TeleSéries
Preview: Reaper
20/06/2008, 16:17. Paulo Serpa Antunes
Preview
24, 30 Rock, Chicago Hope, Chuck, Dead Like Me, ER, Invasion, Os Monstros, Reaper, Studio 60 on the Sunset Strip, Supernatural, The Addams Family, The Big Bang Theory, Twin Peaks
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As idéias estão no ar! É incrível como existem coincidências no mundo da TV, séries incrivelmente semelhantes lançadas na mesma época, bebendo da mesma fonte.
Apenas seis dias separam a estréia, em 1964, de A Família Addams de Os Monstros. E até hoje tem quem confunda um show e outro. E há vários outros exemplos. Em 1994, apenas um dia separou a estréia do drama médico Chicago Hope de ER Em 2005, foi a vez dos canais apostarem em invasões alienígenas: a CBS veio com Threshold e a ABC com Invasion. Em 2006, um mesmo canal apostou em duas séries com a mesma fórmula – a NBC mostrou os bastidores da televisão em Studio 60 on the Sunset Strip e 30 Rock.
A temporada 2007-2008 também tem lá sua pequena coincidência: Reaper que estréia esta sexta-feira (20/6) no Brasil, tem muito em comum com Chuck, da NBC, que já foi ao ar na Warner. Ambas tem como protagonistas dois losers, de bom coração e com uma difícil missão.
Sam e Chuck são jovens e inteligentes mas, por motivos diversos, empacaram profissionalmente. Tem vidas pacatas e estavam destinados a terminar a vida no exato ponto em que estão: como profissionais de nível médio, trabalhando no comércio. Até suas empresas são semelhantes: Chuck trabalha na Buy More, uma loja de eletrônicos, Sam na Work Bench, que vende de televisores a material para reformas domésticas. São personagens de fácil identificação e que, felizmente, são arrancados de suas vidinhas monótonas por circunstâncias distintas: um vira agente secreto, o outro um caçador de almas que fugiram do inferno.
E mais, ambas as séries tem o mesmo charme: são basicamente comédias com cenas de ação, cercadas de citações espertas. Chuck é mais geek. Reaper é mais pop. Chuck se daria bem com o Leonard e o Sheldon, de The Big Bang Theory. Sam, e seu amigo Sock, certamente tem mais coisas em comum com Penny.
Qual a melhor? Bom, como fã de Chuck e de tudo que seu criador, Josh Schwartz, venha a produzir, eu sei que não sou a pessoa certa para responder a pergunta. Já tenho o meu favorito. Mas eu sei a resposta sim. Reaper é uma série mais fácil, tem uma fórmula mais simples, é mais jovem e tem um universo mais fascinante (é mais do que natural que os fãs de Supernatural, desculpem a aliteração, se identifiquem com ela). Nem todo mundo tem o senso de humor para gostar de Chuck, mas provavelmente tem para simpatizar com Reaper.
(E eu não espero de nenhum dos dois show uma vida longa e brilhante. São séries para cultuar e desfrutar até que as emissoras as cortem impiedosamente. Mas até isto as duas tem em comum, terão uma segunda temporada, ganhando tempo para conquistar novos fãs).
Reaper tem ainda um elenco melhor. Bret Harrison se equivale em talento ao Chuck de Zachary Levi, mas Tyler Labine faz um amigo mala muito mais agradável que o Morgan de Joshua Gomez. Ok, Missy Peregrym não chega ao pés de Yvonne Strzechowki, seja em beleza ou talento. Mas a diferença, que desequilibra a balança, se chama Ray Wise.
O chorão pai de Laura Palmer de Twin Peaks e vice-presidente conspirador de 24 Horas, aparece na série em seu melhor momento profissional. No papel do Diabo ele é engraçado, cruel e sedutor e é uma dos grandes sensações da temporada – a Associação de Críticos Americanos concorda e já o indicou a Melhor Ator de Comédia do ano, ao lado de Christina Applegate, Alec Baldwin, Stephen Colbert e Tina Fey.
Para completar a equação, Reaper estréia no Brasil com um piloto vibrante, dirigido pelo excelente Kevin Smith, que surpreende com bons efeitos especiais – tomara que o show tenha orçamento para repetir isto nos próximos episódios.
Mais alguma coisa? Ah, fiquem de olho nos minutos finais, quando Sam irá entrar em contato com uma funcionária do Diabo. É Christine Willes, a Dolores Herbig da série cult Dead Like Me. Casting inteligente, eis o elemento que faltava pra série me cativar.
* * *
Reaper estréia nesta sexta-feira (20/6), às 21h, no Universal Channel.
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Kevin Smith é muito bom, me gasto de rir com seu estilo nonsense.
