TeleSéries
Spoiler: Resumo da Semana – Flashpoint, Stargate Atlantis e I Survived a Japanese Game Show
21/07/2008, 13:40. Redação TeleSéries
Spoilers
Flashpoint, Stargate Atlantis, Swingtown, Veronica Mars
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A quinta temporada de Stargate Atlantis já estreou nos Estados Unidos e a Spoiler Zone traz esta semana reviews dos dois primeiros novos episódios da série. A coluna da semana traz ainda o review do primeiro episódio de Flashpoint, nova série de ação com o simpático Enrico “Keith Mars” Colatoni no elenco. Fechando a coluna fomos conferir o reality show I Survived a Japanese Game Show, uma das novidades mais excêntricas do verão americano. Leia agora!
Flashpoint: Scorpio (1×01)
Exibição: 11/7/2008
MVP: Hugh Dillon
Na sexta-feira, 12 de julho, a CBS estreou Flashpoint, nova série policial que é uma co-produção da emissora americana e do canal canadense CTV. A parceria mostra um resultado diferente do que normalmente se vê nos seriados. Flashpoint é marcada por uma produção cuidadosa, trazendo a adrenalina e o drama que são comuns no gênero, com algumas cenas relembrando muito a série 24 Horas, ou ainda Prison Break, nos bons tempos da primeira temporada. O programa é sobre um grupo especial de policiais treinados para lidar com missões de grande risco, como desarmar bombas, resgatar reféns, enfrentar organizações perigosas, entre outras coisas. E logo no episódio Scorpio, o tal grupo especial liderado pelo Sargento Gregory Parker (Enrico Colatoni, da série Veronica Mars), já tem que enfrentar um lunático no meio de um shopping center que está ameaçando matar uma refém.
O líder do esquadrão fica por conta de Ed Lane (Hugh Dillon), e o grupo especial não possui nenhuma ligação com a polícia comum. É como se fosse um BOPE da vida. Eles são chamados em situações de risco e foi assim que eles foram acionados para impedir que uma possível tragédia acontecesse. Dessa forma existe toda uma organização tática dos atiradores, daquele que comanda as negociações, do novato que toma conta de arquivar tudo que é feito durante a operação. E a força letal é algo que deve ser evitado de qualquer maneira. Porém o tal lunático estava realmente fora de controle, colocando em risco a vida do refém e de todos à sua volta. O Sargento Parker não teve outra escolha, senão acionar o código “escorpião” para o atirador Ed Lane, que disparou um tiro certeiro.
A super audiência de 8,3 milhões de telespectadores na estréia, ajuda a mostrar que ela agradou o público, que anda um pouco órfão de séries desse estilo, principalmente por conta da greve que obrigou o adiamento da 7ª temporada de 24 Horas. (Vinícius Silva)
Texto publicado originalmente no weblog Sob a Minha Lente
Weeds: No Man Is Pudding (04×05)
Exibição: 14/7/2008
MVP: Elizabeth Perkins
Pessoalmente não gostei tanto deste episódio de Weeds, não que foi ruim, mas é que tão pouco foi bom. Foi um episódio muito de transição, uma vez que o arco de Bubbie se encerrou e não tivemos uma seqüência da Nancy in México, tivemos apenas uma preparação do que vem por ai. Mas ainda assim tivemos cenas memoráveis, como a do jantar, com uma das composições de mesa de família mais surreais da história da TV, a cena da Nancy botando moral em cima da trupe do Guilhermo e Celia e seu dente.
O episódio em si foi focado em três frentes, Andy e os imigrantes ilegais; Nancy, Celia e Guilhermo; e por fim, Silas, Shane, Doug e claro as abelhas. Basicamente Andy aprontou das suas e livrou os imigrantes das garras do coiote, Nancy se acertou (e acertou uma na cara) de Célia e Silas e Shane começaram uma estufa dentro da casa, e o filho mais novo de Nancy dessa forma também entra pro tráfico.
E por fim a introdução do próximo arco de Weeds, Guilhermo tira Nancy da fronteira e a coloca pra trabalhar num shopping, em uma loja para roupa de grávidas, e quando ela já estava totalmente entediada, um barulho nos fundos de sua loja e um gigantesco buraco no chão prometem novidades na vida da senhora Botwin. (Lucas Leal)
Stargate Atlantis: Search and Rescue (5×01)
Exibição: 11/7/2008
MVP: Jason Momoa
A quarta temporada de Atlantis ainda não terminou no Brasil, e a quinta já iniciou nos EUA. Search and Rescue foi, na minha opinião, uma das mais estranhas e diferentes season premiere (assim como The Last Man foi o season finale mais peculiar na história de Atlantis). Cheguei a questionar a direção do episódio, tamanha a diferença nos ângulos de filmagem, mas descobri que foi o bom e velho Andy Mikita de sempre. Aquele início com a câmera no desastre e que foi viajando pela galáxia até chegar em Atlantis foi talvez um dos melhores momentos do episódio inteiro.
