscar Freire 279 e agora assume um novo trabalho, o que significa que ela pode não voltar para OF279 ou que a série não terá uma nova temporada.
[…] atriz, Michelle Batista, que não aparece no primeiro episódio, o que comprova a minha tese que roteirista brasileiro não sabe escrever piloto), e são lindas, atraentes e talentosas – com texto bem ensaiado, na maior parte do tempo […]