TeleSéries
Bones – The Ghost in the Machine
05/12/2012, 01:30.
Maria Clara Lima
Reviews
Bones
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Não vou começar essa review falando de números. Muito menos da tão esperada ocasião. Um marco? Sem dúvida. Um episódio para jamais ser esquecido.
Mas The Ghost in the Machine foi um episódio bom por si só. Não era a sua intenção fazer parte de uma grande celebração. Foi escrito como um episódio extra, ainda lá na limitada sétima temporada. Foi escrito para ser um respiro criativo dentro do molde apertado que foi o ano que passou.
Não começo essa review fazendo retrospectivas, muito menos listando motivos para continuar vendo a série. Nem justificando, mostrando evidências sobre isso, aquilo, e mais aquilo outro. Não pretendo provar nada para ninguém.
A história de um garoto morto aos 14 anos, e que apenas precisava dizer coisas de amor pela primeira vez, parece tão simples, até piegas demais para ser o enredo proposto para essa data. Por isso não vou falar sobre isso agora.
Quero apenas revelar a minha surpresa quando, ao assistir o conto desse fantasminha, me vi transportada para uma época de reconhecimento. E é sobre esse sentimento que eu vou escrever.
Altos
Filmar um episódio inteiro do ponto de vista de uma caveira não é só arriscado, é deliciosamente arriscado. Nos primeiros momentos da história, é possível ver quem dava a voz aos acontecimentos. É possível notar nos óculos do etimologista a caveira do Collin. Demorei um pouco para me acostumar com essa ideia. Mas aos poucos, fui me apegando ao fantasma. Ao garoto que tinha “negócios pendentes” em sua vida.
Uma escola audaciosa do Hanson, que assinou o roteiro da história. Talvez por isso o episódio tenha vindo cheio de referências boas como as “falanges dançantes”, “o sexo depois do trabalho”, a música e o sempre querido “I don’t know what that means”.
A citação sobre o lado não romântico de Brennan e ela reconhecendo o quando uma “mix tape” é bacana foi bonito. Isso mostra o quanto B&B caminhou até aqui.
Aí, podemos pensar no modo que Bones tem se relacionado com o seu trabalho. Quando o cachorrinho morreu. Ela chorou. Mas não chorou quando os ossos de uma criança foram achados enrolado em um tecido, um lençol. Ela chorou quando percebeu que podia perdê-lo. Mas se recusou a chorar quando ele supostamente tinha morrido. Vê a Brennan chorando por causa da vítima é novo. Esse tipo de demonstração emotivo sempre surgia como voz de desabafo e não pelo simples fato de se conectar.
Esse episódio me lembrou levemente o The Doctor in the Photo, quando a antropóloga, conversando com a caveira, conseguia extrair confissões sobre a morte, que nesse caso, também fora um acidente.
Vê a Brennan se conectando ainda é estranho, mas é isso mesmo, um dia a gente aprende a se importar também.
A história da Angela descontente com o trabalho vem se desenvolvendo bem, mesmo com a dança dos episódios na grade de programação da Fox.
Devo pontuar como algo positivo a participação na medida certa do Sweets e o modo como a investigação foi conduzida em sua maioria por evidências científicas. Os squints mandaram bem.
Alguém sentiu falta de um estagiário? Não lembro de ter visto um só episódio de Bones sem um estagiário. É estranho não achar isso ruim?
E para terminar. Excelente performance do Cameron Delfario. O garoto realmente sabe cantar!
Baixos
Falar dos pontos francos nem é tão difícil quanto pensam. Meu olho crítico é ferino demais. Apenas por querer o melhor, e não para tripudiar.
Assim, não posso deixar de reclamar do fato que a participação da Avalon foi superestimada. Uma vidente maluca? Não, ela é bem mais do que isso. É a pessoa que viu tudo começar e prometeu que tudo aconteceria um dia. A falta de cenas entre Cyndi e Deschanel me decepcionou tanto quanto a falta de menção ao casal principal da série. Achei descabido isso não ter ocorrido, já que Avalon foi uma peça importante para o casal.
Casais
Falar de amor é falar de cumplicidade. Uma breve cena de amor me chamou atenção. Três cúmplices. Booth, Brennan e Christine, dançando ao som da música “deles”.
