Grey’s Anatomy – The End is the Beginning is the End


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E cá estou eu, mais uma vez, pronta para elogiar um episódio de Grey’s Anatomy. Controvérsias a parte, tiro o chapéu para Shonda Rhimes. Ela está conduzindo muito bem o seriado, nessas duas últimas temporadas. E estou gostando muito do rumo que as histórias estão tomando.

Pra mim esse episódio foi sobre superar. Deixar as coisas ruins no passado, mesmo que seja difícil. Enxergar que, apesar de tudo, há coisas boas acontecendo, e que elas merecem ser comemoradas. Foi quase que um pedido aos fãs, uma explicação: sim, coisas horríveis aconteceram. Sabemos que é difícil seguir adiante, mas pedimos que vocês tentem. Tem coisas maravilhosas por aí, não deixem de apreciá-las.

E gostei muito de, juntamente com nossos sobreviventes, superar, ainda que lentamente, as perdas. O discurso da Callie, no jantar, foi bem significativo. Por mais estranho que tenha sido um jantar “comemorativo”, acho que ele foi necessário. É claro que Mark e Lexie sempre serão lembrados. Inevitável ser de outra forma. Mas quem restou precisa achar uma forma de coabitar com a ausência. É fácil? Não, e nunca será. Mas a vida continua, apesar da perda. Mãos voltam a ter funcionalidade, pessoas engravidam, dão uma segunda chance para relacionamentos e… FAZEM SEXO (ou pelo menos tentam). Viram? A vida continua, e aprende a conviver com a ausência.

E o caso médico de Avery também ilustrou bem essa necessidade. O paciente foi tratado por 16 anos pelo Sloan. E Jackson enfrentou muita resistência de Robbins e Derek para trocar o tratamento do adolescente. Tudo porque havia um planejamento feito por Mark. Mas ele já não estava ali para avaliar a evolução clínica do tratamento, o que justificaria a alteração. É necessário que os médicos, também enquanto profissionais, sigam em frente.

A necessidade de seguir em frente também bateu à porta de Richard. E no caso dele, há um forte sentimento de culpa rondando a área. Tanto em razão de ter trabalhado muito, e se dedicado “pouco” à esposa, como em razão de não ter estado com ela nos seus meses finais. E isso se refletiu na vontade de jogar fora todos os seus “souvenir” médicos, e na forma nada elegante que tratou mama Avery. Mas a conversa, ainda que rápida, com Mer serviu como estímulo para ele seguir adiante. E acabou servindo como estímulo para ela, também. Adorei ver um dando suporte ao outro, acho linda a relação deles. O que me lembra que senti falta, nesse episódio, de alguma cena entre o Chief e a Bailey.

E por falar em relação, me surpreendi bastante com o rumo dado à Jo e Alex. Os dois viraram melhores amigos, saem para beber juntos, atravessam a ressaca juntos e, PASMEM, não transam. Uma relação fofa e saudável. Contudo, ainda após que apesar do discurso dos dois ser totalmente no sentido de “NÃO, nunca dormiremos juntos”, isso acabará acontecendo. E quando acontecer, será uma relação madura e bem pensada, o que pode indicar que será ela a eleita para fazer Alex sossegar de vez e superar Izzie. To torcendo para que tudo dê certo entre os dois.

Jackson e Steph também me surpreenderam. Achei que os dois se pegariam uma vez e pronto, final da história. Mas não, eles estão quase que em um relacionamento. E meio sério, pelo que pude compreender. Se Avery não sentisse nada pela moça, ou pelo menos não gostasse de passar algum tempo – de qualidade – com ela, não teria contado para April sobre o lance. Pobre April, a situação conseguiu me deixar com pena dela. Mas quem muito enrola, acaba sem nada, e todas as mancadas dela acabaram se refletindo na sua situação atual: apaixonada por Avery, e sem poder contar com ele. Não sei no que apostar, em relação a essa história. Mas estou inclinada a pensar que Kepner acabará entrando em um relacionamento com o moreno sensual. Vamos ver.

Previsível é, pra mim, a história da falência do hospital. É óbvio que os médicos não deixarão o Seattle Grace Mercy West fechar as portas em razão do pagamento de suas indenizações. Provavelmente eles acabarão abrindo mão de receber boa parte do valor em prol da continuidade do funcionamento do hospital. Mas antes disso, é claro, algumas divergências internas deverão surgir entre eles. E a história de Owen e Yang pode se complicar.

Eu nunca fui uma Crowen. Mas confesso que achei bem bacana a reaproximação dos dois. Porque teve tudo aquilo que o casamento deles não tinha: leveza. Essa fase “estamos nos pegando” está fazendo bem aos dois, e não sei se um embate entre o hospital – e Owen, consequentemente – e os litigantes vai ajudar a leveza a perdurar. Só assistindo aos próximos episódios para saber pra onde vai essa história.

Enfim, gostei bastante do episódio dessa semana. E espero ansiosa pra saber o que acontecerá na semana que vem. Até lá!

P.S.: quão fofa é a amizade de Yang e Mer? Achei fofura pura Cristina dizendo pra Derek que é óbvio que sabia da gravidez da amiga, em razão do tamanho dos peitos e do apetite. E o olhar de Yang, de felicidade pura, ao receber a confirmação de Mer? Chorei.

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