Revolution – The Stand

Data/Hora 02/04/2013, 15:12. Autor
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Foram quatro meses de hiato depois de uma summer finale que superou as expectativas. Lembrando que, desde a estreia de Revolution, as expectativas ficaram bem abaixo do imaginado antes da exibição do primeiro episódio da série. Falo dessas expectativas, as bem baixas, essas foram superadas. Apesar de ter ficado devendo, o seriado de ficção científica da NBC tem se destacado nas cenas de ação. Seguindo o baile com a segunda fase da temporada de estreia de Revolution, explosão foi o que não faltou nos primeiros momentos de The Stand.

“A” explosão foi causada pelo helicóptero da Milícia Monroe. Sim, como acompanhamos no final do episódio anterior, Nobody’s Fault But Mine, Monroe conseguiu fazer o amplificador de energia funcionar e levantou voo com seus helicópteros que, devido ao logo da milícia, lembram muito os carros da Volkswagem. Vai dizer? Mas voltando a explosão, pareceu quase milagroso o fato de ninguém ter ao menos se machucado no ataque do helicóptero, milagroso até para os padrões hollywoodianos.

Como todo mundo sobreviveu e ninguém se arranhou – depois de libertar Danny e Rachel – Miles, Charlie e Aaron precisavam de uma outra missão em suas vidas. E essa missão veio na sequência, estimulada por uma decisão quase óbvia de Monroe. Agora que ele tem uma frota de helicópteros à disposição sua primeira atitude foi exterminar os núcleos rebeldes, que tentam restabelecer os Estados Unidos da América. Foi um massacre. Um massacre que só foi interrompido pelo grupo de Charlie e Miles, que se uniu de novo, dessa vez com outro objetivo. Aaron, o medroso oficial, tentou desestimular o pessoal e convencer todos a voltarem para casa, mas Rachel lembrou: “que casa?” A existência da Milícia Monroe impede que os americanos tenham uma casa no mundo de Revolution, principalmente quando esses americanos são da família Matheson.

The Stand foi um episódio infeliz para as famílias. Jason Neville finalmente se rebelou, discordou das ordens de seu pai e acabou expulso da Milícia. Ainda assim ficou no lucro, pois pelas ordens de Monroe, ele deveria ter sido morto pelo próprio pai, Major Neville. Não foi agora, mas acredito que em breve – e é quase uma obviedade – que Jason se junte ao grupo da resistência rebelde ao lado de Charlie.

Já a família Matheson teve uma perda mais significativa no episódio. Danny sempre foi um dos personagens mais sem graça da série, mas aos poucos, e bem aos poucos, foi crescendo nos últimos episódios. A sua morte foi heróica e isso eleva o peso do personagem na série, mas não podemos acreditar que Danny fará muita falta. O personagem foi significativo, caracterizou o objetivo principal dos protagonistas da série nos dez primeiros episódios e no décimo primeiro foi o responsável pela destruição do amplificador de energia de Monroe. O equipamento responsável por todo o exagero de força que a Milícia impunha. Danny, embora ter cativado pouco, foi um personagem significativo.

O que pode dar um plus a mais nessa segunda parte de Revolution é… senti um climinha pegando entre o Miles e a Rachel? Babado. Adorei, até porque do jeito que a história se desenvolveu é bem possível que eles tenham tido algo quando estavam os dois juntos nas dependências da Milícia Monroe. Também não empolgou nada o romance dele com Nora, na última vez que ela o beijou – e na frente de Rachel – ele até abriu os olhos! Outro adendo interessante nesse episódio de Revolution é a primeira aparição de Leland Orser (de E.R.) como John Sanborn, um cientista especialista em armas – adorei o tal canhão sônico. Gosto muito do ator, espero que o seu personagem se torne recorrente. Aliás, o que não falta em Revolution são grandes atores, vamos torcer para que os personagens cheguem mais a altura de quem os interpreta.

Como aconteceu com Danny, às vezes os personagens não são grandes, mas são significativos. Danny representou um objetivo inicial e quando esse objetivo foi alcançado ele foi o responsável pelo estabelecimento de outra meta: matar Monroe e acabar com a Milícia. Agora é esse o objetivo de Charlie, Rachel, Miles e Aaron. Por Danny.

Do outro lado de Revolution, Monroe recebe o reforço do visitante que dirige o Cutlass Ciera, Randall Flynn. Personagem que ainda tem muitos segredos a serem revelados na série. No entanto, nenhum deles deve ser mais misterioso do que aquela luzinha que Rachel tirou da barriga de Danny. Revolution ainda tem muita história para contar e precisar contá-la bem. A série acaba de partir para o caminho que leva até o final da temporada e nesse período a guerra é entre renovação e cancelamento.

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  1. biancavani - 03/04/2013

    Ai, Aline, acho que vou abandonar Revolution. Comecei a assistir a este epi., mas me deu um desânimo; vou tentar em outro momento…

  2. Aline Ben - 06/04/2013

    Não tá empolgante mesmo Bianca. Tu já foi forte em conseguir seguir até aqui… hehehe.

  3. Destaques na TV – Terça, 14/5 - 15/05/2013

    […] do canal é a volta dos episódios inéditos de Revolution (19h45, episódio 1×11, leia a review da Aline Ben) depois de um longo […]

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