Tão deles quanto nossa. Não há como ouvir Hot Blooded e não lembrar de Two Bodies in the Lab. É como voltar ao comecinho de tudo. Do dia que ela decidiu ficar do lado dele… para sempre.
Isso e mais a cena dos dois na madrugada, examinando a caveira enquanto a bebê espera pegar no sono. Fico imaginando se até o fã mais criativo um dia imaginou essa cena. Aposto que não.
Por isso, deveríamos ser um pouco mais gratos. Mas somos ingratos. Queremos detalhes e não nos damos conta dessa grande história.
Tão grande quanto Hodgins e Angela e o sexo após o trabalho.
Mas também sou ingrata. Quero beijos, Michael Vincent e mais Hodgela. Mas isso seria a cerejinha num bolo muito gostoso.
The Ghost in the Machine
Disse que não começaria esse texto com números e não falaria do marco de chegar aos 150 episódios. Mas posso perfeitamente terminar a review dizendo que quantidade realmente não importa. 10, 15, 20 temporadas? Isso não importa. O tempo apenas mede capacidade de resiliência de uma série – e da capacidade de se renovar contratos.
Muda-se o elenco, o foco, o tema, dá-se aos fãs o que eles pendem, pula-se um monte de tubarão, renascem. Ninguém tem uma fórmula para a longevidade mas os ingredientes são mais ou menos esses aí.
Também acho inoportuno pontuar que “The Ghots in the Machine” é o nome de uma música do rapper B.o.B e que esse é o nome do quarto álbum da banda britânica The Police. Mas acho necessário informar que o nome desse episódio é uma referência ao modo de pensar do filosofo Gilbert Ryle, que pregava que mete e corpo era um só, e a consciência era um eco, um fantasma no cérebro, que desnorteava o nosso modo de pensar. Talvez fosse importante também dizer que o mesmo nome do episódio já foi usando na saudosa Arquivo X, claro que com um conceito bem mais fantasioso.
O que me emociona em Bones é que a série chega aos 150 crimes apenas cultivando quem um dia a série cativou. The Ghost in the Machine mostrou isso, respeito com a história, coerência e sensibilidade.
Um bom marco, apenas. Um episódio diferente e sólido. Um pequeno presente para quem ainda acha que não é hora de apagar a luz.
A festa deve continuar.
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[…]A festa deve continuar.
e eu aplaudi… fazer oq né?! HAHAHAHAHA
Bones arrasando nos episódios e Maria arrasando nas reviews!! Falou e disse. =P
=) Bones para sempre.
Pq o episódio foi narrado? hahahahahaha
Sua troll.
Mas pq eu vi a versão para cegos? Eu não escolhi isso! Que merda! Eu realmente não tinha gostado mto do episodio e esse era o principal motivo. Vou assistir de novo e depois te falo. Aliás, concordo com a história da Avalon. Deveria ter participado mais e deveria ter comentado sobre B&B.
HAHAHHAHAHAHAHAHAHA VERSÃO PRA CEGO! LOL EXISTE? Hhahahahahahahahahahahha rachei!
Aparentemente existe… eu tbm não fazia ideia. Achei realmente que o episodio estava sendo narrado. ¬¬
Disse tudo, Clarita! Como sempre, né? rs Enfim, quando li essa frase “Vê a Brennan se conectando ainda é estranho, mas é isso mesmo, um dia a gente aprende a se importar também.” foi quase como uma pontada no meu pobre coração. A nova abertura da Brennan com seus sentimentos faz com que fiquemos, de um modo estranho e inexplicável, mais perto dela. Não sei bem se isso é possível, mas tá dentro de mim então deixe ele lá 😛 E também achei a participação da Cyndi bem menor do que o HH deveria ter dado e claro, como voce disse, sem falar que faltou ela dizer algo sobre “e não é que eu vi certo?” hahaha algo louco assim mas que encheria de orgulho o nosso coração detalhista. Mas enfim, um grande episódio, emocionante do inicio ao fim =)))
Ah, Brennan é assim tão linda. Dou conta não.
Com certeza a “festa deve continuar”para que “pequenos presentes”como estes ( os episódios e suas reviews) nos transborde de emoção e nos deixe sem palavras! Até 14/01/13, torcendo por um ano novo repleto de alegrias.