Vou assistir. O Ray Wise é muito bom. Ele estava ótimo em Twins Peaks.
“surpreende com bons efeitos especiais”.
Ok, aqui foi irônico, não?
Meu irmão e eu somos fãs da série, começamos a ver em função do Kevin Smith, ao longo da temporada fica repetitiva, depois da greve melhora bastante e acha seu tom.
Mas bons efeitos nãão, até comentamos o estilo “trash” dos efeitos à la Chapolin Colorado. Mas acho que esse é o charme da série, além do elenco mega afinado.
Bom para ver sem compromisso.
Outro dia eu li uma boa notícia relacionada à Reaper.Espero que ela esteja correta.A greve de atores filiados ao SAG não vai prejudicar as gravações do segundo ano porque o elenco da série é filiado a outro sindicato.Alguém sabe se isto já foi confirmado?
Gostei de Reaper. Bem legal. Dei boas risadas.
Oi Tatiane,
Juro que não fui irônico. Eu assisti apenas ao piloto e achei bom os efeitos do homem de fogo, melhores do que os efeitos que estou acostumado a ver nas séries da CW, como Smallville. Agora que você falou vou até rever, para ver se não falei bobagem.
Fui tão empolgado para ver Reaper, ainda mais por Kevin Smith e tal, mas caí bonito.
Achei terrivelmente sem apelo, a história fraquíssima e em alguns ponto forçada e meio inexpressiva.
Se não fosse pelo humor negro até acharia que a série é da ABCFamily =[
Ah, e concordo com a Tatiane, principalmente em relação aos carros explodindo e tal.
Fernando
Li que existem dois sindicatos de atores: o SAG e a AFTRA, eles rivalizam e não comunicam-se, as negociações são feitas separadamente, mas existe uma espécie de “recomendação” de que um não aceite menos que o outro. Logo, fica complicadissímo e se os dois resolverem pela greve…
Oi, Paulo
Nunca vi Smallville, li algumas resenhas e não me chamaram a atenção, por isso não sei o seu parâmetro. Mas adoro Prision Break, serve de média?
E Reaper é bom, sim! Mas nem adiante criar vínculos, me apeguei a Dirt e foi cancelada essa semana.
Reaper me lembra de uma outra série de caçadores de alma,que passava no axn, se não me engano.A série era dramática e o caçador em questão tinha um acordo com o capeta pra tentar salvar a alma do fogo do inferno.Alguém lembra o nome da série ?
Engraçadinha. Como já disse alguém dá pra assistir sem compromisso. Pra mim, o diabo foi o mais divertido.
Obrigado,Tatiane.
Fiquei com vontade de Reaper agora, se falou aqui eu já corro pra ver. Sério.
É impressionante como a idéia do pacto com o Diabo permanece séculos e séculos, não é? Gente, esse semestre eu estudei (quer dizer, vi em sala – GRANDE diferença) o Dr. Faustus de Marlowe, século XVI. Meu deus, e a idéia permanece até hoje e faz sucesso. Isso faz pensar que os tempos não devem ter mudado muito, né?
Adorei a matéria, muito bacana, Paulo. Até hoje eu confundo os Monstros com a Família Adams, morri de rir quando li essa parte. Acho que as coincidências de assuntos de seriados na mesma época (o que ocorre muito também no cinema) deve ser algo da própria época, em que o público e a sociedade em geral se interessa por determinados temas. É muito engraçado ver os temas que temos em décadas diferentes nos seriados, alguns permancem até hoje, muitos morrem por ali, e todos são reflexos da própria sociedade.
Silvana, voce deve estar pensando em “The Collector”. Era um serie do Canada. Assisti algumas vezes mas nao acompanhava. Nao sei se teve um fim.
Quanto a Reaper so vi o finalzinho. Devo comecar a assistir agora com o fim da temporada de NCIS.
Meu teclado esta se recusando a colocar acento…
eu assisti,a série é otimo com um humor negro e muita comédia com ação , os efeitos tavam otimos no primeiro episódio
Eu assisti Reaper assim que jogaram na net e li que era sobre algum pacto com demônio – simplesmente porque eu adoro uma fantasia, huahuahua. Mas mesmo assim achei trash demais (alguém também lembrou do filme Dogma? o.O). O amigo loser dele é nojento, a maneira como os pais contaram sobre o pacto ficou esquisita (acho que eles tentaram deixar engraçado e não ficou nem isso e nem dramático), o fato de ele receber determinados objetos pra caçar as almas… E ainda tem o Bret, que eu não acho nada engraçado. Só elogio o diabo com pitada Don Corleone que é demais.
Enfim, Chuck pra vida. 8D