TeleSéries
Review: Stargate Atlantis – Quarantine
09/07/2008, 11:31. Regina Monteiro
Reviews
Stargate Atlantis
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Série: Stargate Atlantis
Episódio: Quarantine
Temporada: 4ª
Número do Episódio: 73 (4×13)
Data de Exibição nos EUA: 18/1/2008
Data de Exibição no Brasil: 3/7/2008
Emissora no Brasil: FX
Algumas séries possuem dois tipos de episódios: aqueles que se interligam para o desenvolvimento da história e aqueles em que o núcleo central é relegado a segundo plano. Como uma árvore: tronco e galhos. Outras em que todos os episódios não se desviam da história central; estas têm somente tronco. Outras ainda em que não há um núcleo central em torno do qual toda a trama necessariamente deve girar; nessas, a cada temporada, uma trama nuclear pode ser gerada. É claro que o tipo de historia e a quantidade de episódios tem influência determinante sobre o modo como ela se desenvolve.
Stargate Atlantis faz parte do primeiro time. Tronco e galhos.
Quarantine foi desses episódios periféricos. Em certo momento, quando a cidade começa a emitir o sinal de alerta de epidemia para o espaço, até que parecia que a trama se estenderia para além dela própria. Mas esse fato não passou de um tempero, desses que às vezes os roteiristas lançam mão para adicionar certa tensão ao episódio, como o caso do cinturão de asteróides em Adrift.
Uma pane no programa que controla o funcionamento de Atlantis, gera um falso alarme de epidemia, levando a cidade a colocar-se em quarentena e a desligar o sistema de comunicação. Neste momento a equipe está dispersa pela base, ficando presa aos pares: Ronon e Keller na enfermaria; Sheppard e Teyla no laboratório de Mckay; Carter e Zelenka em um transporte e Rodney e Katie Brown no laboratório de botânica, onde não há não um único computador sequer.
Foi interessante ver a interação dos personagens e alguns momentos de humor inseridos aqui e acolá. Essa é uma marca de Atlantis que realmente me agrada. Em quase todos os episódios há uma cena engraçada que surge quando menos se espera, como quando Carter e Zelenka tiram a blusa e ele fixa os olhos nos seios de Samantha ou quando Katie Brown fala sobre o desenvolvimento da Rodneyana Villosa. Não são cenas em que a gente se acaba de rir, mas sem dúvida são momentos sutis que quebram a monotonia da história.
Outra coisa interessante foi ver Ronon e Keller trocando confidências. Apesar de já desconfiar de que Keller deveria ser um algum tipo de “geninho” para, com a sua pouca idade, chefiar uma equipe médica da magnitude de Atlantis, foi interessante a troca de confidências com Ronon. Porém, inusitado mesmo foi ver o desempenho de Jason Momoa quando Ronon fala de Sateda. Ele consegue investir o personagem da melancolia e da meiguice de um menino que recorda um tempo feliz, porém perdido. Essa cena, somada a outras de humor em que ele contracena com David Hewlett em alguns episódios, quase chegam a me convencer de que, como ator, talvez ele não seja um caso perdido.
Mas, voltando à trama, somente mesmo com Mckay sem acesso a um computador, um mau funcionamento da cidade conseguiria servir de mote para um episódio inteiro. E, apesar de Zelenka ter sido celebrado por diversos membros da equipe por ter conseguido cortar a força e desligar o mecanismo de auto-destruição, o herói da vez foi mesmo John Sheppard que teve coragem e audácia suficientes para escalar a torre central e chegar à sala de comando somente para descobrir que teria que descer novamente, e não somente quatro mas seis andares, para tentar acessar a sala onde fica a fonte de energia. Nem o Batman faria isso sem cordas, ganchos e outros apetrechos mais. Mas justiça seja feita à cena: foi de tirar o fôlego…
Aliás, extremamente injusta toda a celebração feita para Zelenka. Em todas as vezes em que Rodney salva o dia, não me lembro de ter visto, nem uma única vez, tamanho entusiasmo. É como se a sua genialidade lhe conferisse a obrigação de ter uma solução para todos os problemas. Afinal a primeira reação de toda a equipe quando as portas são lacradas é se reportarem a ele. E ainda que ele seja hipocondríaco, neurótico, ansioso egocêntrico e tenha demonstrado, neste episódio, a sutileza da patada de um elefante, é ele que, gênio ou não, tem as respostas e salva o dia, na ampla maioria das vezes.
E podemos até mesmo atribuir ao seu egocentrismo a capacidade de Sheppard memorizar sua senha pessoal: 1643… 1879…. 1968 ….. 42.
E não é que Rodney é fã do Guia do Mochileiro das Galáxias? E eu, que nunca li o livro ou vi o filme, agora vou ter que faze-lo.
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Episódio fraquinho que só serviu para preencher a cota de episódios necessários para completar a temporada.
Concordo que o episódio não foi espetacular, mas realmente a cena da escalada foi de tirar o fôlego. E eu vejo o episódio como uma forma de “consertar” algumas situações como é o caso do namoro do Rodney.
Eu só queria saber uma coisa a gravidez da Teyla é real? A atriz está gravida ou é coisa da estória do seriado mesmo.. alguém sabe?
Nos três tipos de séries citadas no começo do review eu enquadraria as série policiais no primeiro caso(tronco e galhos), já no segundo exemplo(apenas tronco) eu acho que dá para enquadrar Lost,Prision Break e os dramas médicos(ER,Grey’s)embora House esteja mais para o primeiro caso.E no ultimo modelo(um novo núcleo a cada ano) eu acho que cabem 24 Horas e Heroes.
Quanto ao episódio Quarantine eu achei médio.
Lei sim o Guia do Mochileiro da Galaxia (e se ser tiver coragem leia mesmo o “Hitchhicker´s Guide to the Galaxy” no original. Este livro é tão importante que deveria ser introduzido no currículo escolar :-).
Fernando, era exatamente isto que eu queria dizer. Embora quando escrevi tenha pensdo nas séries policiais como uma história diferene a cada ano, na verdade você tem razão, pois existe sempre um crime a ser solucionado e as outras histórias paralelas que acontecem durante a temporada.
Sandra, a Rachel Luttrell realmente teve um bebê em outubro passado.
Obrigada Regina, agora muita coisa está começando a fazer sentido. Beijos 🙂