Torcendo também!!
Não consigo falar muito desse episódio. Só que adorei.
Muitos não gostaram da perspectiva da câmera eu gostei. Parecia toda hora que o menino ia pula e falar com a gente. toda vez que aparecia a fumaça eu pensava lá vem uma cena mostrando ele vivo.
Pra mim esse episódio teve um Q de Cold Case uma das melhores séries de investigação policial.
150 episódios! é muito! é um longo caminho que HH e sua trupe consegue percorrer majestosamente. muitos atiram pedras e falam que HH se perdeu que Bones não é mais Bones. Pra mim estão engados. HH e seus produtores são geniais! Conseguem ser originais mesmo com 150 episódios nas costas.
E Bones? Bom… Bones evoluiu mas manteve sua essência sempre!
Verdade jú. senti um pouco de Cold Case e Saving Hope nesse episódio. Adorei a tecnica, depois que me acostumei!
Saving Hope verdade. tinha esquecido dela!
Não poderia ter dito melhor!
Como sempre… PERFEITO!
Concordo com tudo que você disse, e assino em baixo….
Lágrimas surgiram quando li “Um bom marco, apenas. Um episódio diferente e sólido. Um pequeno presente para quem ainda acha que não é hora de apagar a luz.”
Eu não estou pronta para dizer adeus… Por isso… SIM! “A festa deve continuar.”
Gi, menina talentosa, obrigada pelo comentário. Nos vemos na festinha de janeiro!
“Tão deles quanto nossa. Não há como ouvir Hot Blooded e não lembrar de Two Bodies in the Lab. É como voltar ao comecinho de tudo. Do dia que ela decidiu ficar do lado dele… para sempre.”
O que comentar depois de uma declaração, tão perfeita. Maria depois do episódio e da promo, o momento que mais estava esperando e pela sua review. E não me desapontou, perfeita e incrível como sempre.
Apenas espero que venham mais 150 episódios de Bones. Com a mesma qualidade, encanto e esse toque apaixonante que só Bones tem. E com os próximos 150 episódios, tomara que venham mais 150 review’s (:
Aline, obrigada pelas palavras. Esse é o melhor tipo de retorno que eu posso ter. =)
Maria este episódio foi muito bom e mais uma vez o HH demostra a sua capacidade de inovar. O que eu mais cobro do HH são os casos dificilmente fico com raiva como ele desenvolve os relacionamento na série porque eu sou fã e sei que fã é irracional. E mais uma vez ele provou em duas cenas que a o amor entre a Brennan e o Booth existe e que os dois são um casal . E muito bonito a Brennan não ficar trabalhando a noite só por causa do Booth.
Feliz Natal e Ano Novo a todas vocês! E agora esperar para ver a Brennan tentando dançar!
Feliz ano novo, Camila!!!! Ano que vem tem mais!
Eu lembrei de uma coisa.Só a Brennan que tem a ideia de ensinar a filha que um bebê a tabela periódica?!
Daqui a pouca ela ensinará as equações de Maxwell?!
Essa mulher vai matar agente de tanta coisa sem noção!!!
Quer saber, não gostei do ep. PRONTO FALEI! To achando bem fraquinhos… Sabe do que sinto falta? Da Brennan sem noção!, daquela pessoa que se apontava o dedo pra ela e descia a mão… aquela brennan que queria uma arma q todo custo. Sinto falta de ela ser perseguida, sofrer ameaças, ser enterrada viva! Bons Tempos Aqueles… Como eu sinto falta!
Pelant volte logo!
Sempre que eu sinto falta da Brennan louca, eu vejo meus dvds. Funciona também para entender o pq de depois de 8 anos ela ter mudado um pouco. =)
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Assisti o ep hoje, estava meio atrasado em Bones, rsrsrsrrss
Você tem toda razão quando escreveu que somos ingratos, sem contar que muita gente se da por satisfeita quando Bones fica “mais do mesmo, devíamos dar mais valor por termos esta serie que consegue depois de tanto tempo manter a qualidade e evoluir, seja com seus personagens, suas histórias, ou mesmo na forma de filmagem.
Enfim, adorei seus comentários, de longe o melhor review que li sobre este ep que é ótimo.
Parabéns