TeleSéries
Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles – The Turk
26/05/2008, 10:47. Mica
Reviews
Terminator: The Sarah Connor Chronicles
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Série: Terminator: The Sarah Connor Chronicles
Episódio: The Turk
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 3
Data de Exibição nos EUA: 21/1/2008
Data de Exibição no Brasil: 20/5/2008
Emissora no Brasil: Warner
Eis um episódio muito gostoso de assistir, mas incrivelmente complicado de comentar. Faltam coisas excepcionais para serem relatadas, o que não tira o prazer de assistir o episódio.
Há três linhas diferentes de ação:
* Sara e sua busca pelas pessoas cujas fotografias estavam entre os documentos que eles encontraram com os rebeldes do futuro;
* John e Cameron em sua rotina escolar;
* Cromartie e a regeneração de seu corpo.
A parte da Sara, confesso, foi a que eu mais gostei. Andrew Good – Andy – é um doce de rapaz. Mas não consigo visualizar alguém com uma mente como a dele, acabar vendendo (e muito mal) celulares em uma loja qualquer de departamentos. É muito azar! Mas azar ainda maior é ele resolver construir um computador tão avançado, que é capaz de ter ‘humores’, e, pior, dividir essa sua engenhosidade científica com a única mulher que tem calafrios só de ouvir a palavra máquina e inteligência numa mesma sentença. Sem contar que é triste olhar para a inocência do Andy e pensar que ele poderia ser responsável pelo apocalipse.
O que nos resta é perguntar se o incêndio em sua casa (que provavelmente destruiu seu jogador de xadrez robotizado) pôs fim à ameaça que o rapaz representava para o destino da humanidade.
E quem era a sombra que apareceu quando Sara estava na casa de Andy?
Uma coisa que eu achei legal é que a série tem demonstrado um lado mais suave da Sara. Por dois filmes nós a vimos lidando com máquinas e, portanto reagindo sem qualquer remorso, mas agora nós podemos enxergar outro lado da mulher que criou John Connor. Embora ela use as pessoas para alcançar seus objetivos, ela não tem coragem (pelo menos não ainda) de destruir completamente uma vida sem ter certeza de que não há outra forma de agir. Foi o que vimos com Enrique no episódio passado e agora com Andy.
Outra coisa que chamou a minha atenção foi a conversa de John com a mãe sobre o Turk. Foi sem dúvida a cena que eu mais gostei do episódio. E como toquei no assunto John, a parte dele e de Cameron teve alguns momentos brilhantes, como ela sendo barrada no detector de metais na escola, mas também teve algumas cenas completamente dispensáveis.
A história da loirinha suicida não tinha razão de ser. Mostrar a humanidade de John e a frieza da Cameron? Nós já sabemos disso, não precisamos ser lembrados em todo momento, muito menos numa cena tão clichê. Apesar de que no caso específico eu não saiba a quem dar razão. De fato concordo com John, afinal, do que vale a pena estar sofrendo tanto para se aperfeiçoar e ser o salvador da humanidade, se não pode sequer tentar salvar uma única pessoa? Mas inevitavelmente ele acabaria nos jornais se aparecesse ao lado da suicida, o que destruiria todo o sacrifício que tiveram ao pularem oito anos para o futuro. O que nos deixa num dilema: qual a atitude correta naquele momento?
Por outro lado, embora a moça se jogando seja um clichê muito comum em filmes e, como eu já disse, perfeitamente dispensável, eu gostei da cena da Cameron com a loirinha no banheiro, e principalmente da qualidade dos desenhos na porta.
Por último, Cromartie enfim regenera seu corpo. Não sei quanto a vocês, mas eu acho um exterminador em sua forma cibernética apavorante. Aquele sonho da Sara foi de matar, e o próprio Cromartie no banheiro não era uma figura muito relaxante. Apesar de que ele saindo da banheira ensangüentada todo ’embolhado’ também não era muito agradável aos olhos.
