TeleSéries
Glee — Shooting Star
14/04/2013, 23:19. Júlia Berringer
Reviews
Glee
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Antes de tudo, quero deixar aqui claro que minha relação de Glee é quase uma coisa de cinema. O amor e ódio andam lado a lado e o resultado de tudo isso é, na maioria das vezes, um acesso de raiva junto com um aperto enorme no coração. E é por isso que o episódio dessa semana mexeu tanto com o meu psicológico. Em Shooting Star não sobrou espaço pra raiva no meu coração. Um episódio forte com uma mensagem talvez mais forte ainda.
Muita gente criticou e disse que o tema abordado no episódio aconteceu no tempo errado, outras pessoas estão dizendo que só serviu pra encher a semana, sem roteiro. Mas pra mim, eu achei que o episódio foi absolutamente certeiro. O tema é forte sim, inegável, mas é importante abordar uma coisa desse tipo. Não é de gente bonita e histórias felizes que se vive uma série de tevê. Lógico que tudo isso ajuda, mas mostrar a verdade é uma coisa que sempre me chama muito a atenção. Sei que Glee é uma série extremamente teen, mas o que me faz continuar assistindo-a (além do fato que amo as músicas e esses personagens um tanto peculiares), são suas histórias com temas simplesmente complicados e sempre atuais.
Além de tudo, eu acredito muito nessa teoria de viver e dizer as coisas como se não houvesse o amanhã. Mesmo que muitas vezes eu não siga isso, é uma coisa que tento, no máximo possível fazer. Na maioria das vezes, não existe segunda chance. “Não tenha medo de continuar, não tenha medo de desistir. Seria melhor você saber que no final, é melhor falar demais do que nunca dizer o que você precisa dizer “.
E é exatamente daí que parte o episódio. Brittany “descobre” que um asteroide (leia-se meteoro) vai destruir a terra. E com essa notícia bombástica dada aos companheiros de Glee Club, Will resolve dar a tarefa de dizer o que você sente como se fosse o último dia de sua vida para seus “filhinhos” do ND. Mais tarde, descobrimos que o asteroide era uma joaninha morta no telescópio (leia-se luneta) da Brittany, mas a partir dai, lição dada por Mr. Shue é sempre missão cumprida.
Ryder está super apaixonada pela “Katie” e viu a “Katie” andando pelos corredores, não perdeu tempo, resolveu se declarar cantando de um jeito super fofo. O problema é que “Katie” era Marissa, e não “Katie”. Então Ryder pirou e achou que “Katie” criou “Katie” para tirar sarro dele. “Katie” disse que ia revelar seu verdadeiro eu para ele, mas não apareceu no horário combinado. Morri de dó do guri, mas se ele quiser, me disponho a ser a Katie dele, sem problemas.
Durante o massacre, a sala do coral teve o destaque, e não podia ser diferente. A veracidade e a tensão do momento nos revelou que o elenco novo é bom em atuar, sim, em sua grande maioria. Mas não tem como negar que tudo teria sido ainda mais emocional com a presença do elenco antigo. Eles sim, Finn, Rachel, Santana, Puck, Quinn, Mike, Kurt teriam nos causado piores danos emocionais.
Destaque para a Tina, que finalmente foi lembrado e teve seu momento sem precisar chilicar porque não ganhou um solo. Dentro da sala, o caos rolava solto. Sam surtava porque Brittany não estava ali (quem a achou foi o Mr. Shue e não podia ter sido diferente), Ryder queria ligar para Katie, e o celular “dela” tocou ali dentro, Artie gravava tudo e todos começaram a deixar mensagens para quem se importavam.
Beiste também não se conteve e entrando na onda do apocalipse revelou à Will que estava apaixonada por ele. Não deu certo, lógico, mas o best friend da treinadora criou uma página para ela em um site de relacionamentos. Primeiro contato ? Ken Tanaka! Alguém lembra dele ? Dei muitas risadas com essa “aparição”.
E tudo isso por causa da Sue. Sue que agora, mais do que nunca, é minha heroína. Becky estava surtando porque não queria se formar e porque não sabia o que faria depois disso, e então levou uma arma para a escola. Foi logo mostrar para Sue, mas acabou disparando duas vezes sem querer. Sue encobriu sua querida, e acabou sendo demitida. Por motivos estritamente nobres.
Agora, percebemos que Shooting Star não foi um episódio com temática delicada e forte. Foi um episódio com temátca filosófica. Me deixou pensando no que eu faria se soubesse que amanhã é meu último dia de vida. Que eu tenho o agora e o nunca mais pra dizer tudo o que eu quero e pra quem eu quero. Como já disse, no começo dessa review, a nossa vida é o agora, e a nossa chance é a provavelmente a nossa única chance. Sempre penso que quero fazer a diferença, mesmo que minima no mundo. Cito agora um dos meus livros preferidos, A Culpa é das Estrelas do escritor americano John Green: “Sim, eu tenho medo do esquecimento terreno. Mas, quer dizer, não quero parecer meu pai nem minha mãe falando, mas acredito que os seres humanos têm alma, e acredito na manutenção da alma. O medo do esquecimento é outra coisa, o medo de não ser capaz de dar a minha vida em troca de nada. Se você não vive uma vida a serviço de um bem maior, precisa pelo menos morrer uma morte a serviço de um bem maior, sabe? E eu tenho medo de não ter nem uma vida nem uma morte que signifique alguma coisa.” E é exatamente desse princípio que parto quando digo que precisamos ser um pouco mais destemidos na vida. Arriscar e quem sabe, perder, mas sempre arriscar.
Glee arriscou essa semana, e na minha humilde opinião, acertou. Passou a ideia que precisava passar. Mesmo que mal entendido por alguns, deixo aqui meus parabéns aos roteiristas que seguiram a lição de Mr. Shue e disseram o que quiseram dizer nesse episódio sem nem pensar duas vezes.
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Gostei do episódio.
A única coisa que morreu nesse tiroteio foi Brittana. Acho que Bram é endgame. Tive a esperança de que em algum momento a Brittany lembrasse da Santana durante o tiroteio, mas não.
E, por fim, acho que se for pra Brittany sair de Glee ou engravidar melhor terminar com a série. Os melhores episódios de Glee são os que se desenvolvem a partir dela.
Grande falha essa, Gabs. Até esqueci de comentar. Ninguém pensou em ninguém. Nem Blaine no Kurt, Mr. Shue na Emma, nada disso. Bram é ridículo.
Pra mim, Glee precisa terminar de um jeito bom. Não adianta adiar e depois ter um final lambido e as pressas.
Achei que eles escolheram a saída mais fácil. Não deveriam ter colocado a Becky pra “levar a culpa”, poderiam muito bem ter escrito um personagem atirador, acho que teria sido mais impactante.
E quanto ao Ryder em busca da Katie, só eu achei a história muito imbecil??
Achei Ryder/Katie EXTREMAMENTE clichê.