Dallas – Battle Lines e Venomous Creatures


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“O amor é para os fracos” – John Ross

Sucesso na Summer Season 2012, a nova versão de Dallas acaba de voltar para muito mais reviravoltas, armações e vinganças, numa Premiere em dose dupla.

Dallas está de volta, e mais canalha do que nunca. O segundo ano começou semanas depois do final da primeira temporada, onde Sue Ellen lançava sua candidatura à governadora do Texas. Tem melhor maneira de começar essa season premiere do que com John Ross invadindo uma despedida de solteira e dormindo com a noiva só pra conseguir um acordo (porque aquilo não foi chantagem) com o pai dela? Não mesmo. E pra completar nossa felicidade, ainda tivemos cena de shirtless dele.

E quem deu a dica pro John Ross dormir com a noiva? Sim, nosso presidente da maldade J.R., o mito. Mesmo aparecendo pouco nesse episódio ele lançou uma pergunta que não quer calar: será que Christopher é gay? Pois só isso justificaria a contratação de secretários homens.

Podemos ver que a empresa Ewing Energy está operando a todo vapor, com escritórios lindos. Mas as coisas continuam indo mal entre John Ross e Christopher. Enquanto um quer investir em petróleo o outro quer investir em metano, e o Christopher acaba sempre ganhando as disputas, pois ele e o Bobby juntos possuem 60% da empresa, enquanto John Ross só possui 30% e Elena 10%.

Elena pode parecer boazinha, mas faz de tudo para aumentar sua percentagem de ações na Ewing Energy ao longo dos episódios. Ela consegue, até que de forma bem honesta, mas há que se considerar que Elena conhece todo mundo ali muito bem e sabia que seria premiada no final. Ela continua sendo a personagem mais sem sal e mais sonsa da série e, portanto, a menos interessante.

Finalmente descobrimos quem é Rebecca: Pamela Rebecca Barnes, filha do maior inimigo da família Ewing, Cliff Barnes. A volta da personagem é ótima, apesar de um terrível defeito: cadê a barriga de grávida? Essa mulher espera gêmeos, ficou sumida por pelo menos um mês e já deveria estar de barriga, mesmo que pouca. O bom de Rebecca, que herda o nome da tia morta, que foi casada com Bobby na versão original, é que ela vem chutando todo mundo que está no caminho, comprando testemunhas e virando vadia nos braços de John Ross. John Ross, como sempre, está fazendo tudo para destruir o primo e ser dono ou sócio majoritário da Ewing Energy. Ele é quem manipula quase todos os fatos para que a anulação do casamento de Christopher dê errado, mas ninguém deve esquecer fatores externos.

No meio de tantos golpes há quem se sinta incomodado com isso e é aí que Christopher ganha provas para conseguir a anulação, já que a verdadeira Rebecca Sutter, irmã de Tommy, está na área para tirar um trocado e se vender por quem der mais. No dia do julgamento da anulação do casamento, Christopher entra todo se querendo, com um sorriso de orelha a orelha, enquanto a diva Rebecca entra toda inocente e senta quietinha no canto. É tão maravilhoso ver a cara do Christopher ficando com raiva da verdadeira Rebecca Sutter quando ela começa a depor e vai defendendo a Rebequinha, (#tão lindo esse momento). Quando a juíza diz que a anulação não será concedida e que eles devem se divorciar. E quando Christopher vai atrás de Rebecca e ela vira e diz: “você deveria ter aceitado meu acordo”, ai não deu para segurar, meu coração explodiu de felicidades!

Ela está jogando tão bem que recebe uma visitinha “do mito” e que a ameaça dizendo que não deixará que ela destrua a família dele. É ai que podemos comprovar o poder que Rebecca tem, pois J.R. em pessoa foi avisá-la.

Para quem não entendeu, J.R. quer que Bob e Christopher sofram uma queda mas ele não quer a família destruída. Destruir a família que é o sonho do pai de Rebecca, por isso ele foi lá dar uma ameaçada. (#Foi nesse momento que percebi o quão bom será Rebecca, John Ross e J.R. juntos).

A melhor história ficou, no entanto, nas mãos de Ann. O imbróglio sobre a filha sequestrada numa feira foi apenas sensacional. A menina foi roubada pelo próprio pai e deixada na Europa, para ser criada por sua mãe, que é tão megaevil quanto ele. Os Ryland provam que são inimigos em potencial, porque fizeram lavagem cerebral na garota. Quando Ann vai procurá-la e o nome continua sendo o mesmo, Emma, saquei quase tudo. Não faz sentido uma menina sequestrada aos dois anos ter o mesmo nome de batismo e praticar esportes hípicos, que só quem pode bancar é gente rica.

Sue Ellen é outra que se dá mal e perde a eleição, numa manobra articulada obviamente por Harris, como vingança. Ela quase volta a beber, mas consegue segurar a onda, inclusive porque J.R está mexendo seus pauzinhos para livrá-la da cadeia. Dá para ver que, assim como John Ross não se recupera do baque de perder Elena, J.R é incapaz de superar o divórcio de Sue Ellen.

Não poderia terminar essa review sem comentar a maravilhosa cena de pegação entre John Ross e Rebequinha. Adoro que eles tem essa relação de “eu te odeio mas trabalhamos juntos pra um objetivo maior”, dai pode sair uma relação que renderá cenas ótimas.

Confesso que fiquei um pouco confusa durante estes dois episódios, mas presenciamos uma divisão bem clara entre bonzinhos e malvados. No lado do bem, Chris e sua família. Já no lado do mal, Becca e a família. A grande incógnita é John Ross e J.R.! Que torcem para o lado que lhes convir… (#Sou completamente do time Rebecca e John Ross…normalmente torço pelos bonzinhos, mas eu amo demais estes dois juntos!).

Dallas começa a sua temporada com dois episódios muito bons e com chances de realizar uma ótima temporada!

PONTOS A DESTACAR:

#Para aqueles que se esqueceram ou estão embarcando nessa série só agora, o lema é simples: Dallas é tipo novela mexicana onde as reviravoltas são tão presentes como piadas em uma comédia. Todo o elenco tem o rabo preso com alguém, e por isso acompanharemos muitas trapaças, acordos forçados, ameaças e viradas de jogo;

#Como todos sabem, infelizmente o ator Larry Hangman faleceu ano passado, então devemos aproveitar esse últimos episódios com as cretinices que nós amamos do J.R;

# Sei que esta review está um pouco longa, mas foram duas ótimas horas de Dallas e não consegui resumir mais que isto!

*Essa review foi originalmente publicada no Blog Dominação Nerd, e é de autoria de Cátia dos Santos.

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  1. biancavani - 17/02/2013

    Achei que a série voltou muito bem, melhor que na primeira fase, sobretudo este primeiro e segundo epis. Uau. Agora nesta segunda fase o John Ross está tão mau que estou achando que o Chris não é tão chato – só sem graça.
    (Só o que aborrece é a mulher do Bob, socorro, chegando ao maior dos absurdos no quarto episódio – aliás, o Bob também fica completamente absurdo. Mas vamos lá, acompanhar um Erwing puxando o tapete do outro…)

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