Sheppard ficou gravemente ferido, mas não desistiu de resgatar Teyla, que teve seu bebê ainda no cruzador Wraith sob os cuidados de McKay (o ser mais estranho da equipe, mas que nunca nos decepciona). E se esse episódio serviu para algo foi para nos mostrar que Kanaan apenas foi criado devido à gravidez da atriz. Ou alguém imagina o personagem continuando sua história de amor com Teyla, ainda mais agora que se tornou um híbrido?
Foi diferente vermos Carter com a equipe de resgate. Os líderes dos projetos Stargate geralmente não deixam a central de comando. Atípico para a posição que a personagem ocupa na série, mas não para a própria personagem. Ela foi mais Samantha Carter nesse único episódio do que durante toda a temporada passada. E, creio eu, seja apenas porque Sam está nos deixando (e criando um vínculo com Stargate Continuum, que, já aviso, eu assisti e gostei). Em seu lugar teremos Woolsey (na pior explicação que a série deu até agora). E finalmente Jewel Staite entrou para os créditos de abertura. Dra. Keller merece. (Mica)
Stargate Atlantis: The Seed (5×02)
Exibição: 18/7/2008
MVP: Robert Picardo
A partir deste episódio temos efetivamente Woolsey no comando em Atlantis. Não sei se ele realizou seu maior sonho ou seu maior pesadelo, mas será interessante observar como um personagem do tipo civil certinho, medroso e empolgado, se comportará convivendo mais intimamente com o pessoal da Galáxia Pegasus (e pior, liderando-os!). O coitado já teve um gostinho do que será sua vida daqui pra frente. Seu primeiro dia em Atlantis e se viu às voltas com parte da sua equipe principal infectada com uma espécie de vírus que recria as naves Wraith e quase perdeu toda a cidade para o tal organismo inteligente e que crescia como erva daninha.
O melhor foi revermos mais uma vez Dr. Beckett. Nunca me cansarei da presença dele. Amo a Dra. Keller, mas sinto muita falta de Carson. Por ora ele ficará na Terra, já que seu estado de saúde ainda é precário, mas o simples fato dele estar vivo nos deixa a expectativa de vê-lo de novo um dia. (Só filosofando um pouco: nunca conseguirei me acostumar com esse negócio de clones. É a pessoa e não é a pessoa. É muito difícil saber o que sentir e como reagir ao clone e ao original)
Gostei das menções que fizeram ao episódio que Sheppard esteve no futuro. Já estava achando que seria tudo esquecido. E a explicação da saída da Sam fez um pouco mais de sentido. Só um pouquinho. Mas desde já dá para sentir que será muito estranho para o povo de Atlantis ter Woolsey no comando. (Mica)
Swingtown: Friends With Benefits (1×06)
Exibição: 10/7/2008
MVP: Mirian Shor
Bom episódio, nada muito espetacular, mas continua sendo Swingtown de sempre. A série tem longos arcos que serão trabalhados gradativamente, sem pressa. Em TV a cabo seria sucesso absoluto, na TV aberta corre risco de ser cancelada.
No episódio tivemos Trina se reaproximando de um ex, e isso incomodando Tom. Além disso, Bruce pede a Susan para se aproximar da mulher do chefe, e ela questionando sobre seu “eu autentico”. Janet maravilhada com o mundo rico que Susan vive, e com a oportunidade de ser amiga de uma “celebridade” e Roger comendo pilha de Janet tenta uma promoção no trabalho e acaba demitido.
Sim, tivemos clichês. Roger ser demitido tava na cara que iria acontecer, mas a série é feita de detalhes, e é isso que insisto em dizer. Mais do que a transformação de Susan, vejam a transformação de Janet, de beata a uma mulher linda querendo marcar presença e criar uma imagem perante aos poderosos. A palavra chave pra sobrevivência de Swingtown é paciência, e eu realmente não sei se o publico e o canal vão ter. (Paulo Fiaes)
I Survived a Japanese Game Show: Episódio 1 (1×01)
Exibição: 24/6/2008
MVP: Ah, eu me recuso a escolher MVP em reality show!
Faz quase um mês que estreou nos EUA o reality show I Survived a Japanese Game Show, e desde que fiquei sabendo que o programa seria produzido eu disse pra mim mesmo que precisava vê-lo (e precisava contar o que eu vi aqui no TeleSéries).
A idéia de I Survived a Japanese Game Show me pareceu tão bacana que eu apostava que o programa seria o sucesso desta mid-season. Não foi – os americanos estão gostando mais de Wipeout, que é tipo uma Olimpíadas do Faustão. Já I Survived a Japanese Game Show tem uma estrutura bem de reality show – ele começa colocando dez americanos das mais variadas idades (e alguns bem toscos, exatamente para explicitar as diferenças culturais dos dois países) em Tóquio, sem sequer avisá-los onde seria feito o programa e o que farão lá. A edição do piloto é primorosa, com produção caprichada e belas vistas aéreas da cidade (e o programa certamente poderá beliscar algumas indicações ao Emmy no ano que vem).