E embora toda a cena tenha sido cheia de sangue, com o pobre cientista morrendo e tendo seus olhos arrancados e tal, o que eu não conseguia parar de pensar era na fórmula na parede. Sempre me pergunto se essas fórmulas que eles colocam nas séries e filmes em geral tem alguma verdade.
Não comentei sobre o Agente Ellison, mas ele tem algum destaque na trama da série. Mas, confesso, não entendo como a outra agente pode descartar tão facilmente as teorias que ele apresenta. Até agora ele não mencionou nada anormal e tudo que ele levantou faz muito sentido. Mais sentido, diga-se de passagem, do que a tese de tudo ser um simples problema entre drogados. O que me preocupa é até onde vai essa obsessão dele por descobrir o que tem por trás desses cenários conflitantes e do sangue não totalmente humano.
Termino por aqui, mas gostaria de pedir desculpas a todos pelo atraso no review. Tive uma certa dificuldade para acessar o computador essa semana, o que me impediu de fazer os comentários mais cedo. E acreditem, comentar algo depois de ter assistido o episódio há quase uma semana, não é uma experiência que eu pretenda repetir.
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To revendo a série e continua sendo uma das boas supresas desse ultimo fall season…
Droga, queria tanto ter visto ontem…
Acabei pegando no sono.
Acho que vou ter q baixar =/
Mica,
eu discordo de vc em uma parte, mas ao mesmo tempo concordo. vc disse que estão tentando suavizar Sarah, por um lado é bom sim deixar a personagem mais humana, mas eu n me vejo fazendo isso se eu tivesse no lugar dela sabendo o que ela sabe. Assim como acho um certo clichê deixar a tarefa dificil para a terminatrix. queira ou não, Sarah e John já estão em guerra e nas guerras há sacrificios.
Excelente, mto boa mesmo a review.
Também gostei muito do episódio, tenho alguns pontos a destacar sobre os atores:
– Lena Headey se recuperou de sua atuação “enjoada” da semana anterior e foi bem mais natural. Na minha opinião ela está muito bem no papel, é uma ótima atriz. Mas um ponto a melhorar seria suavizar mais a personagem de acordo com os episódios – o de ontem foi perfeito para isso, mas nas cenas com o Andy a Sara não disfarçou nem um pouco o interesse dela na criação dele (que por sinal me pareceu muito ingênuo ao não perceber esse interesse, pois a Sara mal ria dos comentários dele). Acho que ela poderia sorrir mais nas poucas cenas que exigem algum senso de humor.
– Thomas Dekker também melhorou bastante, parece que a cada episódio ele ocupa mais espaço na trama. A cena onde John confronta a mãe sobre ter salvado ou não a suicida foi ótima, digna do herói que ele deverá ser no futuro.
– Summer Glau me pareceu mais contida ontem, mas ainda continua roubando a cena. Ela passa do cômico ao ‘robótico’ em questão de segundos, como na cena onde Cameron impede John de salvar a suicida.
De resto, a cena da regeneração de Cromartie foi de dar medo. Juro que tive pesadelos com aqueles olhos vermelhos me caçando!!! rs
PS: Este é meu primeiro post, espero não ter escrito muita besteira 😉
Oi Mica.
Não sei se concordo com você sobre a série estar tentando suavizar a Sara.Acho que há uma distância entre a Sara da série e a Sara do filme.
A Sara da série é uma pessoa atormentada com o futuro do filho e da humanidade. Mas também é uma pessoa à qual é dada a possibilidade de evitar a ambos da forma como ela acredita que será. Ela pode viver dilemas, pois não há certezas de imediato.
A Sara do filme é arrancada de seu cotidiano para uma realidae que ela nem imaginava existir. Para a Sara do filme não há tempo para dilemas, trata-se da sobrevivência nua e crua.
A propósito: a review ficou na medida. Parabens.
Mica, também gostei mais da parte com a Sarah, aquele menina suicida foi totalmente sem necessidade, é interessante a questão do vendedor, e a solução da Sarah, foi a mais apropriada, não consigo imaginar ela matando o rapaz e é difícil de acreditar que o cara não teria alguma forma de backup das suas informações, algo tão importante quanto aquilo, di ponto de vista dele, não poderia ser desperdiçado por um simples incêndio e quanto a Sarah estar suave, esses dias revi T2 e já lá ela demonstrava não ser tão fria a ponto de chegar a matar alguém inocente, apesar de ser bem explosiva.
