27/08/2008, 09:08. Simone Miletic
Reviews
Life

Programa: Life
Episódio: Let Her Go
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 3 (1×03)
Data de Exibição nos EUA: 10/10/2007
Data de Exibição no Brasil: 26/8/2008
Emissora no Brasil: Record

Primeiro vamos ao melhores diálogos do episódio:

Reese:

Detetive Reese, Homicídios.

Lee:

Alguém morreu?

Crews:

Um monte de gente está morta. Eventualmente todos estaremos.

Reese:

Um carro bateu logo após parar aqui ontem à noite. Uma passageira foi baleada.

Lee:

Que horrível! Quem atirou nela?

Crews:

Alguém com a arma. Eu admiro uma questão respondida com uma questão, pois somente existem questões. Mas eu gostaria que você realmente tentasse nos dar uma resposta.

Segue outro diálogo:

Crews:

Você precisa usar sua própria força contra ele.

Reese:

Força? Qual é a força dele?

Crews:

Sua fraqueza.

Reese:

Sua fraqueza é sua força?

Crews:

Exato. Simples como a palma de uma mão só.

Reese:

Você é realmente Zen?

Crews:

Zen-ish.

Acho que vou precisar parar de selecionar os melhores diálogos, senão não vai sobrar espaço pro review… Mas eu adoro demais eles!

O crime da noite: um carro caiu de uma ribanceira com o corpo de uma mulher baleada. Crews acaba encontrando o marido na floresta, agindo de maneira estranha, como se não lembrasse o que aconteceu.

É Crews quem consegue arrancar do marido parte do que aconteceu – um homem teria tentado seqüestrá-los, e acabou por matar sua esposa, que estava muito nervosa durante o roubo. Com base no GPS do carro, um novo brinquedinho descoberto por Crews, eles conseguem verificar que ele esteve em um restaurante, de lá pararam em um posto de gasolina, onde não encheram o tanque, e de lá para o local do acidente. A visita ao posto rende um dos diálogos citado acima, sobre perguntas e respostas.

A questão é que o comportamento do homem é muito estranho, todo mundo, até a gente do outro lado da telinha, começa a desconfiar que tudo não passa de uma armação, que o marido teria contratado alguém para matar sua esposa.

Mas, de novo, Life entrega algo diferente: sim, houve um seqüestrador. O comportamento estranho do marido é porque ele entrou em pânico durante o assalto e disse ao ladrão que tinha US$ 10 mil em casa e quase levou o ladrão armado para a casa onde seus filhos dormiam. Sua esposa não se conforma e tenta desarmar o bandido, que acaba por disparar a arma.

Sua reação de esquecimento se deve ao fato dele se sentir menos homem por ter agido desta maneira. Mas essa confusão toda faz com que seu testemunho contra o bandido se torne fraco para a condenação.

Resta a Crews usar um subterfúgio: ele pede uma ajuda aos caras da oficina de carros onde o bandido trabalhava, e para quem ele deve bastante dinheiro. Eles o colocam em uma van e conseguem a confissão do assassinato, servindo o gordinho de bandeja para a polícia.

Durante a investigação o único problema é que Reese tenta encobrir que Crews usou uma faca contra o bandido, mas Crews admite o erro para a tenente e isso deve gerar dores de cabeça para a policial, e não deve demorar muito.

Mas as melhores partes do episódio, ótimo no todo, ficam por conta do encontro de Crews e o investigador que o mandou para a cadeia, que mostra, pelo olhar que lança para a foto da cama da menina desarrumada, saber de algo que não sabemos, e pelo encontro de Crews com sua ex-esposa.

Ele pára o carro do novo marido dela, mas ao invés de multá-lo novamente, ele pede ao homem que saia do carro. Ele, então, entra no carro e pergunta à ela sobre onde a garotinha estaria. Ela diz não saber da menina, que foi adotada e agora tem outro nome. Crews ainda lhe beija, um beijão diga-se, antes de deixar o carro.

Ah! Nosso detetive tem um brinquedo novo. E algo me diz ele já se apegou a ele…

Texto publicado originalmenten no weblog Só Seriados de TV.