26/09/2008, 10:32. Simone Miletic
Reviews
Life

Programa: Life
Episódio: A Civil War
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 7 (1×07)
Data de Exibição nos EUA: 7/11/2007
Data de Exibição no Brasil: 22/9/2008
Emissora no Brasil: Record

Crews:

Uma borboleta bate as asas e, do outro lado do mundo, um furacão se forma.

Dani:

Viu? Não importa como começa, sempre acaba e, alguma coisa desse tipo: alguma coisa, nada, qualquer coisa, uma borboleta, um furacão…

Crews:

Dá uma boa história…

Uma coisa que sempre me deixa curiosa é essa história que os americanos têm com palhaços. Por que tanto medo deles? Um sonho com palhaço sempre se torna um pesadelo.

Crews teve um sonho: ele quer uma fazenda de luz solar. Ted é quem cuida daquilo que ele quer e vai em busca da tal fazenda, levando na bagagem Olívia, a noiva do pai de Charlie, que queria ter uma conversa com ele. Toda essa história, no final, só serve para que Ted admita para Olívia aquilo que já era claríssimo: ele tem uma queda por ela.

Em algum lugar da cidade um assassinato. Dois jovens mortos na loja de conveniência de um posto de gasolina, uma mensagem de ódio pichada. Talvez mais um crime de ódio, do preconceito. Mas no fim é tudo sobre drogas e dinheiro, é isso?

Não, não é somente isso. Em LIFE nada é exatamente o que parece? Nem sempre. Num episódio em que ódio e amor são colocados na bandeja, a cena mais importante de todas passa quase despercebida, perdida no diálogo citado acima: no elevador da delegacia, Crews, Dani e Starks. Dani tem uma reação exagerada ao comentário de Starks sobre o assalto ao banco. Mais um traço no enorme quadro de imagens e textos na casa de Crews.

E, imagino, isso não é algo fácil para ele, afinal, ele e Dani são uma dupla agora. E eu acho que ele confia, mas saber a verdade é mais importante e, somente por isso, a amizade pode ficar pelo caminho.

Eu também adorei o fato do caminho para a solução do crime vir de dois lugares: um jogo de computador…

Crews:

Você consegue chegar ao nível 10?

Técnico de Computadores:

Detetive, eu tenho 30 anos, ainda moro com minha mãe e tenho uma fantasia do Capitão Kirk em meu armário.

…E da percepção de Crews, ao perceber que a Mary Ann Farmer falava do próprio amor pela vítima quando conversou com a mãe dele. E que ódio era aquele do menino? Nada que sua mãe tenha feito justificaria suas atitudes.