TeleSéries
Primeiras impressões – House of Cards
19/01/2013, 23:52. Maria Clara Lima
Preview
House of Cards
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No dia primeiro 1° de fevereiro, quando Kevin Spacey falar com você, não ouse ignorá-lo. Você será convidado a fazer parte de uma das séries mais aguardadas dos últimos meses. House of Cards, baseada na minissérie de mesmo nome da BBC que foi exibida nos anos de 1990, é um drama político envolvente e que já se tornou preferido, mesmo antes de estrear.
O TeleSéries compareceu na sessão de exibição exclusiva, promovida pelo Netflix no último dia 16, e conferiu os dois primeiros episódios da trama. E o que podemos dizer? Eles são nota dez.
House of Cards não é bem um suspense. Ficam claras desde o início as intenções de cada um dos personagens do drama. House of Cards é um jogo, que se passa em Washington D.C., capital dos Estados Unidos. A série descreve os movimentos de congressista Frank Underwood (Kevin Spacey) e sua corrida estratégica para derrubar o presidente eleito Garrett Walker (Michael Gill).
O que está por trás dessa tentativa é possível descobrir logo no piloto da série. A verdade é que Underwood recebeu uma promessa: ser promovido Secretário de Estado dos Estados Unidos. Quando Walker ganha a presidência e resolve mantê-lo no Congresso, ele planeja uma vingança política contra seus traidores. Um por um, eles devem sucumbir.
Mas Underwood não é um patife, um vilão mexicano cheio de más intensões. Ele é um jogador. Por trás do seu jogo há regras, há leis, mas antes de tudo, há ambição. Talvez por isso, ou pela maestria com a qual Kevin Spacey interpreta seu personagem, dá vontade de torcer realmente para que todos caiam e que Frank consiga o que ele quer.
Logo no começo, o personagem busca fortalecer seu time de aliados. Liderado pela a esposa, Claire Underwood (Robin Wright), ele ainda conta com o congressista desajustado Peter Russo (Corey Stoll) e a jornalista Zoe Barnes (Kate Mara). Juntos, e cada um com seus motivos, eles serão peças-chaves nesta reviravolta política de encher os olhos.
Os dois primeiros episódios apresentam a série e deixam o telespectador curioso. A introdução dos personagens é tão bem feita que há uma sensação de que os acompanhamos há anos. Com essa intimidade, é fácil prever os movimentos de alguns deles. É o caso de Russo, o político festeiro e sem limites. Além de trair a esposa e ter um caso com a secretária, ele é conhecido entre os colegas por seus excessos. Para cair na rede de Underwood foi preciso apenas um passo em falso. Resta saber até onde irá a lealdade de Russo, que se vê obrigado a obedecer Frank para não ser exposto.
Já a jornalista Zoe Barnes, além de talento, tem uma vontade enorme de mostrar que é boa em sua profissão. Geralmente, pessoas assim são descuidadas e facilmente atraídas pelo poder. Ela é o coringa de Underwood, e se fosse uma peça de xadrez, seria tanto um Cavalo com um Peão, aqueles que dão passos largos e são capazes de ficar na linha de frente. Zoe acredita ter feito um bom acordo com o político, mas a relação não é simbiótica, já que Frank é quem dá as cartas. Aliás, na Casa Branca, quem dá as cartas nem sempre são os mais poderosos, e sim os mais espertos.
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Claire Underwood é a única capaz de mandar em Frank. Ela faz jus ao ditado de que todo homem de poder tem por trás uma mulher poderosa. Ela também é precisa, calculista e um pouco impiedosa. Sem dúvida, ao mesmo tempo o ponto mais fraco e mais forte do político.
Como todos eles conseguem o que querem? Essa sim é a beleza da série. Frank fica transtornado após receber a notícia de que o presidente eleito havia mudado de ideia quanto a sua nomeação. A notícia logo corre entre os políticos, mas o homem se recusa baixar a cabeça. Finge que aceitou graciosamente a decisão do presidente e monta uma rede de intrigas para difamar o novo Secretário de Estado e nomear a senadora Catherine Durant (Jayne Atkison) para o cargo. E esse é só início de tudo.
Para conseguir o feito, ele regasta russo de uma de suas bebedeiras e impede um escândalo. Em troca, ele pede para que o representante político ceda às suas vontades. Nesse meio tempo, ele se encontra com Zoe Barnes, uma repórter do jornal Washington Herald, que batalha para ganhar destaque na cobertura política de seu país. Ela escolhe Frank como seu informante interno do Congresso, ao menos é o que ela acha, pois é ele que vê nela a oportunidade de manipular a opinião pública.
A técnica usada por David Fincher, Kevin Spacey e Beau Willimon para contar a história é outro ponto positivo. O personagem de Spacey interage com o telespectador, técnica usada na recente House of Lies e na comédia Malcon in the Middle. Só que dessa vez, a narrativa se eleva a cada diálogo com a câmara. Não é uma simples questão de estilo, é uma escolha consciente de que assim flui melhor. Afinal, o que seria de um jogo se não houvesse uma plateia?
A série tem também uma bela fotografia. Um cuidado com a produção que se assemelha com as série da TV a cabo americana. O que nos saber agora é como ficarão as categorias de seriados nos mais importantes prêmios desta categoria. Deixar House of Cards fora do páreo por não ser exibida em um canal convencional será no mínimo um sacrilégio.
A temporada estará disponível no Netflix a partir do dia 1° de fevereiro. O conteúdo é exclusivo para os assinantes do serviço.
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Chic vcs hein teleséries?!! Só presta assim hahaha! Nossa muito boa Review viu, já quero ver essa série…espero que disponibilizem downloads dela hehehehh! E espero também que ela não se torne um Boss da vida que é uma série tão boa, mas é muito morgada (na minha opinião)!
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Será que a serie nao poderá concorrer as premiações, como Emmy? Globo de Ouro?