Chegando lá, eles são simplesmente jogados no palco de um programa de TV japonês, onde descobrem que para ganhar a bolada de dinheiro terão que participar de humilhantes provas de um game show. Obviamente, para o telespectador brasileiro acostumado a ver o Sílvio Santos, Gugu e cia. copiarem provas de programas de auditório do mundo todo, isto não é lá muito assustador. Mas imagino que para um americano, mais acostumado a programas de inteligência (tipo Jeopardy ou Price is Right) do que a provas físicas, a sensação seja completamente diferente.
O programa preencheu exatamente as minhas expectativas – o que eu esperava era um reality show ainda mais maluco que o impagável Who Wants to Be a Superhero? Vale a pena ficar na torcida para que um desses canais que adora investir em programação trash, como a Sony e o Multishow, traga ele para cá. (Paulo Antunes)
Legenda:
MVP é a sigla Most Valuable Player, termo usado pela imprensa americana para indicar o melhor atleta em um evento esportivo. Foi adotada pelos fãs de seriados para indicar os atores que tiveram a melhor performance em um determinado episódio.
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Weeds e Swingtown em episódios mornos.
Sugestão: Saving Grace, 2ª temporada. Ainda não vi, mas estou curiosíssimo pra saber a solução do cliffhanger deixado na 1ª temporada…
Mica,
Nunca imaginei que um dia alguém escreveria no TeleSéries que o Jason Momoa foi o melhor ator de um episódio de Atlantis 🙂
Achei Fraco esse episódio de Swingtown.
Não mostrou as crianças que é um ponto alto da série. E tbm esperava algo mais interessante com o fim das aulas de filosofia. Foi morno demais.
Gostei mto da série até esse episódio, espero que melhore, se não for cancelado. Dizem que há chances de “transferência” para um canal pago.
Afinal, me surpreendeu uma série tão lenta (não é critica)ser lançada num canal aberto. Tava na cara que não ia conquistar audiência.
Onde você assistiu o episódio do I survived a japanese game show? baixou pela internet ou já está passando no brasil? Abraços
Olha, Paulo, eu não sou lá muito fã do Jason Momoa não (e muito menos do personagem dele), mas…na verdade não é que ele tenha sido o melhor ator, ele foi o que mais se destacou nas cenas que teve, entende? O personagem dele tem crescido bastante ultimamente (principalmente depois da saída da Weir) e a forma como ele demonstrou esse crescimento na personalidade dele nesse episódio foi o que me fez escolher a ele. Nenhum outro teve tanto destaque no episódio todo.
Flashpoint é uma produção muito bem vinda.A tevê americana está saturada de séries policiais que seguem a formula “detetives investigando homicídios”.Esta série policial canadense tem o mérito de fugir deste padrão.
Faltaram os reviews das season premiere de The Closer,Monk e Psych todas exibidas a semana passada.
Por que não teve review de So you think you can dance essa semana??
A cena do carro com Nancy e Celia (sem dente) foi impagávell!!
pessoal,
infelizmente, n tem como darmos cobertura a todas as séries em todas as semanas, na verdade, um dos ideais da coluna é ficarmos revezando e assim todas as séries terão seu espaço e seu momento. Claro que gostaríamos de darmos cobertura em primeira mão as season premieres e finales, mas as vezes problemas de forças maiores fazem com que demoremos um pouco pra comentar tais eventos. Mas saibam, que o nosso esforço é de entregar sempre os melhores acontecimentos que ocorreram lá fora, e mesmo se demoramos um pouco, tentamos entregar textos de qualidades, pequenos mais com conteúdo. Assim todos ficam contente e não cansam a mente.
abraços!!
Raquel,
Eu assisti a I Survived por download, sem legendas.
Gostei dos dois ep. de Atlantis, principalmente de ver o Carson novamente. Fiquei com pena do Woolsey…ele nem imagina o que ainda está por vir!!!Espero que ele continue quebrando as REGRAS.
Essa é uma coluna que eu nunca leio. Detesto spoiler. Foi um spoiler que acabou com o final de Criminal Minds. Se eu tivesse sabido com antecedência o que aconteceria com Carson, o impacto de Sunday jamais teria sido o mesmo. Mas quando vi Atlantis ali, eu não resisti, entrei.
Mica, realmente o Jason Momoa MVP, só mesmo com muito esforço. Não acho que o personagem dele tenha crescido na série. O ator que não tinha expressão, começa a colocar um pouco de vida em algumas cenas. Nada mais do que se espera de quem é ator. Acho que você se comoveu, assim como eu, com a cena em que ele se despede da Weir. Mas aquela cena tinha uma característica especial: nós (re)vivenciávamos um trauma, tínhamos acabado de perder o Beckett; estávamos frágeis; não estávamos preparados para outra perda. Acho que foi por isso que a cena nos tocou tanto. Mérito do contexto, não do ator. Nas cenas de ação ele faz o “arroz com feijão” . Mas pense bem: são raríssimas as cenas em que ele tem que dizer mais que duas frases. Tirando as cenas de ação, a única coisa que sobra são os “o que?’, quando o Mckay explica alguma coisa. Mas cá entre nós contracenar com David Hewlett é covardia.
Antes que chovam críticas, não tenho nada contra a coluna num contra quem gosta de ler os spoilers. Sou a favor de se ter opções.