As únicas coisas que eu gostei do episódio foi o sonho da Sarah e o cyborg se banhando de sangue pra regenerar o corpo.
Tá muito “humana” a série, e eu esperava um pouco mais do ritmo dos filmes…
Os 2 primeiros episódios eles souberam dosar a parte “série” com um pouco do ritmo dos filmes. Mas nesse não…
Além disso foi lento. De terminator, eu sempre espero muita ação, o que faltou e muito nesse episódio…
Achei a cena da loirinha sucida necessária sim. Eles tem que mostrar o lado ruim das maquinas, pq é a guerra entre os homens e as maquinas, que vão ser mostrados nos 3 proximos filmes.
O review da Mica ficou excelente, muito bem escrito e de quem realmente prestou muita atenção no episodio. Apesar de curiosamente eu discordar tanto do que ela escreveu… hehe. Mas é só questão de opinião mesmo, o que não me impede de elogiar o texto em si.
mto bom o texto mas sem mto a comentar sobre o episódio…essa época q eu comecei a achar a série parada mais legal…depois achei q ficou mais chatinha hahaha
e o Andy devia ter sido mais explorado o personagem é bem legal
O suicídio só serviu pra ensinar a John que seu futuro é muito maior que salvar uma adolescente.
Logicamente que num seriado existe um tempo muito maior para se explorar um personagem que num filme (não que os dois primeiros Terminator sejam ruins, pois considero o segundo um clássico) e, até agora, obtiveram sucesso. Porém, é muito cedo para elogiar ou criticar o rumo que os personagens terão.
E parabéns pelo review!
Na verdade eu não disse que eles estão tentando suavizar a Sara, mas sim que eles estão mostrando um lado mais suave dela, quero dizer, até agora nós só tínhamos visto a Sara em momentos de pressão extrema, entre a vida e a morte, e a série está nos dando a oportunidade de vê-la em outros momentos, o que nos mostra seu lado mais suave.
Fico feliz que tenham gostado do review. Eu estava morrendo de medo, já que fiz depois de ter assisto há um bom tempo (para minha memória, 5 dias é uma eternidade, hehehe).
Cristiano, eu não acho que a atitude da Cameron naquele momento da suicida tenha sido ruim. Talvez fria, mas não exatamente ruim, tanto que a própria Sara concorda com ela. A minha birra foi com a trama clichê do suicídio. Tanta coisa menos ‘serializada’ poderia ter sido usada. Quero dizer, suicídios acontecem, mas fala sério, qual a probabilidade de você encontrar uma suicida justamente no seu primeiro dia de aula? Eu até hoje nunca conheci nenhum!!! Quem dirá no meu primeiro dia de aula.
Ai, queria comentar mais, no entanto estou usurpando o computador do gabinete e eles estão fechando o negócio. I’m sorry.
Uma única coisa me chamou muito a atenção: no primeiro episódio, a Cameron agia perfeitamente como uma menina normal, a ponto de enganar o John, na escola. De repente, nesse terceiro episódio ela se esqueceu totalmente como se passar por humana? O que aconteceu? Instalaram o Windows nela?
Pra mim, essa discrepância foi um dos pontos fracos da série. De resto, eu acho que não dá pra querer manter ritmo de ação de filme numa série. Portanto a dose entre ação e história está bem legal pra mim.
Eu também achei estranho, Maurício, até que me dei conta que isso se deve ao fato da Summer Glau só depois ‘entrar’ na pele da personagem. Quero dizer, ela mesma já disse que antes de fazer a série nunca tinha assistido aos filmes, o que deve ter influenciado na sua falta de robotização no episódio piloto. É claro que o diretor tem a obrigação de corrigir as falhas, mas acho que só a partir do segundo episódio é que ela deu o tom que sua personagem seguiria.