TeleSéries
A era de ouro das séries online começou?
02/08/2008, 18:00. André Sirangelo
Notícias, Opinião
Quarterlife
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A revista Wired de agosto traz uma matéria bem legal e didática sobre o status quo das séries produzidas especialmente para a web em Hollywood.
Depois do fenômeno LonelyGirl15 e da greve dos roteiristas, que só terminou depois que um acordo sobre a produção e distribuição de conteúdo online foi atingido, o número de produtores buscando fugir do controle dos grandes estúdios através da web subiu vertiginosamente – o que não significa que os gigantes como a Sony e a NBC Universal também não estejam buscando seu lugar ao sol. E aí, será que é bolha?
Provavelmente não, mas a verdade é que, como diz o diretor Stan Rogow (de Gemini Division, websérie estrelada por Rosario Dawson), ninguém sabe ainda como isso tudo deve funcionar:
As pessoas perguntam ‘qual é o seu modelo de negócio?’ e eu respondo ‘o de hoje de manhã ou o de hoje à tarde?’.
Alguns destaques da matéria:
* Colocar celebridades em séries online por enquanto é uma estratégia incomum. A participação de Rosario Dawson é uma aposta para aumentar o interesse na série. Para assistir Gemini Division, clique aqui.
* Seguindo a cartilha do transmedia, partes da história de Gemini Division estarão espalhadas pela web, independentes dos episódios, na forma de um ARG ou um quase-ARG. Segundo o roteirista Brent Friedman (que também escreveu a série animada Afterworld):
É para onde o entretenimento está indo.
Que bom, Brent, que bom. Pena que quase ninguém aqui no Brasil percebeu isso ainda.
* Grande parte do orçamento de Gemini Division veio de acordo de merchandising com anunciantes como a Cisco.
* A mídia tradicional está ficando mais parecida com os videogames (leia meu post sobre o tema no Ultra).
* O investidor Jeff Sagansky, faz um comentário relevante a respeito do relativo sucesso da série Quarterlife na web e de seu fiasco completo na TV:
Essa é uma nova mídia, achar que ela vai salvar as velhas mídias é um jeito distorcido de ver as coisas.
Para ler a matéria da Wired, clique aqui.
E você, também acha que a rede é a nova mina de ouro para produtores e diretores? Assiste a alguma série na web? Conhece algum exemplo brasileiro que valha a pena? Não deixe de escrever seu comentário aí embaixo.
Texto publicado originalmente no weblog Ultra.
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A industria audio-visual brasileira ainda é pequena.Produz-se poucas séries e minisséries mas talvez a produção de material para exibição online ajude a dar uma aquecida.O jeito é aguardar e conferir.
Por conta da minha fascinação com Stargate Atlantis, meu primeiro contato com séries na web foi com Sanctuary. Produzida por Martin Wood, Sanctuary apareceu em 8 episodios na Web, no ano passado. Em outubro deste ano deve migrar para a TV, no Sci-fi Channel, com promessa de uma season premier de 2 horas.
Embora acredite que a utilização da Web é irreversível, confesso que aguardo anciosa a estréia de Sanctuary na Tv, pois ainda não consegui me acostumar a acompanhar séries pelo computador. Mesmo quando baixo torrents, ainda gravo em dvd, para ver na sala, sentada no sofá.
Meu lado conservador agradece a possibilidade de utilização das duas mídias, embora acredite que o progresso(?) seja inexorável.
Eu adorei a pequena (em todos os sentidos) “The Guild”, vista diretamente do YouTube.
Parece mais uma das teses sobre o fim da TV, e a migração do entretenimento para outras mídias.
Uma qualidade da internet é a liberdade de expressão, que permite muita coisa legal. Entretanto, um aspecto negativo da internet é, justamente, a liberdade, que possibilita a divulgação de muito lixo.
Existe sim um certo “efeito bolha”: parece que tudo que é feito na web é ótimo, de qualidade superior, inteligente, etc, etc, etc. Bobagem. Não é o veículo que torna algo melhor ou pior.
Existirá este momento em que o entretenimento ficará mais e mais fortemente associado à internet? Possivelmente sim. Sabe-se lá quando!